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História Closer - Capítulo XIII


Escrita por: evilynebrochu

Notas do Autor


delphine ainda narrando <3

Capítulo 14 - Capítulo XIII


Segunda-feira, uma semana que nosso primeiro beijo havia acontecido, e eu não parava de pensar em Cosima e seus toques no meu corpo. Oficialmente, minha alma havia sido sugada para outra dimensão, mas ainda era uma segunda-feira, e o pior dia da semana. A rotina estava normal, mas Cosima estava me mandando várias mensagens durante o dia, o que me fazia cada vez mais querer vê-la.

Acredito que as conversas que tivemos no meu apartamento a deixaram mais a vontade e se sentindo mais próxima de mim. Era isso que eu mais queria porque eu já me sentia próxima de Cosima antes mesmo do nosso primeiro beijo. A carga horária estava mais aliviada com Rachel trabalhando junto a mim, mas ainda sim uma dor fina agredia minha espinha toda vez que eu a via nos corredores.

Rachel era a única filha da senhora Duncan, e era a pessoa que ela mais amava, mas Rachel nunca se mostrou grata aos sacrifícios da mãe, sempre odiou cada gesto da senhora Duncan, o que causava uma dor tão grande no meu peito. Quando Rachel foi morar nos Estados Unidos para concluir os estudos, a senhora Duncan e eu viramos melhores amigas. Ela me tinha como uma filha, e isso despertou um ódio tão grande em Rachel.

De repente, ela começou a ser ainda pior com a senhora Duncan. Constantemente o ex marido de Susan ligava dos Estados Unidos contar que havia apanhado sua filha em algum beco do Brooklyn, drogada ou algo parecido. Rachel só causava dor de cabeça aos pais.

O problema todo estava também em Aldous, ele acreditava que Rachel era a garota mais fantástica do mundo, e com o maior potencial também. Ele tinha Rachel como filha, coisa que causava muitos burburinhos entre os professores mais antigos como Siobhan, mas nada que chegasse nos ouvidos de Leekie.

Acredito que assim que viu uma oportunidade de me afetar encarou, e isso significava trabalhar comigo e tentar fazer do meu trabalho um inferno. Tentava fazer da minha vida um inferno, mas mal sabia Rachel que eu estava no céu.

Eu me sentia no céu desde o primeiro beijo com Cosima, sua língua tinha uma passagem gratuita para o paraíso. Eu me sentia cada vez perto de uma experiência transcendental ao lado dela, e eu nunca fui religiosa a ponto de acreditar em paraíso.

Estava em meu escritório quando Rachel chegou querendo organizar a nossa agenda compartilhada, sua voz estava diferente de sábado, estava mais ríspida e com um tom elevado de superioridade, mesmo estando ocupando o mesmo cargo que eu, ela tinha o aval de Aldous para fazer o que bem entendesse comigo.

O ponto alto do ódio de Rachel sobre mim foi, com certeza, a leitura do testamento da senhora Duncan. Susan havia deixado para a filha a casa em Paris, mas para mim ela deixou a joia que mais amava. Um colar de pérolas que ganhou de Ethan, o pai da Rachel. Apesar de estar assistindo a leitura do testamento diretamente dos Estados Unidos, eu pude ver no olhar de Rachel uma onda de ódio, sua esclera ganhou um tom de vermelho vivo.

 

Delphine, eu quero que você me renda no sábado. - começou falando. - Eu tenho um encontro com Ferdinand, e não posso desmarcar. Acho que finalmente vamos marcar a data do nosso casamento.

- Que maravilhoso, Rachel! Fico muito feliz por vocês, mas eu queria sair neste sábado.

- Ah, mas você acha isso é uma opção? Já conversei com Aldous e ele autorizou a mudança de horários, mas não entendo sua razão de sair, já que Paul e você terminaram.

- Eu estou conhecendo uma pessoa nova. Quer dizer, um cara novo. - pigarreei quando percebi que havia falado uma pessoa.

- Mas ele pode esperar mais uma semana, ou algumas horas do sábado. Tenho certeza que ele não morrerá de saudades de você. - me encarou com um olhar desafiador, ela queria que eu perdesse a cabeça.

- Tudo bem, Rachel, se o senhor Leekie concorda… - dei-me por vencida, não queria cair na armadilha dela.
 

