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História Close (Camren) - Scaped


Escrita por: mycamrenreal

Notas do Autor


Vocês pediram mais um capitulo hoje e fiz o meu melhor...

Boa leitura♡_♡!

Capítulo 7 - Scaped


Fanfic / Fanfiction Close (Camren) - Scaped

Camila P.O.V

Era isso? Meu sonho já havia acabado? A paz que eu estava vivendo tinha se esvarido e o medo tinha voltado com força.

"Leon fugiu"

Essa pequena frase ficava ecoando em minha mente e meu pior e mais assustador pesadelo estava de volta. Ele viria atrás de mim. Ele me encontraria e me levaria de volta e descontaria sua raiva em mim. Seria mil vezes pior agora.

Desespero. Era tudo que habitava em mim depois das palavras de Dinah. Eu sabia. Sabia que era bom demais para ser verdade. Eu não podia ser feliz, livre. Eu não tinha esse direito..por quê?

-Por quê?-Deixei meu pensamento sair em um soluço. Nem tinha notado que estava chorando. -Por quê não posso ser feliz..ter paz?

-Karla por favor fique calma . Esta tudo bem você esta segura aqui.-Lauren tentou me acalmar, mas naquele momento nem mesmo ela seria capaz disso.

-Não..não estou . E-ele...ele..está atrás de mim eu sei disso e ele não vai parar até me achar e vai me levar e será pior do que já era.

Eu já não controlava as lágrimas que desciam sem pudor, minhas mãos tremiam assim como meu corpo todo causando dores em meus ferimentos mas isso era o de menos naquele momento. As dores que ele me causariam seriam piores do que aquelas. Disso tenho certeza. Eu o conheço. Ele não iria perdoar minha "rebelião".

-Hey...olha para mim. Olha em meus olhos e só neles. -Lauren segurou meu rosto entre suas mãos e fixou seus olhos nos meus me obrigando a encará-los.- Você está segura aqui sim. Ele não vai vir atrás de você, ele está fugindo da policia, ele não vai encontrá-la aqui. Eu te prometi que você ficaria segura e que eu te protegeria não prometi? -Eu olhava em seus olhos tentando focar somente neles e em sua voz rouca que transmitiam pelas palavras certas para me fazer acalmar um pouco.

-S-sim. - Disse com um fio de voz quase tão rouca quanto a dela por causa do choro.

-Então...eu reafirmo essa promessa. Não vou deixar que aconteça nada com você. Eu VOU te proteger sempre. Não ira mais passar por nada daquilo pequena. Eu prometo. Você confia em mim?

Sim eu confio nela. De alguma forma eu confio plenamente em suas palavras. E eu sabia que ela era sincera, mas também sabia que ele não iria desistir de me encontrar e me castigar. Mas aqueles verdes tão brilhantes e reconfortantes que exalavam sinceridade e carinho não permitiram que o pavor se fortalecesse em mim e me tranquilizou em meio ao terror.

-Sim. Eu confio em você Lauren mas ....eu...eu sei que ele virá e me castigará.

-Ele não encostara um dedo em você de novo Karla. Nós vamos pegar ele e trancafiar esse desgraçado em uma cela até o fim de sua miserável vida.

Dinah que até então estava calada se manifestou e fui capaz de sentir a determinação e raiva em suas palavras.

Eu quero acreditar que estou segura. Que ele não me machucará mais. Que eu tenho pessoas que realmente estavam empenhadas em me proteger. Era nisso que eu preciso acreditar nisso.

Senti Lauren me abraçar forte e me permiti chorar com o rosto na curva do seu pescoço enquanto seus braços sem jeito por causa da nossa posição sentadas naquela cama de hospital rodeavam firme minha cintura me prendendo em seu aconchego e ela não podia imaginar o bem que esse abraço estava me fazendo .

Ela deixou que eu me acalmasse em seus braços se sentando ao meu lado na cama e apoiando minha cabeça em seu peito ainda me abraçando agora de lado enquanto se dirigia a policial em pé a nossa frente enquanto fazia um leve carinho em minhas costas e cabelo.

Era tão bom. Quente. Seu cheiro me tranquilizou.

~¤~ ~¤~ ~¤~

Lauren P.O.V

-Como ele fugiu? -questionei séria enquanto mantinha Karla em meus braços com o meu instinto protetor por ela a todo vapor.

-Estávamos atrás do cativeiro segundo do ponto em que você encontrou Karla. Então depois de algumas buscas por toda a região em torno da floresta achamos uma casa isolada na mata. Era a casa dele .

-Como sabe que era a casa dele?

