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História Close (Camren) - The Feeling Begins


Escrita por: mycamrenreal

Capítulo 8 - The Feeling Begins


Fanfic / Fanfiction Close (Camren) - The Feeling Begins

Dinah P.O.V

Na vida de um policial se vê muita coisa estranha, e principalmente assustadora, e eu sabia disso quando resolvi entrar para academia de policia. Sabia que teria que ser forte e ter sangue frio a maior parte do tempo e principalmente não me envolver com os casos ou vitimas emocionalmente. E eu vinha conseguindo cumprir isso até o caso "Karla" aparecer. É impossível não me envolver com aquela garota.

Uma coisa é você assistir a um filme de terror e suspense ou ler em livros e pensar em como agiria em tal situação ou o que faria para não passar por isso e que faria diferente dos personagens pensando " Que cena horrível e assustadora. Eu não iria nesse lugar." Mas outra coisa é viver uma historia assim desde os 6 anos de idade.

Não foi uma cena de algum filme ou livro. Não foi algo assustador fruto da imaginação de um roteirista ou escritor. Foi real . Ela viveu seu terror particular sem nunca ter tido a chance de ver um filme desses antes. Nunca leu em um livro assim. Ela o viveu por anos sozinha.

Ao entrar naquele cativeiro meu corpo inteiro tremeu . Uma dor em meu feito se fez sufocante. Como? Como alguém é capaz disso? Não consegui ficar 10 minutos ali coletando evidências e ela passou 11 anos de sua curta vida lá.

Nos meu 25 anos de idade 5 de policia esse foi o mais desumano caso que presenciei. E isso só tende a piorar porque a historia que envolve essa pobre e inocente menina é ainda mais sombria do que ela imagina e eu junto com meu departamento iremos desvendar isso. Irei fazer tudo que puder para ela ter a justiça cumprida . Leon irá pagar por tudo que fez .

-Esses documentos são específicos e indicam uma pequena parte desse esquema que ao que tudo indica é do tráfico de pessoas, mas, ainda assim é insuficiente para indiciá-lo por isso mas em compensação o mandado de prisão para Leon Pettison Estrabão já foi expedido por rapto de menores, cárcere privado, estupro e prática de aborto e isso já da muitos anos na cadeia.-O delegado falava sem desviar o olhar dos vários papeis que encontramos na cabana na floresta.

-Já entrou em contato com o DP de Miami para que localizassem os Cabello's?- Eu queria encontrar a família para ver se era mesmo a Karla que eles procuravam.

-Sim mas como o sequestrador da Karla que nós encontramos é irmão da mãe da menina sequestrada a anos atrás, eu e o delegado de Miami achamos melhor não comentar imediatamente sobre a menina.

-Então eles não sabem ainda sobre ela? -Ele assentiu negativamente para mim e eu continuei.-Então o que eles acham que estão vindo fazer aqui?

-Pelo parentesco com um suspeito de tráfico humano eles foram convocado a vir dar um depoimento sobre Leon.

-Mas...e se eles estiverem envolvidos nisto também? Quer dizer é uma possibilidade não é? E se isso for verdade eles são piores do que se pode imaginar, será que Leon falava a verdade para Karla sobre isso?- Só de pensar nesta possibilidade senti meu estômago revirar e o ar me faltar. Não era possível fazer isso com a própria filha, uma criança inocente. Apesar que esse monstro era o tio dela. Meu Deus!

-Exatamente por isso que não iremos contar imediatamente a eles sobre a Karla e nem a ela sobre eles antes de interrogá-los.

-Tudo bem. Mais eu gostaria de estar no interrogatório se me permite.

-Eu já contava com sua presença. Eles chegaram ao entardecer então vamos começar a desvendar essa historia.

-Eu espero que sim. Suspirei .

-Tem outro assunto que quero conversar Dinah. -Assenti para ele curiosa.- Bom...como Leon esta foragido eu suspeito que ele não esteja muito longe com intuito de ir atrás de Karla . Pelo perfio doentio dele é isso mesmo que ele pretende pegar ela de novo. Então como como ela interagiu bem com você e parece que ela gostou de você, eu quero que você se aproxime mais dela. Passe mais tempo com a mesma.

-Quer que eu passe mais tempo com ela para intervir em alguma aproximação do Leon e ao mesmo tempo protegê-la?

-Exatamente. Tente conquistar a confiança dela e se tornar um tipo de amiga assim podendo passar mais tempo com a mesma. Vai ser um tipo de trabalho disfarçado sem desfasar.

Eu não iria enganar aquela menina. Eu já pretendia proteger Karla de qualquer maneira e me tornar amiga dela vai ser um prazer pois eu sinto algo fraternal por ela. Não só pelo estado que ela foi encontrada e toda a obscuridade que ronda a vida dela mais porque em tão pouco tempo me encantei por seu jeito meigo,tímido e inocente dela. Gosto dela como uma irmã mais nova. E irei me aproximar não só com intuito profissional mais porque quero ter ela em minha vida e proteger sempre aquela pequena .

E pelo que pude perceber em minha última visita a Karla eu não fui a única a me encantar por aquela menina....mas não da mesma maneira.

-Farei isso senhor. Mas eu posso ter a ajuda de mais uma pessoa nesta tarefa de proteger Karla?

-E quem você tem em mente Dinah?

- A Dra Jauregui.

