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História CMI - Crônicas de um Mundo Irreal - Super Destruidor de Sonhos


Escrita por: GirafaEsquilo

Notas do Autor


Antes de qualquer coisa, quero lembrar aqui que o SUPER ESPECIAL de 40 capítulo tá chegando, no qual os personagens vão responder as perguntas mandadas por vcs, por isso, mandem nos comentários ou via mensagem, blz?

Caso queiram ler algo que escrevi um tanto diferente de CMI, procurem Ângulos:v

Ah, eu havia dito q os próximo dois capítulos seriam grandões, mas acabou que só o 39 vai sair realmente grande. Bom é só isso. No 41 já começará o novo arco.
Boa leitura ;)

Capítulo 38 - Super Destruidor de Sonhos


A lua brilhava no céu estrelado, derramando um tom branco azulado sobre as árvores do parque Ibira.  Os animais se escondiam dentre as folhagens, olhando com uma mistura de medo e curiosidade para os invasores que passavam por ali, fazendo seus barulhos estranhos.

-Ei, velho maromba. – Chamou Mama, enquanto andava relaxadamente com as mãos enfiadas nos bolsos do vestido com babado repleto de estampas um tanto psicodélicas.

Bonnie, que estava ao lado de Mototo, notou o homem estremecer ao ouvir o “velho”. Ainda assim, o guia respirou fundo e tentou responder animosamente.

-Sim? Em que posso ajudar?

-Não tem nenhum fliperama por aqui? Quero jogar Super Destruidor de Sonhos.

-Er… Eu não acho que isso seja um jogo pra…

Mototo foi interrompido por Lay que o cutucou no ombro direito, traçando uma linha com a mão, de um lado a outro do pescoço.

-Você ia dizer o que mesmo, velho? – Perguntou Mama. A franja de fios roxos caia sob olhos, dando um ar ameaçador para a menina.

-Hã… N-nada. Super Destruidor de Sonhos é um jogo muito bom mesmo.

-Ah tá. – Resmungou Mama.

***

-Você vai realmente atrás de sua irmã? Já não estava tudo acertado? – Perguntou Map, enquanto desenrolava o lenço azul envolto em seu pequenino pescoço de esquilo.

-Não está nada acertado. – Resmungou Goman, ajeitando a katana na bainha. – Só concordei por causa daquela criança impertinente. Ainda vou fazer Mee pagar pelo que me fez. Agora anda logo e se transforma em híbrida.

-Vocês, viu… - Bufou Map Sanajab, correndo para trás da pilastra do hall do hotel Ego. Uma luz azul piscou e segundos depois uma garota com um metro e quarenta centímetros surgiu, vestindo um manto de linho azul escuro por sobre um vestido azul claro. Sua pele era morena clara e os cabelos lisos/enrolados castanhos desciam até um pouco mais que os ombros. Era possível ver uma cauda felpuda se agitando atrás dela, além do nariz de esquilo rosado e úmido.

-Satisfeita? – Perguntou Map, arqueando as sobrancelhas.

-Está ótimo. – Assentiu Goman. – Agora eu vou pegar Mee de vez.

***

Guildo estava prestes a cair no sono quando sentiu aquilo. Parou por um instante, encarando o nada na parede azulada oposta à da cama da suíte de convidados de honra. Silêncio. Nada. Bah, devia ser engano dele. Se deitasse de uma vez talvez aquele barulho parasse. Ele afofou o travesseiro e jogou a cabeça para trás. Cinco segundos depois a mesma sensação voltou. Um tremor de leve. Um tremor um tanto mais forte. Um tremor forte. As coisas começavam a sacolejar e cair no chão. Um tremor insanamente forte. Guildo já estava em pé em frente a cama, sem entender aquela situação. Com um estrondo, a parede próxima da porta e às suas costas explodiu, arremessando para o lado oposto com o impacto.

-Olha só o que temos aqui. – Riu um sujeito alto e forte, talvez maior que o pacifista. Um manto vermelho sangue cobria lhe grande parte de seu corpo, deixando apenas a parte inferior do rosto a mostra, revelando uma barba densa e ruiva. – Se não é Guildo Fireli, o pequeno garoto que se autoproclama pacifista.

-Q-quem é você? – Perguntou o lutador, levantando-se enquanto limpava a poeira de sua roupa.

A resposta veio como um tiro a queima roupa quando o homem misterioso abaixou o gorro do manto, revelando uma cabeça recentemente raspada e um par de olhos azuis, além dos três brincos em argolas presos à orelha esquerda.

-N-Ninch? – Chamou Guildo, espantado em reencontrar o velho amigo.

-AHahahaha. – Gargalhou o homem, gesticulando com as mãos como se aquilo fosse uma surpresa. – E não é que ele lembra do Ninch aqui? – Suas mãos cerraram subitamente, denunciando o que viria a seguir. – A diversão acabou, idiota.

***

O crepitar das chamas bruxuleantes era a única coisa que impedia a sala de mergulhar num silêncio profundo. Colocadas em castiçais de cerca de um metro e meio de altura, as duas velas iluminavam o salão de entrada do Reino, jogando um tom avermelhado sobre as paredes, o portão e os mantos dos guardas.

A monotonia sonora se rompeu com um estalo vindo de longe, seguido de sons de passos crescendo gradativamente até pararem subitamente. Uma outra figura de manto se revelou sob a luz das chamas. Era possível ver apenas os lábios finos e rosados.

-Ed edno ut snev?­ – Perguntou um dos guardas.

-Ohnev ad arret amica. Ogart so sovitaraprep arap o ednarg aid. ­– Respondeu a terceira figura, revelando ser uma garota, pela voz.

Os guardas fitaram-se por um segundo.

-Edop rassap. Euq a ednarg asued ajetse ogitnoc. – Ambos colocaram as mãos direitas fechadas sob o peito e em seguida estenderam o braço para o alto em noventa graus. - Hail Josefa.

O portão com cerca de três metros gemeu e então se abriu vagarosamente para trás, liberando uma brisa suave e fria. Não se via nada além do portão, apenas escuridão. A garota no manto sorriu e avançou rumo ao portão. – Hail Josefa. – Disse ela, antes que o estalar do portão se fechasse atrás dela.


Notas Finais


EM BREVE, ESPECIAL DE 40 CAPÍTULOOOS
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AEHO


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