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História Coexist - Capitulo 10


Escrita por: CorregioKL

Notas do Autor


Olá, pessoas!!!
Eu vou sair cedo amanhã e não sei que hora eu volto pra casa. Como eu sei que vocês esperam com carinho o capitulo nos sabados, resolvi adiantar pra ninguém ficar ansioso <3 hauhauhau'

Como eu disse no capitulo anterior, esse aqui é pra compensar o finalzinho do outro onde muitas pessoinhas quiseram minha morte!

Capítulo 10 - Capitulo 10


Quando eu voltei para o quarto ainda pensando na minha burrice extrema, Temari estava já de pijama, sentada na cama lendo o livro de mais cedo. Ela olhou para mim quando passei pela porta, corando um pouco. Eu sorri um pouco sem graça para ela e ela sorriu de volto. Se levantou, colocando o livro em cima da escrivaninha e passou por mim, tocando levemente meu braço, entrando no banheiro.

Sentei na cama e bufei frustrado. Me amaldiçoei novamente por não ter pensado em comprar a maldita camisinha, pensando em como iria ser difícil dormir ao lado dela depois do que quase aconteceu.

Temari voltou alguns minutos depois, eu já estava deitado. Ela desligou a luz e deitou-se em meu peito como todas as noites. Ficamos em silencio, eu não sentia sono. A única coisa que sentia era o calor do corpo dela encostado no meu. Lembrei da sensação da pele nua dela contra a minha e senti meu amigo acordar dentro da cueca. Me segurei para não bufar, não queria incomodar Temari.

-Shikamaru -ela chamou -Fica difícil dormir com você igual uma múmia, todo tenso.

-Desculpe -pedi sem mais conter o bufo -Mas é realmente complicado dormir com você tão perto nesse momento.

-Quer que eu me afaste? -ela perguntou, porém não soou magoada.

-Não. -eu respondi.

-Então o que você quer que eu faça? -ela perguntou já impaciente.

A pergunta dela ficou no ar, eu não me atrevi a dar a resposta que passou por minha mente. Ela não disse mais nada por um tempo e eu me perguntei se ela tinha dormido. Senti um suspiro perto demais no meu pescoço e a mão de Temari que estava no meu peito se moveu para baixo, acariciando minha barriga por cima da blusa e depois por dentro dela, desenhando os músculos do meu abdômen, subindo pelo meu peito e descendo novamente. Eu suspirei pesadamente quando a mão dela parou no cós da minha bermuda, brincando com o elástico. Temari só podia estar querendo me enlouquecer e, deuses, ela iria conseguir.

-Temari -chamei em um suspiro -O que você...?

-Você pergunta demais, Shika. -ela respondeu, sua voz entre a timidez e o escarnio.

Ofeguei quando sua mão deslizou por cima da bermuda, parando em cima do meu pênis. Ela soltou uma risadinha no meu ouvido que me fez ficar totalmente arrepiado.

-Você não tinha ido tomar um banho gelado para resolver esse problema? -ela perguntou irônica, apertando levemente meu pênis por cima da bermuda.

Eu ofeguei, sabia que precisava dar uma resposta para ela, mas meu cérebro não conseguia juntar as palavras para fazê-lo. Ela moveu a mão para cima e para baixo, me fazendo ofegar novamente. Segurei seu rosto, trazendo para mais perto e a beijando avidamente. Temari correspondeu, continuando os movimentos com a mão por cima da roupa. Gemi contra seus lábios, sua mão entro pela bermuda e ela me apertou por cima da cueca.

-Temari -gemi seu nome -Você não... Precisa fazer isso.

-Eu sei -ela respondeu -Mas eu quero.

Sua mão se desvencilhou da cueca e ela segurou meu pênis. Gemi novamente, sentindo o calor de sua mão. Temari definitivamente iria me enlouquecer.

-Eu não sei como se faz isso, Shika. -ela murmurou timidamente -Me mostra como você gosta.

