História Clichês_um gamer apaixonado - Pior dia

Eram pelo menos umas seis da tarde, eu estava deitada na cama, não havia comido nada desde o almoço, meu dia está realmente péssimo, meus pais foram na casa de uma miga e eu estou sozinha em casa, é, de novo, sozinha. Queria pais que não saíssem tanto, mas em fim, fazer oque? Não ia mudar nada mesmo, deixa pra la.

Meu celular vibrou anunciando que eu havia recebido uma notificação. Me estendi para pegar o celular que se encontrava no criado mudo ao lado da minha cama, eu o peguei e liguei-o.

Era uma mensagem do Lysandre, estranho, ele nunca conversa comigo, ainda sem desbloquear o celular pude ver uma previa da mensagem, dizendo “porfavor...” Me sentei na cama para checar a mensagem.

MENSAGEM ON

Lysandre> olá, desculpe esta te incomodando, sei o quanto você deve estar mal por causa da ida do Armin, porem acho que seria legal a gente sair um pouco, mesmo o lugar não sendo tão apropriado, eu queria ir visitar o Castiel, será que você pode ir comigo? Porfavor. Seria desconfortante ir sozinho.

Lynn> claro, acho que tudo bem, você quer que eu passe na sua casa?

Lysandre> a gente se encontra na padaria na esquina da sua casa pode ser?

Lynn> sim, pode ser.

Lysandre> obrigada.

Lynn> por nada.

MENSAGEM OFF

Bom, é melhor eu pelo menos tomar um banho. Me levantei nada disposta e fui ao meu guarda roupas. Escolhi um vestido rodado e florido. Fui ao banheiro e me lavei, troquei de roupa e passei desodorante e um pouco de perfume.

Até ouvir umas batidas na porta, desci correndo com o celular em minhas mãos.

Lysandre: desculpe, eu sei que a gente combinou de se encontrar na padaria, mas tu demora pacas viu?

Lynn: rsrs, me desculpe.

Lysandre: você está pronta?

Lynn: sim, estou.

Lysandre: entao podemos ir.

Lynn: sim, acho que podemos- Lysandre estava com uma blusa verde agua e uma bermuda jeans branca, acompanhado de um tênis da adidas.

Saimos caminhando até o hospital, coisa que não demorou muito. Assim que entramos no hospital uma enfermeira nos parou já perguntando.

????: quem são vocês?

Lynn: podemos ver o Castiel?

????: não sei de quem estão falando- ela praticamente está nos expulsando do hospital, até um rosto conhecido aparecer atrás dela e começar a conversar com a gente.

?????: desculpe por isso, ela não é muito simpática.

Lysandre: percebe-se.

Lynn: Lysandre- dei uma cotovelada nele.

Lysandre: só disse a verdade horas.

????: e ele está certo- a moça cochichou para nós.- bom, vieram ver o ruivo não é isso?

Lynn: sim, ele mesmo, como ele está?

?????: continua no mesmo estado, lamento.

Lynn: sem problema, qual seu nome?

?????: me chamo Alexandra, mas podem me chamar de Alê (*3*)

Lynn: prazer então- estendi a mão e a mesma me cumprimentou.

Ale: se ainda quiserem vê-lo ele está no segunda porta a esquerda virando este corredor.

Lynn: muito obrigado.

Ale: antes de entrar, verifique se não tem nenhum medico la dentro ok? Eles podem estar fazendo algo.

Lynn: tá bem, obrigada de novo.

Ale: por nada.

Saímos caminhando um pouco rápido até chegar em frente a sala, aproximamo-nos de uma janela semiaberta e pudemos ver Castiel da mesma forma de antes, com aqueles tubos inseridos em suas veias e um aparelho de respiração em seu rosto pálido.

Lysandre e eu entramos no quarto ao ter a completa certeza de que não havia mais ninguém além do Castiel ali.

Os barulhos da maquina que conta os batimentos já estavam me irritando, Lysandre encarava o amigo como se não o visse há anos.

Lynn: Lysandre? Você está bem?- ele foi se virando lentamente, seus olhos seguravam lagrimas que estavam implorando para caírem. Sem pensar duas vezes eu corri para abraça-lo. Ele devolveu o abraço e apoiou seu rosto no meu ombro chorando, se derramando em lagrimas podemos assim dizer.

[...]

Eu voltei para casa mas Lysandre me pediu para deixa-lo ficar um pouco só com Castiel, então agora estou deitada na minha cama, esperando qualquer coisa para alegrar minha noite tediosa e fraca.

Bom, a única opção no momento é saber noticias do Armin, será que ele já chegou? Peguei meu telefone e tentei ligar para ele, mas caia na caixa postal. Que merda!

Esperei de tempos em tempo para tentar ligar para ele, mas não funcionava de jeito nenhum. Me rendi e resolvi dormir.

{resumo: a semana passou numa lerdeza inexplicável. Finalmente vou voltar para escola como normalmente eu faria, eu não sei como vou passar se nada passam os professores para ganharmos nota, mas em fim, o ano está acabando, o natal chegando, as festas, e eu penso que esse será o pior natal da minha vida. Estou rezando para Castiel acordar logo. Aquele garoto chato com cosplay de palito de fosforo me irrita, mas, porque eu quero tanto que ele volte? Saudade? Talvez. Realmente isso está me deixando confusa. Lysandre continua na mesma, não me surpreenderia se ele faltasse aula hoje, meus pais finalmente estão em casa, isso é estranho, acho que eles estão tramando algo pelas minhas costas. Rosalya me apresentou um site que você cria uma conta em que as pessoas não sabem quem ou onde você mora, na verdade, as pessoas não sabem nada sobre você. Você coloca uma foto aleatória (uma planta por exemplo) e coloca qualquer idade e depois um nome qualquer (pipocacomchocolate) é bem divertido. Você pode interagir com as “pessoas” e fazer um amigo virtual quem sabe, na verdade, eu nem se quer comecei a usar ele ainda, quem sabe eu use o mesmo a noite.}

Me levantei e me arrumei para a escola. Peguei minhas coisas e rapidamente saí de casa, me deparando com dois meninos sentados na calçada em frente a minha casa.

Lynn: oque estão fazendo aqui?

Kentin: viemos te acompanhar.

Lysandre: como Alexy não está aqui, e nem o Castiel, viemos te fazer companhia.

Lynn: então quer dizer que estão aqui por falta de opção.- eu disse tentando descontrair, os mesmos riram.

Lysandre: bom... mais ou menos isso mesmo.

Lynn: hahaha, querem passar na lanchonete antes de ir?

Kentin: opa, quero sim. Fiquei sabendo que estão vendendo uns cookes caseiros deliciosos.

Lynn: ótimo, estou com vontade de comer cookes também.

Lysandre: parece uma boa pedida.

Caminhamos até a lanchonete e nos sentamos em uma mesa que ficava perto do caixa.

Lynn: legal.

Kentin: e ai?

Lysandre: vão pedir cookes mesmo?

Lynn: acho que sim.

Kentin: isso mesmo.

Senti uma mão grande tocar meu ombro. Me virei par ver quem era, e o mesmo garoto da touca e que praticamente me forçou a dar me numero pra ele estava me encarando sorrindo, senti os meninos fitarem o garoto com um certo ar de duvida. Ele soltou meu ombro, pegou seu bloco junto da caneta e ainda sorrindo perguntou.

Tássio: oque vão querer?

CONTINUA...