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História Clichês_um gamer apaixonado - Minha


Escrita por: Thokama

Capítulo 16 - Minha


Fanfic / Fanfiction Clichês_um gamer apaixonado - Minha

Rosalya: você dormiu com dois bofes querida.

Lynn: para, desse jeito parece que é em outro sentido.

Rosalya: rsrs, anda, arruma suas coisas.

Lynn: rsrsrsrsrs, tá bom- me levantei e comecei a arrumar as coisas. Quando acabei eu saí e todos os alunos estavam do lado de fora com suas mochilas nas maos, Lysandre e Castiel entraram na cabana correndo e pegaram a mochila, despois saíram.

Lysandre e Castiel ficaram mais a frete enquanto Rosalya e eu conversávamos um pouco, até que Armin chegou do meu lado e me deu um beijo na bochecha.

Armin: bom dia neko-chan.

Lynn: bom dia Armin!- dei um abraço nele e o mesmo correspondeu.

Armin: o ônibus chegou, podemos sentar juntos? (autora: hmmmmmmm, “sentar” ne Armin????? Seu safadinhuuuu)

Lynn: hm, pode ser, Rosalya?

Rosalya: pode ir, eu vou comprar uma raspadinha antes de ir.

Lynn: tá bom então eu já vou- dei a mão pro Armin e fomos caminhando para o ônibus.

No fundão sentaram Lysandre, Castiel, Kentin, Rosalya e kim.

Eu e o Armin ficamos mais ou menos no meio, ele ficou do lado da janela e eu fiquei do outro lado.

Armin: bom, foi legal esse acampamento ne?          

Lynn: sim...- Deen entrou correndo no ônibus com uma caixa grande de papelão.

Deen: desculpe, eu ia esquecendo de devolver os celulares.- ele passou entregando o de cada um.- bom, tchau, espero que tenham se divertido.- todos confirmaram sorrindo- então. Ate uma próxima vez- ele desceu do ônibus e Armin conectou o fone no celular, colocou um lado na minha orelha e um lado na sua orelha.

Armin: quer escolher a musica?

Lynn: não, qualquer uma tá bom pra mim- ele apenas sorriu e colocou uma musica aleatória.

O tempo começou a esfriar de repente, eu estava sem blusa de frio e comecei a ficar quente.

Armin: nossa, você tá fervendo, pega- ele tirou sua touca e colocou em mim.- melhor?- eu assenti- poxa, deveria ter me avisado que ainda não estava boa, eu teria pegado uma jaqueta pra você, mas as mochilas estão guardadas.

Lynn: não precisa, eu estou bem...

Armin: vem... cola aqui- ele levantou um braço e envolveu em volta do meu pescoço- você precisa se cuidar.

Lynn: eu estou bem, já te disse.- ele apertou mais o abraço e fingiu me ignorar, eu apoiei minha cabeça no seu ombro e cochilei um pouquinho.

Quando o ônibus parou, Armin me acordou e saímos do ônibus, fomos praticamente os últimos, pois ele disse que eu estava custando para acordar rsrsrs.

Armin: você tem um sono muito pesado.

Lynn: rsrs, só um pouquinho- indiquei a quantidade com os dedos.

Armin: vem- ele esticou a mão e fomos andando até em casa e conversando.

Lynn: ai!

Armin: que foi?!- ele logo parou de andar.

Lynn: não foi nada de mais, eu só... acho que meu pé ainda dói um pouquinho.

Armin: sobe- ele se abaixou.

Lynn: não precisa...

Armin: anda, deixa eu te carregar...- eu assenti e subi em suas costas.- você... precisa comer mais, é serio, tá magrinha.

Lynn: eu to obesa.

Armin: deixa de paranoia, anda, vou correr um pouquinho tá bom?- eu assenti sorrindo.

Armin começou a correr um pouco rápido, no meio do caminho nós riamos e ele dava uns pulinhos pra me animar.

Armin: prontinho, está entregue.

Lynn: entra.- entramos juntos e minha mãe estava sentada no sofá com meu irmãozinho.

Lucia: oi filha, já chagaram?

Lynn: o acampamento terminou mais cedo- nesse instante ouvimos uma trovoada.

Armin: acho melhor eu ir.

Lynn: não, espera- segurei seu pulso-consegui convencer ele a ficar pela tarde toda, afinal, quase não pudemos ficar juntos no acampamento. Quando eram pelo menos umas sete ele disse que iria embora, mas minha mãe fez ele ficar e fazer um lanchinho comigo.  

Lucia: porque vocês não vão fazer um lanche, depois você vai.

Armin: acho que tudo bem...- fomos até a cozinha e eu preparei um sanduiche para nós, acompanhado de um suco de frutas vermelhas.

Armin: tá uma delicia.

Lynn: sim mas, não sei cozinhar direito.

Armin: avá, você deve saber cozinhar.

Lynn: na verdade não, apenas massa.

Armin: e daí?

Lynn: i daí que, como eu vou casar sabendo fazer só massa?

Armin: bom- ele mordeu um pedaço do seu sanduiche, engoliu e disse- eu gosto de massa.

Ouvimos outro trovão e as luzes piscaram.

