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História Coexist - Capitulo 13


Escrita por: CorregioKL

Notas do Autor


Bom, como vocês sabem, quando não sei que horas vou poder postar no sábado, eu posto na sexta <3
Então aqui está o capitulo 13.
Espero sinceramente que vocês gostem, foi o capitulo que me deu mais trabalho de escrever até o momento e eu particularmente amei o resultado dele <3

Dedico esse capitulo a minha leitora linda, Lily Caetano <3

Capítulo 13 - Capitulo 13


O silêncio nos acompanhou da casa da minha mãe até o apartamento. Meu estômago revirava, como se borboletas se agitassem dentro dele. Minhas mãos suavam e eu limpava-as com frequência na roupa. Evitei olhar para Temari até abrir a porta e dar passagem para ela entrar, entrando e fechando-a logo em seguida. Parei e encarei a porta por alguns segundos, tentando acalmar as batidas desenfreadas do meu coração. Quando voltei os olhos para Temari, ela me olhou rapidamente e desviou o olhar, virando de costas e entrando rapidamente no banheiro.

Suspirei. Isso era tão... Problemático! Caminhei até meu quarto e larguei a mochila com a toalha que usamos na clareira e meus presentes no chão, ao lado da escrivaninha. Não acendi a luz, o quarto estava parcialmente iluminado pelos raios de sol que entravam pelas frestas da janela. Tirei o colar que ela me deu do pescoço e o coloquei em cima da escrivaninha. Fui até a cama e sentei na beirada, passando a mão no rosto e bufando. Eu precisava me acalmar. Não era nada demais. Era apenas eu e Temari. Eu, Temari e tudo que queríamos fazer um com o outro.

Eu, Temari e tudo que queríamos fazer um com o outro... e o nervosismo, a ansiedade e a total falta de experiência.

Bufei novamente, escutando a porta do banheiro abrir. Endireitei as costas e olhei na direção da porta, de onde Temari vinha. Ela estava corada e mordeu o lábio inferior quando meus olhos encontraram os seus. Ela não desviou o olhar e veio caminhando lentamente até mim, meu coração acelerou de novo. Ela tinha um andar felino, que me encantava, e parecia totalmente confiante do que estava fazendo. Se não fosse o rosto corado, o leve tremor e uma sombra de ansiedade em seu olhar, até me convenceria que ela não estava tão nervosa quanto eu.

Ela parou entre minhas pernas, a centímetros de mim. Tive que levantar a cabeça para continuar fitando seus olhos verdes. Ela se aproximou mais, encostando seu corpo ao meu, as mãos foram até meus ombros, se apoiando. Me beijou. Meu estômago deu mais uma volta, eu correspondi, lacei sua cintura. Um turbilhão de coisas passou em minha cabeça, nenhuma fez sentido.

A única coisa que fazia sentido naquele momento era Temari. Temari e suas mãos percorrendo meus ombros, soltando meu cabelo. Temari e sua boca na minha, sua língua exigindo mais, seu cheiro preenchendo meus sentidos. Temari e a maneira como ela se encostava mais em mim, procurando segurança, procurando o meu calor, assim como eu procurava isso nela.

Levantei sem soltá-la. Nossos lábios se separaram devagar e eu encostei minha testa na dela, abrindo os olhos. Ela me fitava com aqueles olhos determinados e cheios de tudo que ela sentia no momento, tudo que ela sentia por mim. Encarando aqueles olhos verdes, eu tive toda a certeza do que eu sentia por ela, toda a certeza que era com ela que eu queria fazer aquilo. Eu amo Temari. Nós nunca precisamos de muitas palavras pra nos comunicarmos e ali com aquele olhar ela dizia que também me ama. A abracei mais forte, ela enterrou a cabeça no meu ombro, segurando o tecido da minha blusa. Senti o coração acelerado dela bater em conjunto com o meu, tão acelerado quanto.

