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História Clareia a minha vida, amor, no olhar. - A número sete!


Escrita por: AuroraF

Notas do Autor


Olá!
Minha primeira fic, não sei absolutamente NADA sobre escrever fanfics aqui. Meu termômetro serão quem se aventurar na leitura.
Quem aqui nessa vida nunca teve sonhos com a diva Mor Alex Vause? ( serve todo dia?) hahahahahaha Essa é uma fic baseada numa visão que eu tive dela, num dos meus intermináveis sonhos.
Espero que gostem!!!

Capítulo 1 - A número sete!


 -Droga!

Amanheci com aquele mau humor típico de Megan Kavanaugh. Mau humor que me fez sair da casa da minha tão doce (oi?) vó aos 18 anos, porque ela não me suportava.

Sou filha única de uma mãe inglesa e um pai irlandês. Herdei de minha mãe, o refinamento inglês e do meu pai o forte tom do cabelo ruivo e personalidade.

Fiquei órfã aos 10 anos de idade, quando meus aventureiros pais morreram numa avalanche de neve quase chegando ao topo do Himalaia.

Sempre fui muito fechada e reservada, talvez ainda não tenha processado o fato deles terem deliberadamente, me abandonado desde muito novinha com minha avó, Galina, que todos chamavam de Red por causa do tom característico ruivo do cabelo.

Atualmente, com 31 anos, sou CEO da empresa herdada da família e com 6 anos e muito vigor, consegui levantar a “Kavanaugh Construção Civil”  da ruína a empresa de construção civil mais rentável dos Estados Unidos. Minha vó tinha vindo para os estados unidos depois que meus pais faleceram, e desde então, até eu ir pra faculdade, ela cuidava de mim.

Hoje, ia conhecer a sétima secretária que o setor de RH disse que traria. As outras seis eram desastrosas. Uma delas até saiu chorando e gritando sobre um ambiente hostil de trabalho.

Perdi meu braço direito, esquerdo e boa parte da minha memória quando Allison McDorne, minha secretária desde quando assumi a empresa (desde antes disso, pra ser sincera), decidiu que era hora de se reproduzir e teve gêmeos. Era impossível continuar trabalhando e ela optou por ser vencida pela pressão da sociedade e largou a carreira pra ser mãe.

Não que eu não reconhecesse o valor disso. Fui mãe aos 26, depois de uma noitada louca de bebidas e drogas, quando terminei um namoro duradouro com Callie e fui viver a vida enlouquecidamente em Londres. Voltei de lá convicta da minha homossexualidade e grávida do meu pequeno Elliot.

Ele vivia com minha avó, eu amo meu filho mas confesso que não nasci para maternidade. Não amamente, não troquei fralda, não vi os primeiros passos e toda aquela coisa de mães e filhos. Hoje tenho um filho carente que vive  pedindo o cheirinho de amor da mommy.

Às vezes ele me chama de mommy, na maioria do tempo de Megs, como vovó. E eu o chamo de Lelliot, que é como ele diz se chamar.

Elliot tem os olhos muito verdes, como os da minha mãe e um perturbador cabelo preto, que eu não sei de onde veio, certamente do pai, que eu não faço absoluta ideia de quem seja. Ele sabe que a mommy namora meninas, mas não gosto que elas se envolvam com ele, porque depois ele sofre, meus namoros não duram. Não gosto de pressão, não gosto de cobrança e não gosto de dormir na mesma cama. Só divido minha cama com Elliot, nas raras vezes que ele dorme aqui em casa.

Levantei sem muito ânimo, fui tomar um banho rápido e optei por um terninho preto, pra deixar claro meu humor do dia.  Calcei um scarpin preto, e pra piorar meu humor, meu ruivo cabelo estava mais rebelde que o normal, prendi num rabo de cabalo frouxo, passei uma maquiagem pra esconder as tão características sardas (por sorte as minhas eram mais discretas que as do meu pai) e analisando o conjunto da obra, aprovei meu estilo. Peguei minha pasta, a bolsa e abri a porta encontrando com Frida, minha Golden retrevier, saltando como louca no meu colo.

 O único momento em que animava meu dia era ver a alegria que ela me recebia.

Desci pra cozinha, sentindo o cheiro das panquecas que a Mary fazia pra mim. Cumprimento com um bom dia seco e ela diz, me entregando uma caneca de leite com canela e mel:

  -Bom dia mau humor! Galina ligou cedo!

 - Ai... meu útero até revira! Eu digo e ela ri.

