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História Close - Capítulo Único


Escrita por: poisonquinn

Notas do Autor


OEEEEEEEEEEE Ella, destruidora mesmo viu viado, parabéns <3 Espero que você goste do Hentai que montei pra você *-*

Capítulo 1 - Capítulo Único


Ela conseguia contar nos dedos quantas vezes se culpara por ter se perdido naquela cidade tão grande quanto um ovo, cheia de homens robustos, barbados e alcoolizados em motocicletas barulhentas e bonitas. Deveria ter seguido o plano à risca, mas... Ella Montgomery não gostava de regras, nem de planos muito bem executados. Gostava da liberdade, da audácia e do gosto de sexo regado a álcool, embebido em nudez e vergões.

Tinha completado dezoito anos numa caçada. Vampiros. Eles vinham como os velhos bárbaros da Dinamarca estripavam pessoas em igrejas, banhavam-se despretensiosos em sangue de crianças antes de seguir sua jornada para o próximo alvo. Mas não desta vez. Encontraram seu fim na ponta de seu facão, com cabeças separadas dos corpos ainda com espasmos, trêmulos antes de se tornarem imóveis.

Ella passou a mão pelos cabelos quando o viu. Por entre os homens robustos e barulhentos, ele parecia ser o mais jovem. Louro, de olhos azuis virando um copo de tequila enquanto os outros aplaudem e arrotam sonoramente, causando-lhe um pequeno espasmo de nojo que fora engolido com a cerveja.

Então foi notada. Não pelo loiro que achara atraente, mas por um grandão que lembrava vagamente um urso. Pelo canto dos olhos, percebe o movimento da cabeça, indicando-lhe com suavidade. A cerveja a deixa corajosa o suficiente para olhar na direção deles, uma mordida no lábio inferior e um sorriso debochado, com o copo de cerveja se erguendo num brinde invisível antes do líquido dourado ser sorvido com vontade por ela.

O loiro sorri, bate nos ombros do que parecia um urso e puxa uma cadeira, sentando-se ao lado dela de maneira quase inocente.

— Ei, traz mais uma bebida pra moça. — Falou. — E coloca na minha conta! — Sua voz é rouca, o sotaque sulista massageia seus ouvidos.

— Jax, você é um cretino. — O barman comentou entediado antes de encher outra caneca de cerveja, colocando-a diante da moça. O loiro abre seu melhor sorriso e o barman apenas bufa, enchendo uma caneca para ele também.

— Jax, hun? — Ella pergunta casualmente, por trás da caneca suada de cerveja. Por menos tempo que tivesse para trivialidades, admite para si mesma que o homem é atraente, um pouco desafiador e seus olhos parecem leva-la para uma realidade não tão ferrada. O azul claro, estranho e inocente.

Jax a observa como um felino. — Jax Teller. — Comentou. — E você é?

— Ella. — A caçadora responde com divertimento. Outro gole de cerveja, tudo parece mais leve ao redor de si, a língua estala na boca e o riso é fácil, tudo o que não acontecia quando estava sóbria e caçando monstros que não deveriam existir fora dos livros e séries de televisão. — Ella Montgomery.

Jax repete seu sobrenome, mas não o reconhece. A ruga entre suas sobrancelhas é adorável, assim como seu sotaque. — De onde veio, forasteira?

— Algum lugar quase caindo da Califórnia. Mas ultimamente estou viajando.... Eu e meu pai trabalhamos juntos, sabe... Negócios de família. — As palavras são derramadas e ela sorri um pouco aérea. — E você? Uma daquelas motos bonitas é sua?

Ele ergue a sobrancelha com um sorriso jocoso. — Sim. Que tal fazermos uma brincadeira? Se você ganhar no bilhar, eu te deixo dar uma volta na moto. Se você perder, eu te levo pra dar uma volta.

— De qualquer jeito eu vou andar de moto, Jax. — Ela riu. — Então eu faço minha própria aposta, se você ganhar de mim, eu deixo.... — Seus olhos se estreitaram em desafio e os lábios estalaram. — Eu deixo você me levar para qualquer lugar para fazermos alguma coisa divertida, afinal.... É meu aniversário e eu não consegui comemorar como gostaria.

