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História Coexist - Capitulo 26


Escrita por: CorregioKL

Notas do Autor


Olá pessoas!
Desculpem o atraso de uma semana, mais explicações na nota final!

Capítulo 26 - Capitulo 26


O jantar com a minha mãe foi tranquilo e ela se mostrou bastante animada em conhecer os irmãos da Temari e um tanto preocupada em receber o Kazekage em sua casa. Temari a tranquilizou, dizendo que Gaara era uma pessoa como outra qualquer e que ela não tinha o que se preocupar. Minha mãe começou a perguntar para Temari o que seus irmãos gostavam de comer e eu já comecei a imaginar que dona Yoshino iria preparar um banquete desse jeito. Mas resolvi não me meter. Gostava de ver minha mãe dessa forma, animada e fazendo planos.

Fomos pra casa um pouco tarde, já que a conversa de minha mãe e Temari se estendeu bastante. Fizemos o caminho de mãos dadas, conversando ainda sobre os irmãos dela e a visita deles, mas de uma forma um pouco mais leve, a animação de minha mãe tendo me deixado um pouco mais relaxado.

OoOoOoOoOoOoOo

Na véspera da chegada dos irmãos de Temari, ficamos até um pouco mais tarde dentro do escritório, terminando de revisar alguns documentos e preencher papelada. Temari sugeriu comermos lámen e eu concordei, cansado e sem cabeça para pensar em cozinhar, assim como ela.

Fizemos o caminho até o Ichiraku discutindo ainda algumas coisas referentes ao Exame e, quando chegamos, Naruto e Hinata esperavam seu pedido.

-Shikamaru! –Naruto exclamou alto quando me viu, indicando o banco vazio ao seu lado.

Nos cumprimentamos e sentamos, o tiozinho perguntando o que queríamos e nós dois escolhemos rapidamente. Hinata puxou assunto com Temari sobre o Exame e eu por um momento pensei como eu queria que aquilo acabasse logo, não aguentava mais ouvir falar sobre ele e trabalhar com suas questões. Os pratos de Naruto e Hinata chegaram e ele começou a comer apressadamente como sempre, enquanto Hinata comia com calma e continuava conversando com Temari, ignorando a afobação de seu marido. Prestando atenção nas duas, comecei a reparar em como Hinata estava mais desinibida e falante, gaguejando quase nada e quase não corava, mesmo quanto Naruto tocava nela. Era agradável observar o bem que ele tinha feito a ela e eu me senti feliz pelos dois.

-... E Gaara vai chegar amanhã, não é? –minha mente voltou a conversa com o nome do irmão da minha namorada na voz de Naruto, seguido por um pedido de outro prato.

-Sim, ele chega a tarde. –Temari respondeu e nossos pratos chegaram.

-Legal! –Naruto afirmou –Faz tempo que não vejo ele. Ele pode jantar lá em casa amanhã à noite, pode, não pode, Hinata? –Naruto perguntou e Hinata acenou positivamente com a cabeça, estando com a boca cheia.

Temari corou, mas Naruto pareceu não perceber.

-Acho que não vai dar, Naruto. –eu resolvi falar, porque Temari parecia pouco inclinada a fazê-lo, cocei a nuca, também corando. Naruto levantou as duas sobrancelhas pra mim –Kankuro também vem e minha mãe vai fazer um jantar lá na casa dela...

-Ah! –exclamou Naruto e deu um risinho malicioso –Entendi. Eles já sabem que vocês...?

-Ainda não. –respondi um tanto constrangido, Temari se limitou a comer seu lámen em silêncio.

Naruto riu mais um pouco e eu o olhei, estranhando.

-Cara... Você deve ‘tá tremendo nas bases né? –ele perguntou –Quando eu fui jantar na cara da Hinata pela primeira vez, eu juro que preferia enfrentar a Juubi de novo.

