História Claremontt - O show

Capítulo 3: O show

Estou andando em meio a destroços, como se eu estivesse em um lugar pós-apocalíptico. Não sei como cheguei ali. O chão está revirado, com se tivesse acontecido uma chuva de meteoros. Prédios estão destruídos, árvores decepadas. Ando pela rua, tentando entender. Entro em uma rua… eu conheço esse lugar… é a faculdade! No lugar da faculdade está um pátio sem teto, com dinheiro, ouro, jóias no chão, e em um trono alto de ouro, Helena está sentada tomando um drink. Eu não estou entendendo nada, e vejo uma arma estranha que estava do meu lado. Seguro ela. Parece uma pistola. Tento atirar em direção à fortuna no chão do pátio, que explode com um clarão azul. Acordo com um pulo, e me vejo sentado na cama suando frio. Estava com meu pijama cinza com desenhos de raios amarelos. Tiro minha roupa e vou tomar um banho. Meu banheiro é de cerâmicas brancas com três filas de azulejos azuis nas paredes. Meu boxe também é branco com um vidro embaçado, que não dá pra ver nada através, apenas a silhueta. Tomo meu banho e lavo meu cabelo, que também foi afetado pelo suor frio da noite. Termino meu banho e me enxugo com uma toalha branca felpuda. Coloco minha camisa da faculdade com faixa azul cobalto (a faculdade tem um sistema como o das escolas da china, quanto maior a inteligência mais escura é a faixa e mais atrás essa pessoa senta) e minha calça jeans skinny preferida. Fui tomar café da manhã e preparar meu lanche pra faculdade. Joguei um saco de batata chips na minha mochila e joguei a mesma no chão da cozinha. Comi torradas com creme de chocolate e avelãs e bebi água (porque sou saudável e hidratado). Coloquei minhas meias brancas e meu sapato cinza com detalhes aleatórios verdes. Peguei minha mochila preta e desci de escadas mesmo porque não sou obrigado. Chegando lá embaixo pego minha bicicleta e vou à faculdade como de costume. No caminho começo a pensar no sonho/pesadelo que eu tive. Não sei o que aquilo significava. Talvez era só porque eu não gostava da Helena. Cheguei na faculdade na hora em que toca o sinal dos cinco minutos. Vou em direção à minha sala e não encontro a Harley. Talvez ela já estivesse em sua sala. Na hora do intervalo, pego meu lanche e procuro ela. Eu a encontro, usando uma calça jeans e sua camisa da faculdade com faixa vermelho sangue, e calçando uma sapatilha também vermelha, combinando com a farda. Ela está sentada em um banco conversando com Helena, que tem na roupa uma faixa escura de cinza. 
— Oi — digo secamente, me aproximando. 
— Oi amor — fala Harley, me beijando. 
— Ah, oi Harry — diz Helena, com um sorriso simpático falso para me irritar. Abri meu pacote de batata chips e ofereci. Nenhuma das duas aceitou. 
— Vocês vão ficar para o show? — pergunta Helena empolgada. — uns grupos que vieram pra Claremontt vão fazer uma palestra sobre alguma coisa e cantar umas musiquinhas. Talvez seja só pra se promoverem, porque mesmo a gente estando acima do oceano Índico, estamos mais perto da América que da Ásia, então tem pessoas que preferem músicas americanas. 
— Nem sabia da existência disso — replico. — mas claro que quero ficar. Minha prima vai estar lá — digo a última frase olhando para Harley. 
— A que fez as pulseiras? — pergunta Harley. 
— Ela mesma. 
— Eu vou ficar então. Quero conhecê-la. 
*Toca sinal de cinco minutos*
— Vou ao banheiro e depois voltar apara a sala — digo dando um beijo de despedida em Harley enquanto me levanto. 
— Tchau Harry — replica Helena dando um sorrisinho e acenando com os dedos. 
O banheiro da faculdade era bonito, dando sentido ao nome "Cristal". Era completamente branco, como qualquer outro banheiro. Seu desenho era organizado bonito. Era constantemente limpo. Saio do banheiro e vou para minha sala. Depois das aulas pego minha mochila saindo da sala e procuro Harley para vermos a palestra. 
— Oi amor — cumprimento-a quando a vejo, lhe dando um beijo na testa. 
— Oi — responde, entrelaçando nossas mãos. 
Os coreanos começam a falar sobre estudos, subir na vida e coisa e tal. 
— Agora vamos cantar algumas músicas pra vocês — diz Jimin, do BTS. 
Começam com Very Nice do Seventeen depois Cupid do Omg
Dope do BTS
Adore U do Seventeen
Closer do OMG
Just one day do BTS
Mansae do Seventeen
Finalizam com Liar Liar do OMG
— Foi curto, mas foi bom. Não acha? — pergunto à Harley enquanto saíamos, meu braço direito envolto em seu pescoço. 
— Concordo — responde. — Acha que já está na hora de morarmos juntos?
— Por mim tudo bem. Começamos a colocar suas coisas lá em casa hoje?
— Sim. O mais rápido possível para ficar junto de meu Puddin — exclama rindo e recostando sua cabeça em meu ombro. 

                Helena P.O.V

Durante o show, eu e Yoongi trocávamos olhares constantemente, e quando acabou, eu fui o procurar. Encontro ele indo em direção à uma sala, e o agarrei pelo braço para chamar sua atenção. 
— Hey garotão — eu digo com um sorriso malicioso. 
— Tenho que conversar com eles, assim que sair lhe procuro — responde Suga apressado. 
Levou uns 3 minutos. Esperei sentada em um banco do lado de fora. Assim que ele saiu veio me procurar. 
— Gostei de você — digo, jogando charme. — é o mais bonito. 
— Você também é linda — responde, sentando ao meu lado e colocando o braço ao meu redor, me olhando de cima a baixo. 
— Cuidado com seus olhos, danadinho. 
— Vou admirar sua boca então — ele ri. 
— Não precisa só admirar
Nos beijamos. Então nos beijamos de novo, mais profundo. Ele pediu passagem com a língua, eu deixei. Ele explorava minha boca, uma mão em minha nuca outra em meu quadril. Ele abaixou sua mão, massageando minha bunda. 
— Vá com calma, tocha humana — digo quando paramos — guarde essa vontade para quando nos virmos de novo. 
Vou embora dando tchau enquanto ele fica me olhando. 

                 Harley P.O.V

Já havíamos terminado de colocar minha coisas na casa do Harry, porque eram poucas. Estamos no sofá marrom com detalhes de folhas verdes dele, assistindo Esquadrão Suicida em sua TV. Minha cabeça está em seu peito e seu braço envolto em mim. Nós dois estamos tão relaxados... Então nós começamos a flutuar do nada ao mesmo tempo em que eu ficava meio invisível. Nós dois nos espantamos e caímos no sofá, eu já visivelmente normal.