Rosalya: você dormiu com dois bofes querida.
Lynn: para, desse jeito parece que é em outro sentido.
Rosalya: rsrs, anda, arruma suas coisas.
Lynn: rsrsrsrsrs, tá bom- me levantei e comecei a arrumar as coisas. Quando acabei eu saí e todos os alunos estavam do lado de fora com suas mochilas nas maos, Lysandre e Castiel entraram na cabana correndo e pegaram a mochila, despois saíram.
Lysandre e Castiel ficaram mais a frete enquanto Rosalya e eu conversávamos um pouco, até que Armin chegou do meu lado e me deu um beijo na bochecha.
Armin: bom dia neko-chan.
Lynn: bom dia Armin!- dei um abraço nele e o mesmo correspondeu.
Armin: o ônibus chegou, podemos sentar juntos? (autora: hmmmmmmm, “sentar” ne Armin????? Seu safadinhuuuu)
Lynn: hm, pode ser, Rosalya?
Rosalya: pode ir, eu vou comprar uma raspadinha antes de ir.
Lynn: tá bom então eu já vou- dei a mão pro Armin e fomos caminhando para o ônibus.
No fundão sentaram Lysandre, Castiel, Kentin, Rosalya e kim.
Eu e o Armin ficamos mais ou menos no meio, ele ficou do lado da janela e eu fiquei do outro lado.
Armin: bom, foi legal esse acampamento ne?
Lynn: sim...- Deen entrou correndo no ônibus com uma caixa grande de papelão.
Deen: desculpe, eu ia esquecendo de devolver os celulares.- ele passou entregando o de cada um.- bom, tchau, espero que tenham se divertido.- todos confirmaram sorrindo- então. Ate uma próxima vez- ele desceu do ônibus e Armin conectou o fone no celular, colocou um lado na minha orelha e um lado na sua orelha.
Armin: quer escolher a musica?
Lynn: não, qualquer uma tá bom pra mim- ele apenas sorriu e colocou uma musica aleatória.
O tempo começou a esfriar de repente, eu estava sem blusa de frio e comecei a ficar quente.
Armin: nossa, você tá fervendo, pega- ele tirou sua touca e colocou em mim.- melhor?- eu assenti- poxa, deveria ter me avisado que ainda não estava boa, eu teria pegado uma jaqueta pra você, mas as mochilas estão guardadas.
Lynn: não precisa, eu estou bem...
Armin: vem... cola aqui- ele levantou um braço e envolveu em volta do meu pescoço- você precisa se cuidar.
Lynn: eu estou bem, já te disse.- ele apertou mais o abraço e fingiu me ignorar, eu apoiei minha cabeça no seu ombro e cochilei um pouquinho.
Quando o ônibus parou, Armin me acordou e saímos do ônibus, fomos praticamente os últimos, pois ele disse que eu estava custando para acordar rsrsrs.
Armin: você tem um sono muito pesado.
Lynn: rsrs, só um pouquinho- indiquei a quantidade com os dedos.
Armin: vem- ele esticou a mão e fomos andando até em casa e conversando.
Lynn: ai!
Armin: que foi?!- ele logo parou de andar.
Lynn: não foi nada de mais, eu só... acho que meu pé ainda dói um pouquinho.
Armin: sobe- ele se abaixou.
Lynn: não precisa...
Armin: anda, deixa eu te carregar...- eu assenti e subi em suas costas.- você... precisa comer mais, é serio, tá magrinha.
Lynn: eu to obesa.
Armin: deixa de paranoia, anda, vou correr um pouquinho tá bom?- eu assenti sorrindo.
Armin começou a correr um pouco rápido, no meio do caminho nós riamos e ele dava uns pulinhos pra me animar.
Armin: prontinho, está entregue.
Lynn: entra.- entramos juntos e minha mãe estava sentada no sofá com meu irmãozinho.
Lucia: oi filha, já chagaram?
Lynn: o acampamento terminou mais cedo- nesse instante ouvimos uma trovoada.
Armin: acho melhor eu ir.
Lynn: não, espera- segurei seu pulso-consegui convencer ele a ficar pela tarde toda, afinal, quase não pudemos ficar juntos no acampamento. Quando eram pelo menos umas sete ele disse que iria embora, mas minha mãe fez ele ficar e fazer um lanchinho comigo.
Lucia: porque vocês não vão fazer um lanche, depois você vai.
Armin: acho que tudo bem...- fomos até a cozinha e eu preparei um sanduiche para nós, acompanhado de um suco de frutas vermelhas.
Armin: tá uma delicia.
Lynn: sim mas, não sei cozinhar direito.
Armin: avá, você deve saber cozinhar.
Lynn: na verdade não, apenas massa.
Armin: e daí?
Lynn: i daí que, como eu vou casar sabendo fazer só massa?
Armin: bom- ele mordeu um pedaço do seu sanduiche, engoliu e disse- eu gosto de massa.
Ouvimos outro trovão e as luzes piscaram.
Lucia: nossa, acho que vai chover muito.
Lynn: provavelmente...
Lucia: já está garoando, porque não dorme aqui Armin?