Me afastei, voltando a encarar seus olhos. Minhas mãos subiram para seu cabelo e soltaram os dois rabos de cavalo. Passei as mãos pelo seu cabelo até sua nuca e a puxei de encontro a mim. Nossos lábios se roçaram por alguns segundos antes de voltarmos a nos beijar. Minha mão em sua nuca brincava com os fios cor de areia, a outra voltou para sua cintura, abraçando-a possessivamente. Temari se agarrou mais em minha blusa, sua língua na minha boca se tornou exigente. Ela mordeu meu lábio inferior, depois passou a língua por ele. Me senti arrepiar.

Empurrei o corpo dela em direção a cama e ela deixou-se deitar, meu corpo inclinado em cima do seu, nossas bocas não se desgrudaram no processo. Nosso beijo se encerrou aos poucos, e, quando abri os olhos ao final dele, Temari me encarou numa mistura de embaraço, determinação e ternura. Acariciei seu rosto e ela fechou os olhos. Rocei meus lábios nos seus, descendo-os por seu queixo e garganta até chegar na lateral do pescoço, ela suspirou, sua mão se embrenhou no meu cabelo. Suguei seu pescoço e ela suspirou mais alto, rocei os dentes, mordi de leve, ela suprimiu um gemido. Sorri contra sua pele, numa leve risada e ela me deu um tapa no ombro. Levantei os olhos e ela me lançou um olhar bravo.

-Não ria! –ela mandou firmemente.

Até seria amedrontador se ela não estivesse tão corada. Voltei a rir e, antes que ela pudesse começar o novo protesto que se preparou para fazer, a beijei. Ela me pegou de surpresa, me empurrando e trocando nossas posições. Levantei a sobrancelha, mas ela me deu um sorriso irônico e repetiu as carícias que eu tinha feito nela em mim. Senti-me totalmente arrepiado conforme sua boca descia pelo meu pescoço e ela beijava e sugava minha pele. Eu suspirei alto e ela riu contra minha pele, me arrepiando mais ainda. Deixei um gemido escapar, ela riu mais. Segurei sua cintura e levei ela de volta para o colchão rapidamente, seu riso morreu.

-Problemática! –acusei, calando qualquer coisa que ela pudesse pensar em dizer com meus lábios.

Minha mão em sua cintura subiu, seguindo o contorno de seu corpo até seu seio. Apertei levemente por cima do tecido e ela suspirou no meio do beijo, suas mãos voltando para meu cabelo, se embrenhando por ele, depois descendo por meu pescoço e ombros, puxando minha blusa. Levantei levemente o corpo, separando meus lábios dos dela, suas mãos foram até a barra da blusa e eu levantei os braços para ajudá-la a tirar. Suas mãos voltaram a correr meus ombros, uma descendo pelo peito, minha mão voltou a seu seio e ela continuou a explorar minha pele com a suas mãos quentes e levemente calejadas. Voltei os lábios para seu pescoço, beijando e mordiscando, escutando seus suspiros que deixavam minha calça cada vez mais apertada e minha mente cada vez mais distante de qualquer pensamento lógico. Desci meus beijos até o limite do decote do quimono preto que ela usava, o afastei, beijando o começo do seio que eu afagava com a mão, ela apertou meu braço. Voltei a descer a mão por sua cintura e a parei no laço do quimono. Levantei-me levemente, concentrando-me na tarefa de desatá-lo. Temari fechou os olhos quando a peça finalmente soltou e levantou o corpo um pouco para eu tirá-lo. O joguei no chão do quarto, sem me preocupar exatamente onde ele foi parar, e minha mão se embrenhou pela abertura da roupa, abrindo-a, revelando o sutiã azul escuro, os seios dentro dele, a barriga lisa, a calcinha que fazia conjunto e as coxas grossas. Ela abriu os olhos e me encarou por um momento, enquanto eu ainda observava aquela mulher maravilhosa na minha cama. Suspirei pesadamente, sentindo-me pulsar dentro da cueca com aquela visão.

-Você é tão linda. –eu murmurei, verbalizando meus pensamentos pra ela.

-Não fale essas coisas. –ela murmurou, desviando os olhos dos meus, envergonhada.