Jax sorri curioso e estende a mão. — Parece que temos um trato, senhorita. — Ella apenas ri ao apertar a mão dele. Sente os calos, um pouco de aspereza e imagina que poderia perder propositalmente para que aqueles dedos deslizassem por suas coxas. Vira a cerveja de uma única vez e se levanta, acompanhando o motoqueiro até a mesa verde de bilhar.

Ella pega o taco de bilhar. Na verdade, nunca jogara aquilo, mas conseguia fingir que sabia bem o que estava fazendo. Jax a observa quando ela se inclina na mesa, mirando na solitária bolinha branca para acertar na cor de rosa que está mais perto da caçapa. Então o sente atrás de si, literalmente se inclinando sobre ela.

— Você pode vir um pouco para cá. — Ele comenta sério em seu ouvido e Ella consegue imaginá-lo com uma ruga entre as sobrancelhas. — Assim.

— Muito gentil. — A garota riu de leve e deixou uma pequena exclamação escapar quando ele mordeu, ainda que de leve, o lóbulo de sua orelha.

Talvez devesse ser mais cuidadosa, mas Ella sinceramente não estava ligando para pudores ou cuidados. Jax continuava atrás de si, com a mão na base de suas costas e descendo sem muito recato para seu quadril até que a jovem caçadora se virou de repente e o encarou com um pouco de frustração.

— Se você continuar me apalpando, eu não vou conseguir jogar. — Falou um tanto mandona e ele riu. — Se bem que... Eu realmente não sei jogar, só estava querendo fazer algo diferente, pelo menos uma vez, afinal de contas não é todo dia que se faz aniversário. — Deixou o taco de lado e segurou a gola da camisa dele, encarando-o antes que ele se inclinasse sobre ela e a beijasse.

Sim! Um beijo propriamente dito. Tinha gosto de cerveja, de cigarro e de tesão. Mesmo que o último não fosse exatamente uma classificação para paladar, Ella sentia a vontade crescendo dentro de si e apenas se deixou levar. Entregou-se ao motoqueiro louro de olhos azuis claros, de roupas largas, com uma pistola no cós da calça, e isso não a assustou como deveria. Mesmo porque ela mesma tinha um arsenal no carro, uma faca em cada bolso, no cano das botas e até na manga da jaqueta.

O beijo era quente, a mão dele deslizava até que ela se sentou na mesa de bilhar, empurrando as bolinhas para longe de si com um ar de divertimento. E Jax a apertava, por Deus, em todos os lugares, onde tudo ficava mais intenso, com o tecido começando a frustrá-la.

— Arrumem um quarto vocês dois, pelo amor de Deus!

Não foi preciso um segundo aviso, porque Ella o empurrara e puxou Jax pela mão para fora do bar de beira de estrada. Seu carro estava ali perto, uma pick-up preta de pintura fosca, cortesia de seu pai quando completou dezesseis anos e decretou que ela precisava de um carro novo, mesmo que preferisse uma moto.

Destrancou a pick-up e empurrou Jax para dentro da mesma. Os vidros escuros deixariam tudo aquilo em segredo e Ella sorriu abertamente, arrancando a própria jaqueta e a camisa de Teller, sem jamais interromper o beijo que trocavam. A necessidade crescia dentro dela, tudo era aumentado.

Jax rasgou sua blusa e aperto um de seus seios, mordendo-o forte enquanto ela gemia de maneira alta.

— Espera! — Ella exclamou e se ergueu levemente no colo dele, abrindo o botão da calça e, com a ajuda dele, desceu-a até os tornozelos, facilitando em partes seu trabalho. A caçadora se sentou no banco do motorista e sentiu o couro colar em sua pele, causando um frio leve em suas partes baixas. Tirou as botas e baixou a calcinha, deixando-a escorregar por suas pernas pálidas e compridas.

