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História Coexist - Capitulo 4


Escrita por: CorregioKL

Notas do Autor


Resolvi adianta o capitulo essa semana <3
Espero que gostem!

Capítulo 4 - Capitulo 4


Chegamos um pouco depois do horário costumeiro no escritório, mas não havia ninguém para reclamar. Kakashi só se preocupava que tudo estivesse pronto para o dia do exame, como fazíamos era um problema nosso.

Eu e Temari conversávamos tranquilamente e eu fiquei feliz por ela não ter ficado constrangida novamente depois do que houve hoje de manhã e também por ter tido a resposta da pergunta que lhe fiz no dia anterior.

Quando chegou a hora do almoço, Temari sugeriu que fossemos comer fora. Eu concordei. Saímos do prédio do Hokage e seguimos o caminho da casa de chá que ficava ali perto e íamos algumas vezes. Almoçamos conversando, comentei sobre o casamento de Ino e Sai, ela achou graça do relacionamento dos dois, que era algo que eu próprio não entendia.

Enquanto caminhávamos de volta ao trabalho, a conversa com a minha mãe no jantar do dia anterior começou a brotar em minha mente e eu suspirei. Ela estava certa, mas eu não sabia como começar aquela conversa, principalmente porque também podíamos acabar chegando no fato de que dali um pouco mais de um mês, eu e Temari nos separaríamos de novo, ela voltaria para Suna. Senti um aperto no peito com aquilo e me perguntei se era mesmo o momento. Ao mesmo tempo, pensava nos meses que tínhamos passado separados, sem nos comunicarmos e como ao dar um nome para o que tínhamos facilitaria as coisas. O que quase acontecera hoje de manhã e a possibilidade de realmente acontecer também começaram a pesar na minha decisão de tocar no assunto.

-Shikamaru –chamou Temari e eu sai de meus pensamentos.

-Hum? –perguntei.

-É a terceira vez que te chamo, onde você está com a cabeça? –ela perguntou franzindo o cenho.

-Desculpe. –pedi.

Ela bufou.

-Você viu ou não o pergaminho com as questões da prova, Nara? –ela repetiu a pergunta que eu não ouvi da primeira vez.

-Estão embaixo daquele pergaminho em branco. –apontei pra ela e ela pegou o pergaminho.

-Você já terminou aquelas anotações sobre a última questão? –ela deu um sorriso de canto. A última questão sempre era uma pegadinha.

-Sim, aqui –respondi, pegando um outro pergaminho e entregando para ela.

-Ótimo –ela disse –Vou passar isso a limpo para o documento oficial.

Eu assenti. Já estávamos terminando os preparativos para a primeira fase. Depois do festival, iriam chegar as informações sobre todos os candidatos e começaríamos uma outra fase de trabalho. Eu voltei a pensar nas palavras da minha mãe.

-Temari? –chamei antes que eu pensasse demais e não falasse nada.

-Hum? –ela perguntou sem tirar os olhos do pergaminho.

-Você e eu... –deu uma pausa, tentando achar como perguntar aquilo –Nós...

-Nós...? –ela finalmente me olhou com a minha demora de falar algo.

-Estamos... Namorando?

Ela corou com a pergunta, mas franziu o cenho e respondeu:

-Não.

Eu pisquei, sem desviar os olhos dos verdes dela.

-Hã? –perguntei assustado.

-Pra haver um namoro, precisa haver um pedido e uma concordância, não? –ela perguntou levantando a sobrancelha. Eu gostaria muito de saber como ela conseguia ser tão cínica mesmo estando vermelha de vergonha.

-Como você é problemática! –eu resmunguei.

Ela riu.

-Eu não vou facilitar sua vida em nada, Nara. –ela afirmou.

Eu bufei. Ela continuou me encarando.

-O que foi? –perguntei.

-Nada –ela responde e voltou a olhar o pergaminho, parecia desapontada.

Eu sorri de canto. Esperou a loira voltar a se concentrar na leitura e me aproximei dela.

-Hey, problemática –chamei quando estava a apenas alguns centímetros de distância. Quando ela virou o rosto novamente para ver o que eu queria, eu a beijei levemente –Você quer namorar comigo?