Armin: eu não quero incomodar, e além do mais, não posso deixar Alexy sozinho em casa, meus pais saíram.
Lynn: achei que Kentin tivesse ido pra la.
Armin: ele foi mas...- de repente a chuva aumentou de uma vez e as luzes da casa se apagaram.
Lynn: parece que não tem escolha agora huh?- dei uma cotovelada nele.
Armin: há há há, tá bem, vocês venceram, eu durmo aqui.
Lucia: vou arrumar sua cama Armin.- ela parou no meio da escada- mas, tem um problema, eu levei os cobertores daqui para a casa da sua tia, pois ela estava precisando, e aqui só ficaram dois.
Armin: eu não preciso de cobertor, estou bem, até porque, está bem calor hoje.- eu sei que ele esta mentindo, seu braço está todo arrepiado de frio... mas, oque eu podia dizer?
Lucia: bem, tudo bem então- ela voltou a subir as escadas.
Lynn: tem certeza?
Armin: de que?- Armin bebeu o resto do seu suco.
Lynn: de que está bem sem cobertor...
Armin: estou sim.
Lynn: bom, quer ir se deitar agora?
Armin: se você quiser.
Lynn: vem- dei a mão para ele e subimos as escadas, minha mãe havia preparado a cama dele, mas estava sem travesseiro.
Lucia: desculpe Armin... tem apenas um travesseiro em cada quarto no momento. E eu e seu pai vamos usar o outro.
Armin: não tem problema tia lucia.
Lucia: Armin, você é sempre tão simpático, que pena que vai embora- ela saiu do quarto e eu e Armin abaixamos nossas cabeças.
Lynn: vamos nos deitar?
Armin: sim, pode ser.- ele foi para a cama dele e eu a minha.
Lynn: durma bem Armin...
Armin: você também. Boa noite.
Lynn: boa noite- fui fechando os olhos devagar até dormir, mas no meio da noite eu acordei, pois minha mãe estava me acordando.
Lucia: lynn, filha, acorda.
Lynn: oque foi mãe?
Lucia: eu vou ter que sair, mas, fique em casa está bem?
Lynn: mas, porque? Aconteceu alguma coisa?
Lucia: sua avó, esta passando muito mal. Seu pai e eu vamos sair, talvez não voltemos amanha.
Lynn: oque aconteceu com a vovó?
Lucia: ela teve um desmaio, e está um pouco doente agora, vamos para cuidar dela.- ela chegou perto de mim e me deu um beijo na testa- Tome cuidado viu? – eu assenti. Minha mãe foi até a porta e olhou para mim- Armin vai cuidar de você ok?- fiz que sim com a cabeça e ela saiu de caro com meu pai, a chuva ainda não havia parado, apenas aumentava mais e mais. Me deitei novamente e não consegui dormir de novo, cheguei ao canto da cama onde conseguia olhar Armin.
Lynn: você está dormindo?- ele se mexeu e virou- se de frente para mim.
Armin: não, você está bem?- eu não respondi, apenas olhei para baixo.
Armin também se calou. Fico pensando, eu estou com o cobertor e ainda estou com frio, e Armin ainda está sem travesseiro... será que...
Lynn: Armin...
Armin: sim?
Lynn: você, está com frio? Sabe... você está sem cobertor... e....- antes que pudesse terminar ele se levantou e passou por cima de mim se deitando ao meu lado, se enrolou comigo no cobertor e me abraçou por traz.
Armin: não estou mais com frio...- Armin me puxou mais para ele.- você esta tão quentinha...- ele colocou sua cabeça deitada sobre meu ombro, cheirando meus cabelos.- você está bem? Por causa da sua vó.
Lynn: acho que sim, minha vó sempre foi muito frágil, espero que nada de ruim aconteça.
Armin: não vai acontecer nada, não se preocupe, e... Como sua mãe disse, eu vou cuidar de você.
Lynn: você...- me virei de frente para ele.- você promete?
Armin: prometo- ele envolveu nossos dedinhos.
Eu sorri e o abracei, deitando minha cabeça no seu peito. De repente comecei a chorar novamente por causa da minha vó, ela é tão frágil, seria tão fácil ela...
De repente Armin me abraça mais forte.
Armin: calma minha gatinha...- ele acariciava meus cabelos- Sua avó vai ficar bem...
A chuva apenas aumentava, Armin e eu ficamos abraçados por bastante tempo.
Lynn: eu, não quero que vá embora- minhas maos apertavam a camisa do Armin.
Armin: se eu pudesse, ficaria com você... pra sempre.
Lynn: dizem que...- impei minhas lagrimas com as maos.- pra sempre é muito tempo...
Armin: não importa. Esse é o tempo que quero passar ao seu lado...- ele levantou minha cabeça com uma de suas maos- porque... eu amo você...
Lynn: porque isso de repente?
Armin: acho que não tem lugar certo pra dizer “Eu te amo”, apenas tem que ser verdadeiro.
Lynn: que fofo.- abracei mais forte ele.
Armin: rs- ele respondeu o abraço.
CONTINUA...
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