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História Closer - Capítulo XII (in the morning)


Escrita por: evilynebrochu

Notas do Autor


DELPHINE NARRANDO

Capítulo 13 - Capítulo XII (in the morning)


Meus olhos abriram e reconheceram aquele lugar que eu não havia visitado há um tempo. Meu apartamento em Montmartre, perto do Moulin Rouge. Era um apartamento tão confortável, porém nunca usado por mim. Meus olhos circularam pelo ambiente e assistiram a cena mais linda que eu havia visto desde o nascimento da minha sobrinha: Cosima Niehaus, nua, com o corpo ao lado do meu. Aquela visão me fez lembrar da noite anterior, o gosto de Cosima descendo pela minha garganta… Se não fosse uma atitude anti higiênica, eu nunca escovaria meus dentes, mas o gosto amargo da noite já estava tomando conta da minha boca.

Levantei da cama arrastando meu corpo pelo colchão. Antes de fazer qualquer coisa, eu peguei uma polaroid que estava na mesinha de cabeceira ao lado esquerdo da cama. Encontrei o melhor ângulo para não revelar muito do seu corpo, e foi complicado porque a luz daquela manhã nublada não colaborou muito.

Fotografei aquela mulher maravilhosa e quando a foto saiu da câmera, eu fui cuidar de um café inesquecível para Cosima.

Fui até a cozinha e separei algumas frutas que foram cortadas em cubos, coloquei uma cápsula de cappuccino na máquina de café e esperei que ele enchesse o copo específico para aquele tipo de bebida. Coloquei tudo numa bandeja e deixei na mesa da cozinha. Eu simplesmente havia esquecido de fazer meu ritual matinal para deixar Cosima feliz. Não havia nem feito uma semana direito e eu já estava abrindo mão da minha higiene pessoal pensando nela.

Enquanto eu esperava ela acordar, eu fui até a suíte do meu quarto, finalmente tirando a peça de cima da minha fantasia que estava tão apertada que quando eu retirei algumas marcas ficaram na minha barriga, mas nada tão preocupante. Vesti um robe para não ficar totalmente exposta. O grande espelho da suíte ajudou na tarefa de analisar as marcas na minha barriga. Escorreguei minhas mãos até aqueles rastros e passei meus dedos sobre elas tentando ver se eram realmente graves. Aqueles mesmos dedos que na noite anterior havia passado pelo corpo de Cosima, havia arrancado gemidos de sua garganta.

Meu cérebro gostava de pregar peças em mim, e enquanto eu me via no espelho pude ver Cosima na noite anterior, desde quando ela entrou no carro e dirigiu porque sabia que eu não estava em condições até suas palavras desmarcando Versalhes para passarmos um dia juntas longe de toda aquela agitação escolar pós festa.

Eu não lutei contra meus instintos, senti meu ID levando ondas de impulso para meus dedos e para o centro do meu corpo, como se eles quisessem dançar juntos ao se lembrar de Cosima gemendo meu nome. Fechei meus olhos e comecei a tatear meu corpo, primeiro foram meus seios que foram apertados por meus dedos que ainda estavam tímidos. Parece absurdo, mas a quantidade de vezes que eu havia me tocado era mínima, era quando eu precisava extravasar com sexo e não havia ninguém perto de mim para realizar tal ato.

Desci minha mão até minha barriga e acariciei por um tempo, meus ouvidos ainda podiam escutar a voz cortada e elevada de Cosima pelo quarto. Eu estava tão feliz por ter dado prazer a ela.

Finalmente capturei meu centro, abrindo os lábios e me dividindo ao meio para poder me aproximar ainda mais do clitóris. Puxei o capuz que cobria a concentração de nervos e deslizei meus dedos para lá. Por sorte as lembranças da noite anterior ajudaram na lubrificação do local e eu pude brincar naquela área por um tempo. Apoiei meu pé direito na banheira e tive mais espaço para estimular aquela região tão sensível do meu corpo, depois de alguns minutos naquele processo senti minha cabeça arquear e os olhos revirar. Eu estava tão distraída com aqueles movimentos e com as ondas de prazer que não notei a presença de Cosima. Assim que olhei no espelho e vi seu reflexo tomei um susto e parei de fazer o que eu estava fazendo.