-É, eu acho que sim. –respondi baixo, meio querendo que Temari não ouvisse, mesmo sabendo ser impossível ela estando bem do meu lado.

Os três riram de mim e eu olhei feio para eles. Hinata se desculpou e Naruto começou a narrar sua empreitada de conhecer formalmente Hiashi, talvez tentando me dar algum apoio moral.

-Mas deu tudo certo no final, Naruto-kun. –Hinata disse no fim da narrativa.

-É, mais ou menos né... –Naruto afirmou –Seu pai não gosta de mim de qualquer forma, mas pelo menos ele aceitou. –e deu de ombro, pedindo outra tigela de lámen.

Hinata deu um sorriso encabulado.

-Mas eu não vejo motivos para meus irmãos não gostarem do Shikamaru. –Temari se pronunciou pela primeira vez depois de muito tempo calada.

-Tem razão, Temari-san. –Hinata concordou –Shikamaru é um ótimo shinobi e fez muita coisa pela vila na guerra, antes e depois dela. Além de ser uma boa pessoa.

-Obrigada, Hinata. –agradeci os elogios um tanto encabulado.

-Mas ele ‘tá namorando a irmã deles. –Naruto disse como se fosse algo óbvio –Sei lá, eu não ia gostar de ter uma irmã e ter um cara na cola dela. Mas... Eu não acho que Gaara não vá gostar disso, dattebayo!

-Sério? –perguntei surpreso.

-É. –Naruto afirmou –Gaara é um cara legal, você também é. E vocês, você e Temari, juntos fortalece o laço entre Konoha e Suna. É uma mais uma forma de estreitar a relação entre as vilas, né? Gaara com certeza vai gostar disso, dattebayo!

Eu e Temari coramos e eu fiquei um tanto surpreso de Naruto pensar dessa forma, sendo exatamente a mesma coisa que Kakashi havia dito. Me fez pensar em como talvez não fosse tão difícil fazer Naruto um bom Hokage.

-De qualquer forma –Hinata cortou o clima um pouco constrangedor que tinha se formado –Espero que Gaara-kun e vocês possam ir jantar lá em casa antes de irem embora.

Temari sorriu para Hinata e concordou com a cabeça e eu repeti seu movimento, pensando que se meus... cunhados não me matassem até lá, isso poderia ser divertido.

OoOoOoOoOoOoOoO

Passamos a manhã na sala de Kakashi, alinhando informações e transmitindo relatórios. Estando tudo certo e a última coisa que faltava ser a vistoria da arena que seria feita por nós no dia seguinte, eu e Temari saímos para almoçar e depois fomos para os portões da vila esperar seus irmãos.

Senti meu estomago se revirar e minhas mãos suavam, o nervoso com a situação voltando com força total. Segurei a mão dela, que sorriu e segurou a minha de volta, dando um leve aperto ao notar meu desconforto.

-Desfaça essa cara de dor de barriga, Shikamaru! –ela disse risonha.

Revirei os olhos e continuamos andando. Temari ficou meio perdida em pensamentos, talvez pensando em como contar do nosso namoro para os irmãos. Chegamos depois de alguns minutos de caminhada e ela soltou minha mão com delicadeza e me olhou. Eu concordei com a cabeça. Não era uma boa ideia simplesmente jogar a informação para eles dessa forma.

Esperamos por quase uma hora até silhuetas surgirem no horizonte e eu engoli em seco quando reconheci Gaara em suas roupas de Kage, Kankuro com sua tradicional roupa preta e um outro shinobi que eu não conhecia. Eles se aproximaram devagar e Kankuro logo acenou quando nos avistou.

-Temari! –chamou, balançando a mão no alto.

Temari deu um sorriso para o irmão e os cumprimentou quando chegaram mais perto. Logo depois, eles se viraram para mim

-Bom te ver, Shikamaru. –Gaara cumprimentou.

-Bom ver vocês também. –respondi, devolvendo o balançar de cabeça do Kankuro também.

