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História Coexist - Capitulo 21


Escrita por: CorregioKL

Notas do Autor


Olá pessoas!
Aqui estou eu com o cap 21! Vou sair amanha, então, postando hoje =3
Espero que vocês gostem, vamos lá?

Capítulo 21 - Capitulo 21


Abri a porta do apartamento um tanto afobado. Eu estava pingando água e me sentia extremamente mal-humorado. Meus olhos correram a sala, encontrando Temari sentada no sofá com um livro na mão. Ela estava de cabelos soltos e seus olhos já me olhavam. Ela sorriu quando nossos olhos se encontraram e se levantou, deixando o livro em cima da mesa de centro. Eu entrei no apartamento e fechei a porta atrás de mim, ela me alcançou e me abraçou, sem se importar que estava se molhando também. A abracei de volta, nos separamos apenas o suficiente para nossos olhos se encontrarem novamente e nos encaramos por um momento antes de nos beijarmos.

-Tadaima –disse com os lábios ainda roçando nos dela.

-Okaeri –ela respondeu e corou. Eu corei também, lembrando do que Ino disse sobre estarmos parecendo recém-casados.

Nos beijamos novamente e eu a abracei mais forte. De repente, todo o mal humor que eu sentia pareceu sumir e meu peito se aqueceu.

-Você está me molhando! –ela exclamou e se soltou de mim, o quimono que ela usava com algumas mancha de água.

-Você viu que eu estava molhado quando veio me abraçar, não foi minha culpa. –eu dei de ombro e ela revirou os olhos. Dei um sorriso de canto. -Sentiu minha falta, problemática?

-Nem notei que você não estava aqui. –ela respondeu sarcástica.

-Tsc –resmunguei –Não minta para mim.

Ela me encarou por um momento e voltou para os meus braços, afundando a cabeça no meu ombro. Soltei uma risada pelo nariz.

-Fiquei preocupada -ela admitiu, sua voz baixa e abafada pela minha blusa.

-Desculpe. –pedi. –Aconteceram umas complicações problemáticas.

Ela riu.

-Eu sei. –ela disse –Sempre acontece.

-Preciso de um banho. –resmunguei –Estou ensopado e cansado...

-Faço algo para você comer enquanto você toma banho. –ela disse –Eu ainda não jantei também. Vai logo antes que você fique doente. –ela me soltou e olhou para própria roupa, bufou –Vou ter que me trocar antes, você me molhou inteira!

Eu ri de sua cara e puxei ela de volta para meus braços, sorri malicioso.

-Deixa que eu tiro sua roupa pra você. –murmurei.

Ela me encarou, corando.

-Você não disse que estava cansado? –ela perguntou irônica, laçando meu pescoço e beijou-me o queixo. -Tem um pouco de energia para gastar comigo, preguiçoso?

-Pra você, eu sempre vou ter energia, problemática. –murmurei em resposta enquanto fechava os olhos, inclinando a cabeça um pouco para trás para facilitar seu acesso ao meu pescoço, pra onde ela desceu os beijos. –Vem tomar banho comigo.

Ela riu contra minha pele, o que me causou arrepios. Nunca tínhamos tomado banho juntos. Ela ainda tinha um pouco de vergonha de ficar nua na minha frente, se escondendo depois que terminávamos o ato ou desviando o olhar quando percebia que eu a observava, e eu admito que pra mim também era um pouco constrangedor, principalmente quando ela me devorava com os olhos, parecendo querer me decorar. Eu sabia que fazia isso com ela também, então não estava bem reclamando. Mas a nossa intimidade só crescia e cada vez mais eu me sentia à vontade com ela de todas as formas.

-Vem. -ela se distanciou e segurou minha mão, fazendo eu soltar sua cintura e me puxando para o banheiro.

Encostei a porta quando a gente entrou e ela se virou pra mim, um tanto corada. Suas mãos foram para o zíper do meu colete e ela o baixou lentamente, me ajudando a tirá-lo. A peça encharcada fez barulho quando chegou ao chão e ela ajudou também a tirar minha blusa. Puxei o laço que prendia seu quimono, o desfazendo. O laço caiu no chão e o quimono se abriu. Ela estava sem sutiã e eu pude ver o encontro de seus seios, a barriga lisa e a calcinha de renda vermelha que ela estava usando. Ela deixou o quimono escorrer por seus ombros e braços, caindo no chão e revelando todo seu corpo pra mim. Meu coração disparou e eu senti a cueca apertar. Certamente não tomaríamos só um banho.

