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História Clementine - Capítulo 9 - Um garoto me fala o passado de Lee.


Escrita por: Duda_104

Notas do Autor


Voltei!!!!!

Bem, eu demorei de novo, e me desculpa. Mas, para compensar, o capítulo do mais de 3.000 palavras.

Boa leitura!!!! :) :D

Capítulo 10 - Capítulo 9 - Um garoto me fala o passado de Lee.



Desde que eu vi Lee pela primeira vez eu nunca o vira tão bravo como agora.  

Assim que me recuperei da minha tontura, Lee colocou uma bolsa de gelo que tinha no refúgio do nosso novo grupo. Eu acho que não era uma boa hora para falar com Lee sobre ficar naquele grupo ou não. Fico me lembrando toda hora das palavras de Kenny, que definitivamente me convenceram. Eu estive pensando no meu machucado novo no meu rosto que nem me dei conta de que Lee estava prestes a tocar na ferida com a bolsa de gelo. Resumindo, meu TDAH me impediu de me prevenir. A ardência logo veio. 

Lee me falou que eu estava com o olho roxo. Apesar de eu já apanhar e muito na escola, eu nunca tive hematomas pelo rosto. Sempre pensei que fosse D.G. que iria me por um olho roxo. Mas não. Foi apenas um homem de meia-idade bem atlético e saudável até demais para a idade dele. Será que Thor ou Harry Potter já passaram por uma coisa dessas? Eu espero que sim, pois se eu reclamava de minhas notas baixas e de ser diferente do meu pai já era esquisito, imagina só eu contar um dia para os meus filhos que eu recebi um olho roxo de um homem de meia-idade ranzinza? 

Depois disso, Lee fez questão de me levar junto para ver a bronca que ele daria em Josh. O fato de eu também presenciar isso também foi por escolha minha, pois a minha vontade era de ver Lee brigando com Josh e eu dar um soco na cara dele. Mas, como sempre, eu sei que irei vacilar pois, em vez de eu ficar falando tanto, eu não ajo. 

Com Kenny e Madelyn fora, só sobrava eu, Lee, Josh e a filha dele, Kelly. Segui Lee até a varanda do lugar. Kelly estava polindo as armas na garagem. Encontramos Josh na varanda, pretendendo acender o seu charuto. Já comecei a prender a minha respiração, pois o cheiro do charuto dele me causava náuseas, mas foi desnecessário, pois Lee, quando Josh se virou para ele com a sua velha cara ranzinza de sempre, Lee o empurrou, batendo de frente para ele e prestes a lhe dar um soco. Mas Josh o impediu. 

— Depois sou eu o mal-humorado por aqui! — reclamou ele. 

— Não se finja de inocente, Josh! Eu sei o que você fez — Lee disse, ríspido. Me posicionei do seu lado, enquanto Josh corria os olhos em mim com um olhar de desgosto. 

— Ah, mas é claro que você reclamaria — suspirou — Quer dar uma de pai, Everett? Não acha que isso não deu certo da última vez? 

Olhei para Lee e vejo que seu semblante havia mudado. 

— Ela não sabe? — perguntou Josh para mim. 

— Saber do quê? — dirigi meu olhar para Lee. 

— Do seu filho — respondeu Josh por ele. — Diga, Lee! Diga que a sua esposa e o seu filho morreram por causa de um assalto! Por que não aproveita e fala que tentou matar o assaltante... 

— Já chega, Josh! — interrompeu Lee.

— Como assim? — pra mim, aquela conversa não finalizou. — Lee... 

— Não é nada, Clem — disse Lee. — Não desvie o foco da conversa, Josh! Por que fez aquilo com Clementine e me dê motivos para não te matar agora! 

— O seu "pai", Clem — Josh ignorou completamente Lee — Foi para a prisão. E todos irão saber se fizer algo comigo! — ameaçou ele — Eu li os seus arquivos, Everett. E eu vi a sua ficha criminal! 

— E daí, Josh? — afirmei já impaciente, aumentando o meu tom de voz — Não foi ele que me amarrou em uma árvore para zumbis me pegarem! Se ainda é surdo, a gente quer saber o porquê de você ter feito isso comigo! 