Apresentaram brevemente o outro shinobi que estavam com eles como Oberu e Temari tomou a frente, chamando:

-Vamos! Vamos levar vocês até o Hokage e depois para o hotel.

Eles concordaram e começamos a fazer o caminho de volta para o centro de Konoha. Temari ficou um pouco mais atrás, conversando com os irmãos, Kankuro parecia empolgado com a representatividade de Suna no Exame e Gaara escutava Temari com atenção. Eu andava ao lado de Oberu, em silêncio, as mãos no bolso e com o pensamento um tanto longe.

Kakashi e Gaara conversaram por algum tempo enquanto Genma se apresentava para Kankuro e Oberu, sendo ele o responsável pela segurança dos Kages. Foi definido que no dia seguinte, antes de eu e Temari irmos fiscalizar a arena, eles e Temari teriam uma reunião para alinhar os detalhes. Eu fiquei a maior parte do tempo de fora da conversa, apenas observando e tentando imaginar como Temari abordaria o assunto para os irmãos antes do anoitecer, quando minha mãe estaria esperando-nos na casa dela.

-Bem, é isso, Gaara-san –Kakashi determinou –Shikamaru e Temari vão acompanhar vocês até o hotel e espero que fique à vontade. Se quiser, posso providenciar um guia para você amanhã.

-Eu agradeceria, Kakashi-san. –Gaara concordou.

Saímos do prédio do Hokage dessa vez em direção ao hotel, que ficava duas quadras antes do meu apartamento. Temari e Kankuro voltaram a conversar, mas dessa vez Gaara veio até meu lado.

-Temari disse que você se tornou jounin depois da guerra. –ele comentou.

Eu concordei com um aceno de cabeça. Era a primeira vez que eu conversava com Gaara desde a guerra, onde ele liderou praticamente todo o exército da União Shinobi. Acabamos conversando todo o caminho até o hotel sobre a União e como estava a situação atual do mundo shinobi e os papéis de todos dentro disso. Por alguns momentos, eu até esqueci que estava namorando a irmã dele e que em breve ele poderia se enfurecer com isso.

Peguei as chaves dos quartos na recepção e levamos os três até seus quartos. O de Gaara ficava no meio do quarto dos outros dois e Oberu pediu licença para seu Kage tão logo recebeu sua chave, o que foi concedido prontamente por Gaara.

-Vão descansar um pouco. Volto a noite para buscá-los para jantar. –Temari determinou, entregando as chaves para os irmãos.

Olhei discretamente para ela, me perguntando se ela não falaria com eles naquele momento e me perguntando se ela pretendia contar apenas no jantar, já na casa da minha mãe. Não achei ruim.

-Vocês ainda têm trabalho a fazer? –Gaara perguntou com uma leve curiosidade.

-Na verdade, não. –eu respondi. –Amanhã vamos fiscalizar a arena após a reunião deles com Genma, mas por hoje já terminamos.

Gaara assentiu.

-Temari.... –Kankuro chamou –Seu quarto é nesse andar?

Os olhos de Temari se arregalaram de leve, e os meus também. Ela corou um pouco e respondeu rapidamente:

-Não estou hospedada nesse hotel.

-Hã? –Kankuro perguntou confuso enquanto Gaara franzia o cenho. –Por que não nos hospedou no mesmo hotel que o seu, então? E não é nesse hotel que você fica sempre, afinal?

-É... –Temari respondeu de forma vaga e buscou meus olhos, sem saber o que responder.

-Foi um erro meu. –eu fui em seu socorro, um pouco mais apressado do que eu gostaria –Estava envolvido com outros assuntos e acabei esquecendo de fazer a reserva dela. Tinha um festival para acontecer, então os hotéis estavam lotados. Temari está hospedada na minha casa.

Temari olhou para mim um pouco mais espantada e eu enfiei as mãos no bolso, torcendo para eles não perguntarem mais nada, por mais que eu soubesse que uma hora ou outra a situação viria à tona como um todo.