Ela virou de costas e abriu a porta de vidro do box, entrando por ele e abrindo o chuveiro. Admirei sua pele em contraste com a peça vermelha que ela ainda vestia, até ela se virar para mim e perceber meu olhar.

-Vai ficar aí só olhando, Shika? -ela perguntou provocativa, tirando a calcinha e jogando pra fora do box antes de entrar debaixo d'água.

Suspirei pesadamente.

-Não. -respondi.

Ela sorriu pra mim. Eu tirei o resto da minha roupa e soltei meu cabelo, entrando no box junto com ela. Ela corou um pouco mais quando viu minha já presente ereção, mas não se acanhou em se aproximar. Me abraçou pela cintura, pele na pele, seus seios contra meu peito, seu corpo quente se arrepiou em contato com o meu frio. Ela me puxou para debaixo d’água, que caiu sobre meus ombros, me relaxando e esquentando. Fechei os olhos, sentindo seu corpo e a água, uma sensação tão gostosa.

Abri os olhos e Temari me encarava.

-O que foi? -perguntei.

-Você é tão bonito... -ela murmurou, suas mãos que estavam na minha cintura subiram pelas minhas costas. -Eu... Quero você.

Meu coração falhou uma batida, senti-me pulsar. Pressionei seu corpo contra mim, meu pênis roçou seu ventre e eu gemi. A beijei com desejo, as mãos dela se embrenharam pelo meu cabelo. Nos afastamos devagar quando o ar já faltava. Os olhos dela me fitaram por um tempo e ela se soltou de mim, pegando a bucha e o sabonete e começou a ensaboar meu peito. Sorri de canto, apreciando o toque de suas mãos enquanto ela passava a bucha por todo meu peito, barriga, ombros e braços. Me fez virar e continuou ensaboando minhas costas até minha bunda, onde ela deu um aperto.

-Hey! –exclamei, olhando por cima do ombro.

Ela riu da minha cara de indignação.

-O quê? –perguntou, se fingindo de inocente.

-Você apertou minha bunda. –eu disse pra ela, mesmo sabendo que era óbvio.

-E o que tem? –ela perguntou.

-Isso foi estranho!

-Certo. –ela respondeu e apertou de novo, provocativa.

-Temari!

-Você está fazendo muito drama em relação a isso. –ela disse e circulou minha cintura com os braços depois de deixar a bucha em seu lugar

-Ninguém nunca apertou minha bunda! –eu respondi.

-Oras, a minha também não. –ela respondeu –Porém, você tem feito isso frequentemente de uns tempos pra cá. Você me viu reclamar?

Eu ia respondê-la, mas ela segurou meu pênis e começou a me masturbar com movimentos lentos. Eu gemi no primeiro movimento e continuei a suspirar e gemer conforme ela continuava, seu peito colou em minhas costas, senti seus seios macios se pressionando contra mim, e ela me puxou mais para debaixo do chuveiro, fazendo a espuma que ela espalhou pelo meu corpo descer junto com a água quente.

-Ah, Temari! –exclamei quando ela intensificou a pressão, apoiei a mão na parede.

Minha respiração acelerou junto com a velocidade que ela me masturbava. Ela dava beijos em meus ombros e pescoço, apertava suavemente a glande, descia a mão com mais pressão, subia a mão mais rápido, eu gemia rouco. Senti meu limite se aproximar, minha mão apoiada na parede se apertou em punho, ela bateu mais rápido.

-Temari, eu vou.. –tentei avisar, mas ela apertou a glande novamente e meu aviso se transformou em um gemido alto e eu gozei.

Temari parou com os movimentos aos poucos e eu fechei os olhos, tentando controlar minha respiração acelerada. Ela soltou meu pênis, mas seus braços continuaram me circulando. Me virei pra ela, ainda ofegante, e meus olhos encontraram os seus, nublados de desejo. A prensei contra a parede, atacando sua boca. Ela me correspondeu e de alguma forma suas pernas circularam minha cintura, fazendo nossas intimidades roçarem e ambos gememos.