Ela sorriu.

Cosima umedeceu seus lábios antes de chegar por trás de mim pressionando seu corpo contra o meu.

 

- Eu não sei porque você parou. - sussurrou no meu ouvido com a voz extremamente rouca. - Foi uma das cenas mais lindas que eu já vi, Delphine, você é uma obra de arte.

 

Não tive oportunidade de responder porque ela havia começado um processo de sugar meu pescoço de uma maneira tão intensa que causaria marcas no dia posterior. Marcas de posse sobre meu corpo. Seu nariz tocava no meu cabelo e inalava cada partícula de oxigênio, quase como se ele fosse uma trilha de cocaína. Sua mão direita espalmou no meu seio, enquanto a esquerda correu por toda minha barriga, arranhando levemente cada pedaço de pele que havia por lá.

Antes de chegar no meu centro, Cosima lambeu sua mão umedecendo sua palma e voltando para meu centro, separando os lábios e massageando com cuidado aquela região. Ela parecia que sabia meu ritmo, a constante crescente da fórmula do meu orgasmo.
 

- Eu sonhei com você me chupando. - confessou. - Sua boca parece que foi feita para chupar minha buceta.

 

Cosima Niehaus me masturbando e falando palavras sujas, nem em meus sonhos mais loucos eu poderia ter aquela visão. Seu ritmo foi acelerando conforme o tempo foi passando e meus joelhos bambeando com seu toque. Meu corpo pedia mais por seus toques, era incrível aquela sensação que eu nunca havia tido na minha vida.

 

- Geme pra mim, Delphine. - ordenou num tom calmo, quase gemendo também.

- MmmmmmMmm, Cosima, mais rápido, por favor. - supliquei para suas mãos que aceleraram ainda mais.

 

O som ambiente do banheiro se transformou em uma mistura do contato da mão de Cosima no meu centro e meus gemidos que oscilavam conforme seus toques iam crescendo. Minhas costas tocando seu peito nu, as gotículas de suor em minha testa, o barulho daquela mistura tão inebriante rapidamente fez meu cérebro mandar a última onda de prazer, culminando no meu orgasmo. Meu corpo amoleceu de um modo que eu pensava que poderia desmaiar dentro do banheiro. A sensação de ter Cosima me masturbando era a mais mágica do mundo.

 

Quando terminou o processo, Cosima depositou um beijo calmo na minha bochecha, como se dissesse “boa garota”. Eu estava amando aquelas sensações que corriam por todas as células do meu corpo. Era melhor e mais viciante que heroína.

 

- Bom dia, a propósito. - falou passando a mão pelos meus fios loiros grudados nas têmporas.

- Bonjour, ma chère. - carreguei meu sotaque.

- Eu realmente preciso me adaptar a esse seu sotaque, se não irei subir pelas paredes.

- Talvez a intenção seja essa. - dei uma piscadela antes de entrar no box do banheiro a fim de tomar banho.

- Sabe, ouvi dizer que a água aqui na França é muito valorizada, acho que faríamos bem se tomássemos banho juntas.

- Pode entrar, Cosima. - dei-me por vencida.

 

As sensações da noite anterior tomaram conta do nosso corpo enquanto tomávamos banho. Um carinho estava nos enlaçando dentro do box que estava ficando embaçado devido a água quente que emanava do chuveiro. Nossas mãos correram pelos corpos alheios para retirar as sujeiras e o resto de maquiagem dos nossos rostos.

 

- Você é tão linda, Delphine. - falou enquanto passava a esponja embebida por sabonete em líquido. - Você tem constelações nas suas costas. Mais tarde eu quero beijar cada estrela do seu corpo.

 

Depois daquele banho e do momento de carinho que havíamos trocado vestimos nossas roupas e corremos até a cozinha.
 

- Era pra ser na cama. - confessei com os olhos baixos.