Lucia: nossa, acho que vai chover muito.

Lynn: provavelmente...

Lucia: já está garoando, porque não dorme aqui Armin?

Armin: eu não quero incomodar, e além do mais, não posso deixar Alexy sozinho em casa, meus pais saíram.

Lynn: achei que Kentin tivesse ido pra la.

Armin: ele foi mas...- de repente a chuva aumentou de uma vez e as luzes da casa se apagaram.

Lynn: parece que não tem escolha agora huh?- dei uma cotovelada nele.

Armin: há há há, tá bem, vocês venceram, eu durmo aqui.

Lucia: vou arrumar sua cama Armin.- ela parou no meio da escada- mas, tem um problema, eu levei os cobertores daqui para a casa da sua tia, pois ela estava precisando, e aqui só ficaram dois.

Armin: eu não preciso de cobertor, estou bem, até porque, está bem calor hoje.- eu sei que ele esta mentindo, seu braço está todo arrepiado de frio... mas, oque eu podia dizer?

Lucia: bem, tudo bem então- ela voltou a subir as escadas.

Lynn: tem certeza?

Armin: de que?- Armin bebeu o resto do seu suco.

Lynn: de que está bem sem cobertor...

Armin: estou sim.

Lynn: bom, quer ir se deitar agora?

Armin: se você quiser.

Lynn: vem- dei a mão para ele e subimos as escadas, minha mãe havia preparado a cama dele, mas estava sem travesseiro.

Lucia: desculpe Armin... tem apenas um travesseiro em cada quarto no momento. E eu e seu pai vamos usar o outro.

Armin: não tem problema tia lucia.

Lucia: Armin, você é sempre tão simpático, que pena que vai embora- ela saiu do quarto e eu e Armin abaixamos nossas cabeças.

Lynn: vamos nos deitar?

Armin: sim, pode ser.- ele foi para a cama dele e eu a minha.

Lynn: durma bem Armin...

Armin: você também. Boa noite.

Lynn: boa noite- fui fechando os olhos devagar até dormir, mas no meio da noite eu acordei, pois minha mãe estava me acordando.

Lucia: lynn, filha, acorda.

Lynn: oque foi mãe?

Lucia: eu vou ter que sair, mas, fique em casa está bem?

Lynn: mas, porque? Aconteceu alguma coisa?

Lucia: sua avó, esta passando muito mal. Seu pai e eu vamos sair, talvez não voltemos amanha.

Lynn: oque aconteceu com a vovó?

Lucia: ela teve um desmaio, e está um pouco doente agora, vamos para cuidar dela.- ela chegou perto de mim e me deu um beijo na testa- Tome cuidado viu? – eu assenti. Minha mãe foi até a porta e olhou para mim- Armin vai cuidar de você ok?- fiz que sim com a cabeça e ela saiu de caro com meu pai, a chuva ainda não havia parado, apenas aumentava mais e mais. Me deitei novamente e não consegui dormir de novo, cheguei ao canto da cama onde conseguia olhar Armin.

Lynn: você está dormindo?- ele se mexeu e virou- se de frente para mim.

Armin: não, você está bem?- eu não respondi, apenas olhei para baixo.

Armin também se calou. Fico pensando, eu estou com o cobertor e ainda estou com frio, e Armin ainda está sem travesseiro... será que...

Lynn: Armin...

Armin: sim?

Lynn: você, está com frio? Sabe... você está sem cobertor... e....- antes que pudesse terminar ele se levantou e passou por cima de mim se deitando ao meu lado, se enrolou comigo no cobertor e me abraçou por traz.

Armin: não estou mais com frio...- Armin me puxou mais para ele.- você esta tão quentinha...- ele colocou sua cabeça deitada sobre meu ombro, cheirando meus cabelos.- você está bem? Por causa da sua vó.

Lynn: acho que sim, minha vó sempre foi muito frágil, espero que nada de ruim aconteça.

Armin: não vai acontecer nada, não se preocupe, e... Como sua mãe disse, eu vou cuidar de você.

Lynn: você...- me virei de frente para ele.- você promete?

Armin: prometo- ele envolveu nossos dedinhos.

Eu sorri e o abracei, deitando minha cabeça no seu peito. De repente comecei a chorar novamente por causa da minha vó, ela é tão frágil, seria tão fácil ela...

De repente Armin me abraça mais forte.

Armin: calma minha gatinha...- ele acariciava meus cabelos- Sua avó vai ficar bem...

A chuva apenas aumentava, Armin e eu ficamos abraçados por bastante tempo.

Lynn: eu, não quero que vá embora- minhas maos apertavam a camisa do Armin.

Armin: se eu pudesse, ficaria com você... pra sempre.

Lynn: dizem que...- impei minhas lagrimas com as maos.- pra sempre é muito tempo...

Armin: não importa. Esse é o tempo que quero passar ao seu lado...- ele levantou minha cabeça com uma de suas maos- porque... eu amo você...

Lynn: porque isso de repente?

Armin: acho que não tem lugar certo pra dizer “Eu te amo”, apenas tem que ser verdadeiro.

Lynn: que fofo.- abracei mais forte ele.

Armin: rs- ele respondeu o abraço.

CONTINUA...



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