A água caia sobre mim, mas ela estava fora do alcance do chuveiro. Segui as linhas das gotas que ainda estavam em seu corpo, pelo pescoço e depois por seu colo. Minhas mãos ajudavam a sustentar seu peso presas a suas coxas e eu me aproveitava disso para apertar a carne macia. Temari suspirava, mexendo nos meus cabelos, minha boca alcançou seu seio, circulei o mamilo com a língua antes de capturá-lo com os lábios e ela gemer, se remexendo, roçando-se no meu pênis, fazendo eu gemer com seu seio em minha boca. Saboreei seus seios com vontade usando os lábios e a língua, os dentes, mordendo, deixando a pele um tanto avermelhada. Ela puxou de leve meu cabelo e me fez olhá-la, me beijou, possessiva, sua língua dominando a minha, sua mão puxou de novo meu cabelo.

Desliguei o chuveiro e ela agarrou meu pescoço quando a desgrudei da parede.

-Abre o box. –pedi com a voz rouca pelo desejo e ela o fez.

-Shikamaru, onde você vai? –ela perguntou confusa.

-Quarto. –respondi saindo do box. –Pega a toalha.

Ela atendeu meu pedido de novo.

-Pra quê? –ela perguntou novamente.

-Camisinha, Tema. –respondi já impaciente, carregando ela para fora do banheiro.

Sua feição se iluminou em entendimento e ela secou meu rosto e meu peito conforme eu andava até a cama e deitava ela lá, sem me importar de molhar o lençol. Peguei a toalha de sua mão e sequei seu corpo devagar, acariciando-a no processo. Os seios, a cintura, o quadril, minhas mãos seguiam a toalha e ela suspirava. Sequei suas pernas, começando por um dos pés e subindo pela panturrilha, joelho e coxa, e repetindo o processo na outra até sua virilha. Me ajoelhei entre as suas pernas, subi minhas mãos de seus joelhos até seu centro, acariciei sua virilha e toda a parte de fora de sua intimidade, ela choramingou, querendo mais contato. Separei os grandes lábios, ela gemeu, meu dedos correram o caminho de seu clitóris até sua entrada e voltaram, começando uma massagem em movimentos circulares e ritmados em seu clitóris, ela se contorceu, suspirou.

-Shika... –ela sussurrou, gemendo, meus dedos continuando a massagem.

Observei seu rosto se contorcer de prazer a cada movimento de meus dedos, seus olhos abrirem e fecharem, sua cabeça ser jogada para trás, os gemidos saindo dos lábios entreabertos, precedidos de suspiros longos, a respiração rasa. Ela apertava o lençol, chamava meu nome, cobria o rosto com as mãos e voltava a apertar o lençol. Ela estremeceu, deixou escapar um longo gemido e o corpo relaxou, os olhos verdes fechados por fim.

Suspirei. Fazê-la sentir prazer era tão bom para mim quanto sentir. Eu gostava de ver sua expressão, de ouvir seus gemidos. Fui até a escrivaninha e abri a gaveta, onde eu tinha guardado as camisinhas e peguei uma, voltando para cama com ela.

Ela levantou o corpo, se apoiando nos cotovelos, me olhou abrir o pacotinho e vestir o preservativo.

-Como você quer? –perguntei pra ela. Temari gostava de ficar por cima, mas nem sempre ela queria desse jeito. 

Ela já estava corada, mas seu rosto se avermelhou mais com a pergunta. Não entendi porque e esperei ela responder.

-Quero... Tentar uma coisa nova. –ela respondeu por fim.

Sorri, malicioso.

-Sou todo ouvidos. –disse.

Ela ficou de joelhos na cama e veio para beirada. Parou e se virou de costas para mim. Continuei sem entender até que ela se inclinou para frente e apoiou as mãos na cama. Meu coração já batia rápido e disparou ainda mais ao vê-la naquela posição. De quatro. Pra mim.

Eu fui até ela e fiz o caminho de sua coluna até sua nádega com a mão, acariciando sua pele, me sentindo como se pudesse explodir, antecipando o que estava para vir.

