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História Coexist - Capitulo 20


Escrita por: CorregioKL

Notas do Autor


Olááá!!! Oia eu aqui com capitulo nova *O*
Espero que vocês gostem, eu adorei ahahaua'

Capítulo 20 - Capitulo 20


 

Senti Temari se mexer do meu lado e levantar, mas não abri os olhos. No dia anterior, almoçamos com Kurenai e Mirai e eu tinha corrido o resto da tarde atrás da pequena no parquinho enquanto Kurenai e Temari conversavam. Tínhamos chegado tarde em casa depois de jantar com Ino, Chouji, Sai e Karui e eu estava com preguiça.

Alguns minutos se passaram e eu escutei Temari andando pela casa, mas logo caí no sono novamente. Acordei sentindo uma mão mexendo em meu cabelo e minha vontade de não abrir os olhos dobrou. A mão de Temari, apesar dos calos consequências dos treinamentos duros da vida de kunoichi, era delicada com o carinho. Me peguei pensando, enquanto ela continuava a mexer no meu cabelo, como ela conseguia ser tantos extremos numa só pessoa. Não só ela, mas a maioria das kunoichis que eu conhecia, como minha mãe e Kurenai, tinham uma sensibilidade, que minha mãe às vezes demonstrava comigo e com meu pai, e eu via em Kurenai com a Mirai, mas que eram extremamente ferozes no campo de batalha. Temari era assim também. Já tinha presenciado o quão cruel ela podia ser, da mesma forma que eu já tinha presenciado o quão carinhosa ela era comigo. Eu me perguntava como era equilibrar aquilo dentro de si.

-Hey, você não vai acordar? –ela perguntou no meu ouvido enquanto eu divagava.

-Se você continuar me fazendo cafuné, provavelmente não. –murmurei de volta.

Ela riu.

-Então acho que vou fazer outro tipo de carinho em você. –ela respondeu.

Não processei de imediato o que ela quis dizer, mas a mão que estava em meu cabelo desceu pela lateral do meu rosto, passou pelo meu pescoço, peito e seguiu pela barriga até o cós da minha calça, parando nele e brincando com o elástico.

-Ah, Tema! -choraminguei -Não faz isso comigo.

Ela riu de novo.

-Vou fazer sim, Shika... -ele respondeu -Isso e um pouco mais...

A mão dela voltou a correr minha barriga por dentro da blusa, arranhando levemente meus músculos, que se tencionaram, me arrepiava. Eu abri finalmente meus olhos quando ela tornou a se mexer do meu lado, descendo até minhas pernas. Ela sorriu pra mim quando meus olhos encontraram os seus, que brilhavam em malícia, o rosto corado, o cabelo solto, o corpo vestido com um quimono curto roxo, ajoelhada próximo aos meus joelhos. As mãos dela seguraram as laterais da minha calça e ela baixou-a junto da cueca o suficiente para expor meu pênis, que àquela altura já estava implorando por contato. Ela mordeu o lábio ao olhá-lo e eu fechei os olhos e gemi quando ela me segurou com uma das mãos e bombeou lentamente, sem parar e sem alterar a velocidade, mas mudando vez ou outra a pressão, ouvindo meus suspiros e gemidos se alterarem em cada uma delas, a cada nova bombeada. Eu não abri os olhos até sentir sua respiração próximo de sua mão e então gemi alto quando sua boca se fechou sobre mim, seus lábios descendo quase até a base, sua língua circulando a glande dentro de sua boca, a sensação quente e úmida.

-Te-temari!

Meus olhos se abriram para vê-la me chupando e ela não parou. Sua boca deslizava, sua mão acompanhava os movimentos, sua língua trabalhava em conjunto. Eu não podia fazer nada além de gemer enquanto ela aumentava gradativamente a velocidade do que fazia, minha mão passando por seu cabelo loiro e o puxando de leve, a outra apertava o lençol com força. A mão dela que não acompanhava sua boca, apanhava e apertava a parte exposta da minha coxa.

Batidas na porta da sala fizeram ela parar subitamente o que estava fazendo, tirando meu pênis de sua boca, minha mão saiu de seu cabelo. Ela olhou para porta do quarto e depois olhou para mim. Minha respiração estava ofegante e eu não conseguia pensar direito, estava tão perto de gozar que me senti frustrado com aquela súbita interrupção. Bufei.

-Ignora. -pedi pra ela, minha mão se fechou sobre a dela que ainda me segurava, incentivando-a a continuar o que ela fazia.

Ela deu de ombro e sorriu maliciosa, se inclinando novamente e lambendo a glande. Suspirei, antecipando a sensação de estar de novo dentro da boca dela, mas novas batidas na porta fizeram ela se endireitar novamente.

-Shikamaru? -escutamos a voz de Chouji ao longe me chamando.