Demorei alguns segundos para processar suas palavras. Minha mão entrou pra dentro junta a dela e a segurei. Movi a mão dela com a minha, para baixo, depois para cima e pra baixo de novo. Um novo gemido escapou dos meus lábios conforme ela repetia os movimentos, lentos, torturantes. Minha respiração se tornou rasa. Ela se desvencilhou da minha mão, fazendo os movimentos sozinha, me fazendo gemer, me deixando louco, quente, minha respiração acelerou, gemi de novo quando ela apertou levemente a cabeça, intensificando os movimentos de vai e vem, testando diferente formar de fazer aquilo. Ela me beijou novamente, sem deixar de me masturbar. Agarrei o lençol, apertando, enquanto ela continuava a me enlouquecer. Céus, como aquilo era bom!

-Temari -chamei de novo em um novo gemido, ela bombeou mais uma vez mais rápido -Para, eu vou...!

Não deu tempo de terminar o aviso, puxei seu braço fazendo-a me soltar e tirar a mão de dentro da cueca um segundo antes de eu me derramar.

Meu coração martelava no peito. Eu ainda segurava seu braço com um pouco mais de força do que eu gostaria, perdido na sensação do orgasmo. O silencio permaneceu com apenas minha respiração entrecortado o quebrando. Eu abri os olhos que tinha fechado quando gozei, mas ainda assim não consegui ver nada. Temari permanecia em silencio do meu lado e me senti mortificado por não ver seu rosto, por não saber o que ela estava pensando.

-Temari? -eu chamei, inseguro.

-Oi? -ela respondeu, sua voz um pouco falhada.

-Tudo... bem? –perguntei, minha mão subiu de seu braço até seu rosto onde acariciei levemente.

Ela demorou um momento pra responder.

-Sim, ta sim. –sua voz soou mais firme. –Eu... só... Você gostou?

Eu ri de sua insegurança.

-É claro, Tema. –sussurrei, levantando o corpo e rocei meus lábios nos dela –Eu não esperava que você fosse fazer isso.

Ela riu.

-Na verdade, nem eu. –respondeu me beijando levemente. –Mas você não pode negar que queria.

A beijei mais uma vez.

-Problemática –sussurrei contra seus lábios. –Você... Pode me dar licença?

-Hum?

-Bem... Eu preciso ir no banheiro... Me limpar.

-Ah! –ela exclamou e se distanciou –Só por favor, não acende a luz. Acho que não consigo te encarar nesse momento.

Eu ri novamente.

-A mulher bate uma pra mim, mas não quer olhar na minha cara. –ironizei enquanto levantava.

-Eu não precisei te olhar pra bater uma punheta pra você, Nara. –ela respondeu no mesmo tom.

Me aproximei dela e sussurrei em seu ouvido.

-Você é muito corajosa, mas só no escuro, não é? –mordisquei sua orelha –Mas não se preocupe, também não vou precisar olhar pra você ou de luz para fazer o que quero quando eu voltar.

Peguei uma roupa limpa no guarda-roupa, tendo que tatear por conta da falta de luz e sai do quarto, sem que ela me respondesse. Eu teria dado tudo para ver a expressão dela nesse momento. Voltei para o quarto minutos depois, a luz ainda apagada. Parei na beira da cama, me perguntando se Temari estava me esperando, se estava nervosa com o que eu falara antes de sair.

-Temari? –chamei, sentando na beira da cama, pude sentir seu corpo a apenas alguns centímetros do meu.

-Hum? –ela respondeu meu chamado.

-Me dá um espaço. –pedi.

Pensei que ela iria negar e dizer que não ia ficar entre mim e a parede, mas ela não disse nada enquanto se afastava para o lado. Senti um certo nervosismo ao deitar do lado dela, me perguntando se devia mesmo fazer o que tinha imaginado, mas eu queria dar prazer pra ela também. Estiquei meu braço, tocando o seu, queria ver seu rosto, mas no escuro a timidez, tanto minha quanto dela, era bem menor.