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Lauren P.O.V

Minha rotina mudou drasticamente depois daquele temporal. Mas não estou reclamando, pelo contrário. Sou capaz de agradecer a tudo que existe por ter pego aquela estrada no meio daquela tormenta, pois assim pude encontrar ela.

Antes eu vivia apenas por viver . Era do trabalho para casa e vice e versa, terminava meu trabalho e iria para casa tomar banho junto de uma taça de vinho e jantava as vezes e lia um livro até adormecer, acordar no dia seguinte e repetir tudo novamente. Mais hoje não. Hoje sai do meu trabalho e fui em casa tomar banho sem vinho pois tomei no chuveiro mesmo, vesti algo casual e confortável, então passei em um restaurante de comida latina e agora estou em frente ao hospital novamente. Mas dessa vez do outro lado da rua.

Sempre vi essa barraquinha de flores em frente ao hospital mas nunca tive um motivo para realmente parar nela. Bom até hoje.

Como não sabia que flores Karla gosta" acho que nem mesmo ela sabe" pensei distraída, então resolvi comprar uma por dia, porque sim,eu pretendo dar uma rosa por dia para alegrar seu dia. Hoje começarei com uma linda Camélia.

Depois de comprar a flor para minha pequena..." minha"...não sei exatamente o porque pensei nela como minha. Ultimamente ando confusa em relação a meus pensamentos e ações para com ela, mas não consigo lutar contra.

Quanto terminei os procedimentos para ficar de acompanhante essa noite fui em direção a seu quarto com uma Camélia em uma mão e uma sacola de comida na outra. Ser medica tem suas vantagens pois não me deixariam trazer essa comida para uma paciente mas como era "minha" paciente eu posso liberar a refeição .

Bato duas vezes na porta e entro, e a vendo, ela esta dormindo. Caminho ate a mesinha perto da janela e deixo a sacola ali e então sigo ao lado de sua cama.

Ela é tão linda dormindo tão calma assim. Me sento na poltrona perto de sua cama e sem me dar conta levo minha mão até seu delicado e lindo rosto, passo a mão em seus cabelos que caiam em sua face e em seguida traço as linhas de seu rosto com a ponta dos meus dedos.

Sua pele apesar de maltratada tantos anos é tão delicada e macia. Tocar ela sempre me causa sensações desconhecidas mais ao mesmo tempo tão boas.

Me aproximo mais de seu rosto e desenho com meus dedos tentando memorizar cada detalhe , com meus olhos seguindo cada movimento dos meus dedos . Suas sobrancelhas, sua testa, sua bochecha e seus lábios tão rosados e levemente carnudos. Ela é perfeita.

-Como alguém é capaz de te fazer mal pequena? -Sussurro sem conter segurar meus pensamentos me arrependendo no mesmo instante pois ela se mexe e abre lentamente seus olhos se fixando na mesma hora nos meus.

Esses castanhos são tão lindos.

-Me descupa não queria te acordar agora. -Digo baixinho e então percebo que ainda estou próxima demais de seu rosto e me afasto devagar.

Karla sorri sem quebrar o contado de nossos olhos.

-Oi doutora...tu-tudo bem eu já dormi muito.

-Por favor me chame de Lauren ou Laur como quiser. Não estou aqui como sua médica agora .

-Desculpa.

-Tudo bem. Como esta se sentindo?

-Achei que não estava aqui como minha médica. Fala sorrindo com a lingua entre os dentes e meu coração errou uma batida com a cena. "Tão fofa". Fico cada dia mais encantada por ela.

-Me pegou pequena. Era só preocupação de amiga.

-Gosto quando me chama de pequena.- Karla fala de repente e eu sinto minhas bochechas queimarem e tenho certeza que corei como uma adolescente.

-Gosto de te chamar assim também....-Ela continua olhando em meus olhos tão profundamente que fico sem saber como agir e olho para minhas mãos lembrando do que segurava até agora.-É....eu trouxe isso para você.

Entrego a flor para ela. Sua reação a olhar a flor foi...diferente.

-Para mim? Eu...eu ...obrigada.

-Você não gosta de flores? Tudo bem se..

-Não é isso..-Me interrompeu sorrindo olhando para a flor. - É que nunca ganhei nada de ninguém antes. É o primeiro presente que ganhei na vida....pelo menos o primeiro que lembro.

- Será o primeiro de muitos.

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Depois de ajudar Karla a ir tomar um banho e a se sentar na cama depois jantamos e ela ficou encantada pela comida nunca antes experimentada, e eu encantada por ela. Conversamos entre risadas e agora ela estava deitada em sua cama assistindo a tv do quarto e eu sentada ao seu lado a admirando discretamente.

Como que por impulso segurei sua mão mão e ela desviou o olhar da tv e olhou para nossas mão. Me desesperei achando que ela não tinha gostado e quando ia soltar sua mão e  entrelaçou nossos dedos e voltou a olhar a tv.

Meu peito se aqueceu com seu gesto e eu sorri sem que percebesse desfrutando de seu toque até que o barulho irritante de meu celular me despertou da minha bolha particular com Karla. Olhei no visor e vi que era Dinah pois havíamos trocado telefone caso acontecesse algo. Meu corpo ficou tenho e muitas possibilidades do motivo de sua ligação aquela hora passaram em minha mente, e nenhuma delas era boa.

Me levantei e fui em direção a janela do quarto para não incomodar Karla e atendi a chamada.

Assim que atendi a voz de Dinah se fez presente.

-Jauregui preciso de você na delegacia amanha cedo...temos novidades.



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