História Clareia a minha vida, amor, no olhar. - Erros fatais

POV ALEX

Nos 50 minutos seguintes o pobre engenheiro sofria pra poder dar explicações pra uma implacável Megan, que não o deixava nem respirar. Eu anotava todos os apontamentos freneticamente, tentando acompanhar o raciocínio dela.

- Srta. Kavanaugh, tivemos dificuldades com o fornecedor do mostruário do piso e dos revestimentos, o projeto está com duas semanas de atraso porque tivemos que cancelar o contrato dele e começar o outro. Precisamos de mais tempo pra concluir o processo.

- você tem noção, Julian que todos os apartamentos desse residencial já estão em processo de venda e que cada dia do seu atraso é um cifrão a menos na sua conta?

- Eu entendo completamente Megan, só não foi culpa nossa.

- Claro que foi, vocês precisam aprender a buscar gente que vai somar.

- De certa forma então, você fez um péssimo negócio contratando nossa empresa, Srta. Kavanaugh…

Erro, fatal! A tensão era palpável e eu senti que uma merda muito grande ia acontecer. Megan abaixou a cabeça, respirou fundo e levantou a cabeça. A Rainha do Gelo estava ali quando ela levantou-se, pude sentir as farpas geladas em cada palavra dela. A temperatura caiu uns 10 graus e eu podia jurar que tinha gelo subindo pelas paredes. Megan ri, e eu senti medo dela.

- Eu fiz negócios com seu pai, Julian e lamento muito pelo tanto que ele vai perder agora por ter um filho péssimo pra negócios. Vause, faça contato com aquelas 7 empresas de engenharia que propuseram executar a obra do residencial. Vamos brincar de quem dá a oferta mais tentadora. Liga pra Adrienne no jurídico e peça pra ela direcionar a documentação de quebra de contrato com a Stevens. - Ela dizia e eu anotava tudo – E Julian, mande lembranças minhas a seu pai.

- Srta. Kavanaugh, me desculpe, a senhorita me interpretou mal…

Ela já estava na porta, voltou aproximou-se dele, e disse:

- você cometeu dois erros fatais nessa tarde, Julian. Você é um bom engenheiro, mas só isso não basta.

Seguiu de novo em direção à sala dela. Todos que estavam na sala voltaram a respirar.

Uma moça, cheia de tatuagens, e piercings, acredito que deve ser da parte criativa da empresa deles pergunta pra mim:

- Ela é sempre tão cruel assim?

- Comigo não. Vou acompanhá-los até a entrada.

Segui para ligar pra advogada da empresa e pedi pra que ela fizesse os levantamentos que Megan pediu.

Eles juntaram as coisas e seguiram cabisbaixos e Julian me pegou pelo braço e disse:

- Alex, me ajuda a reverter isso...

Eu olho pra ele e digo:

- Posso te garantir que um dos dois erros que vc cometeu hoje tem a ver comigo. Então, eu recomendo que vc me solte e tente você convencê-la do contrário. Tem dois dias que eu estou trabalhando aqui e não vou colocar o emprego dos meus sonhos em jogo. Com licença.

Deixe eles parados em frente a sala dela, enquanto eu seguia pra lá.

POV MEGAN

Entrei na minha sala irada! Aquele fedelho além de cantar a minha Alex disse que eu tinha feito péssimo negócio! Quando aquele frango ainda tentava dar uma de gostoso pras meninas eu já dava um duro danado nessa empresa e pegava mais meninas que ele! Idiota!

A batidinha de leve na porta me traz de volta da minha ira.

- Entra!

- Srta. Kavanaug eu...

Antes dela terminar eu já puxei ela pro meu lado:

- vem cá!

No segundo seguinte eu tava devorando ela com meus lábios. Alex, inicialmente assustou com a minha iniciativa, mas logo depois se grudou em mim com a mesma vontade.

Soltei ela do beijo, e ela ficou me olhando com curiosidade. Me encaminhei pra porta, tranquei e fui andando lentamente até ela, que estava de costas.

A abracei por trás e senti Alex soltar o ar pela boca, profundamente.

Enquanto distribuía beijos pelo pescoço dela eu dizia:

- Você me atenta o dia inteiro, fica me fazendo ter diversas vontades o tempo todo, me beija e sai me deixando louca pra trás e depois ainda fica de joguinho com aquele fedelho. Ahhh Vause... Ele nunca vai dar o que vc quer... nunca!

- Meg...

- Shiiiiiiiii... Não vem com esse papo de puritana não que eu sei que vc quer tanto quanto eu!

Virei ela pra minha frente, e a agarrei de novo. A boca de Alex era macia, minha língua invadiu a boca dela, tomando por completo.

Fui levando nossos corpos em direção a minha mesa... Ah o quanto eu fantasiei ela nua nessa mesa. Com uma mão livre, empurrei tudo que tinha no rumo de onde o corpo dela ficaria e a sentei em cima da minha mesa. Alex era maior que eu, mas eu tirei uma força que eu nem sabia que tinha e suspendi o corpo dela com muita facilidade.

Alex abria as pernas até onde o tubinho permitia pra me receber entre elas. As minhas mãos subiam possessivas pelas suas coxas, deixando-as à mostra. Desci beijando o pescoço dela, enquanto ouvia os gemidos baixos e roucos saindo daquela boca gostosa.

- Porque vc precisa vestir essas roupas tão difíceis de tirar.

Ela ri e diz:

- Se fosse fácil demais perdia a graça...

Desci meus beijos pras coxas dela e me surpreendi com o que vi:

- olha, olha... a puritana Vause...

Eu digo passando os dedos sobre uma tatuagem enorme de uma rosa que ela tinha na coxa.

Ataquei aquela tatuagem com beijos e mordidas de leve, a pele dela era quente, estava quente sob meu toque. Fui levando os beijos pro meio das pernas dela. Nessa hora alguém bate na porta.

Escoro minha cabeça na barriga dela e digo um sonoro palavrão.

- Elliot ficará milionário antes dos 15 anos!

Ela diz e me empurra e sai, puxando o vestido e ajeitando ele no corpo. Eu corro e me ajeito, sentando na minha poltrona e ajeitando as coisas que eu empurrei.

Adrienne entra e diz:

- Porque a porta trancada? Você nunca deixa a porta trancada...

- Alex olha pra mim, levanta a sobrancelha e sai, fechando a porta.