— Por que eu sou contra a vocês dois entrarem no meu grupo, e ainda por cima falarem com a minha filha. — esclareceu Josh — Sinceramente, eu não vou confiar em um presidiário e em você, Odinson! 

— O quê? 

— Eu também li sua ficha! A HYDRA sabe de muita coisa sobre você! Eu sei quem é o seu pai. E, assim que eu soube, eu pretendia ficar longe de qualquer Odinson que eu ver pela frente! 

— Não me chame por esse sobrenome — pedi — Nunca! 

— O que tem o pai dela ser Thor? — olhei para Lee e ele logo percebeu que havia falado aquilo alto demais. — Desculpa! 

— Tudo bem — eu devolvi. 

— Eu não estou nem aí se o seu pai é um vingador ou não! Se ele fosse mesmo um herói, ele iria nos salvar! — dizia Josh. — Mas nem ele e nem a SHIELD sabe que nós estamos aqui, enfrentando uma espécie de apocalipse zumbi! O seu pai, Clem, causou a destruição de uma cidade! A cidade onde eu moro! 

De repente, lembro-me das aventuras que a minha mãe teve com o meu pai quando eles estavam juntos. E me lembro da primeira delas, que fez com que uma cidade fosse exterminada do mapa. 

— A única pessoa que eu pude salvar foi a minha filha! A minha esposa morreu acreditando que ficaríamos bem! Que eu e Kelly teríamos uma vida saudável! Mas o que acontece? — disse ele — Uma maldita agência nos leva para um experimento como se fôssemos ratos de laboratório! 

— Essa última parte não teve nada a ver com o meu pai! — falei, por incrível que pareça, defendendo-o. — A culpa não foi de Thor. Foi Loki... 

— Outro problema! O seu tio! 

— Olha... Eu não o considero muito como o meu tio, já que nós tecnicamente não temos o mesmo sangue... 

— Dá na mesma, Clem — sussurrou Lee para mim — Thor ainda o considera como um irmão para ele. 

— Mas ele não é! 

— Mas Thor o considera como um irmão! — disse Lee. — Mas Loki... 

— Loki pode até exterminar um país, Thor ainda vai o considerar como um irmão. — resumi. 

— Eu muito menos confio naquele idiota. Ainda tenho minhas suspeitas de que vocês dois estejam juntos! 

Eu abafei um riso. 

— Claro que sim! Na minha ficha tá escrito, lógico, que eu nunca vi o meu pai na vida pessoalmente, mas com certeza eu e Loki já nos encontramos para tomar o chá da tarde. 

— Você faz parte da família dele, Odinson! — parece que eu falei grego para ele — O que será que Thor e Loki acharão quando souberem de sua morte? 

— Eles não sabem que eu existo! — eu disse incerta, pois minha mãe me disse que Loki sabia de minha existência, mas nunca me visitou. 

— De qualquer jeito, a sua mãe é idiota de já ter gostado dele. E, pelo que eu sei, você é semideusa. 

— Também não acho isso — murmurei, ainda incerta. 

— Semideusa de título. Aposto que nem teve trabalho de esconder isso de todos. — zombou Josh com um sorriso sarcástico. 

— Cala a boca, Josh! Não é dela que estamos falando — Lee se aproximou mais dele — Você ia matar Clementine, e isso eu não vou permitir! 

— Eu não ia a matar. Eu apenas a deixei para morrer... Mas se você fizer alguma coisa comigo, Everett. Todos irão saber da verdade, e se alguém quer entrar para o nosso grupo, tem que ser bastante confiável. Será mesmo que irão achar confiável terem um presidiário no grupo? Kenny tem outros amigos que virão para cá. E Madelyn não vai aceitá-lo aqui. 

Lee se calou. Tanto ele quanto eu odiamos ser chantageados. Principalmente por alguém como Josh. 

— Foi o que eu pensei — concluiu Josh. — E se falarem sobre isso com a minha filha, vocês estarão mais ferrados ainda. Estão na minha lista. Vocês dois. 