Me aproximei mais dela enquanto subia o carinho por seu braço, encostei de leve meus lábios nos dela e ela correspondeu. Subi a mão por seu braço e pescoço até sua nuca e a puxei para mais perto, aprofundando o beijo. Me inclinei mais pra cima dela enquanto nos beijávamos. Minha mão deixou sua nuca e entrou por debaixo da blusa do pijama que ela usava, acariciei sua cintura. Temari pareceu relaxar um pouco e eu me permiti relaxar junto com ela. Nossas línguas se encontravam calmamente e eu subi mais a mão pela lateral do seu corpo, até chegar no seio descoberto, o segurando, apertando levemente. Ela suspirou contra meus lábios e eu deixei de beijar sua boca, descendo os beijos pelo seu pescoço até a junção do ombro. Suguei a pele e ela estremeceu, se arrepiando, senti o mamilo em baixo da minha palma intumesceu e o segurei entre o polegar e o indicador, massageando. Temari tentou, mas não conseguiu conter um gemido, que me indicou que eu estava no caminho certo. Continuou beijando e sugando seu pescoço, sentindo o cheiro quente que desprendia dela, e estimulando seu mamilo, ela suspirava e deixava escapar pequenos gemidos, voltei a seus lábios e ela correspondeu meu beijo com intensidade. Puxei sua blusa do pijama pra cima e substitui meus dedos por minha boca. Ela segurou meu cabelo e puxou quando suguei o mamilo.

-Shikamaru! –ela gemeu, a respiração acelerando.

Voltei a explorar as curvas do corpo dela, alternando minha boca entre os seios dela. Acariciei a cintura, quadril e coxas, apertando, ela suspirava, gemia. Minha mão voltou a correr sua cintura e chegou no cós da bermuda dela, ela abriu um pouco mais as pernas, me permitindo chegar até sua calcinha. A toquei por cima do pano, ela suspirou pesadamente, o tecido úmido me fez sorri pro nada.

-Tema –chamei em seu ouvido –Eu também não sei fazer isso...

Ela me puxou para um beijo, a acariciei levemente por cima do pano antes de sua mão se juntar a minha. Ela segurou minha mão e levou-a para dentro de sua calcinha, senti a pele quente e úmida sobre meus dedos, estremeci. Ela me mostrou como fazer, dois dedos em cima do que eu só pude supor ser seu clitóris, massageando em movimentos circulares.

-Sem força, Shika –ela pediu com a voz manhosa, a respiração entrecortada–Se não dói.

-Ta... –respondi, continuando os movimentos com os dedos ainda com a mão dela me guiando.

Ela gemeu, ditando os movimentos que meus dedos deviam fazer. Mais uma vez desejei ver seu rosto. Ela rebolou contra minha mão, gemendo um pouco mais alto. Voltei a beijar seu pescoço e colo, ela fez um pouco mais de pressão em minha mão, experimentei apertar levemente o clitóris entre os dedos, ela soltou um gritinho.

-Desculpe. –pedi achando que tinha a machucado.

-Não –ela respirou –Não foi ruim.

Novamente eu sorri pro nada, voltando a fazer os movimentos com os dedos. Ela deixou minha mão agir sozinha e eu experimentei outras formas de massagem, me atentando a reação dela a cada uma delas. Minha boca voltou a seu mamilo enquanto eu a estimulava, ela suspirou, rebolando contra minha mão novamente.

-Ah, Shika! –ela exclamou, suas pernas se fecharam com força e minha mão parou de se mover enquanto ela ofegava e sua respiração parou e voltou um pouco mais acelerada.

Beijei sua boca calmamente. Ela me abraçou pelo pescoço, correspondendo de forma apaixonada e lenta. Minha mão saiu de dentro de sua roupa intima e eu a abracei contra meu corpo.

-Acho que agora conseguiremos dormir. –sussurrei pra ela quando nos separamos.

Ela riu, a respiração ainda um pouco acelerada.

-Você é um pervertido, Shikamaru! –ela resmungou.

-Eu? –perguntei –Você que me atacou, mulher!

-Só porque você não iria deixar eu dormir se eu não fizesse algo. –ela disse irônica.

-Problemática –resmunguei a beijando de novo, mais uma vez lentamente, saboreando as sensações do que tinha acabado de acontecer. Nos separamos devagar e ela suspirou ainda com os lábios pertos dos meus.

Ela se afastou e murmurou:

-Preciso ir no banheiro.

Dei espaço para ela levantar e, quando ela voltou, eu já estava no meu canto. Ela deitou sem dizer nada, se acomodando no meu peito. Acariciei seus cabelos por um tempo até cair no sono.

