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História Coexist - Capitulo 16


Escrita por: CorregioKL

Notas do Autor


Olá pessoas!
Seguimos para a fofura do capitulo 16!

Capítulo 16 - Capitulo 16


Tive que ajudar Kakashi com alguns documentos pela manhã e era quase hora do almoço quando voltei para o apartamento, trazendo alguns papeis comigo. Temari estava sentada no sofá, lendo, quando entrei. Ela levantou os olhos do livro e seus olhos encontraram os meus. Nos encaramos por alguns segundos e ela sorriu, sorri de volta. Era a primeira vez que eu chegava no meu apartamento e tinha alguém, ela, me esperando. Senti uma sensação acolhedora. Queria que isso acontecesse mais vezes... Sempre.

-Tadaima. –anunciei.

-Okaeri. –ela respondeu.

Deixei os papeis em cima da mesinha, sentei no sofá ao seu lado e apoiai o braço no encosto atrás dela. Ela se aproximou mais, se encostando em mim.

-Você voltou rápido. –ela constatou –Resolveu o problema?

-Sim, era bem simples. –respondi –Kakashi só me chamou porque está atolado de trabalho. Ele mesmo tinha resolvido se não estivesse. Tenho que revisar isso pra ele, mas não tem pressa.

Ela assentiu, voltando a atenção para o livro. Observei que ela estava quase no final.

-Está gostando? –perguntei. Eu já tinha lido aquele livro a um tempo atrás, mas não era nem de longe um dos meus favoritos.

-Não. –ela respondeu e eu levantei uma sobrancelha pra ela –É bem fraco, mas eu não gosto de deixar as coisas pelo meio.

Eu ri e assenti. Temari sempre terminava tudo que começava.

-Depois você lê o de capa azul. –eu disse –Ele é mais interessante. Tem algumas analogias com shogi, você pode até acabar melhorando suas jogadas.

Ela estreitou os olhos para a minha ironia.

-Um dia eu ainda vou ganhar de você. –ela ameaçou.

-Estarei esperando sentado. –provoquei.

Ela revirou os olhos e me bateu com o livro.

-Ai! –exclamei –Mulher violenta!

-Cale a boca. –ela mandou –Se não vou mesmo te mostrar o quão violenta eu posso ser.

Minha vez de revirar os olhos pra ela. Ela voltou a ler depois de me lançar um olhar assassino. Fiquei observando ela ler, não podendo deixar de notar como ela ficava bonita com o cabelo do jeito que estava, em um coque meio frouxo. Ela terminou de ler a última página do livro e bufou.

-Perdi um bom tempo com essa coisa inútil. –declarou.

Dei de ombro.

-Se tivesse me perguntando antes de começar a ler eu tinha te dito.

Ela levantou e foi para o quarto, provavelmente guardar o livro em seu lugar. Voltou alguns minutos depois e voltou a sentar do meu lado, se encostando em mim.

-Preciso falar com você. –eu disse.

Ela se desencostou do sofá e me olhou, curiosa.

-O que foi? –perguntou.

-Kurenai vai sair em uma missão com os genins dela amanhã de manhã e só vai voltar no outro dia. –eu comecei. –E Mirai costuma dormir aqui quando Kurenai não volta no mesmo dia.

Ela me encarou. Eu sabia que Temari gostava e se dava bem com Mirai, mas eu não sabia se ela acharia ruim a situação de passar a noite com a menina aqui em casa. Eu realmente não queria deixar Temari incomodada, mas Mirai não dormir em casa não era uma opção e eu estava um tanto preocupado com isso.

-Ah.... –ela pareceu entender minha preocupação –Você está preocupado que eu não vá gostar disso? –ela perguntou.

-Bem, mais ou menos. –respondi, coçando a nuca, um pouco sem graça.

-Shika, a casa é sua. –ela disse, levantando uma sobrancelha –E de qualquer forma, eu não teria o que me incomodar com isso. Ela é parte da sua vida, eu seria uma megera se colocasse algum empecilho na sua relação com ela.

Eu sorri. 

-Obrigada. –suspirei aliviado –Vou pegar ela amanhã à tarde na escolinha.  

Ela sorriu de volta e assentiu.