Nos encaramos e ela suspirou, soltando meu pênis e descendo da cama.

-Se recomponha, eu abro pra ele. -ela disse, pegando um elástico encima da escrivaninha,  prendendo o cabelo em um coque e saindo do quarto.

Eu bufei de novo, dando um soco na cama, me sentindo irritado. Fazia dias que eu e ela não fazíamos nada além de dar alguns amassos, e agora Chouji me aparecia bem quando ela... Eu estava com vontade de bater no meu melhor amigo, mas me levantei e subi as calças, indo para o banheiro rapidamente, antes de ouvir Temari abrindo a porta, para dar um jeito naquilo com um banho gelado e rápido.

Saí do banheiro poucos minutos depois, ainda me sentindo irritado. Chouji e Temari estavam sentados na sala, ele no sofá e ela em uma das poltronas, conversavam sobre algo que eu não identifiquei, pois pararam assim que eu cheguei.

-Oe, Shikamaru! -meu amigo cumprimentou alegremente.

Eu acenei com a cabeça e cruzei os braços, parando ao lado da poltrona onde estava Temari.

-O que foi? –perguntei, mal humorado.

Ele levantou uma sobrancelha pra mim, mas eu não disse mais nada. Ele deu de ombro e respondeu:

-Kakashi-sensei está chamando a gente. –ele levantou –Tipo, agora. Ele disse que já é para irmos prontos para a missão.

Eu suspirei, notando que Chouji já estava com uma mochila pendurada no ombro.

-Tá. –resmunguei –Deixa só eu trocar de roupa e pegar minhas coisas.

Voltei pro quarto e troquei o pijama que eu tinha recolocado depois do banho por minhas roupas ninjas. Temari apareceu na porta do quarto quando eu estava terminando de vestir o colete.

Ela me observou encostada na escrivaninha enquanto eu arrumava minhas coisas numa mochila e, quando estava tudo pronto e eu ajustava as alças nos ombros, ela se aproximou.

-Vai direto do escritório do Hokage, né? –ela perguntou, parecendo um pouco chateada.

-Provavelmente. –respondi, expressando toda minha infelicidade com isso numa careta.

Ela riu e se aproximou mais, beijando de leve minha boca. Segurei sua cintura e ia aprofundar beijo, mas ela se desvencilhou.

-Chouji está aí na sala ainda. –ela observou irônica.

-Eu sei. –revirei os olhos. –Deixa eu te beijar, vai. Vou ficar alguns dias longe.

Ela revirou os olhos, mas voltou para meus braços. Lacei sua cintura e colei seu corpo no meu, juntando nossas bocas. Nossas línguas se encontraram e eu apertei com um pouco mais de força ela contra mim, tirando-a alguns centímetros do chão. Ela riu, e encerrou o beijo devagar, demorando muito menos do que eu gostaria.

-Vai logo. –ela mandou me dando um tapa fraco no ombro.

Concordei, beijando-a de leve e soltando sua cintura. Sai do quarto junto com ela, Chouji estava parado do lado da porta.

-Vamos. –disse e ele abriu a porta.

-Tchau, Temari! –ele falou antes de sair e Temari fez um “tchau” com a mão para nós.

OoOoOoOoOoOoOo

Kakashi passou as instruções finais sobre a missão rapidamente e eu, Ino e Chouji nos dirigimos para a saída da vila, nem uma hora depois.

-Como está a Temari? –Ino perguntou enquanto pulávamos de galho em galho pelas árvores, já no meio da floresta.

-Bem. –respondi sucintamente. Não estava nem um pouco afim de conversar.

Pude ver uma sobrancelha dela se levantar pelo canto do olho.

-Eu estou achando que você interrompeu alguma coisa hoje na hora que foi chamar ele, Chouji. –ela disse maliciosamente.

Escutei uma risadinha do meu amigo logo do meu lado e revirei os olhos, corando. Sabia que a cor das minhas bochechas só confirmava o que Ino estava dizendo, mas não conseguia controlar isso. Ela riu em coro com Chouji.

-Eu bem que achei que você demorou demais pra quem estava dormindo. –ele brincou.

-Ah, você também não vai começar com isso! –eu resmunguei bravo –Que problemático! Não esqueça que você também tem namorada!

Chouji e Ino continuaram rindo, mas pararam com as brincadeiras pelo resto do caminho que se seguiu. No dia que se seguiu, Ino foi quem mais falou, animada com seu casamento. Podia ser entediante, mas ela estava feliz e isso deixava eu e Chouji felizes também, então aguentamos sem reclamar ela falando desde os arranjos até a disposição do altar.

