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História Closer - Cool Girl


Escrita por: DebbieCas

Notas do Autor


Primeiro cap. Espero que gostem ❤

Capítulo 1 - Cool Girl


Fanfic / Fanfiction Closer - Cool Girl

Odeio ser melancolia mas é minha história e se não houver melancolia não  seria minha, então vamos lá.

Estou eu aqui bêbada e machucada tanto fisicamente como psicologicamente, depois de uma briga com meu namorado talvez ex, eu não sei, só sei que meu cérebro está tão embriagado que pra eu assimilar as coisas que aconteceram e que estão acontecendo está difícil. 

Me encontro dentro de um metro com uma garrafa de whisky na mão e encostada com a cabeça na janela, meu corpo doi e meu coração grita e em meu rosto nenhuma emoção habita (Ui toda poética). Fico adimirada com avelocidade que as luzes do túnel passam, fico olhando para aquelas luzes por um longo tempo, o metro já tinha parado umas três vezes e eu não mexia um músculo, eu queria sair daquele transe mas não conseguia pois minha mente estava tão exausta que não tinha "força" pra mandar algum músculo meu se mexer.

Depois de um longo tempo deperto do meu transe e reparo que não há ninguem no vagão, apenas eu e uma imensidão de nada. O barulho do trilho com o vagão era alto o que me deixava um pouco mais apreensiva e com uma dose de medo. Carregava comigo uma pequena mochila de pano e um casaco grande na cintura. Me levanto, não com muita facilidade e tento me equilibrar o que não é uma tarefa muito fácil pra uma bêbada. Me olho no reflexo da janela e vejo que meus jeans claros já não estavam tão claros assim, minha blusa branca estava suja e amassada, olho pros meus pés e reparo que um dos meus sapatos estava desamarrado o que não fazia muita diferença então os deixei assim mesmo. O metro para novamente e perco meu equilíbrio caindo assim sobre um banco, me ajeito rapidamente e vejo que derramei um pouco da bebida no chão do vagão

-Que droga- sussurro- Paguei tão caro nisso- termino e fecho os olhos fazendo uma cena bem dramática, quando estou bêbada fico mais sensível...

Nesse meio tempo entra um rapaz não muito alto e também não muito baixo de boné calça jeans escura e uma blusa cinza com um pequeno bolsinho preto, ele estava em um estado totalmente diferente do meu, mais apresentável mas também aparentava estar bêbado. Reparo que  sua feição não era uma das melhores, ele parecia decepcionado e com raiva ao mesmo tempo. Ele se senta na minha frente ficando assim "cara a cara" comigo

- Posso tomar um gole - ele pergunta olhando pra mim, eu fico olhando pra ele por alguns segundos e estico o braço lhe entregando a garrafa.

Ele da um gole, limpa o canto da boca e me devolve

- Obrigada - ele agradece e dá um pequeno sorriso que logo se desmancha. - O que aconteceu com você ?- ele pergunta reparando o meu estado.

-Bom você quer a história longa ou uma bem resumida ?- pergunto apoiando meus cotovelos nas minhas coxas e com as mãos no queixo, ficando assim "mais próxima" dele.

- Eu tenho tempo- ele responde fazendo a mesma "pose" que eu e dando um sorriso sem mostrar os dentes.

- Bom, briguei com meu namorado pra variar- reviro os olhos e encosto minhas costas no banco, voltando assim a minha posição anterior.- e pra variar também peguei ele me traindo, só que dessa vez ele não só apenas me traiu como me colocou pra fora de casa e pra fechar com chave de ouro me deu uma bela surra e falou que era pra eu aprender, me colocou pra fora de casa e disse pra eu passar 1 dia na rua e que caso eu me arrependesse das coisas que eu falei, era pra eu voltar pedir desculpas, e isso tudo pra  ver como eu sou ingrata porque depois de tudo o que ele fez pra mim e por nós eu o trato assim-pauso minha fala pego um pouco de ar e continuo- Eu me mudei pra São Paulo há 2 anos e esses 2 anos foram esse inferno, não tenho parentes aqui e nem amigos porque ele não me deixa sair e só saio com ele pro mesmo bar pra ver ele e a banda dele de merda tocar, meus parentes não estão nem ai pra mim porque pra eu vir morar aqui comprei uma briga com minha família, priorizei meu relacionamento e deixei que ele decidisse minha vida, briguei feio com minha mãe e depois disso me mudei pra cá e nunca mais entrei em contato com ela. Então sou só mais uma perdida por aí, talvez eu volte pra ele, como sempre...- termino olhando pra ele

Ele olha pra mim boquiaberto e volta a se encostar no banco

- Nossa e eu achando que eu estava sofrendo, você realmente aguentou coisas que eu jamais aguentaria.- ele fala balançando a cabeça em negação.

-Agora sua vez, me conta o que faz aqui!- exclamo olhando pra ele.

- Okay- ele bufa e continua- bom fazem 7 meses que eu conheci uma garota maravilhosa e a 4 meses nós começamos a namorar, não deu muito certo, muitas pessoas dando opiniões, ela sempre muito ciumenta e por mais que nós nos amássemos não deu certo, acabei de sair da casa dela bebi e briguei feio com ela, ela não me deixou dirigir e então "tcharam" aqui estou eu.- ele termina  encostando a cabeça na janela e olhando pra mim com um olhar desanimado. - Bom vou descer na próxima- nesse meio tempo já tinha se passado umas 4 estações- Bom pelo o que você me disse, você não tem lugar pra dormir, ahmm.. Se quiser pode vir comigo!- ele fala se levantando e segurando no ferro.- é meio estranho isso mas fiquei com um pouco de pena de você, não veja isso pelo lado ruim- ele dá um pequeno sorriso

- Bom eu não tenho aonde dormir mesmo, estou bêbada e na merda, se você me estuprar pelo menos é bonito.- falo me levantando com dificuldade e vou em direção a porta. Ele ri e fica ao meu lado.

A porta abre e saímos juntos 

- Lukas - ele estica a mão esperando que eu faça o mesmo 

-Ana- estico a mão, assim apertando a sua.

Subimos uns lances de escada com certa dificuldade e damos de"cara" com a rua. Estava ventando e ainda caía uma garoa fina mas com o vento sentia-se com mais "intensidade" a água na pele. Coloco meu casaco verde escuro e o fecho fazendo uma cara feia devido ao frio, ele me observa fazer isso e dá uma breve gargalhada, balançando a cabeça em sinal de negação, dou de ombros e continuamos o caminho em silsilêncio, ouvia-se apenas o barulho dos cachorros latindo e de alguns carros que ali passavam. Eu tentava não pensar na dor do meu corpo e na minha dificuldade enorme de andar por estar bêbada. Ele ria as vezes da minha situação, vai ver ele estava tão bêbado que não tem noção de como aquilo não era engraçado mas confesso que também ria. E assim continuamos o caminho

 


Notas Finais


Bom foi isso espero que tenham gostado. COMENTEM FALANDO O QUE ACHARAM E SE QUISEREM DAR ALGUMAS DICAS...
Me desculpe se houver algum erro meu celular fica repetindo e colocando lavras no meio das outras e estou sem pc então relevem pls. ❤


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