OoOoOoOoOoOoOo

Mirai pulou para o meu colo assim que me viu na entrada da escolinha.

-Tio Shika! -ela exclamou animada, me abraçando.

A abracei de volta.

-Oi, pequena! -respondi seu cumprimento. -Pronta para passar a noite na minha casa?

-Siiim! -ela respondeu me fazendo coloca-la no chão.

Peguei a mochila de suas costas e carreguei pela alça por uma mão, enquanto dava a outra para ela. Mirai foi saltitante da escola até meu apartamento, cantarolando uma música infantil e balançando a boneca na mão que não segurava na minha.

-Tio Shika... -ela chamou quando já estávamos subindo para o terceiro andar.

-Sim? -perguntei.

-Tia Tema -ela falou. -Onde ela tá?

Eu sorri. Mirai gostava muito de Temari e sempre que ela não estava comigo, perguntava dela.

-Ela está esperando a gente em casa.

-É? -ela perguntou animada -Vamo logo então! Ela é legal!

Eu ri da animação de Mirai e continuamos até a porta do apartamento. A abri e entramos, Temari não estava à vista, mas logo saiu da cozinha. Mirai a cumprimento animadamente, abraçando suas pernas e Temari riu, fazendo carinho na cabeça da menina. Ela puxou Temari pela mão e sentou com ela no sofá, começando a contar sobre o seu dia na escolinha com toda sua animação infantil e fala um pouco atropelada. Temari tinha uma expressão um tanto desesperada, de quem não estava entendo muito do que a menina falava.

-Mirai, deixa a tia respirar! –eu pedi depois de cinco minutos de narração sobre a atividade que ela tinha feito depois do recreio. –Você está com fome? Vem comigo fazer um lanche pra você.

-Ta! –ela respondeu e desceu do sofá, vindo comigo pra cozinha.

Mirai comeu o lanche que fiz pra ela sentada de frente pra mesinha de centro. Enquanto ela comia, fui até a lavanderia, que ficava anexa a cozinha, e peguei um tapete vermelho e fofinho e a caixa com os brinquedos que ficavam em casa. Levei eles pra sala e estendi o tapete no chão, onde Temari sempre insistia que cabia uma mesa. Deixei a caixa em cima dela e Mirai levantou correndo da mesinha, comemorando e se jogando no tapete.

-Eeeeeba! –ela exclamou, se deitando e esfregando os braços no tapete. –Maciiio!

Eu sorri.

-Brinca o quanto quiser. –disse –Mas se for sair daí, avise!

Ela concordou e eu sentei no sofá ao lado de Temari, que me olhava surpresa enquanto Mirai tirava blocos de montar, bonecas e alguns acessórios ninjas de brinquedo de dentro da caixa, espalhando tudo pelo tapete.

-É por isso que você não tem uma mesa? –ela perguntou assim que eu sentei.

-É. –respondi, coçando a nuca. –Ela vem sempre, aqui não tem outro espaço pra brincar e... Ela podia acabar batendo a cabeça e se machucando se eu colocasse uma mesa ali.

Temari me olhou meio deslumbrada. Fiquei sem graça, cocei a cabeça de novo, desviando o olhar para Mirai. Eu levantei e fui buscar os relatórios que eu tinha que revisar para Kakashi no quarto, quando voltei pra sala, Mirai tinha chamado Temari para brincar com ela e a loira estava sentada no tapete junto com a menina.

Sorri para as duas e sentei no sofá, começando a minha leitura. Mirai as vezes falava um pouco alto, mas aquilo não me incomodava. Parei de ler os documentos na metade e os devolvi para minha escrivaninha no quarto.

Estava voltando para sala quando Mirai apareceu na minha frente.

-Te peguei, tio Shika! –e saiu correndo.

Sorri e corri atrás dela pelo apartamento. Passei por Temari na sala e ela olhou a cena rindo da minha cara, mas Mirai logo a envolveu na brincadeira e ela ficou um instante sem saber o que fazer antes de sair correndo atrás de mim.

A brincadeira terminou com eu me jogando no chão e Mirai no meu peito, respirando ofegante e cansada, mais feliz.

-Te peguei de novo! –ela exclamou.

-É, você pegou. –eu disse, levantando com ela no colo. Temari estava a alguns passos de distância. –Agora você precisa de um banho, está toda suada.