Dinah hesitou um pouco olhando para a garota em meus braços.

-Porque encontramos o cativeiro. Entramos na casa e vasculhamos todos os cômodos até que encontramos a passagem para uma escada onde tinha uma porta arrombada...era lá que ela á mantinha. Tinha sangue e correntes em um colchão fino no chão. Alguns remédios espalhados a cadeira que Karla o acertou estava quebrada num canto mais ele não estava lá.

Conforme Dinah ia descrevendo o local Karla me apertava mais e eu retribuía tentando passar segurança de alguma forma, lhe dizer que eu estava ali e não iria a lugar nenhum.

Eu não irei deixar essa menina passar por isso de novo. Irei protegê-la de qualquer forma mesmo que seja com minha vida. Prometi isso a ela e prometi a mim também. Eu vou cuidar de Karla...estarei por perto dela até o dia que ela me afaste, o que espero de todo coração que não aconteça. Nunca. Pois mesmo em poucos dias ao seu lado já me sinto viciada nela, em sua presença, sua voz. Tudo nela me cativa de uma forma inexplicável . Nem eu mesma entendo o que esta acontecendo comigo em relação a ela pois, nunca senti algo parecido por ninguém.

Mas eu sei que alguma hora terei que dar alta a ela e eu quero que ela fique bem logo que se recupere e fique saudável para viver momentos e que foi privada. Que sua família seja encontrada e lhe mostre que ela é sim amada. Mas ao mesmo tempo quero tê-la comigo. Por perto . Contraditório eu sei mais era assim que me sentia quando o assunto era Karla. Uma doce confusão dentro de mim.

Quero lhe mostrar lugares e tudo o que a vida tem de bom, tudo o que ela deveria ter visto e vivido mais foi impedida.

Karla perdeu grande parte de sua vida trancafiada em um porão. E isso era tão injusto. Tão desumano.

Saio de meus devaneios ao ouvir a voz da policial novamente.

- Mas não se preocupe nós vamos acha-lo e ele terá o que merece eu também lhe prometo isso.

Observei um sorriso no rosto de Dinah direcionado a Karla ainda agarrada em mim mas agora sem choro e a vi assentir com a cabeça e tenho quase certeza que ela sorria timidamente para Dinah também.

-Mas vamos mudar esse clima triste e tenso aqui porque não aguento isso e também tenho uma boa notícia. -Disse brincando tentando descontrair a garota o que funcionou porque ela deu uma leve gargalhada e eu agradeci mentalmente a Dinah por proporcionar esse riso tão lindo dela.

-Que seria...?!- Entrei no ritmo de Dinah e ela piscou cúmplice para mim.

- Calma Jauregui...não me apresse. Achamos alguns papeis na maioria documentos e algumas outras coisas muito serias que não vem ao caso agora, até porque é confidencial então..

-Foco Dinah...

--Desculpa divaguei aqui.....então nós estamos pesquisando alguns desses documentos e achamos que tem algumas pistas sobre a sua família Karla. Acho que logo localizaremos eles . E também estamos verificando registros e sites de desaparecidos em busca de pistas. Logo você terá sua família com você de novo.

-Isso é maravilhoso pequena. -Apesar de saber que eles poderiam me afastar dela em pouco tempo eu estava feliz por ela poder ter sua família de volta.

-É sim...

-O que foi? Não gostou da notícia? -Dinah fez a pergunta que estava em minha mente.

-Gostei sim ...eu quero encontrá-los...mas...e...e se eles não gostarem de mim? Se o que ele falou for verdade e minha família tiver me abandonado nas mãos dele?

Eu ouvia a angústia desses pensamentos em sua mente e senti meu coração apertar.

-Karla ele mentiu para você. Ele queria que você acreditasse nisso para lutar menos contra ele. Tenho certeza que sua família lhe procura esse tempo todo e que só esta esperando noticia sua para lhe abraçar e mimar muito.

Karla não falou mais nada. E eu continuei conversando com Dinah enquanto uma de minhas mãos subia e descia em suas costas e a outra fazia um leve cafuné em seu cabelo.

Sei que isso não é permitido em uma relação médico-paciente. Sei que é quebra de conduta sentar na cama de um paciente e abraçá-lo fazendo caricias mesmo que inocentes. Ainda mais na presença de uma policial. O que ela iria pensar de mim? Falta de ética? Profissionalismo? Mas era muito mais fortes do que eu, não poderia evitar. Queria cuidar dela em todos os sentidos não só profissionalmente, e era isso que eu estava fazendo. Cuidando dela. E ao que parece Dinah não se incomodou com o que presenciava pois havia se sentado na beirada da cama aos pés de Karla e também fazia caricias em sua perna, continuando a conversar comigo sobre o caso.