Meu sucesso profissional era o que mais importava para mim. Ter estabilidade financeira, uma carreira invejável e sucesso. Meus pais não tinham culpa da minha fome de poder, sempre me ensinaram a agradecer pelas pequenas coisas, mas algo corria nas minhas veias, e era a sede do sucesso. Angelique também parecia ter essa mesma sede, mas se deixou enganar. Nada, nem ninguém iria tirar o sucesso de mim.

E apesar de querer voar na cara da Rachel para que ela engolisse o ódio totalmente incoerente por mim, eu não sujaria minhas mãos e perder o meu emprego por causa dela. Nos meus olhos ela só era mais uma garota mimada que precisava de atenção.

 

[...]

Ter Cosima brincando com meu couro cabelo, sem dúvidas, era a melhor sensação do mundo. Seus dedos leves e unhas curtas massageavam a raiz dos meus fios embalando-me no que parecia um sonho acordado. Talvez, apenas talvez, Cosima fosse meu sonho acordado.

Confesso que para mim foi muito difícil aceitar o fato de ter me apaixonado por uma mulher. Mesmo tendo sido criada em uma família extremamente liberal, apesar da posição do meu pai, era estranho olhar para ela e enxergar o mesmo corpo que o meu. Confesso também que era maravilhoso senti-la e fazê-la sentir sensações, para mim, eram os momentos mais importantes do que estávamos construindo.

Eu, Delphine Cormier, acredito que existem três pilares fundamentais para a edificação de um relacionamento e esses são: paixão, sexo e confiança. Não necessariamente nessa ordem, mas ainda sim, esses três tópicos. Por exemplo, pode haver sexo e paixão, e você não confiar na pessoa que dorme ao seu lado. É complicado. Lembro-me que com Paul não existia esses três pilares, tudo se resumia em amizade. Éramos amigos com benefícios e queríamos nos casar, com certeza, parecia um filme de uma comédia romântica bem ruim.

 

- Sábados só poderemos sair depois das 17h30… - quebrei o silêncio do meu quarto, tentando chamar atenção de Cosima.

- Por que? - olhou diretamente nos meus olhos questionando.

- Rachel mudou os horários. - suspirei fundo. - Ela vai se encontrar com o namorado dela, e já falou com Leekie… Eu sinto muito… - levantei-me do seu colo podendo encará-la.

- Eu estou começando a ter motivos para não gostar dela… - falou mordendo os lábios de raiva. - Eu quero passar mais tempo com você, Delph.

- Eu também quero, mon amour. Quero que você conheça cada centímetro do meu apartamento, cada centímetro meu.

- Eu não vejo a hora de saber cada detalhe seu. Você ainda é um enigma para mim.

- Você gosta de decifrar enigmas? - arqueei minha sobrancelha esquerda sorrindo de lado.

- Você nem imagina.

 

Eu não pude responder porque os lábios rosados de Cosima estavam nos meus. Era um beijo calmo e lento, mas ainda sim invasivo. Sua língua explorava cada canto da minha boca, e tocava a ponta tornando o beijo doce. Sua mão segurava meu pescoço e arranhava carinhosamente. Ela conseguia misturar o excitante com o calmo. Eu duvidava fortemente que Cosima era uma fonte de prazer enviada especialmente e unicamente para mim.

 

- Cos, espera aí… - comecei a falar algo que ela precisava saber.

- O que foi?

- Não podemos mais ficar por aqui, claro beijos podem acontecer, mas não podemos passar disso. - suspirei. - Rachel, com certeza, irá ficar no meu pé, e se ela descobrir irá contar a Leekie e eu perderei meu emprego. Você também.

- Essa Rachel tem quantos anos? 14? Que mulher idiota. - bufou de raiva, deixando suas bochechas tomarem um tom avermelhado.

- Ela vai infernizar a minha vida, eu não posso deixar que ela infernize a sua também, mon amour. - falei segurando seu maxilar. - Você está se tornando uma pessoa muito importante para mim… - confessei.
 

Os olhos de Cosima brilharam, eu estava falando pela primeira vez sobre meus sentimentos ainda confusos dentro de mim. Tudo parecia tão certo para se falar, não havia erros ao lado dela. Um sorriso involuntário brotou do seus lábios, mostrando aquela fileira de dentes perfeitos. Droga, ela era linda sorrindo.