Mirai fez biquinho.

-Não quero! –ela falou.

-Quer sim. –respondi firme –Você não vai dormir comigo se estiver com esse cheiro de queijo!

Mirai fez uma cara confusa e se cheiro, tentando entender do que eu falava. Temari riu. Olhei para ela.

-Você liga de ir comprar algo pra gente jantar enquanto eu dou banho nela? –perguntei.

-Não. –ela respondeu e parecia impressionada. Desviei os olhos e cocei a nuca. –O que vocês querem?

-LÁMEN! –Mirai exclamou animada.

Eu ri.

-Pode ser lámen. –respondei –Mas traz só dois, ela não come nem metade de um.

Ela saiu do apartamento logo depois e eu fui dar banho em Mirai, que fez a maior bagunça no banheiro. A sequei e coloquei o pijama verde escuro que eu deixava aqui em casa para ela e Temari chegou logo depois.

Coloquei os pratos na mesa e servi uma pequena porção do meu lámen para Mirai. Ela já comia sozinha, mas fazia um pouco de bagunça. Depois de quase derrubar o lámen duas vezes em cima de si própria, resolvi dar em sua boca. Coloquei ela sentada no sofá e fiquei sentado no chão, fazendo graça para ela comer.

-Não quero mais. –ela avisou depois de comer quase tudo que eu tinha posto pra ela.

Eu assenti e levantei com ela pra limpar a boca e as mãozinhas, quando voltei, Temari já tinha terminado de comer e meu lámen estava frio.

-Você quer brincar mais um pouco enquanto eu como? –perguntei pra ela que assentiu e foi sentar no tapete.

-Você vai comer isso frio? –Temari perguntou.

-Não, vou esquentar. –respondi, já levantando.

-Eu esquento pra você. –ela se ofereceu.

Olhei surpreso pra ela, mas concordei. Mirai começou a cantar uma música infantil de um desenho que eu tinha visto algumas vezes com ela na casa de Kurenai e me pediu para cantar com ela. Ela ia preenchendo as partes que eu não lembrava. Quando dei por mim, Temari encarava nós dois com um sorrisinho na porta da cozinha, meu lámen na mão. Sorri um pouco encabulado e ela trouxe o lámen, sentando na minha frente e esperando eu terminar de comer pra tirar a louça e ir lavar.

-Mirai –chamei –Vou secar o banheiro, qualquer coisa chama eu ou a Temari, ta?

Ela concordou, distraída. Peguei o rodo e um pano na lavanderia, passei por Temari na volta, que lavava a louça, e beijei de leve sua boca.

-Hey! –ela exclamou e riu.

Eu sorri e fui para o banheiro arrumar a bagunça de Mirai. Parecia que ela tinha molhado até o teto. Estava quase terminando de secar tudo, quando escutei o barulho de vidro quebrado e o choro de Mirai. Sai correndo, largando pano e rodo e encontrei minha protegida encolhida no sofá, chorando, e um dos porta-retratos da parede no chão, quebrado. Ela segurava a mão, onde um filete de sangue escorria, provavelmente de um vidro que voou.

-Hey! –exclamei, pegando-a no colo rapidamente e examinando o corte. –Calma, não foi nada!

Suspirei aliviado em saber que não era nada demais e então notei Temari parada do lado de fora da cozinha, assuntada.

-O que...?

-Não foi nada. –eu tornei a dizer, passando por ela com Mirai no colo e sentando-a na bancada da pia, peguei o kit de primeiros socorros no armário e fiz um curativo no dedo dela, que parava de chorar aos poucos.

-O que você pensa que estava fazendo? –perguntei me abaixando um pouco para ficar a sua altura.

-Tinha eu na foto. –ela se explicou –Queria vê.

Suspirei.

-Porque você não pediu pra mim?

-Desculpa. –ela pediu e baixou a cabeça, envergonhada.

-Tudo bem. –respondi –Só não faça mais isso!

-Ta –ela respondeu se agarrando em minha blusa.