Ela arregalou os olhos, corou, sorriu, me beijou com um entusiasmo a mais e eu ri quando nos separamos.

-Eu achei que eu que teria que perguntar. –ela murmurou, ainda me abraçando. –Sim, quero.

-Tsc –reclamei –Problemática.

Ela riu.

-Agora estamos namorando, Nara –ela sussurrou, corada, antes de me beijar de novo.

Admito que minha vontade era ignorar o trabalho e ficar abraçado com ela o resto daquele dia. Mas voltamos as nossas atenções para os preparativos do Exame Chuunin, principalmente porque Temari insistia que queria ir ao festival amanhã. As palavras dela, “agora estamos namorando”, virava e mexia aparecia em meio aos meus pensamentos e eu sorria meio bobo sempre que acontecia.

No meio da tarde, minhas costas começaram a incomodar um pouco mais e Temari pareceu notar que algo não ia bem.

-O que você tem? –perguntou depois de eu não conseguir suprimir um gemido ao fazer um movimento brusco.

-Tsc, não é nada –respondi.

Ela me encarou com uma sobrancelha arqueada. Eu continuei a procurar um pergaminho em branco no meio do monte de rascunhos sobre a mesa, notei que ela me observou de soslaio o resto da tarde.

A noite chegou e nós passamos no Ichiraku Lámen antes de ir para casa, pedindo para viagem. Enquanto preparava o lámen, Ichiraku se lamentou como Naruto ia muito menos ali depois que se casou com Hinata, há quatro meses atrás.

Caminhamos sem pressa para o apartamento, algumas barracas do festival já montadas pela metade.

-Que horas vai ser o discurso do Hokage? –Temari perguntou.

-Um pouco antes do pôr-do-sol –respondi –Pelo menos era o que estava programado quando eu ainda estava na organização.

-Você acha que conseguimos terminar a papelada na parte da manhã?

Abri a porta do apartamento antes de responde-la:

-Sim. –ela passou por mim e eu tranquei a porta –Até o horário do almoço estamos livres.

Ela concordou.

-Quer comer primeiro ou vai tomar banho? –perguntou.

-Comer. –respondi.

Temari pegou os hashis na cozinha e nos sentamos no chão, um de frente para o outro, com a mesa de centro entre nós.

-Você podia comprar uma mesa. –ela observou enquanto comíamos.

-E o que é isso na nossa frente? –perguntei erguendo uma sobrancelha.

-Uma mesa de verdade, idiota! –ela resmungou –Tem espaço o suficiente nessa sala para uma.

-Que problemático! –resmunguei –Já te disse que quase não fico na casa, pra que ter mais coisas para limpar?

Ela revirou os olhos, mas não respondeu. Terminamos de comer e ela pegou uma muda de roupa no quarto e depois foi para o banheiro. Joguei as embalagens de lámen fora e lavei a louça que usamos. Acendi um cigarro e me encostei na janela da sala, que ficava ao lado dos quadros.

Ela saiu do banheiro e me encarou com a sobrancelha levantada e o cenho franzido quando me viu.

-Porque você ainda mantem esse hábito horrível? –perguntou-me.

-Tsc –não me dei ao trabalho de responder.

Ela revirou os olhos novamente e, para me provocar, tenho certeza, bateu a porta do quarto quando entrou.

OoOoOoOoOoOo

Não era a primeira vez que eu era acordado com uma almofadada de Temari, bufei.

-Eu já disse que tem melhores maneiras de me acordar –resmunguei, levantando do sofá e fazendo mira nela na porta da cozinha com a almofada, joguei e ela riu.

Senti uma fisgada nas costas e fiz uma careta. A almofada que eu jogara foi jogada de volta com força e acertou na minha cara no meu momento de distração.

-Você está muito mole, Bebê Chorão –ela disse e eu fiz uma cara emburrada que a fiz rir mais.

Ela entrou de volta na cozinha e eu fui até o banheiro. Depois que sai, ela entrou e eu sentei no sofá, esperando que ela terminasse de se arrumar para podermos comer e sair.

