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História Clementine - Capítulo 10 - Já fiz minha decisão.


Escrita por: Duda_104

Notas do Autor


Voltei!!!! Sim, voltei! Tenho data de retorno? Ainda não sei.

Devo muitas explicações por causa do meu sumiço, mas calma que a fanfic não foi abandonada não! Só tive 1- bloqueio criativo (honestamente, não sabia Air que rumo a história iria tomar pq tudo tava muito confuso), 2- as outras histórias (tive a burrice de publicar outras historias também) e 3- tempo. Então mil desculpas pelos que ficaram curiosos para outros capítulos e aguardaram tanto tempo. Desculpa mesmo. Por isso quis postar esse capítulo, mas sem prévia de quando postarei o próximo. Talvez, TALVEZ, próximo das férias ou depois das minhas recuperações (a situação tá complicada).

De novo, desculpas a todos pela demora. Acho que em breve terá uma nova capa e não se preocupem que não abandonarei a fanfic.

Boa leitura!!!! :) :D

Capítulo 11 - Capítulo 10 - Já fiz minha decisão.


Eu e Lee falamos sobre Josh e o nosso plano para Carlos. 

Lee, seguro de que Carlos cuide de mim, teve de sair para caçar. Mas a reação dele não foi uma das boas quando foi insinuado que Josh iria com ele e Kelly teria de ficar. O pior de tudo isso é que a caça seria mais para ele buscar comida para nós três fugirmos. 

Parece que, com Carlos tendo 16 anos, Lee sentia mais segurança, até porque Carlos se mostrava ser mais responsável do que eu (como se eu fosse ter ao menos 1% de responsabilidade...) e poderia me proteger caso Kelly ou um zumbi nos atacar. Sobre essa coisa dele me proteger... Eu tenho medo sim e sou medrosa, e claro, não sou tão forte quanto qualquer um ali, mas não me sinto tão bem assim quando falam que alguém irá me proteger. E se acontecer algo e eu terei de me virar sozinha, como o que aconteceu entre mim e a minha mãe? A partir daí eu percebo que, mesmo não querendo entrar na briga e querendo ficar na paz para não se machucar ou arrumar confusão, eu quero me virar sozinha. 

Ou seja, descobri mais coisas que me fazem ser diferente e esquisita... 

Penso nisso enquanto olhava Carlos. Meu cérebro que considero nem tão avançado não consegue decifrar que seria isso. Podia se camuflar até na grama onde está  no quintal dos fundos daquela casa. Vi as cordas fazendo um caminho confuso entre as outras, com vários nós. Tentei decifrar como aquilo funcionava, mas foi que nem aula de matemática e química. Eu tento prestar atenção no começo, mas depois me dá sono e me deixo ser levada ao mundo da lua. E nesse mundo da lua, eu cheguei a minha conclusão maluca há um tempo(palavras) atrás. 

Carlos deve ter percebido que olhava para sua armadilha com curiosidade, mas depois perder a concentração. 

— É um cata-coelhos — falou ele, olhando para mim com um sorriso alegre no rosto. — Eu dei o nome. 

Levo um baque e olho para ele. Sorrio ao ver que ele sorria para mim também e fez questão de me explicar o que era aquilo e pesquiso na minha mente alguma armadilha que se pareça com aquilo. 

— Como é que funciona? Meu TDAH não me deixa... 

— TDAH? — perguntou ele. 

— Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade! — respondi a ele. 

— Você tem déficit? 

— Foi o que eu acabei de dizer... — murmurei. — Sim, eu tenho. Explica o porquê de eu ser tão distraída assim? 

— Sim. E muito. — concordou Carlos. — É só puxar essa corda e, quando um coelho ou algum outro animal estiverem em cima da armadilha, uma grade vai se formar em volta. 

— Por isso esses gravetos — admirei, me colocando do lado dele, ajoelhada. — E já conseguiu pegar algo? 

— Bem, até agora, só dois coelhos — respondeu Carlos. 

Percebo que o seu olhar cai na minha cintura, onde eu mantenho meu machado de tamanho médio. Ao invés de Carlos parecer assustado, ele ficou surpreso. 

— Você sabe usar isso, não é? — ele me perguntou. 

— Mais ou menos — falo, pegando-o. 

— Isso se aprende com o tempo — disse Carlos, olhando admirado para o machado. Pegou algo do bolso. Uma arma. — Kenny só me ensinou uma vez! Já experimentou? 

Neguei com a cabeça. 

— Eles só me deixam com o machado mais para eles se sentirem melhor sabendo que eu esteja armada — esclareci — Não sei se tenho tempo para mirar quando estou no meio da ação. 

— Você não é a única, Clem... Posso te chamar de Clem? É que Lee e Kenny também te chamam assim! 