Ela ficou no meu colo por quase meia hora, conversando e olhando para o dedo machucado. Sentei no sofá e em poucos minutos ela pegou no sono, deitada no meu ombro. Temari ficou o tempo todo no quarto e, quando eu levei Mirai para lá, ela foi pra sala sem dizer nada. Coloquei a pequena na cama, o mais próximo possível da parede, e deixai a coberta de forma que ela não rolasse para a beirada.

Temari estava sentada no sofá quando voltei pra sala, pensativa. Sentei ao seu lado.

-O que você está pensando? –perguntei.

-É cansativo. –ela respondeu - Cuidar de uma criança, digo.

-Ah, sim! –exclamei –É sim. Quando ela começou a aprender a andar era um pouco pior. Agora dá pra deixar ela um pouco sozinha com os brinquedos, pelo menos. –Temari assentiu –Mas eu acho que vale a pena.

Ela não respondeu nada e eu passei o braço por seu ombro, trazendo-a pra mais perto. Ela veio, ficou alguns minutos com a cabeça no meu ombro, mas depois se afastou e olhou para mim com uma expressão neutra demais.

-Shikamaru... –ela começou, hesitou –Você... Quer ser pai?

Eu franzi o cenho.

-Sim, claro. –respondi, pra mim isso sempre foi bastante obvio –Sempre foi algo que eu considerei pro futuro e depois que comecei a ajudar Kurenai com Mirai só tive mais certeza disso.

Temari mordeu o lábio inferior e suspirou, se afastando um pouco mais e ficando de frente pra mim. Enquanto a olhava fazer isso, minha mente não demorou a chegar uma conclusão para seu nervosismo. Eu ia falar, mas ela me cortou antes que eu começasse:

-Acho que não podemos dar certo, então. –ela disse.

Pisquei. A olhei, atônito.

-O que você quer dizer com isso?

-Eu... –Temari começou e hesitou novamente –Namorar implica em casamento e, casamento, em viver o resto da vida junto, Shikamaru. Eu... Achava que nós iriamos caminhar pra isso... Mas hoje eu vi que talvez a gente pense diferente.

Continuei a encarando depois que ela terminou de falar.

-Você não quer filhos? –perguntei finalmente.

Eu sabia que nosso relacionamento tinha acabado de começar e que havia uma probabilidade de não darmos certo. Não que eu ficasse pensando nisso, mas minha mente costumava pensar sozinha em milhares de possibilidades para diferentes situações e com nosso relacionamento não era diferente. Eu já tinha cogitado todas as possibilidades entre terminarmos, continuarmos namorando por anos ou casarmos.

Mas eu conhecia Temari a tanto tempo e a gente se dava tão bem, tanto como amigos, como quanto colegas de trabalho, agora como namorados e amantes, que parecia que nosso relacionamento amoroso já tinha anos. Eu me sentia dessa forma e eu podia perceber que ela também. Eu não sabia se era cedo para falar sobre filhos, mas ela tinha colocado o assunto em pauta. Eu já tinha notado seu receio com Mirai, mesmo que ela gostasse da menina e brincasse com ela. Não tinha comentado nada porque não via sentido em comentar, mas agora tinha.

-É meio difícil falar disso. –ela admitiu –Pra mim, eu digo. É difícil pra mim admitir quando eu tenho medo.

-Medo? –eu perguntei –Você diz... Medo de ser mãe?

Ela assentiu, desviando olhar.

-É algo idiota. –ela continuou –Mas eu não tive uma estrutura familiar, eu não tive mãe e nem pai. Aprendi o que era família só depois dos meus quinze anos, quando meus irmãos e eu passamos a nos dar bem. Já te contei sobre isso. Eu... Eu falei serio aquele dia na clareira, Shikamaru. Eu nunca me senti amada como você faz eu me senti... Essas coisas todas... Sempre imaginei que minha vida se resumiria a morrer como uma kunoichi ou vivendo uma vida infeliz num casamento de arranjo político. Eu... Não... Esperava me apaixonar por você, sentir o que eu sinto quando estamos juntos... Querer um namorado, essas coisas. No contexto de vida que eu imaginava para mim, aliás, que eu procurava nem pensar, eu só teria filhos se fosse obrigada. Como uma kunoichi, eu posso ter a escolha de não ter e eu estava resoluta sobre isso.

