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História CMI - Crônicas de um Mundo Irreal - Gritinhos Histéricos


Escrita por: GirafaEsquilo

Notas do Autor


WOOOOW. Mais três pessoas favoritaram CMI. Muito obrigado a vcs.
Eu tava pensando aqui. Se quiserem, podem me add, conversar e tudo mais. As únicas coisas q faço são ficar vendo fotos de lhamas no Google mesmo, então...
O quê!? TU TÁ ME ACHANDO ESTRANHO POR GOSTAR DE LHAMAS!?

NÃO FALE MAL DAS MINHAS AMADAS LHAMAS!

Capítulo 19 - Gritinhos Histéricos


Anda logo, Lay. – Chamou Bonnie. – Temos que sair daqui. Antes que comece outro bombardeio.

-Será, Bonnie? – Perguntou. – Podemos ser pegas se começar enquanto corremos.

-SE NÃO FORMOS AGORA, VAMOS FICAR AQUI PARA SEMPRE. – Gritou a leporídea. Já fazia uma hora que estavam debaixo de um toldo de metal em uma indústria ali próxima de Ludowiski. Sem o menor aviso, Bonnie puxou a mão de Lay e começou a correr.

Como se fosse uma piada de mau gosto, o bombardeio recomeçou assim que saíram.

-EU AVISEI. – Gritou Lay, desviando o máximo que podia das bombas de titica.

-AAAAA. EU SEI. MAS TEMOS QUE SAIR LOGO DAQUI.

Elas estavam há três quilômetros da casa em que a irmã de Lay estava.

 

***

 

O abrigo emergencial da Praça Invertida estava um caos, como todos os outros deveriam estar. Choros, gritos, urros de raiva. Todas as formas de alguém se manifestar compactadas num lugar pequeno como aquele. A própria Anna estava começando a ficar doida. Depois de vir para o abrigo da praça a pedido de Luna, a bruxa continuou ajudando o máximo que podia. Os médicos e enfermeiros corriam de um lado para outro. No centro, um telão transmitia o canal de notícias do canal quarenta e dois. Ninguém estava prestando bem atenção, até que... 

-O ataque dos pombos gigantes que ate este momento parecia ser movido por pura selvageria e baderna pode na verdade estar sendo orquestrado por terceiros.  – Disse o repórter na bancada do jornal de plantão. - Vídeos amadores registraram momentos antes do primeiro bombardeio e, se observarmos bem, é possível ver um vulto sobre o pombo maior. O cidadão que... - a transmissão foi interrompida por uma interferência.

-Ei! Arrumem logo essa antena! – Gritou alguém no meio da multidão. Todos olhavam atônitos para o telão. A imagem piscou mais uma vez e escureceu. Em seguida um garoto com não mais que dezessete anos surgiu, vestindo roupas elegantes. Algo que deveria ser um bigode crescia sob a pele parda. Era possível ver o céu atrás dele. O movimento frequente da câmera deixava claro que estava sobre algo e movimento. O bater das asas e a cabeça de pombo gigante atrás deixava claro o meio de transporte. 

-... ... ... ... – Disse ele, mas devido ao barulho forte do vento, não era possível ouvi-lo. O garoto pareceu perceber o problema, pois bateu algumas vezes até que o pombo começasse a se dirigir à um prédio alto e colorido, a redação do Nonsen Diário. O edifício era próximo, então o abrigo chegou a tremer quando a ave pouso. – Ótimo. – Ele coçou a garganta e respirou fundo. – Olá, seres inúteis desta cidade. Eu me chamo Hunter Pigeon, sou aquele que está ordenando este ataque. Não tenho nenhum motivo específico contra vocês, porém há uma pessoa dentre os seus habitantes a qual eu quero destruir, então, já que estão no meu caminho, vou arrebentá-los sem a menor culpa. Realmente não estou me importando. – Ele tentou exibir um sorriso maléfico, mas tudo o que conseguiu foi parecer um depravado. Que coisa esquisita. – Mas hoje eu estou em um dia realmente bom, sabe? Pouco antes de vir para cá, fiquei sabendo que a vigésima oitava temporada de Irmãos Mimimi contra o Capiroto estreará mês que vem e, como um fã aflito, acabei por pulei de alegria e dei alguns gritinhos deveras histéricos. Saiu um trailer também, então eu... – Ele parou por um instante, coçando a garganta mais uma vez. Forçou a voz para deixá-la grossa, mas aquilo só fez com que parecesse mais esquisito. – ENFIM, sou um ser benevolente e amável então caso me entreguem de bom grado aquele que busco, irei me retirar imediatamente. – Ele tirou uma foto de seu bolso. Anna suspirou de surpresa, era o tal funcionário do Mama Choco, aquele que havia revelado sua identidade. – Seu nome é ******* e tem dezessete anos, assim como eu. Entreguem-me e... – O garoto subitamente engasgou com uma pena pequena que havia entrado em sua boca. Demorou uns dois minutos para voltar. – Entreguem-me este sujeito e eu os deixo em paz. O telão piscou novamente e o canal quarenta e dois voltou ao ar. O abrigo emergiu no mesmo caos sonoro de antes. 

 

***

 

Moon se segurava na garupa da bicicleta. Quer dizer, bicicleta não. Catapulta  HueBR. A arma que ela pensou ser revolucionário na verdade não passava de um carro extra, capaz de se embutir com uma bicicleta – no caso, a de Jason -, que tinha em sua base uma catapulta feita de metal e aço. Aparentava ser um tanto pesada, mas o garoto pedalava na mesma velocidade quase insana de antes. Em um compartimento também de ferro, umas esferas metálicas de odor duvidoso balançavam ligeiramente. Deviam ser a munição. A garota ainda não acreditava que estava ali, numa bicicleta com o humano idiota indo atacar pombos gigantes. Era o cúmulo do ridículo e do absurdo. Contudo, era a mais pura realidade. Ela suspirou fundo. Tudo o que queria quando acordou era ouvir todos os álbuns da Birimbinha Cósmica, sua banda Q-pop favorita. Essa vida é realmente imprevisível.

 

***

 

-Falta muito para chegarmos, Três? – Perguntou Mama.

-Hum hum. – Negou o cozinheiro/confeiteiro.

Ali, numa rua abandonada há duas quadras do shopping, Três corria com Mama em seus ombros. 



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