Mais uma vez seus lábios se apossaram dos meus, mostrando posse e também cuidado. Como eu queria que ela me possuísse em todos os aspectos, mas eu temia que estava muito cedo para uma entrega tão intensa.

Eu tinha medo, confesso. Medo por dois motivos: o primeiro era porque se tratava do meu primeiro contato com alguém do mesmo sexo que o meu, e o segundo era me entregar demais e me arrepender depois. Eu temia pelo meu sucesso profissional, e pelo dela também. Eu sabia que ser demitida daquele trabalho me causaria uma mancha enorme no meu currículo porque Leekie era um enorme influenciador até nos laboratórios.

Estar com Cosima Niehaus era como estar em um bote salva vidas, se tudo desse certo eu saíria da experiência viva e com uma história para contar, mas se, por acaso, algo desse errado e o bote fosse furado eu iria morrer afogada.

 

A última coisa que eu queria era morrer.

 

- Se isso deixa você feliz, baby, quem sou eu para discordar? Droga, eu nem falei com Rachel direito e já a odeio.

- Você nem vai querer conhecê-la melhor, acredite em mim.

- Eu acredito. - enlaçou nossas mãos fazendo carinho no meu polegar.

 

A hora do almoço era a melhor hora por causa disso. Cosima e eu ficávamos no meu quarto mimando uma a outra, como um devido casal de filme de romance. Um romance bom e digno de final feliz. Minha cabeça encontrou no colo de Cosima um porto seguro, e era extremamente prazeroso ficar naquele afago.

 

Fomos acordadas daquele sonho pelo meu celular que tocou anunciando o fim do meu horário de almoço, felizmente, para mim, Cosima também tinha compromissos durante a tarde. Iria auxiliar Scott em uma aula teórica, ele morria de medo daquele assunto, e achou melhor ela explicar para as meninas o processo de puberdade e sexualidade. Droga! Como eu queria ver aquela cena.

[...]

Para minha felicidade, Rachel estava fazendo todas as minhas tarefas, possivelmente para mostrar a Leekie que estava sendo útil depois da reabilitação. Eu não acreditava nas mudanças de Rachel, talvez ela tivesse parado de cheirar cocaína, mas seu ódio sobre mim era perceptível, e pesava demais no ambiente.

Analisei alguns relatórios dos professores e li a carta de demissão de Amanda. Ela havia voltado para o seu ex namorado russo, e teria que voltar a morar com ele para que finalmente pudessem casar. Eu estava feliz pela minha amiga, mas ao mesmo tempo triste porque a escola perderia uma nutricionista maravilhosa.

Curiosamente a aluna que havia vomitado na aula de Cosima estava saudável, um relatório médico foi enviado para mim afirmando a saúde e estabilidade da garota para que pudesse retornar às aulas.

Com todas minhas tarefas feitas resolvi usar o programa de segurança da escola que possuía acesso a todas as câmeras da instituição, e obviamente das salas de aula. Era a hora de assistir Cosima dando aula sobre o assunto que mais sabia.

Peguei meus fones de ouvido e conectei no notebook também usando o sistema de segurança para captura do áudio. Com certeza, seria uma cena para guardar em minha memória.

 

- Certamente vocês já devem ter passado pela puberdade. - ela falava gesticulando nervosamente. Sua fala estava quase cortada, provocando-me risos involuntários. - É extremamente normal que vocês sintam aumento da libido, e isso resulta no coito. Bem, eu não sei se vocês tem alguma dúvida, mas eu vou começar explicando o básico.

 

Cosima iniciou a apresentação de slides que continuam informações básicas como o corpo muda com o passar do tempo, também havia alguns nomes específicos dos hormônios responsáveis pelas mudanças no corpo… Scott, que estava sentado em sua cadeira olhava para tudo de maneira constrangida, era muito fofo o modo que ele ficava com vergonha.

E chegou na hora de explicar como se iniciava uma relação sexual. Cosima pediu ajuda de Scott para explicar o processo de pôr um preservativo no falo de brinquedo que ela segurava nas mãos. Eu nunca pensei que veria a cena de Cosima segurando um pênis, era no mínimo engraçado. Ela também explicou sobre a importância do preservativo e da lubrificação feminina para que tudo ocorresse de maneira indolor e segura.