Massageei meu próprio pescoço, sentindo os músculos duros. Temari tinha certa razão em afirmar que eu estava ficando mole. Fazia algum tempo que eu não era mandando para uma missão longa onde tinha que dormir dias seguidos em um saco de dormir mais duro que meu sofá e isso estava fazendo meu corpo se acostumar com os confortos de minha cama, o que fazia a experiência de já uma semana dormindo no sofá altamente desconfortável para minhas costas.

Eu estava distraído, os olhos fechados, pensando em dormir novamente em minha cama, quando senti Temari sentar em meu colo. Eu abri os olhos e ali estavam aqueles desafiadores olhos verdes, juntamente com suas bochechas coradas.

Eu sorri pra ela e ela sorriu de volta, me beijando. Era aquele tipo de beijo urgente e avassalador que me deixava rapidamente sem ar e que me fazia pensar em coisas como as quais quase fizemos na manhã anterior. As mãos dela subiram para meu cabelo e o soltaram, se emaranhando entre os fios e me puxando para mais perto. Lacei sua cintura, a abraçando possessivamente enquanto nossas línguas travavam uma batalha. Ela interrompeu o beijo com um selinho e eu abri os olhos enquanto ela me encarava.

-Bom dia preguiçoso... –ela disse sorrindo jocosa.

-Tsc –reclamei –Você podia me acordar assim em vez de com almofadadas.

-Eu certamente poderia... –ela respondeu –Vou tentar me lembrar da próxima vez.

Ela piscou pra mim e sorriu de canto, balançando negativamente a cabeça. Levantou e foi pra cozinha onde comemos e partimos para o escritório terminar o trabalho que ainda tínhamos.

Acabamos o trabalho um pouco depois do esperado e, quando saímos do prédio do Hokage, as ruas centrais de Konoha já estavam tomadas por turistas, civis e alguns ninjas de folga que já apreciavam as barraquinhas do festival. Encontramos pelo caminho Chouji e almoçamos juntos em uma das barraquinhas conversando. Terminamos de comer juntos, o que era raro vindo de Chouji.

-Vou buscar Karui-san na entrada da vila –ele explicou e eu quis rir das bochechas avermelhadas do meu amigo.

-Nos vemos mais tarde então –declarou Temari com um sorriso de canto.

-Ino disse para nos encontrarmos perto do palco quando for umas quatro horas –Chouji disse enquanto nos distanciávamos e eu concordei, seguindo o caminho de meu apartamento com Temari.

OoOoOoOoOoOo

Já fazia quase meia hora que eu esperava Temari, sentado na sala. Ela estava trancada no quarto se arrumando praticamente desde a hora que nós chegamos.

-Temari? –chamei-a finalmente perdendo a paciência.

Escutei a porta do quarto se abrir e ela veio até a sala

-Que? –perguntou-me.

Eu a olhei e esqueci de respirar por um momento. Eu nunca tinha visto Temari tão arrumada, porque linda eu a achava mesmo no meio da guerra, vestido roupas pretas e colete. Ela estava com uma yukata lilás, quase branco, com várias flores em tons de roxo e lilás bordadas, o obi era roxo e dourado. Os cabelos cor de areia continuavam presos nos dois rabos de cavalo. Mas o que de fato me surpreendera fora a maquiagem, eu nunca tinha visto Temari maquiada. Os olhos verdes estavam destacados com aquele negócio preto que as mulheres usam, os cílios mais alongados e sua boca tinha cor de cereja.

-Shikamaru? –ela chamou levantando uma sobrancelha.

-Oi? –perguntei finalmente lembrando que eu precisava de ar.

-O que foi? –ela perguntou.

Eu não respondi de imediato, pensando se deveria elogia-la ou não.

-É que você... Está bonita.

Temari corou e desviou os olhos dos meus. Eu sorri. Ela era bocuda, mandona e as vezes agressiva e assustadora, mas inegavelmente adorável.

Me aproximei e a abracei. Ela encostou a cabeça no meu ombro.

-Nuvens? –ela riu depois de puxar o tecido da minha yukata.