Josh então saiu da varanda calmamente, tendo a plena certeza de que Lee não o atacará pelas costas. Nos entreolhamos. 

— O que vamos fazer? — perguntei. 

— Eu não sei, Clem. Eu não sei — suspirei — Está lembrada de quando Kenny nos disse para não entrarmos em nenhum grupo? 

— Sim. 

— Você acha que devemos ficar nesse? 

— Eu não sei — respondi — Com Josh e Kelly do nosso lado enquanto lutamos para sobreviver? 

Lee pareceu ter sido convencido por mim, por incrivelmente que pareça ser. 

— E se ele tentar me matar de novo? — pergunto. — Ou você? 

— Mas não temos suprimentos o suficiente para sobrevivermos só nós dois — refletiu Lee. — Se eu falar para Kenny, ele vai fazer algo pior ainda. 

Ele começou a olhar para a vista. O sol já surgia naquele dia. Eu não sei o porque, mas algo me dizia que irá acontecer alguma coisa hoje. Claro, desde que entrei na arena, todos os dias eu tenho esse pressentimento e algo realmente acontece. O que vai acontecer hoje, isso eu não faço a menor ideia do que seja. 

— Está faltando muita coisa nesse grupo. Todos foram procurar algo. — questionava Lee — Quando tivermos o suficiente para ser só eu e você, nós fugimos! Vou deixar um recado para Kenny. 

— Então vamos roubar? — o modo como eu falei aquilo saiu muito animador, acompanhado por um sorriso meu. 

Lee estranhou. 

— Por que você se animou? 

— É que quando falam em roubar, eu penso em uma missão de espionagem — respondo animada. — Tipo, um vigia, enquanto o outro pega as coisas ou passa pela tubulação... 

— O.K., nem tão radical assim! — interrompeu-me Lee, quebrando a minha animação. — Vamos ajudá-los a pegar os suprimentos de que precisam, depois vamos pegar o nosso, e deixar uma parte para eles. 

— E depois damos um fora! — falo, nostálgica — Mas como vamos dar um fora? Pegar a caminhonete deles ou... 

— De novo, isso não vai ser tão radical assim — Lee me interrompeu de novo — E, dois dias no máximo, nós sairemos daqui. E enquanto isso, Clem, fique perto de mim e afastada de Josh. Entendeu? 

Eu assenti com a cabeça. 

Mesmo que eu esteja com medo de Josh e de Kelly, eu tenho um certo TDAH que me fez eu me esquecer deles e ficar distraída com o pequeno roubo e plano de fuga que eu e Lee planejamos. 

— Ei, Lee! — Kenny apareceu na porta, parecendo animado. — Ele nos encontrou! 

— Quem nos encontrou? 

— Carlos! — respondeu Kenny, abrindo um largo sorriso. 

Olhei para os dois em confusão. 

— Quem? 

— Você vai ver — ele continuava animado e entrou. Segui Lee lara dentro da casa. 

— É um garoto que Kenny iria adotar. — explicou ele, tirando as minhas dúvidas. 

Descendo as escadas, eu encontro no meio da sala um garoto que demonstrava o seu cansaço. Vestido totalmente adequado para aquela situação, jeans, um casaco grande marrom que quase cobria todo o seu pulso. Deixou uma mochila que carregava nas costas em cima do centro de mesa. Também deixou uma pistola que devia usar para se defender. Vi um pouco de pingos de sangue no seu casaco. Um pouco de terra e lama cobria as suas roupas e sua pele negra. Olhou para Lee e demonstrou um sorriso. 

— Carlos! 

— Lee! — os dois fizeram um cumprimento. 

— Eu sua que estava vivo, garoto — Kenny parecia aliviado. 

Os olhos de Carlos caíram em mim. 

— Carlos, esta é a Clementine — ele me apresentou. — Clem, esse é o meu... 

Kenny ficou indeciso. 

— Filho adotivo não-oficial — completou Carlos com um grande humor. 