Jax já tinha aberto a braguilha e Ella se mexeu ao observar o membro teso, a cabeça rósea e inchada que apontava para o porta-luvas. O motoqueiro a estuou com suavidade antes de tirar um preservativo do bolso, rasgando a pequena embalagem para poder colocar a proteção de látex.

Massageou-se por poucos momentos, sob o olhar atento de Ella que tinha separado as pernas suavemente e tocava a própria intimidade, umedecendo os dedos de saliva antes de montar em Jax, brincando com pequeno espaço úmido por alguns instantes, fazendo com que o loiro rosnasse antes de se enterrar nela, puxando-a com força pelo quadril.

Ella arfou quando seu corpo correspondeu. Havia a dor pela invasão, mas o deleite de ter um completo estranho de olhos cor de mar a excitava o suficiente para que rebolasse, esfregasse o próprio clitóris com o dedo assim que teve a chance enquanto Jax abocanhava um de seus seios, pulado para fora do sutiã que fora facilmente tirado pelas mãos dele.

Sua pele era alva, facilmente marcada por cada aperto e chupão que a boca de Jax lhe dava. Seu seio esquerdo parecia inchado de tão vermelho e balançava a cada movimento do corpo esguio com as estocadas firmes. Ella pulava, com força como se cavalgasse num cavalo arredio, as coxas doloridas pelo esforço e o suor começando a brotar em sua testa.

Jax tinha fogo dentro de si. E audácia. Quando abriu a porta do carro de Ella, a caçadora não esperava que ele a empurrasse, nua e excitada para fora do veículo. Beijou-a na boca quando saiu e a prensou no capô da pick-up, virando-a de costas com os braços presos, roçando o membro no pequeno espaço entre suas coxas, momentos antes de penetrá-la.

Ella fechou os olhos, sentia o rosto colado no metal da pick-up enquanto o motoqueiro entrava e saía de si com rosnados. Sentia-se tão quente e molhada que começava a escorrer por suas pernas até que fora prensada forte no veículo, indicando o ápice dele e o seu próprio que viera instantes depois.

Jax saiu de dentro dela com suavidade. Massageou seu quadril antes de pegá-la no colo e entrar no carro, trancando a porta em seguida. Ella se aninhou perto dele, nua e um pouco encolhida e ouviu atentamente as batidas descompassadas de seu coração.

— Isso foi... — Ele riu, respirando fundo.

Ella se ergueu levemente e o encarou. Mordeu o lábio inferior e sorriu ao tocar o rosto dele, sentindo a barba loura arranhar a ponta de seus dedos. Pensou em uma ou duas frases bonitas que poderia dizer, mas tudo parecia clichê demais. Jax a observou com expectativa quando ela baixou timidamente o rosto.

Ao abrir os olhos, Ella soube que acabara. O azul mar arregalou-se ao encará-la e um grito fora sufocado pelo beijo dolorido que deu em sua garganta, mas não para mata-lo. Sentiu as mãos calejadas tentarem empurrá-la, mas a força se esvai a tempo. Teller parece mole, confuso e com um ferimento no pescoço.

— Obrigada pela moto. E pela noite. — Ella comenta divertida ao esticar a mão para uma mala reserva no banco de trás da pick-up. Sai do carro, completamente nua e se veste diante dos olhos confusos e sonolentos de Jax.

A verdade é que sua primeira caçada solo fora um desastre. Fora transformada quando menos esperava e ainda teve a ideia idiota de se apaixonar por seu mestre, rapaz magro e alto de voz macia com mais de dois séculos de idade, pelo que dissera uma vez. Seu nome era Isaac.

Observou seu reflexo no espelho retrovisor e sorriu de leve ao ajeitar os cabelos, inclinando-se para Jax uma vez mais, somente para tirar as chaves da motocicleta de seu bolso. Quando subiu na motocicleta, sentiu aquela liberdade em seus dedos, palpável. Estava livre daquela sede por sangue (pelo menos por algumas horas), com o vento batendo em seu rosto e fazendo com que seus cabelos voassem.

Ella Montgomery não gostava de regras, nem de planos muito bem executados. Gostava da liberdade, da audácia e do gosto de sexo regado a álcool, embebido em nudez e vergões.



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