-Tsc, vai começar a implicar? –perguntei e ela revirou os olhos, mas riu.

-Estou apenas observando! –ela disse, me soltando –Mas verde combina com você. –ela piscou pra mim -Vamos que já está ficando tarde!

Eu dei um sorriso de canto enquanto a seguia para fora do apartamento. As ruas já estavam mais cheias do que na hora do almoço, mas eu sabia que a noite ficariam mais. Havia um palco perto do prédio do Hokage onde aconteceriam algumas apresentações e o discurso do Hokage mais tarde. Temari quis ver a apresentação de shamisen e taiko que acontecia enquanto esperávamos os outros.

A apresentação terminou e encontramos Ino, Sai, Chouji e Karui. Andamos pelo festival e pela primeira vez vi Chouji deixar a comida de lado para dar atenção a alguém. Fato que Ino não deixou passar batido e eu senti um pouco de dó do meu amigo, pois eu sentia o que era as gracinhas de Ino na pele. Karui parecia a ponto de bater na Yamanaka quando ela voltou seus comentários maliciosos para mim e Temari e acho que a kunoichi entendeu que esse era o jeito idiota dela de tratar os amigos.

A maioria das barraquinhas de jogos era proibida para ninjas por motivos óbvios, o que não restava muita coisa para fazermos a não ser ver as apresentações que aconteciam pela rua, além das principais no palco. Achamos uma barraquinha de Tiro ao Alvo com kunai que era permitido para ninjas e Ino encheu Sai até ele ir ganhar alguma coisa para ela. Sai errou todas as três tentativas que o dinheiro pago permitia e, após a própria Ino, Chouji e Karui tentarem, Temari o fez.

-As kunai são leves demais –ela resmungou, olhando feio para o vendedor, que se encolheu.

Eu dei de ombro e foi minha vez de tentar. Peguei a kunai na mão e testei seu peso. Joguei-a, passando mais perto do alvo que meus amigos, mas não o suficiente para acertar.

-Que problemático... –resmunguei, atirando a segunda kunai que não passou mais perto do alvo que a primeira.

A terceira kunai me rendeu um repuxado nas costas e uma careta. Resmunguei como aquilo era problemático novamente enquanto discretamente massageava a parte dolorida. Temari me encarou com uma sobrancelha erguida.

-Tio Shika!!!

Escutei a infantil voz me chamar e me virei para ver Kurenai e Mirai, a última correndo, vestida numa yukata infantil cor-de-rosa, vindo em minha direção. Abaixei e peguei a menina que corria no colo, sentindo outra pontada me incomodar, bufei discretamente, pensando seriamente em ir dormir na minha mãe na próxima semana.

Kurenai cumprimentou a todos e Mirai também o fez timidamente.

-Shikamaru, você pode ficar com Mirai por uma hora? –ela perguntou –Meus alunos vão fazer uma apresentação daqui alguns minutos e eu preciso ajuda-los com algumas coisas.

Eu concordei e Kurenai sorriu, agradecida. Mirai fez xauzinho com a mão até sua mãe desaparecer na multidão e insistiu para que eu a levasse para “catar peixinhos”. Me separei dos outros, Temari vindo comigo, e fui atender o pedido de minha pequena protegida.

Mirai tentou pegar os peixes com a redinha tão rápido quanto suas mãos pequenas conseguiam, mas a redinha sempre se desfazia antes que conseguisse, rendendo alguns bicos e resmungos. Temari riu na sexta tentativa da menina quando os olhos dela se encheram d’agua e se abaixou, ensinando como ela podia fazer. Depois de mais duas tentativas, Mirai, ainda com ajuda de Temari, pegou um peixinho dourado.

Mirai comemorou, orgulhosa de seu feito.

-Brigada, tia Tema –ela agradeceu quando o peixinho já estava em um saco com água na sua mão e nós nos distanciávamos, agarrando as pernas de Temari. Temari sorriu docemente pegando a menina no colo.

Eu as encarei bobamente até que Temari percebeu e corou, fazendo uma cara feia pra mim.