- Tudo bem, Puppy. - respondeu sentando-se na cadeira.

- Por que Puppy? Você me chama assim há um tempo e até agora eu não entendi. - repeti a ação de sentar na cadeira em sua frente.

- Seu cabelo quando está cacheado, parece um cachorrinho com cara de quem caiu da mudança.

- E quanto está liso? - arqueei minhas sobrancelhas a fim de obter uma resposta.

- Você parece aquelas mulheres que podem foder a vida de outra pessoa em segundos, não foder do jeito bom, do jeito que pode matar uma pessoa.

- Você acha? - gargalhei.

- Eu tenho certeza. Como é seu cabelo de verdade?

- Confuso. - respondi com um sorriso nos lábios. - Quando ele acorda mais disposto de ser cacheado eu só passo um creme para definir melhor, mas quando ele acorda de mau humor me obriga a passar chapinha.

- Wow. Você poderia adotar o meu look. - apontou para os dreads no topo da cabeça.

- Não, merci. Isso é muito complexo para mim.

- Com o tempo você se acostuma. - deu de ombros comendo um morango que estava na mesa.

- Foi até bom preferirmos ficar por aqui. - mudei de assunto.

- Por que? - indagou pegando outro morango em suas mãos.

- Versalhes é muito mais bonita no verão. O jardim do palácio é de tirar o fôlego. - respondi pegando na minha mão o copo de cappuccino.

- Acho que esse fim de folga pode ser bastante produtivo para nós duas. Conhecemos muito pouco uma da outra, quer dizer, eu sei dos seus gostos, mas quase nada sobre sua história.

- Ela não é tão empolgante, mas eu vou adorar falar sobre.

- E eu ouvir.

 

Terminamos nosso café da manhã e ela me ajudou na lavagem da louça. Por incrível que pareça o relógio ainda marcava 10h, era incrível como o dia era produtivo com Cosima. Nos acomodamos no enorme sofá da sala de estar com as pernas entrelaçadas e uma coberta. Nossos celulares estavam distantes. De certa forma, estávamos isoladas do mundo naquele momento.

 

- Pode começar contando quem é a menina naquela foto com você. - começou a falar curiosa sobre o porta retrato que ficava no rack.

- Eu vi você olhando para aquela foto. É minha irmã mais nova, Angelique. Ela é oito anos mais nova do que eu e eu sinto que ela já viveu muito mais.

- Como assim?

- Essa foto foi o primeiro desfile dela em Milão, ela era modelo, dessas de passarela e editoriais de moda super chiques e fantásticos, mas aí ela conheceu o René e a Cécile nasceu.

- Aquela bebê no outro porta retrato?

- Oui, então Angelique passou a se dedicar aos bastidores dos desfiles e ficar por trás das câmeras nos editoriais. Minha família é basicamente de artistas.

- Como assim?

- Meu pai era do exército, mas canta muito bem até hoje e sempre foi muito musical, me ensinou a tocar alguns instrumentos. Minha mãe já é mais visual, ela era advogada, mas nos tempos livres ela pinta quadros extremamente bonitos, esses do corredor são delas.

- Sério? - confirmei com a cabeça. - Então você é a ovelha negra da família?

- Não por aí, Cosima… Assim como meus pais eu tenho essa profissão só para ter estabilidade, mas eu amo cantar e fotografar. Fotografar ainda mais que cantar.

- Me mostra uma de suas fotografias. - desafiou
 

Sai do emaranhado de pernas e fui correndo até o quarto capturar a foto da polaroid que eu havia tirado dela assim que eu havia acordado.

 

- A luz do dia não favoreceu muito bem, mas… - entreguei em suas mãos temendo que ela odiasse aquela invasão visual que eu havia feito.

- Essa sou eu? - seu tom de voz estava elevado e meus ombros automaticamente encolheram. - Nossa, que foto maravilhosa! Mesmo a luz não tendo favorecido, eu sou uma ótima modelo. - falou me fazendo gargalhar. - Se não fosse tão reveladora eu postaria.