-Por que? –perguntei confuso, puxando seus rosto com delicadeza e fazendo-a me olhar.

-Porque não é verdade –ela murmurou de volta –Sou bruta, calejada por dezenas de batalhas, não sou nem de longe feminina e preocupada com meu corpo, tenho mais cicatrizes do que posso contar... Não tem como eu ser.. Linda.

-Temari –eu comecei, um pouco incrédulo com sua visão de si mesma. Toquei com as pontas dos dedos uma das cicatrizes maiores, próximas ao seu quadril e ela estremeceu. –Você não tem noção do que está dizendo. –disse por fim, voltando meus olhos para os seus –Você está se diminuindo falando dessa forma. Cada cicatriz em você, cada marca, me mostra a coragem de uma mulher, de uma kunoichi excepcional, e faz com que eu admire mais ainda a pessoa que você é. Isso não poderia minimamente deixar você feia ou menos atraente. Você é linda. –afirmei com convicção.

Os olhos dela marejaram e eu me senti um pouco perdido. Ainda não tinha me acostumado com esse lado de Temari e às vezes não sabia lidar com ele. Acariciei seu rosto e ela fechou os olhos, inclinando o rosto em direção a minha mão. Me inclinei, a beijando. Ela correspondeu o beijo, suas mãos de volta a minha nuca, se embrenhando em meu cabelo. A puxei em minha direção e ela me ajudou a tirar de vez seu quimono, sem desgrudar os lábios dos meus. Circulei sua cintura com meu braço, colando seu corpo seminu no meu, sentindo cada canto de pele minha que encostava na dela formigar. Ela beijou meu queixo e desceu beijos molhados no meu pescoço. Fechei os olhos, sentindo os arrepios que sua língua me causava, minhas mãos procuraram em suas costas o fecho do sutiã. Quando o achei, forcei para que se soltasse, sem sucesso. Depois de algum tempo numa luta quase sem fim contra aquele negócio, Temari pareceu perceber meu desespero e riu com os lábios ainda em minha pele.

-Como que se abre esse troço? –resmunguei, ainda tentando abrir.

Ela riu novamente e levou suas mãos as próprias costas. Me afastei enquanto ela em menos de dois segundos abria o fecho que eu tanto lutei contra.

-Assim. –ela respondeu irônica, deixando as alças da peça de roupa deslizar por seus braços, expondo totalmente seus seios, jogando o sutiã para fora da cama.

Um gemido rouco escapou de minha garganta quando finalmente pude contemplar seus seios nus. Ela corou intensamente e pareceu por um momento que cruzaria os braços para escondê-los, mas não o fez. Me inclinei novamente para cima dela, suas costas de volta no colchão, segurei os dois, um em cada mão. Os apertei gentilmente e ela fechou os olhos, continuei a massagear um, enquanto minha boca se dirigia ao outro. Rodeei a aureola com a língua e ela estremeceu, suspirando. Abocanhei o mamilo delicadamente e ela gemeu, enfiando a mão no meu cabelo e puxando levemente. As reações dela a minhas mãos e língua se intensificaram conforme eu descobria o jeito que ela gostava mais, sua respiração acelerou. Suas mãos maltratavam meu cabelo e meus ombros, puxando e arranhando. Ela me puxou para um beijo urgente, sua língua parecia travar uma batalha com a minha. Ela sugou minha língua e sua mão me tocou por cima da calça, gemi contra sua boca, sentindo que podia explodir.

-Temari! –gemi seu nome quando ela apertou meu pênis.

Enquanto uma de suas mãos me provocava por cima da calça, a outra contornava todos os músculos do meu braço, peito e barriga com calma, hora com as pontas dos dedos, hora com toda a mão. Suas unhas me arranhavam de leve e a cada arranhão eu me senia arrepiar inteiro. A mão dela parou por um momento lá em baixo, passando pelo cós da calça e entrando para dentro da cueca. Ela me segurou e bombeou uma vez, eu gemi, enterrando a cabeça em seu pescoço enquanto ela continuava, devagar.