Exibiu uma série de apresentações que continham as doenças sexualmente transmissíveis resultado de um sexo não seguro. Cos falava com confiança para as alunas, que estavam constrangidas - em sua maioria por serem criadas de maneira rígida - e outras de maneira mais relaxada.

Quando a aula se encerrou eu tirei os fones de ouvido e os guardei na gaveta. Fechei a janela de segurança que estava exibindo a dispersão das alunas. Mandei uma mensagem para Cosima parabenizando a aula, e voltei minha atenção ao relatório que me fora enviado. Tudo estava muito estranho sobre Brooke, a garota que havia passado mal, ela sempre tivera uma saúde de ferro, e repentinamente aquilo acontecera? Eu estava com uma pulga atrás da orelha sobre aquele assunto.

Me espreguicei na cadeira branca do escritório e respirei fundo. Era necessário lembrar de respirar fundo quando Rachel estava por perto ou eu poderia facilmente morrer. Os flashs do pior dia da minha vida estavam sendo disparados na minha mente, parecia aquelas brincadeiras sem graça do meu cérebro.

 

Eu vou matar você! - sua voz ecoava no meu ouvido, estava gritando extremamente alto, queria me deixar surda. Estava em abstinência precisando de dinheiro para comprar mais cocaína. - Você roubou minha mãe de mim! Você é a pior pessoa do mundo, Delphine Cormier. Eu quero que você se arrependa de tirar minha mãe de mim. Você é um animal, um verme que foi colocado na minha vida apenas para me infernizar.

 

Minha respiração estava pesada, eu odiava sentir aquelas sensações, aquelas memórias eram as que eu queria esquecer para sempre. Era como sentir uma faca no meu pescoço novamente. Nem minhas sessões semanais de terapia ajudavam no esquecimento daquelas memórias.

E parece que como uma sincronia mental, Cosima havia me enviado uma mensagem, fazendo-me acordar daquele pesadelo acordado. Eu respirei aliviada quando vi seu nome no visor do meu celular, era muito boa a sensação de estar começando a criar sentimentos por ela, mas ao mesmo tempo assustador. Mais uma vez eu estava com medo.
 

“Como eu queria colocar o que eu ensinei a essas meninas em prática com você hoje. Estarei condenada até sábado a noite.” Enviou aquela mensagem me fazendo sorrir. Droga, ela era uma máquina sexual.

“Eu tive uma ideia, mas só contarei mais tarde.” Respondi no mesmo minuto, e responder no mesmo minuto era a maior representação do meu afeto pela pessoa.

“Isso é crueldade! Passarei no setor de RH agora mesmo.” Respondeu fazendo-me sorrir, eu queria jogar um pouco com Cosima.

 

[...]

Na mesa do jantar todos comentavam sussurrando sobre a nova contratada do instituto. Felix sempre tentava desviar o foco da conversa porque sabia o quão complicado para mim era o assunto Rachel Duncan. Ela não estava na sala de jantar, possivelmente em seu quarto, a sensação era de alívio porque eu não queria conviver mais que o necessário.

Sentar de frente para Cosima era uma tortura. Seus olhos pesavam sobre mim, deixando-me constrangida. Eventualmente ela passava a língua entre os lábios e os mordia, como eu queria sentir aqueles dentes em mim… Seguimos todos para nossos respectivos quartos, inclusive eu, deixando uma interrogação no rosto de Cosima, era um enigma…

 

“Eu realmente terei que ir até o RH reclamar da tortura psicológica que você faz em mim.” Mandou a primeira mensagem assim que eu havia pisado no meu quarto.

“Você está muito apressada hoje, mon amour… Deixa as coisas fluírem com calma, e tudo dará certo. Você vai trocar de roupa agora?”
 

“Que? HAHAHAHA. Acredito que sim, por quê?” Respondeu no mesmo minuto, as nossas conversas eram rápidas.

“Porque eu vou fazer isso agora, queria que você visse uma coisa.”

“O que?”

