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História Cliche - Bernard - FASE DOIS


Escrita por: secretshadow

Notas do Autor


opaaaa, olha so quem apareceu mais do cedo xksjsja



BERNARD EH O DELICIA DO KEENAN TRACEY!!!!!!!! amo ele socorro quero lamber a cara dele olha q maravilhoso tá parei boa leitura gente sksjakai

Capítulo 33 - Bernard - FASE DOIS


Fanfic / Fanfiction Cliche - Bernard - FASE DOIS

Depois de eu quase ter morrido asfixiada por ter corrido duzentos metros, Harry começou a rir de mim. Empurrei ele pelo ombro, soltando um "cala a boca" e, não vou mentir, eu estava esperando ele dizer "vem calar" só para nós voltarmos a nos beijar, porque estava bom demais para não se repetir, porém como aqui é vida real, e tudo que lembra momentos clichês, o homem ou a mulher lá em cima gosta de me sabotar e fazer com que a situação se inverta para uma de constragimentos, que na maioria das vezes, é meu. 

-Quer que eu te acompanhe até em casa? 

Tirei a minha mão da minha cintura, segurando aonde eu estava com dor por ter feito exercício físico e olhei para Harry, depois para a rua. 

-Você me leva no colo?

Ele riu debochado até perceber que eu estava falando sério. 

-Nós somos casados? -retrucou.

-Ainda não... 

-Quê?

-Eu disse "bem-vindo ancião" -respondi rápido, claramente sem pensar antes de falar.

-Quê?! -Harry elevou dois oitavos da voz, mostrando a sua confusão.

-O quê?

-O que você disse?

-Não sei, o que você disse? -devolvi.

-O quê?

-O quê? 

-O que o quê? 

-Quê! 

-O qu- para, eu tô confuso -Harry abanou as mãos na frente do corpo, suspirando alto.

-Amém -falei baixo, mas,  para variar, não o suficiente.

-O quê? -Harry olhou suspeito para mim.

-Nada. 

Ele levantou a sobrancelha, parecendo se decidir entre deixar para lá o assunto ou insistir, felizmente Harry ficou com a primeira opção e começou a se afastar, esquecendo de me avisar que já era para voltarmos a andar. 

Ajeitei a mochila no meu ombros e acelerei o passo para alcançar ele. Estava quase anoitecendo e sentia uma dor de cabeça chegando, o que significava que o efeito do álcool estava passando lentamente. Isso era bom, na verdade, era ótimo, porque a última coisa que eu precisava agora era chegar em casa bêbada e minha mãe me ver assim. 

Com a lua dando um pé na bunda do sol e expulsando ela do céu por algumas horas, uma ventania resolveu aparecer e olhei discretamente para o lado ao lembrar que Harry não estava com nenhum agasalho o dia inteiro e sabia que provavelmente estava com frio; virei a minha mochila para frente do meu corpo e tirei um casaco de dentro, o qual eu sempre deixava guardado em caso de emergência.* 

Estendi meu braço para Harry, dando um tampinha no seu peito para chamar a sua atenção. Quando ele notou o que eu estava oferecendo, abanou a cabeça e encolheu os ombros, rejeitando. 

-Está frio, você vai pegar um resfriado -avisei, ainda com o braço estendido para Harry enquanto andávamos.

-Não quero, você precisa mais.

Revirei os olhos.

-Se você não aceitar eu vou me sentir ofendida. 

Harry olhou mais uma vez para mim antes de sorri fraco, murmurando alguma coisa inaudível para mim. Quando pensei que eu teria que enfiar aquele casaco à força em Harry, ele pegou o agasalho da minha mão e o vestiu. 

-Valeu. 

Dei uma piscada e fiz um barulho de "tsc, tsc", apontando meu dedo indicador em sua direção.

-Sempre que precisar -falei marota.

Harry quis segurar os riso, mas acabou falhando.

-Você ainda está bêbada, né? 

-Eu? -fiz um gesto para mim mesma- Por favor, eu estou sobriassíssima.  

-Tenho quase certa que essa palavra não existe.  

-Então eu acabei de inventar.

Ri sozinha, colocando minhas mãos dentro do bolso da minha calça jeans, ignorando o vento gelado que bateu contra o meu rosto.

-Você não está com frio? -ouvi a voz rouca de Harry soar perto de mim e balancei a cabeça para os lados, negando.