Eu assenti. 

— Enfim... Não parece, mas todos ficam nervosos no meio da ação. A questão é de se acostumar a ficar no perigo toda hora. 

— É aí onde fica a pior parte. — eu olho para o céu. — Ninguém sabe quanto tempo vamos ficar aqui, e não sei quanto tempo de vida eu tenho ou teria se eu ficasse sozinha sem Lee. 

Carlos se manteve em silêncio. 

— É sobre a sua mãe? — indagou Carlos. 

— Também — falei — O pior de tudo é de não saber se ela está viva ou não. 

Ele se calou de novo. 

— Também é difícil saber sobre Kenny depois que ele saiu para caçar... — suspirou ele — Ele... Ia me adotar. 

Olhei surpresa para ele. 

— Bem, que bom para você! — falei sem jeito. — Ele devia se importar muito com você. 

— Deve — me corrigiu — Kenny não pode estar morto! Olha... Eu sei que para você e Lee, ele se tornou alguém frio e insensível desde que ele perdeu Dja, mas antes ele era  legal e companheiro. Podia ser leal aos mais próximos. Ele me encontrou no orfanato e queria adotar uma criança. Mas... 

Ele hesitou em completar a frase. 

— Mas...? — depois que falei aquilo, eu me arrependi amargamente de ter falado aquilo, pois não percebi que era um assunto delicado. 

— Mas, ao invés dele adotar um bebê, ele me adotou. Ele me viu construindo um balanço de pneu só para mim e outras das minhas obras. Kenny me ajudou e enquanto isso nós conversamos. Ele me disse que viu algo em mim, apesar de eu já ser maior de idade — ele voltou seus olhos para a armadilha. — Você pelo menos têm a sua mãe, apesar do seu pai. E eu nunca tive uma família. Já planejava fugir do orfanato e ir morar sozinho, pois ninguém adotaria um garoto de quase 17 anos como eu. Mas Kenny... — sua voz se encheu de indignação. — E agora, nós fomos levados para uma arena idiota logo quando eu sou finalmente adotado, e o meu futuro pai está por aí. — ele jogou uma chave de fenda para longe violentamente — Talvez morto! 

Sem dúvidas, eu sou muito burra de tocar no assunto de Kenny. Eu já sabia que Carlos e Kenny eram bastante próximos. Mas não sabia que Kenny logo se tornaria o pai adotivo de Carlos. E agora que sei que Carlos nunca teve uma família, agora sim é que ele nunca teria. Primeiro, eles estavam presos em uma arena. E segundo, Kenny podia estar morto agora. 

Baixei os olhos, totalmente envergonhada. Ou foi o TDAH ou sou eu mesma que fala sem pensar e em tudo que passa na minha mente. 

— Desculpa eu ter tocado nesse... — eu não consegui completar. Carlos olhou para mim e a sua raiva diminuiu ao se lembrar que eu ainda estava ali. 

— Ei, a culpa não é sua! — ele me confortou, colocando a mão sobre o meu ombro — Vai por mim, está bem? Eu já pensava nisso antes e foi pior. Quanto mais eu saber das consequências, melhor. 

Eu assenti com a cabeça, voltando a olhar para ele. 

Carlos olhou para a arma e a guardou. 

— Eu ainda tenho que pegar munição... 

Olhou para a sua armadilha. 

— Você quer aprender a fazer o cata-coelhos? Já que você quer aprender a sobreviver... — eu concordei com a cabeça, incerta — Beleza! Vamos! 

Carlos me levou até onde estava o cata-coelhos. 

— Então, como é que se faz o cata-coelhos... 

— Ah, espera! — ele me interrompeu — Preciso de mais corda. Por enquanto, vai apertando esse nó. 

— Tem certeza? É que muito provável eu vou desmontar a sua armadilha. 

— Então vai aprender a construir de novo. — ele disse, se levantando e caminhando para dentro da casa. 

Enquanto isso, eu aperto o nó com extremo cuidado para não desmontar a armadilha. 

Ouço, na mesma hora, um som de passos atrás de mim. Penso ser de Carlos, então digo: 

— Ei, Carlos! Eu fiz isso aqui certo, porque eu acho que se um coelho passar por aqui a armadilha vai se desmontar... — ao me virar, me deparo com Kelly. 

A mesma estava dessa vez agasalhada e sentada em cima de um barril, com um rifle em mãos apoiado em cima de sua calça azul escura. Pude perceber que o seu jeans estava em fiapos e totalmente sujo. 

Ela olhava para mim com um certo desgosto e então abriu um sorriso um tanto falso. 

— Olá, Clementine. — ela dizendo o meu nome daquele jeito me provocou arrepios, me dando tanto um sentimento de que eu seja bem importante quanto de medo. — Carlos está te ensinando bem. 