Eu e Carlos ficamos nos olhando por um longo tempo. Ele, lógico, era mas algo do que eu. E, da última vez que o vi na arena, ele emagreceu. Não que eu o esteja chamando de gordo, mas aposto que até ele tem que concordar comigo. 

Lee foi ajudar Kenny com algumas coisas que ele conseguiu caçar. Segurei mais firme o meu machado, enquanto olhava para Carlos. 

— Oi — disse ele, parecendo amigável. 

— Oi — eu não soei tão amigável assim. 

Ele colocou um canivete que estava no seu bolso no centro de mesa. 

— Desculpa eu perguntar, mas você não é filha daquela tal de Jane Foster, digo... — gesticulou com as mãos. 

— Sim — o cortei, já sabendo que ele perguntaria logo de cara se eu era esmo filha dele. 

— Meu pai conhece a sua mãe. Quando trabalhava como astrofísica. — disse Carlos — Meu nome é Carlos Kincaid. 

— Kincaid? — perguntei — Esse nome não me é estranho. 

Carlos sorriu em resposta, tirando o último canivete do bolso. 

— Está uma zona lá fora. — falou, cansado — Quem é louco de por essas coisas para lutar contra nós? 

Olhei para cima. 

— Eles não podem fazer nada — disse Carlos, percebendo meu medo — Seria mais divertido para eles nos ver em uma situação de vida ou morte. 

Nós dois fomos até a cozinha, onde Kenny e Lee debatiam um assunto em segredos. Quem dera eu pudesse falar logo a verdade sobre Josh... 

— Você conhece Lee? — indago, olhando para Carlos que bebia água como se fosse a última vez que fosse fazer aquilo. 

— Sim. Ele trabalhava de vez em quando na oficina de carros com Kenny. — falou Carlos — Você o conhece? 

Neguei com a cabeça. 

— Só falei com ele há dois dias atrás. — olhei para Lee, meio receosa, lembrando-me do que Josh dizia. De todos ali, Lee era a pessoa que eu mais confio. Mas agora, tenho minhas dúvidas — Carlos, posso te perguntar uma coisa? 

— Você perguntando se pode me perguntar já é uma pergunta — ele retrucou. 

— Se você conhece bem Lee, então... Ele foi mesmo para a prisão? — perguntei, hesitante. 

Carlos me olhou um pouco. 

— Sim — ele disse — Mas ele é uma boa pessoa, Clementine. Foi só o destino que armou para ele e o pôs como culpado. — foi até a geladeira — Vê se não se engana, tá? Ele é uma únicas pessoas por aqui que eu confio. 

E ele saiu. 

Olhei para Lee novamente, e ele já caminhava até mim. 

— Kenny vai caçar hoje. Vai á procura de Madelyn — disse Lee. — Pelo visto, Só vai restar eu, você, Carlos, Josh e Kelly. 

— E aquele plano de roubar... 

— Vamos fazer isso hoje — disse ele. — Josh se ofereceu para caçar comigo. E você vai estar com Kelly. Se junte a Carlos e peguem o máximo que puderem... 

— Carlos? — o interrompi — Lee, ele mal chegou e... 

— Clem, Carlos é como um filho para mim — ele me interrompeu de volta — Não vou deixá-lo aqui com aquele desgraçado. E Kenny... Ele vai pelas montanhas. Então vamos para lá também. 

— Mas por que não falamos logo para ele também? — falei — Não acha que com Kenny do nosso lado é mais vantajoso? 

Lee negou e se afastou. 

— Fique com o seu machado. Eu vou tentar falar com ele. 

Ele foi falar com Carlos. Suspirei. Toda essa situação me deixava nervosa. Sai daquele lugar e fui para o segundo andar, mesmo que Lee me quisesse do seu lado. Eu acho que não vou ter muitos problemas com Carlos. 

Ao andar pelos corredores, eu olhei fixamente para cima. 

— Obrigada pela ajuda, pai... — cerrei meus punhos com raiva e voltei a andar, me lembrando de um dos dias mais felizes da minha vida: o Natal de dois anos atrás. 

*** 

Eu e minha mãe fechamos a porta, dando tchau para os nossos vizinhos. 