-Eu sou calorenta -menti. 

Harry estreitou os olhos para mim, quase como se soubesse que aquilo não era verdade. Eu não iria dar o braço a torcer e dizer que estava quase morrendo congelada -sim, um pouco de drama- e ter ele devolvendo meu casaco, sendo que ele precisava mais do que eu. 

-Você descobriu o que está havendo entre o Niall e o Louis? -decidi mudar de assunto, já conseguindo ver a minha casa no fim da rua. 

-Ainda não. 

Falei um "hm" baixo. Ficamos em silêncio até chegarmos em frente ao meu portão e peguei a minha chave.

-A gente se vê amanhã? -Harry perguntou, as mãos dentro dos bolsos do meu casaco e balançando o corpo de trás para frente. 

Era esquisito que ele ficava gato no meu casaco? Tudo bem que era bem simples, não tinha nenhum desenho e era só preto, mas se eu não fosse parecer uma louca tirando foto dele ali parado, eu iria. Como esse não era o caso, me contentei em morder meu lábio inferior e confirmar.

-Aham, até amanhã, Harry.

Ingenuamente, eu pensei que ele ia acenar e dar o fora dali. Ah, como eu estava enganada.

Com um sorriso maroto e suas covinhas a mostra, Harry deu um passo para perto de mim, levando sua mão até meu queixo. Ele levantou-o, fazendo nossos lábios se encostar de leve, todo o momento com o olhar na minha boca. Senti nossas peles tocarem e não aguentei aquele suspense, se ele ia mesmo me beijar ou não, mas também com medo de estar vendo coisa onde não tinha, decidi dar um selinho nele e me afastar.

-Até amanhã, Abby -ouvi ele se despedir enquanto eu corri com meu rabo entre as pernas para casa, morrendo de vergonha de olhar para a cara dele.

•••

-A rainha dessa casa chegou! -minha mãe exclamou ao entrar em casa, jogando a sua bolsa em cima do sofá e quase acertando meu rosto no processo.

-Não, eu já cheguei faz tempo -comentei, mudando os canais da televisão.

A delicadeza em pessoa passou por mim, dando um tapa na minha testa e sentou-se ao meu lado no sofá. Grunhi baixo com a dor, decepcionada que o remédio ainda não tinha feito efeito. 

Vinte minutos depois que eu tomei banho, fui para o sofá e depois levantei porque lembrei do remédio, minha mãe havia chegado. Deu tempo certinho de eu sentar de novo no sofá quando ela abriu a porta. 

-O que você está assistindo? 

-Atualmente, nada -suspirei, desanimada- quer assistir um filme?

-Chegou o novo documentário sobre a Roma Antiga, tá afim? 

Assenti animada, já entrando no menu do programa da televisão e colocando para assistirmos. 

Aquela noite, ficamos fazendo maratona sobre a Roma, depois fomos para o  Egito e acabamos dormindo entre o mistério de um Faraó e a história sobre as pirâmides. 

•••

Quando acordei no dia seguinte, tive de juntar todas as minhas forças e ignorar os prós de faltar no colégio para me levantar do quente e conforto da minha cama. 

Após eu estar pronta e terminar meu cereal, minha mãe teve a coragem de dizer que não ia me dar carona para o colégio porque tinha uma reunião de emergência, o que significava que eu teria que ir à pé até a minha tortura matinal. 

Bati a porta de casa não tão delicada e sai marchando até a casa de Bretman. Pelo menos esse era o plano, até eu ouvir alguém desaprovando minhas ações, com um "que feio". Quando virei o rosto atras do ser que ousou me julgar e insultar aquela hora da manhã, ainda por cima num dia que tinha começado bem, meu humor deu uma melhorada ao ver quem era.

-Bernard? 

Meu vizinho que há quatro meses havia sumido, estava de pé, dois metros de mim longe de mim, com seu companheiro verde de sempre enrolado em um papel, sendo segurado entre seus dedos.

Bernard era, em poucas palavras, a minha tragédia.

Eu tinha uma paixonite aguda por ele desde os meus doze anos -a idade que eu descobri que meninos eram bonitos e me mudei para esse bairro e fiz amizade com a vizinhança. Uma dessas amizades foi Bernard. 