-Isso... É um pouco constrangedor. –ela murmurou envergonhada. –Me sinto exposta.

-Não precisa ter vergonha de mim. –eu disse –Mas se você se sentir desconfortável, a gente faz de outro jeito.

Por mais que eu quisesse, por mais que fosse extremamente tentador Temari naquela posição, eu queria que ela estivesse confortável e aproveitasse tanto quanto eu.

-Não controlo minha vergonha, sabe... –ela murmurou, irônica, mas empinou o quadril levemente –Mas eu quero assim.

-Certo. –eu respondi rouco.

Guiei meu membro até sua entrada e comecei a penetrá-la devagar, a posição me possibilitando mais do que sentir, ver o ato. Suspirei, sentindo o interior dela me acolher. Eu estava louco por aquilo, estava louco de desejo por ela a dias e agora, com ela se entregando dessa forma para mim... Temari não sabia como aquilo me deixava simplesmente fora de mim.

Ela gemeu durante toda a primeira estocada, fazendo eu me sentir arrepiar. Acariciei suas costas novamente enquanto saia e entrava lentamente, receoso que eu pudesse machucá-la ou algo assim, ela gemeu de novo.

-Tudo bem? –perguntei pra ela, meio entredentes, me segurando para não me enterrar mais fundo.

-Sim. –ela respondeu em um suspiro – Não precisa...se se-gurar.

Me senti mais confiante e estoquei mais firme. Os gemidos dela iam aumentando de intensidade conforme eu me movimentava, a sensação de ir fundo dentro de Temari era arrebatadora e eu sabia que eu não conseguiria me segurar muito mais conforme eu estocava. Ela começou a se impulsionar em minha direção, batendo as nádegas contra o meu quadril. Encaixei as mãos em sua cintura e desci com elas até seu quadril, puxando-a, afastando-a, ajudando-a a se mover comigo, dando mais estabilidade aos movimentos. Era delirante a forma como todas as sensações se misturavam, Temari gemendo de uma forma que eu nunca ouvira antes. Senti a loira estremecer, seu interior me apertando. Me enterrei fundo numa última estocada e gemi ao mesmo tempo que ela soltava uma exclamação alta, quase um grito.

Perdi as forças por um momento e cai em cima dela, que tombou na cama com o meu peso, respirando ofegante. Demorou alguns segundos para eu processar tudo e eu sai de cima dela, um tanto preocupado.

-Tema? –chamei, jogado de barriga pra cima na cama.

-Oi? –ela respondeu, a respiração tão acelerada quanto a minha, deitada de bruços, o rosto meio escondido no lençol.

-Eu te machuquei?

-Não. –ela respondeu –Foi só... Intenso e... Bom. –ela deu uma pausa -Muito bom.

-Foi, foi mesmo. –respondi com um sorriso bobo.

Eu a puxei para mim e ela veio, um tanto mole. Queria seu corpo encostado no meu. Ainda estava com saudade do seu calor. Ela sorriu pra mim, corada, quando nossos olhos se encontraram e se aconchegou nos meus braços. Nossas respirações se acalmando aos poucos, acariciei o cabelo dela enquanto ela traçava círculos com a mão no meu peito.

Levantamos um pouco depois e terminamos nosso banho. Contei as partes da missão que podia dividir com ela enquanto jantávamos a comida que ela fez e, enquanto eu falava dos quase dois dias que passamos presos em um labirinto, ela ria e eu percebia como aquilo foi mesmo idiota. Acabei rindo com ela e terminei de contar como saímos de lá.

Ajudei-a a levar a louça pra pia e ela já ia lavá-la quando a abracei por trás. Colei seu corpo no meu e aspirei o cheiro de seu cabelo, meu queixo apoiado no seu ombro.

-Deixa essa louça pra depois. –eu disse –Vem deitar comigo.

-Você está carente? –ela perguntou irônica.

-Estou. –resmunguei em seu ouvido.

Ela riu e se virou no meu abraço.

-Tudo bem. –ela respondeu.

Deitamos na cama, ela no meu peito, se aninhou a mim, seu corpo todo encostado no meu. Eu me sentia satisfeito, leve. O calor dela perto de mim era reconfortante.