- Fico honrada com o elogio, mas eu quero essa foto apenas entre nós duas. Se você quiser depois eu te fotógrafo.

- Claro que eu quero! - falou.

- Então combinaremos, mas eu gosto de momentos espontâneos. Daremos um jeito nisso.

- OK, próxima pergunta e eu irei usar o argumento de Paul sobre ela.

- O argumento de que você só conhece uma pessoa por causa dos ex’s? - indaguei com a sobrancelha arqueada.

- Sim! Nossa esse argumento é muito usado?

- Sim, mas vamos lá. Em toda a minha vida eu namorei três caras. Um foi no meu ensino médio, ele era legal, mas meio babaca, queria que eu saísse do teatro e essas coisas. Na faculdade eu conheci outro cara, bem mais legal e menos babaca nós terminamos porque ele conheceu um cara e ficou com ele. E teve o Paul, ficamos juntos por uns 4 anos e fomos noivos, mas ainda bem que ele conheceu a Sarah.

- Com certeza.

- Mas e você? Eu já te contei muita coisa sobre minha vida e você não me disse nada sobre a sua.

- Então irei matar sua curiosidade. Eu sou a mais velha de três irmãos e minha mãe engravidou de mim muito cedo, por isso a diferença de idade entre meus irmãos é meio gritante. Clark é meu irmão do meio e Helena é a caçula. Não fomos criados no âmbito das artes, nosso pai é professor de química da Universidade de São Francisco. Minha mãe é neurologista.

- Sério? Wow. Isso é incrível, seus irmãos tem quantos anos? - perguntei querendo saber cada detalhe da vida de Cosima.

- Clark tem 19 e Helena 16.

- Agora trabalhando na teoria do Paul... - fui direta querendo saber tudo sobre a vida amorosa dela.

- Namorei duas mulheres em toda minha vida: Emi, foi a da escola e do começo da faculdade, foi com ela que eu tive minhas primeiras experiências e ela é uma boa pessoa. Hoje em dia ela se casou e tem um filho muito bonitinho. - Cosima fez um silêncio arrebatador depois dessa frase.
 

- E a outra?

- A outra é Shay. Ela namorou comigo desde minha pós graduação até há uns dois meses atrás. Foi muito tempo, mas ela apareceu do nada falando que queria terminar comigo, eu nem insisti tanto, nada a traria de volta mesmo.
 

- Entendi. - abaixei o olhar encarando o tecido escuro do sofá. - Como alguém pode terminar com você? Você é linda, inteligente, boa na cama… - mordi meu lábio inferior.

- Boa na cama? Essa foi extremamente nova, na verdade acho que só ouvi esse elogio duas vezes.

- Quais? - eu estava cada vez mais interessada em saber sobre Cosima e suas aventuras sexuais.

- Na minha primeira vez com Shay e quando fizemos um ménage com uma garota do Sapphire, estávamos precisando esquentar um pouco a relação.

- Eu nunca fiz sexo com mais de uma pessoa por vez, eu acho que não funcionaria muito bem e acabaria sendo escanteada.

- Você nunca saberá se nunca tentar. - me encarou com os olhos por cima dos óculos de armação grossa. - Mas cada um tem seu tempo, ou simplesmente não tem tempo.

- Quem sabe um dia. - sorriu tentando me encorajar.

 

Quando o relógio marcou a hora próxima do almoço, Cosima e eu pedimos uma massa italiana num restaurante não muito longe do meu apartamento, mesmo tendo uma alimentação regrada, eu acabava me dando ao luxo de fugir da dieta, principalmente nos domingos. Enquanto almoçamos conversamos sobre assuntos aleatórios, como música e alguns filmes alternativos que estavam sendo mencionados nas páginas de discussão cinematográfica do Facebook.

 

- Poderíamos fazer uma brincadeira. - Cosima sugeriu assim que colocamos os pratos sujos na máquina de lavar louça.

- Que brincadeira?

- Poderíamos citar frases famosas de filmes grandes e quem errar perde uma peça de roupa…

- E quem acertar? - arqueei minhas sobrancelhas indagando a principal razão de Cosima querer brincar com aquele jogo.