Quem visse a cena acharia que era um encontro entre amigas para uma conversa informal. Mesmo que nos conhecermos a poucos dias havia algum tipo de conexão entre nós e ela também parecia ter se encantado pela doce garota. E isso me deixava feliz pois ela precisa de pessoas que se importem de verdade com ela.

-Acho que ela dormiu.- Dinah disse risonha parando a conversa e olhando para Karla.

Eu ja tinha notado que seus braços em torno de mim tinham afrouxado o aperto e sua respiração estava mais calma e ritmada, mas não queria soltar ela.

-Ela teve uma noite difícil. Muitos pesadelos então esta exausta.

-Não é difícil imaginar o conteúdo de seus pesadelos. Depois de tudo o que ela passou seria até estranho não tê-los.

-É verdade. É melhor deixar ela descansar enquanto esta em um sono tranquilo e conversar em meu consultório, pode ser?

-Claro, vamos.

Sai o mais devagar possível a muito contragosto dos braços finos da menina e a acomodei melhor na cama para que ela fique confortável e ela se remexeu ao sair do calor dos meus braço e eu também reclamei a falta do seu em mim. Mas ela precisava descansar e eu precisava conversar melhor com Dinah.

Relutante me retirei do quarto dando uma ultima olhada nela e segui para minha sala no hospital sendo seguida pela policial e encontrando Ally no meio do caminho. Tanto meu turno quanto o de Ally havia terminado mais algo, ou melhor alguém nos prendia ainda no hospital.Karla.

Ally era mais uma a se compadecer e se encantar pela frágil garota . Ela tinha passado a noite velando seu sono e a acalmando a cada vez que despertava de um pesadelo. E nem era seu plantão. Era mais uma no time de proteção e cuidado de Karla.

Ao entrar em minha sala nos acomodamos e fomos direto ao assunto.

-Eu ainda estou chocada com tudo o que vi naquele cativeiro. O cheiro. As correntes. O isolamento. Era desumano. Chocante, não sei como aquela menina passou tantos anos ali. Foi terrível entrar ali por alguns minutos imagina como não era para ela? Havia sangue e quase toda parte e tenho certeza que era dela. As correntes grossas e enferrujadas. Ela dormia praticamente no chão porque o colchonete era quase um edredon de tão fino. Deus eu terei pesadelos só de ter passados alguns minutos naquele cenário.

-Deus como alguém é capaz de fazer isto? Jesus ...pobre menina.- Ally falava em descrença ao relato da policial.

-Ela é muito mais forte do que imagina por ter aguentado tudo. - Digo por fim imaginado um pouco do que ela passou.-É inacreditável. E os pais dela acha mesmo que encontrará?

-Sim. Achamos algumas coisas e muitas dessas coisas estão relacionadas a assuntos em Miami nos Estados Unidos então suspeitamos que ela seja de lá.

E por quê acha que esses "assuntos" de Miami tem haver com o sequestro dela?

-Porque em meio a esses papéis achamos um artigo de jornal antigo com uma foto de um homem e uma reportagem sobre o desaparecimento de sua filha de 6 anos de idade.

6 anos de idade. Será que essa podre menina vive esse inferno desde os 6 anos de idade? Isso era doentio demais meu Deus.

Ficamos em silêncio completamente chocadas então Dinah continuou.

-E nesta reportagem tinha o nome do pai da criança também o da menina. Eu não queria dar muitos detalhes para Karla porque achei melhor esperar para confirmar os fatos primeiro mais tenho quase certeza de que a criança e a nossa Karla.

-E qual o nome da menina? -Perguntei realmente curiosa.

-Karla Camila Cabello.

-Só pode ser a mesma Karla, é praticamente uma certeza então, por quê esse mistério todo para ela Dinah?

-Porque se forem a mesma pessoa a coisa é mais tensa do que imaginamos. E também explica algumas coisas de seu sequestro por isso é melhor se confirmar antes.

-O que quer dizer com isso?

-Que essa possível família de Karla pode esta envolvida em coisas serias..os Cabello's têm relações familiares com os Estrabão's . Ou seja o nome completo da menina é na verdade Karla Camila Cabello Estrabão . A mãe dessa Karla Camila é irmã de um criminoso procurado pelo FBI por tráfico....de pessoas.

Vocês pediram mais um capítulo hoje e fiz o meu melhor espero que gostem.

Desculpem os erros bjs♡


Notas Finais


Desculpem os erros bjs.


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