Encarei o nada por alguns minutos, pensando em como as coisas entre nós estavam acontecendo. Ela estava hospedada aqui em casa fazia um mês agora, mas já parecia que era a casa dela. Não que Temari invadisse o espaço e forçasse sua presença, ou ainda fosse folgada. Era tudo tão natural, desde o modo que seu shampoo estava ao lado do meu no banheiro, até o fato dela saber melhor do que eu onde estavam as coisas da casa, as roupas guardadas no guarda-roupa, a cama continuava com seu cheiro mesmo quando ela levantava antes de mim. Eu já estava até mesmo acostumado a chegar em casa e ter alguém me esperando e eu não sei se conseguiria dormir uma noite inteira sem ela enroscada em mim. Eu suspirei, de repente me dando conta que ela iria embora em duas semanas e em como isso seria muito, muito problemático.

-No que você está pensando? –a voz dela soou perto do meu ouvido. Temari sabia até mesmo quando eu estava ou não dormindo.

Não consegui segurar um novo suspiro. Pensei em dizer qualquer coisa ou mesmo que nada, mas senti que esse era o tipo de coisa que ela devia saber, que eu precisava dividir com ela.

-Em como vai ser problemático quando você for embora. –eu murmurei. Ela não respondeu nada por um longo tempo e eu resolvi continuar: -Quando nós éramos só amigos, eu sentia sua falta quando você ia embora. Às vezes, eu queria conversar com alguém que pudesse entender rapidamente meu raciocínio e eu pensava em você, em como era fácil conversar e dividir minhas ideias com você. Ainda assim, eram meio que pensamentos esporádicos, sabe? Não que eu esquecesse que você existisse ou algo assim, mas não era toda hora. –dei uma pausa, mais para colocar os pensamentos em ordem do que para de fato esperar ela responder algo e então continuei: -Mas depois do último Exame Chuunin que você veio pra cá e bagunçou toda minha cabeça com seus beijos e carinhos, eu não tinha um único dia de paz. Mesmo que eu me distraísse, logo você estava de novo na minha cabeça e eu ficava ansioso só de pensar no dia que eu ia te ver de novo. Agora, depois desse tempo, depois de dividir minha vida com você da forma que estou dividindo, de dormir do seu lado, com você nos meus braços todos os dias... Depois de te ter... Esses cinco dias me fizeram pensar nessa distância e em como vamos ficar.

Eu suspirei e parei de falar. Temari continuou sem dizer nada e eu cheguei a pensar que ela tinha dormido.

-Eu estava procurando evitar de pensar nisso. –ela murmurou por fim – Mas eu também penso. Entendo o que você quer dizer. Tudo aconteceu muito rápido, ao mesmo tempo, parece que faz simplesmente muito tempo.

-Sim. –respirei fundo –Eu só... Estou desabafando, sabe? Eu não espero que você... Fique aqui ou algo assim. Eu sei que não é tão simples.

-Sim, eu entendo. –foi a vez dela de suspirar. - Eu não sei como vai ser, mas nós vamos ter que descobrir. Vamos ter que aprender a lidar com isso.

-É...

Ficamos em silêncio por alguns minutos. Me remexi, ficando de uma forma que eu pudesse abraçá-la.

-Dormiu? –perguntei baixinho para não acordá-la caso ela estivesse mesmo dormindo.

-Quase... –ela respondeu sonolenta –Eu senti sua falta essas noites... Não dormi bem.

Eu sorri, meio bobo.

-Eu sonhei com você todas as vezes que tive a oportunidade de cochilar. –confessei.

Ela se mexeu também, correspondendo meu abraço um pouco torto, mas não desconfortável.

-Eu te amo. –ela murmurou bem baixinho.

Fiz carinho no cabelo dela, sentindo os fios macios. Eu realmente queria poder pedir pra ela ficar.

-Também te amo. –respondi.

 


Notas Finais


Eu particularmente gostei muito de escrever esse capitulo. Adorei escrever esse hentai, apesar de por um momento ter pensado em não escreve-lo. Mas eu achei que ia ficar com ar de incompleto sem ele <3

O que vocês acharam desse momento super pegando foto do casal e dessa cena fofa e amorzinho no final? <3


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