Cobri seu seio com a minha mão novamente, apertando levemente, estimulando o mamilo com o polegar, mas não me demorei nele, descendo a mão pela cintura e barriga, cheguei no limite da calcinha. Ela estremeceu e parou por um momento os movimentos em meu pênis quando a toquei por cima do pano úmido, soltando um gemido contido.

-Não para, Tema. –pedi em seu ouvido, meus dedos a tocando gentilmente.

Ela suspirou, voltando a movimentar a mão. A minha entrou por sua calcinha lentamente, ela estremeceu. Passei os dedos pela carne quente e úmida, explorando, conhecendo. Ela gemeu quando finalmente meus dedos seguraram levemente seu clitóris, sua mão apertou a cabeça do meu pênis com um pouco mais de força e eu acompanhei seu gemido.  A massageei, sentindo ela estremecer novamente e perder o ritmo dos movimentos no meu pênis por um momento. Enterrei o rosto em seu pescoço novamente, escutando os gemidos dela em meu ouvido, sentindo a mão dela me dando todo aquele prazer enquanto eu retribuía.

-Shika –ela chamou.

-Hã? –perguntei meio estrangulado, ela bombeou, gemi, mordiscando seu pescoço, fiz mais pressão com os dedos, ela gemeu também.

-Pega a camisinha. –ela pediu, soltando devagar meu pênis e tirando a mão de dentro da minha cueca.

Meu estômago revirou. Levantei o rosto, olhei em seus olhos. Ela manteve o olhar. Afirmei com a cabeça e levantei, meu coração disparado, minhas pernas estavam bambas e fui rapidamente até a mochila no chão. Me atrapalhei um pouco com o zíper, minhas mãos tremiam levemente. Abri, peguei a caixinha onde elas estavam e separei uma, voltando pra cama. Temari me esperava, o corpo apoiado nos cotovelos. Subi na cama, ela me deu espaço, abrindo as pernas. Deixei o pacotinho ao lado, ajoelhando no meio de suas pernas. Ela ajudou-me a tirar a calça e a cueca.

Temari arregalou os olhos quando meu pênis se projetou para fora da roupa e encarou por um momento, um pouco boquiaberta. Eu me senti extremamente constrangido. Ela reparou e desviou os olhos. Eu engoli em seco.

-Desculpe –ela pediu –Eu... Nunca...Tinha visto um assim...

-Sim, tudo bem –respondi rapidamente.

A única peça de roupa que sobrava era sua calcinha. Encarei o pedaço de pano, tentando raciocinar.

-Shikamaru, vai logo com isso! –ela pediu exasperada.

-Tá! –exclamei, todo o nervoso que tinha se dissolvido conforme nos tocávamos e explorávamos voltando com força.

Minhas mãos seguraram as laterais de sua calcinha e a puxaram para baixo. Ela virou o rosto para o lado enquanto eu descia o tecido por suas pernas e passava por seus pés. Senti meu coração falhar uma batida quando finalmente joguei a calcinha para lá e pude ver Temari totalmente nua a minha frente.

Por um momento, a única coisa que eu queria era decorar aquela imagem. Ela virou o rosto de volta pra mim devagar. Nossos olhos se encontraram.

-Você tem certeza? –encontrei uma pontinha de racionalidade no fundo da minha mente e perguntei.

Ela mordeu o lábio inferior, pegando o pacotinho que eu tinha deixado de lado e sentando-se. Me beijou levemente.

-Tenho. –respondeu.

Eu assenti com a cabeça e ela rasgou a borda do pacotinho, tirado a camisinha de dentro. Me estendeu e eu peguei. Virei aquele negócio na mão algumas vezes antes de deduzir como se fazia e tentei colocar, me atrapalhando um pouco. Ela riu.

-Deixa eu te ajudar. –disse e suas mãos se juntaram as minhas.