 

Tirei o vestido que eu estava usando no jantar revelando a lingerie preta que eu estava vestindo. Foi intencional o uso daquele jogo naquela noite. Tudo estava pensado na minha cabeça mesmo nunca tendo feito o que eu planejava. O fato era, eu havia lido um artigo sobre relacionamento à distância, e nele estava exposto que enviar fotos íntimas ajudava no “alívio das tensões” que a distância causava. Mesmo sabendo que Cosima estava no fim do corredor a presença de Rachel nos obrigava a fazer aquilo.

Fui até a suíte e me posicionei no espelho grande, eu queria provocar Cosima o máximo possível, e eu estava precisando daquele alívio mental. Virei de costas para o objeto e procurei a melhor iluminação, tudo precisava ser bem produzido mesmo com Cosima vendo minhas imperfeições. Ajustei a coluna e finalmente enviei a foto para ela.

 

“Como eu queria você aqui comigo para me ajudar a tirar essa peça.” Enviei a mensagem logo em seguida, queria enfiar minha cabeça em um buraco, estava morta de vergonha.

“Wow, baby. Como eu queria estar aí com você para comer essa bunda maravilhosa.” Meus olhos se arregalaram ao ler aquela mensagem. “Peguei muito pesado?” enviou logo em seguida como um pedido de desculpas.

 

Eu não queria fazer com que aquela conversa se tornasse algo engraçado, eu queria matar Cosima de tesão, e eu faria isso sobre todas as custas.

 

“Se você estivesse aqui me comendo, eu estaria gemendo bem gostoso só para você.” Aquela mensagem serviu como um aval para continuarmos aquele jogo mental. “Como eu queria sentir seus dedos em mim.” Enviei sem esperar uma resposta.

“Eu sei a receita exata para você gozar na minha mão, baby.” Sua mensagem apareceu segundos depois na tela.

“E qual é?”

“Primeiro eu tenho que beijar sua boca com muita calma, você gosta que comecem devagar. Depois de sentir muito sua língua na minha, eu tenho que beijar seu pescoço, morder e sugar para que você comece a gemer bem gostoso.”

 

Numa ação involuntária, eu segurei meu celular na mão direita e enviei um áudio gemendo seu nome, eu queria que Cosima se tocasse na mesma maneira que eu havia feito no dia anterior.

 

“Depois de ouvir sua voz gemendo meu nome, eu tenho que pegar cada um dos seus mamilos e distribuir milhões de beijos neles, e na pintinha que você tem, principalmente. Sua mão estaria nos meus dreads, me motivando cada vez mais a continuar aquela ação.”

 

Depois daquela mensagem minha mão correu para dentro da minha calcinha acertando em cheio o meu clitóris que já estava inchado só por conta daquela pressão psicológica. Senti um líquido quente em meus dedos e comecei a fazer movimentos circulares na região.

Cosima havia parado de mandar mensagens e começou a enviar áudios contando sobre o que faria comigo caso estivesse do meu lado.

 

- Eu tenho que beijar sua barriga, e sentir o gosto da sua pele na minha língua. Você é tão gostosa. - sua voz estava rouca, me causando arrepios. - Depois disso eu tenho que olhar em seus olhos antes de sentir seu gosto na minha língua e sua região latejando contra ela. Eu tenho que começar bem devagar para que você se acostume comigo na sua entrada.

 

No fim daquele primeiro áudio eu comecei a aumentar os movimentos na minha região, e respondendo o seu na mesma hora. Droga, dava para ouvir meus gemidos e o atrito dos meus dedos em mim.

 

- Depois com você bem acostumada, eu tenho que virar você de quatro tendo a vista mais maravilhosa do mundo. Depois de sentir você bem molhada eu tenho que colocar meus dedos em você, mas começar bem devagar. Quando eu sentir que você está perto de chegar, eu tenho que aumentar mais e mais o ritmo, sem ligar muito para agressividade. Eu só quero ouvir você gemendo meu nome com o sotaque carregado.

- Cosima! - enviei o áudio anunciando minha chegada ao ápice. Maldita seja a sincronia.

- Bem, agora como você pretende me recompensar? - sua voz estava sacana, ela sabia como jogar.


Notas Finais


eu juro que closer não vai virar uma pornô to so recompensando as tramas que virão a seguir (spoiler) btw obrigada pelos comentários gente, e todo mundo que lê e fica na tocaia também, vocês são uns amores quero guardar vocês num potinho
online 24hrs no twitter violetchochki


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