- Quem acertar ganha um beijo. - soltou as palavras no ar como se fossem pássaros presos na gaiola há muito tempo.

- Então vamos lá… Quem começa?

- Que tal você?

- Tudo bem, pode mandar ver.

- “Nunca me senti assim antes. Estou exatamente onde queria estar.”

- Brilho eterno de uma mente sem lembranças.

- Você errou, Delphine…

- Como assim eu errei? Eu tenho certeza que é…

- É o que eu sinto agora. - Cosima interrompeu minha frase e se aproximou colando seus lábios nos meus.
 

Sua língua pediu passagem na minha boca, que prontamente aceitou o pedido e agradeceu. Havia algo nos beijos de Cosima, algo como uma mistura de desejo e carinho por mim. Carinho? Será que o que ela sentia era recíproco? Eu estava cada vez mais me afogando no oceano Niehaus e gostando da sensação de ter minhas hemácias sendo sugadas até o fim.

 

Suas mãos seguraram meu maxilar demonstrando afeto. Eu nunca sabia como reagir a àqueles beijos, sempre pareciam me transportar para uma outra dimensão. Minhas mãos pousaram em sua cintura arranhando a pele que havia por lá. Cosima gemeu nos meus lábios.

 

- Acho que eu posso te ensinar alguma coisa agora.

 

Segurou nas minhas mãos e me guiou até meu quarto sentando-me apressadamente na cama. Suas mãos foram ágeis tirando minha blusa e meu sutiã, enquanto as minhas tentaram imitar os mesmos movimentos. Quando eu percebi tanto ela, quanto eu estávamos apenas com a parte de baixo das nossas roupas. Os beijos de Cosima estavam agressivos, como se ela tivesse pressa em fazer o que viria a seguir.

Sua língua encostou no meu pescoço e lambeu a região, e conforme meus gemidos iam aumentando sua língua ia descendo pelo meu corpo. Era extremamente prazeroso sentir o hálito quente de Cosima no meu corpo. Sua boca encontrou meu mamilo e mordiscou por um tempo, deixando-os bastante alertas para o que viria a seguir. Sua boca beijou minha barriga e em seguida arrancou minha saia beijando minha calcinha.

 

- Hoje vamos aprender minha posição favorita, porém a mais complicada num sexo lésbico. - sua voz estava arrastada, e sua língua passava entre os dentes.

 

Seu polegar começou a massagear meu clitóris e eu senti pequenos golpes contra ele. Pude sentir a umidade crescendo na entrada, ela havia puxado o capuz e revelado a concentração de nervos que ficava no meio dos meus lábios. Depois de ter me estimulado ela fez um sinal para que eu repetisse o processo nela, aparentemente as duas precisariam estar molhadas para que o processo funcionasse. Tirei logo todas as suas peças inferiores e senti seu sexo latejante em minha boca, seu clitóris estava inchado e bastante vermelho pedindo minha atenção. Como eu queria passar mais tempo sentindo o gosto de Cosima, mas seu braço puxou meu corpo.

 

- OK, eu preciso agora que você fique deitada de pernas abertas - sussurrou no meu ouvido, causando-me arrepios.

 

Não pensei duas vezes e exibi para ela meu sexo totalmente exposto na luz do dia. Ela lambeu os lábios com a visão, mais uma vez a saliva se fez cúmplice das nossas carícias, ela passou um pouco na palma e depositou no meu clitóris me masturbando um pouco. Meus olhos estavam fechados quando eu senti seu calor diretamente no meu, a umidade nas duas regiões estavam ajudando e bastante no processo de encontrar a posição ideal. Senti os pelos de Cosima roçando nos meus e arqueei meu pescoço gemendo com os lábios mordidos.

Seu corpo começou a se movimentar em um ritmo lento, extremamente gostoso, com nossos clitóris se sentindo. Seus olhos castanho esverdeados olhavam para mim tentando me penetrar psicologicamente. Minhas pernas prenderam em sua lombar e ela entendeu que era hora de aumentar a velocidade. Era gradativo, ela já sabia minha constante para o orgasmo e fazia tudo muito bem, como uma calculadora matemática.