- Ela ligou umas 10 vezes ontem. Pediu pra eu jurar pela minha vida que faria vc ligar pra ela.

Mary cuida de mim desde que nasci e depois que fui morar sozinha ela veio comigo, vovó disse que era pra me certificar que eu não morreria de fome, porque ninguém aguenta trabalhar pra mim.

 - Fiz panquecas, bacon e ovos! Muito leite com canela e mel. Do jeito que vc gosta! Senta aqui pra vc comer direito.

 - Juro que se vc não gostasse de um negão, eu te dava condição, Mary.

 - E quem disse que eu quero encrenca na minha vida? Vc pode ser o melhor sexo de NY, mas não tem abraços e a delicadeza do meu negão.

 - Não consigo imaginar o Ben sendo gentil. Pra mim ele tem pegada bruta!

  -Ele tem, e isso não é da sua conta! Mas ele é delicado! Vc deveria experimentar ser assim com as pessoas.

 - Eu não consigo visualizar minha babá, que cuidou de mim desde bebê tendo um sexo selvagem, por favor! Tira essa imagem da minha cabeça!

Eu digo, colocando as mãos entre a cabeça quando ela me atira um pano de prato.

 - Me respeita, peste! Vc precisa se apaixonar, isso sim!

Eu reviro os olhos e respondo:

  -Eu não posso permitir ser fraca, Mary.

 - E quem disse que isso é sinal de fraqueza?

  -Eu!

Eu digo e tomo meu leite, como as panquecas e pego uma maçã, saio correndo pelo apartamento, rumo à saída.

 Moro numa cobertura em frente ao central park, comprei esse apartamento no ano em que fui eleita a mais jovem e promissora executiva de NY.  Cada ano acumulava prêmios e mulheres querendo tirar uma lasca da minha fortuna ou da minha fama. Odiava a bajulação e a invasão da mídia. Sempre achei que isso era coisa de artista. Eles nunca tiveram uma foto de Elliot, nunca me fotografaram em um evento com alguém, mas sabiam da minha opção e eu ano a ano figurava o top 10 dos solteiros mais cobiçados.

Cheguei ao estacionamento do edifício da KCC com 10 minutos de atraso. Odeio chegar depois das 9 da manhã.

Entrei no meu andar e segui rumo a minha sala, apressada. Emilly, a secretária de meu amigo Vicent, chefe do RH da corporação e minha amiga tbém, estava me dando um apoio. Ela vem correndo atrás de mim enquanto eu entro na minha sala.

 - Srta. Kavanaugh, o pessoal daquela empreiteira alemã fez contato de novo querendo uma reunião com a KCC, sua avó ligou três vezes e me ameaçou de morte e sua aspirante a secretária está te aguardando.

 - Obrigada, Emilly. Vc trouxe seu colete à prova de balas? Porque Galina vai aparecer aqui. Dá uma olhada na minha agenda e acha uma brecha pra uma reunião com os alemães na semana que vem e manda a moça entrar. Me adianta alguma coisa?

 - Alex Vause, 34 anos, solteira, formada em Administração pela Universidade de Nova York. Fala espanhol, francês e alemão. E em off, linda de morrer!

 - Acabei de achar uma madrasta pra Lelliot!

Eu digo e Emilly ri. Somos amigas fora da empresa (um feito raro, porque a notícia que corre nos corredores é que eu como os órgãos das minhas secretárias), apesar de sempre me chamar de srta. Kavanaugh lá dentro. Ela me ajudou muito com Elliot, quando minha vó insistia em não querer ficar com ele pra forçar uma aproximação nossa.

 - Pega leve, tá? Ela parece ser formidável, não sei o que tá fazendo aqui. Sua fama de rainha do gelo ultrapassa as barreiras dessa empresa e ela é muito bem qualificada. Alguma coisa tem.

  -Tem, claro que tem! O salário exorbitante que eu pago.

 - Levando em consideração os maus tratos, é muito pouco!

 - Nunca te maltratei.

 - Eu revido á altura. Vicent já tá contando nos dedos as horas pra eu voltar.

 - Reza pra eu ir com a cara dela. Aí eu deixo você voltar.

 - Sim senhora, vou mandar ela entrar.

Emilly sai e fecha a porta, segundos depois, a tal moça entra e eu levanto a cabeça, e penso que nunca na vida vi uma mulher tão bonita na minha frente.

 

 


Notas Finais


Espero que gostem! Volto já!


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