OoOoOoOoOoOoOo

A primeira coisa que vi quando abri os olhos me fez sorrir: Temari estava deitada do meu lado, o rosto a apenas alguns centímetros do meu, a expressão serena, os cabelos loiros meio jogados no rosto. Era algo tão bonito de se ver que eu fiquei ali apenas a olhando pelo tempo que se seguiu, meu peito se aqueceu em uma sensação gostosa. Perdi a noção do tempo até que os olhos verdes se abriram.

Ela piscou algumas vezes lentamente, despertando e quando seus olhos encontraram os meus, apenas nos olhamos pelos segundos que se seguiram. Ela sorriu levemente, as bochechas tingindo-se de rosa, assim como as minhas próprias, as lembranças da noite anterior vívidas.

-Bom dia. -ela murmurou para mim, a voz sonolenta, mas tão tranquila que o calor no meu peito cresceu mais um pouco.

Palavras coçaram na minha língua para sair, mas eu apenas a respondi, levando a mão até seu rosto, tirando o cabelo da frente de seus olhos e fazendo um leve carinho em sua bochecha rosada:

-Bom dia.

O tempo poderia ter parado naquele momento que nenhum de nós dois perceberia. Não havia pressa nem ninguém nos esperando, então nos deixamos ficar apenas ali, olhando um para o outro, sem dizer nada.

-Feliz aniversário. -ela desejou depois de algum tempo e se aproximou, encostando levemente seus lábios nos meus.

-Obrigada. -agradeci, sem deixar ela se afastar. Desci minha mão de seu rosto pelo seu pescoço, ombro e braço até chegar em sua cintura e aproximar seu corpo do meu. Selei seus lábios com os meus novamente, sua boca deu passagem para minha língua, que encontrou com a sua, sem pressa.

-O que você quer fazer hoje? –ela perguntou quando nos separamos.

-Ficar o dia todo na cama com você. –respondi.

-Você quer passar o dia na cama? –ela perguntou com uma sobrancelha arqueada.

-Com você. –reforcei, a abraçando como ela fazia comigo.

-Eu não sou um urso de pelúcia, você sabe né? –ironizou, me empurrando.

-Você acha que eu sou. –acusei –Porque não posso te usar com a mesma finalidade?

Ela revirou os olhos.

-Vamos Shikamaru! –ela mandou –Olha a hora, já é quase hora do almoço!

Eu olhei para o relógio e levantei uma sobrancelha para ela.

-Você está brincando comigo né? –perguntei. –Não são nem dez horas da manhã, Temari!

-Que seja. –ela revirou os olhos, já de pé –Mas eu estou com fome.

Eu soltei um gemido, afundando a cara no travesseiro.

-Você parece uma criança, às vezes. –ela resmungou saindo do quarto.

Fiquei deitado escutando Temari mexer nas coisas da cozinha. Depois de alguns minutos, ela me chamou:

-Shikamaru! Vou comer sozinha se você não vir logo.

Bufei, derrotado e levantei. Temari já estava comendo quando cheguei na sala, sentada no chão de frente para a mesa de centro.

-Vou te dar uma mesa de presente. –ela resmungou quando sentei do outro lado.

-Vai começar com a história da mesa de novo. –resmunguei revirando os olhos e servindo chá para mim.

-Quem sabe uma hora você não se cansa de me ouvir reclamar e arruma uma. –ela disse. –Agora, o que você quer fazer hoje?

Eu pensei em repetir a resposta que dei no quarto, mas ela me lançou um olhar que dizia que aquilo não era uma opção. Então uma ideia atravessou minha mente e eu respondi:

-Vou te levar para conhecer um lugar.

-Que lugar? –ela perguntou curiosa.

-Você vai ver.

OoOoOoOoOoOoOo

Saímos de casa uma hora depois, ajudei-a a fazer algo para almoçarmos e arrumei em uma mochila com uma toalha. Temari ainda perguntando pra onde iriamos, mas pedi pra ela me seguir e ela se calou no caminho já conhecido até o bairro que pertencia ao meu Clã. Continuei pelo caminho que levava até a casa da minha mãe, mas entramos por uma rua quando já se podia vê-la. Chegamos no limite da floresta que era de responsabilidade dos Nara e ela olhou-me surpresa.