 

- É tão gostoso sentir você em todos os aspectos, Delphine… - gemeu no meu ouvido num tom extremamente calmo.

 

Eu estava me sentindo uma aberração, eu não conseguia gemer baixinho, eu precisava gritar e externar todo aquele turbilhão de prazer que estava arrebatando meu corpo. Pude sentir o clitóris de Cosima se contraindo, chegando no seu ápice, que foi anunciado com a paralisação do movimento. Eu ainda não havia gozado. Eu estava desesperada porque não havia conseguido chegar no orgasmo.

 

Cosima concentrou seu peso sobre seus braços e olhou diretamente nos meus olhos, fazendo-me sentir ainda mais envergonhada.

 

- Você ainda não chegou, certo? - perguntou com um sorriso nos lábios


 Eu não consegui falar, apenas concordei com a cabeça assumindo minha culpa. Cosima odiava que eu sentisse culpa no sexo.

 

- Tem um vibrador no armário do banheiro. - contei mordendo meus lábios.

 

Cosima não pensou duas vezes e foi até a suíte do meu quarto trazendo de volta com ela um pequeno vibrador rosa que Felix havia me dado de aniversário, grande presente.

Ela estava com ele na boca, já umedecendo o brinquedo e me encarando de maneira safada. Minhas pernas ainda estavam abertas e meus dedos brincavam no meu clitóris para eu não perder a deixa em nenhum momento. Ela deslizou o botão para cima e zumbido do brinquedo tomou conta do ambiente. Ela ainda brincou um pouco na minha entrada, mas logo inseriu o brinquedo em mim causando ondas de prazer no corpo.
 

- Você gosta que preencham você? - Cosima perguntou no seu jogo de palavras sujas. - Peça para que eu preencha todos os seus buracos!

- Pree - antes que eu pudesse terminar a frase comecei a ter minha fala cortada pelos gemidos. - Preencha, Cosima…

- Preencher o que? - perguntou afundando ainda mais o brinquedo no meu centro.

- Preencha todos os meus buracos, s'il vous plait! - implorei sentindo meu corpo anunciar meu orgasmo.

 

Minha entrada se contraiu em volta do brinquedo, minhas costas relaxaram e eu senti o brinquedo sendo embebido por minha intimidade. Cosima esperou até que eu me recuperasse e recobrasse a consciência para poder tirá-lo de mim.

 

- Bravo, ma chère - falei com uma voz embargada agradecendo pela paciência e pela magnitude daquele orgasmo.

- Sempre com um gosto maravilhoso, meu bem… - falou logo depois de lamber a representação do falo.

 

Eu olhei tímida para ela. Sempre tinha vergonha do pós sexo porque eu me sentia vulnerável e totalmente dependente dela, ela gostava desse jogo…


Não tivemos tempo de continuar, se saíssemos mais tarde não conseguiríamos chegar a tempo do jantar no instituto porque o trânsito até Aquitânia era horrível no domingo. No carro trocamos alguns beijos e olhares tímidos. Eu nunca pensei que poderia ter orgasmos tão arrebatadores que chegavam perto de uma experiência quase morte. Era mais um ponto para acrescentar na lista de coisas que valiam a pena desistir por Cosima Niehaus.


Notas Finais


MINHA MASBRO TÁ VIVA!!!!!111! (inclusive coloquei referência no capítulo pois sou dessas)
gente, eu queria muito agradecer a vocês por TUDO, eu não estava muito animada em continuar closer porque eu nunca termino o que eu começo, mas sempre que eu leio os comentários de vocês me sinto mais feliz e isso me motiva a continuar, obrigada de verdade.
me digam se esse capítulo tá a altura de uma ganhadora de tantos prêmios quanto tatiana maslany
ps: eu to num grupo de orphan black bem legal se voces quiserem entrar me mandem uma mensagem e vamos ser uma familia feliz
online 24hrs no twitter violetchochki <3


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