Ela despejou todas as informações de uma vez. Depois que ela terminou de falar, refleti por alguns segundos. Era quase engraçado como eu estava me acostumando com esse lado mais sensível de Temari. Eu gostava de quando ela era durona e mandona, ou manhosa, ou sensual. E eu gostava da Temari sensível. E agora, eu estava decididamente aprendendo a lidar com todos esses lados dela.

-Certo. –eu comecei- Eu acho que entendo isso. Mas, você disse que “estava resoluta”. Se você está praticamente terminando comigo porque pensamos diferentes, porque está falando no passado?

Ela suspirou, seus olhos varreram a sala procurando algo para se fixar que não fosse eu ou suas mãos.

-Você.

 -O que tem eu? –perguntei confuso.

-Você virou minha vida de ponta cabeça. –ela respondeu –Estou confusa sobre várias coisas, Shikamaru. –ela determinou. Levantei as duas sobrancelhas. Eu estava um tanto perdido nessa conversa. –Não me entenda mal. –ela se apressou em dizer –Eu tenho certeza sobre o que sinto por você. Mas... Ultimamente... Essa é a única certeza que eu tenho.

Eu entendi o que ela queria dizer mais rápido do que achei que seria possível. Suspirei, chegando mais perto dela.

-Só pra você saber, eu tenho muita certeza do que sinto por você também. –eu disse, ela sorriu minimamente –E você lembra quando eu te agarrei e te joguei na minha cama pela primeira vez? –ela concordou, confusa –Você não estava confortável com a situação ainda. E eu disse que não precisávamos ter pressa pra nada, certo?

-Sim. –ela respondeu.

-Eu não estava falando só de sexo. –conclui. –Você é a mulher com quem eu quero passar o resto da minha vida. O resto, a gente vai decidindo.

Ela corou.

-Você é tão...

-Fofo? –cortei –É, eu sei, você já disse algumas vezes.

Ela revirou os olhos.

-Você também é um idiota, já te disse isso? –ela esbravejou.

-Já, também, muito mais do que que sou fofo. –sorri irônico.

Ela revirou os olhos de novo, mais sorriu. Me abraçou, enterrando a cabeça no meu peito.

-É estranho, mas você me passa tanta segurança. –ela murmurou.

-Como assim? –perguntei enquanto acariciava seus cabelos.

-Você... É... Só... –ela parecia procurar palavras –O jeito que você cuida da Mirai. É fantástico. O homem que você se tornou Shika... Você. Você é fantástico.

Sorri, beijando o topo de sua cabeça.

-Você sabe que você tem responsabilidade nisso, não é?-perguntei e ela se afastou, me olhando com uma sobrancelha erguida–Você sempre me impulsionou a ir pra frente, nunca deixou que eu me acomodasse com as minhas ideias de vida mediana, sempre cobrou que eu mostrasse meu potencial. –expliquei –Se eu sou o homem que eu sou hoje, parte da responsabilidade é sua.

Ela corou, voltou a me abraçar.

-Também quero passar o resto da minha vida com você. –ela murmurou.

-Que bom. –respondi.

Ficamos abraçados por um bom tempo no meu sofá. Mais tarde, ela tomou banho enquanto eu olhava Mirai dormir e depois trocamos. Deitei na cama de frente para Mirai. A pequena acordou, olhou pra mim e se aninhou mais perto, meu braço servindo de travesseiro pra ela. Temari apagou a luz e deitou no meu lado, me abraçando, encostando seu peito nas minhas costas e circulando minha cintura com o braço. 


Notas Finais


Não é segredo pra ninguém que eu amo a Mirai e eu amei escrever esse capitulo com ela! Eu imagino o Shika bem paizão, que faz de tudo mesmo, e isso tanto com o Shikadai quanto com a Mirai que foi a primeira criança que ele teve mais contato. Espero que vocês tenho gostado disso.
E a conversa deles? <3 Muito amor esse Shikamaru gente, quero um pra mim!
Vou responder os comentarios assim que der, prometo <3

Gente, vou deixar avisado porque eu não sei o como vai proceder: Eu estou travada no meio do capitulo 17 e não sei se vou conseguir terminar ele até sabado. Vamos torcer para que sim, mas se eu nao aparecer com capitulo novo sabado, vocês já sabem o que aconteceu!


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