— É. Ele está — meus olhos instintivamente caíram no rifle dela e depois em Kelly. Vi que, pelo jeito que ela segurava aquele rifle, seu dedo já estava no gatilho e a outra mão segura a arma mais a frente, pronta caso tenha que mirar em algo — ou em mim —, então, coloco a mão na minha cintura, tocando na minha arma. — Por que pegou um rifle? 

Ela respirou fundo e voltou a me encarar. 

— Você é uma criança especial, Clem. Apesar do seu TDAH. 

— Como... 

— Meu pai me falou sobre isso — Kelly me interrompeu, me respondendo — Já conheci crianças de sua idade que passa o mesmo que você e sei que você é muito distraída e com o raciocínio lento. — suas palavras me comovem, pensei comigo mesma. — Mas acredito que, com muito esforço, tem uma garota muito inteligente e esperta por dentro. É difícil de acreditar, eu sei, mas as chances são grandes, Clem. Eu acredito, e muito, nisso. Mas não é por isso que você é especial. Também, mas não é. — continuei a fitando. — É pelo seu pai. 

Suspirei, já sabendo o que aconteceria. Kelly iria reclamar comigo. Ou fazer algo a mais também. 

— Ele é alguém com vários inimigos. Tanto na terra dele quanto aqui. Mesmo com nós estando dentro dessa arena, parece que o passado sempre volta para mim — pressenti que ela se referia a mim — Clemetine, eu e o meu pai passamos por coisas muito difíceis no passado. — Kelly ergueu o seu rifle o mirou em mim. Na mesma hora, eu pego a minha arma e miro nela desajeitadamente, quase a deixando cair — E também não quero me lembrar disso. 

Antes que Kelly disparasse em mim, algo foi acertado na sua cabeça. 

O som chegou aos meus ouvidos e vi uma pá a acertando. Carlos a acertou com uma pá com as duas mãos. Kelly ficou muito atordoada e confusa com o que acabara de acontecer. Carlos correu até mim, e, quando ele chega próximo de mim, me esqueço de pensar se ele não estaria do lado dela. 

— Clementine, você está bem? 

— Estou — respondi. Carlos ia tocar o meu ombro, mas me distancio dele. — Você está com ela? 

— O quê? — ele disse — Clem, eu só acho que acabei de salvar a sua vida e a acertei com uma pá! E você ainda acha que estou do lado dela? 

Eu dei de ombros, sem palavras. 

Antes que nós dois fizéssemos algo, Kelly, inacreditavelmente, tenta esfaquea-lo por trás. Eu dou um grito agudo. Carlos virou-se e Kelly ainda empunhava a sua faca. Ele tentou acerta-la com a pá. Eu estava na decisão de correr ou de ficar. No início eu corri apenas uns três metros deles, depois me lembrei de que estava com uma arma em cima do barril, a de Kelly, então voltei e mirei nela. 

Kelly avançou em Carlos e agarrou a pá, fazendo-a acertar no rosto de Carlos. O mesmo ficou tonto, supus, pois caiu para trás cambaleando (não, Clem. O cara teve uma "pazada" na cara e está tudo bem). Kelly empunhou a pá e soube o que ela iria fazer. De início, achei muita crueldade e frieza ela matá-lo com uma pá, mas depois, me dei conta de que Carlos estava prestes a morrer. Ele havia me convencido de que não estava do lado de Kelly. E me lembro perfeitamente de que ele não sabia de nada sobre mim, Lee e Josh. Agora era Kelly quem está envolvida nisso tudo. Kelly está prestes a matar Carlos quando eu faço tudo por pleno impulso meu. Quando eu correr e me jogar nela, ele já estaria morto. 

De repente, me lembro de minha mãe. Eu estava com o machado em mãos e poderia muito bem salvar a minha mãe, mas ela me mandou correr e foi o que eu fiz. Eu não devia ter feito aquilo. Aquele foi o meu maior arrependimento que eu já fiz na minha vida, pois quem realmente pode ter causado a morte dela foi eu mesma. Será mesmo que ela está viva ainda? 

Depois de refletir sobre isso, eu miro e o som de bala é ouvido. 

Eu penso ser o som da bala de outra arma da que eu estou segurando, mas não tinha mais nenhuma ali sendo segurada a não ser eu. 

O som de bala fez ambos Carlos e Kelly pararem o que estavam fazendo e me olham. Eu me encontro parada, com a arma sendo segurava com as minhas duas mãos, as mesmas tremendo de nervosismo e medo, mirando em Kelly. A mesma olhou para a sua barriga e viu sangue saindo dela. A mancha de sangue foi se expandindo, até Kelly cair para trás dura no chão. Carlos se levantou em um pulo e se aproximou de Kelly. Mas já eu, fiquei parada, traumatizada com o que eu acabara de fazer. Eu podia ter perguntado se Kelly ainda estava viva, mas depois vi ela se mexendo e gemendo de dor. 