Encontramos minha mãe quando estava quase na hora do discurso de Kakashi. Kurenai apareceu logo depois, pegando Mirai do colo de Temari que acabava de receber um aviso para se direcionar ao palco. Como representante de Suna, ela estaria lá com os outros representantes de outras vilas enquanto Kakashi discursava.

-Você pensou no que eu falei? –minha mãe perguntou assim que Temari sumiu de vista. Kurenai olhou-nos com curiosidade.

Eu bufei. Eu devia desconfiar que minha mãe não deixaria passar.

-Sim –resmunguei.

E ela fez aquela cara que eu odiava, mas eu não completei a resposta.

-E...? –ela perguntou com uma sobrancelha erguida.

Bufei novamente.

-Sim. –resmunguei de novo.

-Sim o que, moleque? –ela se irritou e Mirai riu no colo de Kurenai. A pequena adorava me ver tomando bronca.

-Que problemático! –exclamei –Você me fez uma pergunta aquele dia na cozinha, a resposta pra ela é sim.

Minha mãe riu. Kurenai ainda nos olhava com curiosidade.

-Eu devia saber do que vocês estão falando? –ela perguntou por fim.

-Não é bem um segredo, não é mesmo, Shikamaru? –minha mãe disse com um discreto sorriso.

-Não –resmunguei corando.

-Estão namorando. –minha mãe declarou.

Kurenai franziu o cenho por um instante antes de finalmente entender.

-Oh! –exclamou e riu junto com a minha velha.

-Vocês são tão problemáticas!

Maito Gai chamou a atenção de todos para o discurso do Kakashi e, depois de uma pequena cena, perguntei-me o que Kakashi tinha na cabeça em coloca justamente ele para anuncia-lo. A expressão de Kakashi dizia que ele concordava com meu pensamento quando ele assumiu a frente, os representantes das outras vilas, inclusive Temari, ficaram ao fundo e ele começou a falar.

Kakashi tinha com toda certeza o dom da oratória. Falou sobre a Vontade do Fogo, sobre a união das vilas e como apenas quando ela aconteceu que finalmente conseguimos estabelecer uma paz que parecia verdadeira. Falou sobre Naruto, Sasuke e Sakura e sobre seu antigo sensei, o Quarto Hokage. Falou sobre os outros Hokages anteriores, sobre seu antigo time, sobre Uchiha Obito e sobre os valorosos mortos, que não foram poucos, para todas as vilas. No fim de seu discurso, minha mãe e Kurenai, assim como muitas outras pessoas, tinham lágrimas nos olhos. Eu não pude controlar minhas próprias ao lembrar de meu pai, tio Inoichi e do Asuma-sensei, Neji e também outros companheiros ninjas que haviam morrido nas lutas contra a Akatsuki, Madara e Kaguya. Todo mundo aplaudiu Kakashi, e a multidão se dispersou aos poucos, de volta as atividades do festival.

Kurenai e minha mãe se despediram de mim e eu sei que a dor ainda era grande demais para as duas, e, enquanto elas caminhavam para longe, Temari vinha em minha direção.

Ela chegou a minha frente e um turbilhão de emoções me prendeu, enquanto eu encarava os olhos verdes. Além de tudo, imaginei se o nome dela estivesse entre os tantos nomes dos que caíram e batalha e senti meu peito apertar ainda mais.

-Você está bem? –ela perguntou preocupada.

Eu neguei.

-Podemos ir embora? –perguntei, pois aquele momento, mesmo que eu quisesse ir, se ela não fosse, eu não sairia do lado dela.

Ela concordou e tomamos o rumo de meu apartamento. Em algum momento do caminho, senti sua mão segurar a minha e segurei a dela de volta.


Notas Finais


Algumas observações:
1- Taiko e shamisen são instrumentos musicais
2-A cena das kunais foi baseada no capitulo 3 da novel "Konoha Hiden" ahuhauha'
4-As yukatas que a Temari e o Shikamaru usam no festival são as da imagem de capa da fanfics <3 Alguém notou? =3

Quem gostou do pedido de namoro do Shika? ahuahuahuhu' Essa Temari viu U_U
Um pouco de Mirai nessa capitulo, eu amo essa menina *w*

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