Conseguimos colocar. Voltamos a nos encarar. Meu coração disparou mais uma vez, martelando no peito. Ela tinha a expressão um pouco assustada, toquei seu rosto, afastando o cabelo bagunçado dela, tentando passar alguma segurança. Fomos nos deitando devagar, eu por cima dela. Suas costas chegaram ao colchão e ela se acomodou, abrindo mais as pernas para eu poder me encaixar. Apoiei a maior parte do meu peso em um dos meus braços e com a outra mão me guiei para sua entrada. As mãos dela se apoiaram uma no meu ombro e outra no meu braço. Ela me olhou com expectativa.

Introduzi-me devagar pra dentro dela. Temari retesou, apertando meu braço e meu ombro com força conforme eu avançava, seus olhos se fecharam e seu cenho se franziu. Senti-me desesperado por um momento.

-Dói? –perguntei preocupado.

-Sim. –ela respondeu em um suspiro dolorido.

-Quer parar? –perguntei, acariciei seu rosto.

-Já senti dores piores, Shika. –ela afirmou –Só vá devagar, sim?

Eu pensei em contestar, mas não adiantava adiar aquilo. Suspirei, sentindo seu interior quente me envolver conforme avançava, a mão ainda em seu rosto. Me abaixei, beijando seus lábios levemente, parando, totalmente dentro dela. Ela suspirou pesadamente, ainda com uma careta. Meu peito apertou, meu braço livre passou por baixo dela e a trouxe pra mim, a abraçando. Seus braços rodearam meu pescoço e ela correspondeu o abraço, segurando-se a mim com força, soltou um gemido baixo e dolorido em meu ouvido. Beijei seu rosto, seus lábios, seu pescoço, encostei minha testa na dela, afaguei sua cintura. Era difícil me manter parado, meu pênis pulsava, mas a preocupação com ela era maior que tudo.

Temari se mexeu embaixo de mim, ajustando seu quadril, movendo-o levemente de encontro ao meu. Não consegui evitar o gemido. Ela desapertou um pouco o abraço.

-Você está bem? –perguntei.

-To –ela respondeu com um suspiro, a expressão se suavizando aos poucos.

Beijei seus lábios levemente, tentando passar algum conforto.

-Ainda dói?

-Um pouco –ela respondeu abrindo os olhos –Mas pode se mover.

Encarei os olhos verdes por um momento antes de lentamente sair de dentro dela. Ela fechou os olhos novamente, mordeu o lábio. Entrei de novo, atento as reações do seu corpo, suas expressões, preocupado e um tanto perdido pelas novas sensações. Era diferente de tudo que eu sentira antes. Era apertado, úmido, quente e eu gemi ao dar uma nova estocada. Temari suspirou, procurou meus lábios, me beijou, correspondi. Enterrei o rosto em seu pescoço, estocando lentamente. Ela laçou as pernas na minha cintura, tornando os movimentos mais fáceis. Aumentei a velocidade.

-Shikamaru... –Temari gemeu.

Eu suspirei em seu pescoço. Ouvir meu nome na voz dela dessa forma me deixava mais excitado. Ela continuou gemendo palavras desconexas embaixo de mim a cada nova estocada, suspirando, me apertando contra si. Fui mais fundo, escutando ela reagir com um gemido mais alto.

-Ah, Temari! –exclamei quando ela jogou o quadril contra o meu, deliciado.

Mais rápido do que eu gostaria, senti que meu limite estava se aproximando. Desci meus lábios pra seus seios e os suguei, repuxei seu mamilo com os dentes de leve. Temari jogou a cabeça para trás, investi um pouco mais rápido. Meu cérebro não processava mais nenhuma informação além dos gemidos dela, das contrações de seu interior em meu pênis e suas mãos no meu cabelo e costas. Ela puxou forte meu cabelo quando estoquei mais uma vez mais fundo, me derramando.

Desabei em cima dela, perdido entre a sensação de plenitude que o orgasmo me causou e o desapontamento por ter acabado rápido demais. Me levantei devagar depois de passado mais de um minuto e meus olhos encontraram os seus. Estávamos ofegantes, suados, descabelados. Ela sorriu pra mim timidamente, o rosto corado e os olhos brilhando. Suspirei, encostando meus lábios nos dela.