Quando éramos menores, ele tinha braços rechonchudos e sua barriga era uma perfeita circunferência, mas a puberdade chegou e fez um ótimo trabalho nele. A gordura que antes era considerada "feia" -o que em meus olhos eu não tinha problema nenhum, já que eu era apaixonada por ele desde que o vi pela primeira vez- agora estavam musculosos e sua barriga, eu tinha certeza, fazia um belo tanquinho para se lavar roupa. 

Digamos que ele foi um dos motivos do meu término com Liam. 

Balancei a cabeça, querendo tirar a imagem de Bernard lavando as minhas roupas com sua barriga, não acreditando que estava tendo esse tipo de pensamento antes das oito da manhã. 

-Em carne e osso -ele ergueu as sobrancelhas, abaixando a cabeça levemente com um sorriso nos lábios. 

Eu ri fraco, não sabendo ao certo se eu devia abraçá-lo ou se seria muito esquisito. Bernard não pareceu ligar, dando uma dragada, o cheiro de maconha logo nos rodeando com a sua fumaça e, junto, as lembranças do verão passado.

-Consigo ver que os velhos hábitos não foram embora -indiquei com a cabeça para a sua mão.

-Ah, esse carinha aqui -ele riu fraco, levantando os dedos que seguravam a droga- eu tentei, mas sabe como é, quando entra nesse negócio é difícil sair. **

-Pensei que você tinha se mudado -mudei de assunto, indicando a casa atras dele com a cabeça. 

-Ah, queria se ver livre de mim, é? 

-Está tão na cara? -fui na onda, colocando a mão no coração para enfatizar. 

-Só um pouco -Bernard riu, tragando mais uma vez.

Senti meu celular vibrar do meu bolso e sabia que era Bretman perguntando se eu estava chegando ou não, mas eu não queria me despedir de Bernard, não ainda pelo menos. Ele parecia tão diferente da última vez que o vi, o único problema é que não tinha sido anos, apenas meses. 

-Falando sério agora, Ner, está tudo bem?

Ele pareceu surpreso por um instante, como se não esperasse que eu fosse perguntar isso ou pelo seu apelido antigo. Tentei não me importar pela forma como Bernard me olhou, eu era sua amiga e não podia evitar em me preocupar com ele.

-Melhor impossível -Bernard abriu um sorriso, jogando a bituca no chão e pisando no mesmo depois- tenho que ir, depois você me conta o que foi toda essa saída triunfal -ele brincou, se referindo a forma como eu bati a porta de casa.

-Se você trouxer um dos seus brownies -balancei a sobrancelha sugestivamente, cheia de água na boca ao lembrar dos dotes culinários dele- mas sem o seu toque especial -abaixei o queixo, tentando mostrar que eu estava falando sério- sem maconha dessa vez. 

-Por favor, Abby -Bernard riu sarcástico, cruzando os braços- não precisa fingir que você não gostou da última vez. 

-Nossa, você tá ouvindo isso? -olhei para os lados, colocando a mão atras da orelha- Acho que é minha mãe, ela está me chamando -assenti avidamente, me virando para ir embora- nos falamos depois, tá?

-Abby, a sua casa não é pra esse lado.

-Tchau, Ner! -ignorei sua frase e praticamente corri para longe dali.

Não precisava de uma tour no passado dos brownies especiais de Bernard, não naquela hora da manhã. 

Sabia que não teria muito tempo de paz por estar indo encontrar Bretman, aquele sim não sabia quando fechar a matraca que ele chamava de boca, mas contando que não tornemos essa quinta-feira em mais um throwback thursday versão vida-da-Abby, vai dar tudo certo.

Uma pena que esse dia não foi como esperado.


Notas Finais


*aquele momento q o pp smp ofereceu/enfia o casaco ou jaqueta dele na pp kxjsjs aí n aguentei q cliche socorro
** não dá pra viciar em maconha gente plmdds mas foi mais pra dar ênfase como bernard curte maconha ksjsjs

PERSONAGEM NOVO!!!! ADOROOOO

gente relaxa q o justin vai demorar pra aparecer dnv msm eu amando ele xksjsks digamos q bernard vai se tornar mUITO importante e eh a partir daqui que começa a PARTE DOIS DA HISTÓRIA!!!! ESTÃO PREPARADAS PRAS TRETAS E MAIA TRETAS???? adoro


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