-Vamos entrar na floresta? -ela perguntou.

-Sim.

Seguimos por uma trilha por alguns minutos, até que chegamos em um ponto e eu a puxei levemente pelo braço, entrando por um caminho estreito entre as arvores. Ela me seguiu, olhando tudo com curiosidade. A floresta acabou meio de repente e se abriu em uma clareira. Ela parou na orla, seus olhos correram por todo o espaço, encantada, e eu sorri. Fazia tempo que eu não ia ali e me peguei observando tudo com ela, desde a gramas verde, os canteiros de diferentes flores que cresciam por quase todo o terreno e a lagoa mais próxima da outra orla, os raios de sol se refletiam em sua água.

-Nossa... -ela exclamou.

-Vem. -segurei sua mão e puxei, levando-a mais para o centro. Ela me seguiu, ainda olhando encantada a sua volta.

Sentei-me ainda a muitos metros da lagoa e ela demorou um pouco antes de se sentar comigo. Deitei, com os braços atrás da cabeça e ela abraçou os joelhos e fechou os olhos, provavelmente escutando os cantos diferentes dos pássaros que cantavam em harmonia. Olhei pra cima. As nuvens passavam devagar pelo céu azul e ensolarado. Uma sensação de nostalgia e paz aqueceu meu peito, a presença de Temari ao meu lado só reforçava esses sentimentos. Senti ela se deitando do meu lado.

Ficamos em silencio, escutando os sons da floresta. Me senti leve como as nuvens no céu.

-Meu pai me trouxe aqui pela primeira vez quando eu criança. -quebrei o silencio –Ele me explicou que aqui era o lugar onde ele buscava seu centro, seu eu, onde ele vinha para lembrar o que era importante. Ninguém do clã vem até aqui, além da minha família. As vezes passávamos várias horas por aqui, dividindo o silencio, eu e ele. Peguei o costume de vir sozinho depois de um tempo, como ele próprio fazia...

Ela não disse nada e eu olhei pelo canto do olho. Temari fitava o céu, mas eu sabia que ela prestava atenção no que eu falava. Voltei a olhar as nuvens.

-No dia do enterro dele -continuei -Minha mãe me achou aqui antes de irmos para o cemitério. Eu não queria ir, mas sabia que ela precisava de mim. Mas, naquele dia, eu dividi o silencio com ela, como eu fazia com meu pai, e ela me disse que, antes de eu nascer, ela costumava fazer muito isso com o velho.

Ela continuou em silencio, mas eu não voltei a olha-la. Meu coração acelerou um pouco.

-É um bom lugar para olhar as nuvens. -ela murmurou com leveza.

Eu sorri.

-É, é sim.

Ela demorou um pouco antes de completar:

-Obrigada por dividir isso comigo.

Eu finalmente me permiti olha-la, mas Temari ainda encarava o céu, os olhos marejados. Me virei de lado na grama e toquei seu rosto.

-Temari? -perguntei confuso.

Ela suspirou.

-Desculpe -ela pediu –É que eu...  Não me lembro de alguma vez ter me sentido assim, como você faz eu me sentir.

-Maluca? -eu perguntei.

Ela riu.

-Também. -e então seu rosto se virou e seus olhos encontraram os meus e meu coração falhou uma batida. -Mas não.

-Então como? -murmurei.

-Amada. -ela respondeu corando-Você faz com que eu me sinta amada.

Eu sorri pra ela, minha mão acariciou seu rosto.

-Se depender de mim você nunca vai se sentir de outra forma. –murmurei.

Ela sorriu timidamente. Algumas lágrimas escaparam de seus olhos e ela limpou rapidamente. Eu me aproximei devagar e a beijei. Temari tocou meu rosto com carinho durante o beijo. Quando nos separamos, seus olhos fugiram dos meus, de volta para o alto. Eu ri pelo nariz, ainda vendo suas bochechas avermelhadas, e a imitei.


Notas Finais


To perdoada? hauhauhauahu'
Espero que vocês tenham gostado desse capitulo. Eles podem não ter chegado nos finalmente, mas tivemos um passo bem grande em relação a intimidade dos dois.
E esse finalzinho? Derreteu o coração de vocês? O meu derreteu! Como eu amo a Temari, gente!


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