Consigo ver a hora em que Kelly fechou os seus olhos lentamente. Carlos a balança descontroladamente e ela não acorda do mesmo jeito. Depois, Carlos pega o seu braço direito e coloca em cima do seu rosto. Assim que o solta, o braço cai em cima dela. Carlos olhou para mim com o olhar sério, mas a sua expressão facial é de puro trauma. Olho para Kelly e depois para ele. 

— Eu matei ela? — perguntei com o único fio de voz que eu consegui ouvir. 

— O quê? — Carlos não me ouviu. 

— Eu matei ela — conclui quase gritando. 

Carlos assentiu com a cabeça. Kelly está morta. Eu a matei. 

Na mesma hora, eu e Carlos ouvimos passos apressados de dentro da casa. Josh e Lee voltaram da caça, eles ouviram o tiro que eu dei. Quando ambos chegam no quintal, Josh corre imediatamente para Kelly ao ver o sangue saindo dela. Ele repetia toda hora não e tentava a acordar, inutilmente. 

Carlos se afastou deles e parou do meu lado. O mesmo fez Lee. Ele olhou para mim e depois para a arma que eu segurava, na mesma posição em que eu atire em Kelly. 

— Não, Kelly. Não. — dizia Josh — Acorda, minha filha! Acorda! Acorda! 

— Clementine — murmurou Carlos, olhando fixamente para mim. 

Baixei a minha arma, com o corpo tremendo. Meus olhos imediatamente ficam lacrimejados e uma lágrima desce dos meus olhos. 

— L-Lee. — falei, traumatizada. — Eu... Eu a matei! E-Eu não queria... 

— Não queria? Clem... — Lee já está se irritando comigo. E quem não ficaria irritado comigo nessa ocasião? — Por que, Clem? Por que? 

— Lee, Kelly ia matá-la! — Carlos foi logo se explicando — Eu a defendi e Kelly ia me matar. Clem apenas me salvou. 

— Eu matei ela, Carlos — mais lágrimas vieram dos meus olhos — Eu sou uma assassina... Não... 

— Não, Clem, não! — Lee me abraçou, tentando me confortar. — Não pense desse jeito... 

— Eu sou uma assassina... Eu sou uma assassina... — repetia isso para mim mesma — P-Por que eu fiz isso? Eu tirei a vida de alguém... 

— Clementine, ela ia nos matar! — afirmou Carlos, me lembrando o que Kelly faria se eu não tivesse atirado nela. 

Mas, mesmo assim, aquilo me assombrava. Eu matei Kelly. Antes mesmo de eu continuar a repetir coisas a mim mesma, Josh olha para mim. 

— Fui eu, Josh — Carlos mentiu. 

— Não me engane, idiota — Josh se levantou, com uma extrema raiva nos seus olhos — Você, Clementine Odinson. 

— Josh, ela... 

— Cala a boca, Everett — falou Josh, o ignorando — ELA MATOU A MINHA FILHA! 

Eu me mantive calada, pois era a verdade. Lee se afastou de mim e segurou mais firme o machado que ele segurava para poder caçar. 

— ELA É COMO O PAI E O TIO! — Josh me fuzilou com o olhar e fechou a sua mão em um punho e andou até mim pesadamente — VOCÊ ESTÁ MORTA, ODINSON! MORTA! 

Josh pegou uma arma e ia atirar em mim. Eu solto um grito, Carlos se posiciona na minha frente, me surpreendendo, e depois Lee avança em Josh, batendo na arma e fazendo o tiro que ele ia disparar atingir mais acima de mim e de Carlos. Josh soca Lee, mas o mesmo revida e atira nele na região da barriga. Josh caiu de costas, de imediato fechando os olhos. 

Eu me viro, traumatizada com as duas mortes que acabo de presenciar agora. 

Carlos me abraçou e eu retribuo o seu abraço. 

— Eu matei Kelly... Eu matei ela... 

— Fica calma, Clem! Fica calma! 

Continuei a chorar, enquanto Lee me encarava. Ele se aproximou e participou daquele abraço coletivo. 

Eu sabia que teria de fazer o impossível para sobreviver nesse lugar, mas eu me tornei mais um rato de laboratório naquela arena. Eu estou participando daquele jogo ridículo. Pode até ser defesa pessoal, eu não tinha outra saída e talvez eu tenha feito a melhor escolha. Mas isso é traumatizante de qualquer jeito. 

Eu, de fato, passei a fazer a primeira opção. Matar alguém antes que essa pessoa te mate. 

 

 

 

 



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