O lugar onde morávamos não era um dos melhores, e nem todos os vizinhos são amigáveis quanto parecem, mas alguns valem a pena jantar uma noite. A família Moore ao lado nos convidou para uma ceia. Enchi minha barriga de peru e fiquei jogando video-game com os filhos deles. E até ganhei presentes. Talvez eu tivesse sido uma boa menina jogando o lixo para eles. E minha mãe, ficou conversando com os pais dos garotos e um deles era especialista em astrofísica. Como minha mãe sentia falta desse trabalho... 

Só sei que foi melhor do que eu minha mãe divindindo um pedaço de pizza. Mas, no final daquela noite, nós fizemos isso. É como se fosse uma tradição de Natal das Fosters. Única noite em que posso encher minha barriga de gordura. Pizza e pipoca, assistindo um filme. Eu odiava esses filmes de Natal em que todo mundo saía feliz no final. Então, eu e minha mãe escolhíamos um filme de terror. 

— Clem, não acha melhor... 

 — Acho não — falei. — Mãe, me deixa eu assistir o filme! 

Ela revirou os olhos pela minha arrogância. 

— Quando você assistiu O Chamado, mal queria assistir TV — disse Jane. 

— Isso foi há muito tempo atrás... 

— Um mês — ela me cortou. 

— Dessa vez eu não vou ter medo — falei, decidida, guardando o meu novo casaco que ganhei da família Moore dentro da caixa de presente. 

Minha mãe, de repente, se levantou, e pausou o filme. Eu, claro, bufei de frustração. 

— Feliz Natal! — ela me entregou uma caixa de presente pequena. 

Minha cara de raiva passou para curiosidade e, como uma criança, me levantei em um pulo. Peguei atrás do sofá uma caixa de presente um pouco maior que a da minha mãe. 

— Feliz Natal — retribui. 

Ela pegou a sua caixa de presentes e a desembrulhou, pegando uma pulseira. Não as que tem jóias ou são de ouro e prata. E sim uma caseira que me lembro que minha mãe queria comprar um dia. 

— Como você... 

— Eu me lembrei do dia em que você não podia comprá-la — falei e ela me abraçou. 

— Obrigada, Clem — ela disse. — Abra o seu. 

Eu tive que me equilibrar para não desmaiar quando peguei uma coleção de cartões de memória para a minha câmera. Todos os outros que eu tinha já acabaram e estavam cheios. 

— Eu não acredito. — disse. — Eu não acredito. Eu não acredito... 

— Olha o que tem mais. 

Consegui achar o cartão de crédito dela. 

— Você vai... 

— Não. Não vou — ela me jogou um balde de água fria que acabou de ser pega da Antártida — Mas, você pode comprar o que quiser. Tipo... Guerra no Espaço, Corrida da Morte... 

— Eu vou poder comprar meus jogos de celular? 

— Ainda sobra mais um pouco para, eu não sei... — ela fez suspense. — Resident Evil, Far Cry... 

Meu abraço foi mais forte que o dela, derrubando nós duas no chão. Como minha mãe parou o filme, passou no jornal algo sobre os Vingadores. Tony Stark dava uma festa na Torre Stark, e todos os Vingadores e seus filhos estavam. Vi o meu pai lá de passagem, antes de ir para Asgard. Um dos jornalista conseguem o ouvir dizendo que iria para a grande festa em família com os filhos. Depois do momento mãe e filha, coloco no filme de terror. E minha mãe percebe que estou animada demais para me importa com o que acabei de ver. 

Voltamos com o filme de terror, deixando Thor comemorar sua grande festa em família em Asgard onde metade dos que moram lá vão, sendo o centro das atenções. Eu prefiro ficar ali mesmo, em um apartamento pequeno, comendo porcarias com a minha mãe — no qual, nesse dia, ela deixa —, e assistindo filmes de terror em vez de finais feliz de filmes ruins de Natal. 

Posso não ganhar uma espada ou uma benção de um guerreiro como presente, mas ganhei algo muito sentimental e que só minha mãe sabe disso...



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