Paramos para descansar rapidamente quando a madrugada já estava alta e revezamos cochilos curtos por algumas horas antes de continuarmos o caminho que o mapa dado por Kakashi indicava. No curto período em que dormi, eu sonhei com Temari e fiquei aliviado por acordar sozinho, antes de Chouji me chamar pra assumir a vigia. Tive que repassar algumas jogadas complicadas de shogi para tirar meus pensamentos do sonho e fiquei um tanto mais frustrado.

No meio do segundo dia de corrida, chegamos finalmente ao local indicado no mapa e nos escondemos. Era uma base secreta do sannin das cobras, Orochimaru, que tinha sido desativada a muito tempo segundo Sasuke. Porém, ainda segundo o Uchiha, ele identificou em suas andanças por aí que alguém estava a usando recentemente. Era necessário saber quem estava fazendo isso e o porquê, de forma discreta, coletar informações, e partir.

Repassei o plano com Ino e Chouji rapidamente, eles já estavam acostumados com meu modo de comandar, e partimos para ação.

OoOoOoOoOoOoOo

O plano deu certo até metade, onde começaram a acontecer imprevistos atrás de imprevistos que nos levaram a perder quase um dia e meio dentro de um labirinto subterrâneo sem fim. Foi preciso muita paciência e vários cálculos até enfim acharmos um lugar onde Chouji pudesse fazer um buraco sem tudo desabar em cima da gente. Quando finalmente conseguimos sair daquele lugar horrível, tivemos que voltar algumas horas de caminhada, pois tínhamos nos desviados bastante do local onde era a base, e eu tive que refazer o plano. Na segunda tentativa, tudo correu como planejado e conseguimos identificar quatro nukenins que tinham a cabeça no bingo-book e estavam usando o antigo laboratório de Orochimaru como base. Não tínhamos permissão para partir para combate ou tentar capturá-los, então recolhemos algumas informações sobre o que estavam fazendo e concluímos a missão com êxito. Provavelmente Kakashi mandaria outro tipo de equipe ali para capturá-los, mas isso não era da nossa conta.

Estávamos voltando para Konoha e por todo o caminho chovia incessantemente sobre nossas cabeças. Isso, junto dos três dias de atraso que nossa missão sofrera por conta dos imprevistos, das reclamações constantes de Ino sobre seu cabelo, as de Chouji sobre estar com fome e minha própria frustração, e eu estava de péssimo humor. Avistamos os portões de Konoha quase ao pôr do sol do quinto dia depois que tínhamos saído. Notificamos nossa volta para Kotetsu e Izumo que estavam de guarda e fomos entregar as informações da missão para Kakashi.

Eu me sentia afoito conforme fazíamos o caminho até o prédio do Hokage, ainda debaixo da chuva, querendo chegar logo em casa. Eu sempre me sentia dessa forma quando voltava de uma missão, quando eu era um moleque principalmente. Eu gostava da minha casa, da minha cama e de não ter que me preocupar com planos e escalas de vigia, a preguiça e a falta de motivação em ser um ninja melhor sempre presentes. Agora, porém, eu sabia que não eram esses os motivos de eu querer chegar logo em casa.

O motivo tinha bem um nome. Era problemática e loira, tinha olhos verdes e beijava muito bem.

Suprimi um sorriso enquanto entrávamos na sala de Kakashi.

-Yare... –ele passou os olhos por nós, molhados, mal-humorados e cansados –Pela cara de vocês, alguma coisa deu muito errado nisso...

-Muita coisa deu errado, mas a missão deu certo. –Ino respondeu e começou a relatar detalhes da missão, eu e o Chouji preenchíamos lacunas quando necessário.

Entreguei o pergaminho contando as informações que recolhemos para ele enquanto Ino ainda falava e, quando minha colega terminou, acrescentei algumas coisas que eu tinha notado e reparei que ela não.

-Certo... –Kakashi murmurou quando enfim parei de falar –Se é só isso, estão dispensados.

Cm um suspiro de alívio coletivo, nos retiramos da sala dele e seguimos de novo para fora, onde a chuva parecia ter aumentado de intensidade.

-Querem ir comigo no Restaurante Q? –Chouji perguntou antes que saíssemos para a chuva.

-Não. – Ino respondeu –Preciso dar um jeito nessa lamaceira no meu cabelo.

-Também não. –respondi –Temari deve estar me esperando.

Ino deu um sorriso malicioso.

-Você está parecendo um recém-casado, Shikamaru. –ela riu.

Eu corei, mas revirei os olhos. Acenei pra eles antes que Ino resolvesse fazer mais algum comentário que me constrangesse e tomei o rumo do meu apartamento.

 


Notas Finais


O que acharam do capitulo? Da Temari fazendo uma suprezinha matinal, o Chouji interrompendo o casal, o Shika mal humorado e sexualmente frustrado HUAHUAHUHAU' Só adivinhem o que tem no capitulo que vem =D~

Deixem comentaarios pleeeeeeese!!


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