-Eu te amo –antes que eu pudesse se quer pensar no que estava dizendo, as palavras saíram, sussurradas, contra seus lábios. Ela se distanciou alguns centímetros de mim, seus olhos encontraram os meus e eu tive a certeza que não havia nada mais que eu pudesse fazer naquele momento a não ser dizer aquilo para ela. Ela ficou mais acanhada, desviou o olhar, mas seu sorriso aumentou levemente.

-Eu sei. –ela murmurou. Arqueei uma sobrancelha pra ela e seus olhos voltaram para os meus. –Você me disse isso dezenas de vezes nos últimos dias. –ela acariciou meu rosto –Eu também te amo.

-Você também me disse isso muitas vezes nos últimos dias. –murmurei, me inclinando e a beijando lentamente.

Sai de cima dela, levantando da cama. Temari puxou o lençol e se cobriu, envergonhada. Me livrei do preservativo no banheiro e vesti uma calça antes de voltar. Ela estava vestida com uma regata e um short quando cheguei ao quarto. Me olhou um pouco tímida, principalmente ao notar que eu ainda estava sem camisa, desviou o olhar. Cocei a nuca, corando, e peguei minha blusa no chão, a vestindo. Olhei no relógio no criado mudo. Ainda era cedo para nos preocuparmos com qualquer coisa. Deitei na cama e ela veio logo em seguida, se aconchegando no meu peito.

-Você está bem? –perguntei depois de alguns minutos deitados, eu encarava o teto. – Eu... Te machuquei?

-Estou bem. –ela respondeu baixinho -Não se preocupe, só doeu na hora.

Eu assenti. Fiquei em silêncio por um tempo. Ela suspirou.

-O que foi, Shika? -ela perguntou, notando que eu estava incomodado com algo

-Desculpe. –pedi.

-Por que você está se desculpando? –ela perguntou, levantando a cabeça e me olhando nos olhos, o cenho franzido.

- Foi rápido demais...-expliquei - Você... Não... Chegou lá...

Ela corou.

-Bem, não. -ela respondeu. -Mas não foi tão rápido e foi... -ela desviou o olhar, acanhada -Eu achei que seria bom, mas foi... Muito melhor do que eu imaginei.

Eu levantei as duas sobrancelhas, surpreso. Ela voltou a me olhar timidamente. Era quando ela me olhava desse jeito que eu mais tinha vontade de amá-la, de não deixar que nada a machucasse. Sorri pra ela, um tanto tímido. Acariciei a bochecha corada. Ela deitou a cabeça de novo no meu peito e eu a abracei.

-E você não precisa se desculpar. -ela murmurou -A gente.... A gente tem muito o que aprender e... Praticar, certo?

Eu ri.

-É, eu acho que sim. -respondi -Principalmente a parte do praticar.

Ela riu também.

-Sabe... –ela começou, bocejando –Não dormi direito essa noite... Eu estava nervosa...

-Eu sei –respondi, acariciando seu cabelo –Eu também.

-Vamos tirar um cochilo antes de irmos pra Ino? –ela perguntou manhosa.

Soltei uma risada pelo nariz. Era engraçado Temari agindo dessa forma, totalmente diferente do que ela mostrava para o mundo. Meu peito sempre se aquecia com isso, pois eu sabia que ela agia assim apenas comigo.

-Sim. -respondi.

Me virei de lado e Temari virou as costas para mim. Encaixei meu braço embaixo de seu pescoço e circulei sua cintura com o outro. Ela se aconchegou a mim e eu aspirei seu cheiro. Adormeci pouco depois, com Temari fazendo carinho no meu braço em sua cintura.


Notas Finais


SIIIIM, ACONTECEU MINHA GENTE! Podem comemorar!
Eu espero que o hentai tenha ficado tão bom quanto vocês esperavam, eu particularmente gostei e eu acho que transmitiu muito bem tudo que eu queria.
E eles se declararam <3 Foi lindo né? Diz que sim!
Espero comentários, eu mereço depois desse capitulo né? U_U


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