-É? –Kankuro perguntou e riu –Você deve ter tomado umas porradas por esquecer disso.

Eu ri um tanto sem graça, concordando.

-Espero que Temari não esteja sendo um incomodo para sua mãe. –Gaara se pronunciou, um pouco admirado.

Um silêncio profundo e desconfortável se fez presente, onde Gaara me encarava, Kankuro olhava de mim para Temari, Temari corava fortemente e tentava não encarar ninguém e eu encarava Gaara de volta, meu estômago se afundando.

-Eu... Moro sozinho. –respondi, minha voz saindo levemente esganiçada.

Kankuro franziu o cenho, absorvendo a informação. Gaara maneou levemente a cabeça, talvez sem entender porque toda esse clima pesado para contar algo tão simples. Então, Temari suspirou ruidosamente e encarou os irmãos, ainda corada, mas com a feição fechada e o cenho franzido.

-Vamos, pra dentro. –ela mandou, indicando o quarto de Gaara.

-O quê? –Kankuro perguntou confuso.

-Para dentro, não vou ter essa conversa no meio do corredor. –ela respondeu.

Gaara e Kankuro se entreolharam e Gaara abriu a porta do quarto. Os três entraram e eu hesitei um momento, minhas pernas estavam um tanto bambas e eu não sabia se Temari queria minha presença ali naquele momento.

-Vem logo, Shikamaru. –ela mandou lá de dentro e eu entrei rapidamente, fechando a porta atrás de mim.

Dentro do quarto, Temari cruzou os braços ameaçadoramente e olhou os irmãos. Os dois tornaram a se entreolhar e depois olharam para ela, depois para mim e de volta para ela quando ela começou a falar em sua voz autoritária, seu rosto corado não deixando ela menos ameaçadora:

-Eu vou dizer isso brevemente.

-Certo. –Gaara concordou, o cenho franzido.

-Diga logo! –Kankuro apressou, estranhando toda a situação.

-Eu e Shikamaru estamos namorando. –ela disse de uma única vez.

Dois pares de olhos arregalados se dirigiram dela para mim, o do mestre das marionetes mais do que o do Kazekage. Eu senti o pânico me dominar e minhas pernas adormeceram, me perguntei se era agora que Gaara chamaria por sua areia e eu iria morrer, meus olhos presos nos seus surpresos. Uma eternidade pareceu passar enquanto os dois me olhavam e eu suava frio, em pânico. Me senti um covarde por estar daquela forma, mas não podia controlar. Engoli em seco, esperando alguma reação, sem saber o que dizer. Gaara suavizou as feições e ia dizer algo, quase me permitir senti alivio, mas a voz de Kankuro soou alta e ameaçadora:

-Você está trepando com a minha irmã?

Olhei para ele, espantado. Vi pelo canto do olho Temari bater as duas mãos no rosto, ao mesmo tempo indignada com a pergunta e constrangida. Abri a boca para responder, mas a fechei logo em seguida, novamente sem saber o que falar, constrangido e acuado, meu cérebro pareceu travar.

-Kankuro! –Gaara repreendeu por fim –Isso lá é pergunta que se faça?

-Você escutou a mesma coisa que eu, Gaara? –Kankuro se virou para o irmão mais novo, indignado –Ela está na casa dele! Eles estão “namorando”! Ele mora sozinho!

-Sim, eu escutei. –Gaara respondeu com calma –E o que tem demais nisso?

-O que tem demais nisso? –Kankuro repetiu –Gaara, ele está comendo nossa irmã!

-Pelos céus, Kankuro! –me pronunciei por fim –Temari está aqui! Você está falando essas coisas na frente dela!

-Você cale a boca! –Kankuro mandou –Que eu só não te quebrei ainda porquê...

-Kankuro, pare com isso. –Gaara mandou –Você está sendo irracional e infantil.

-Não estou, não! –Kankuro disse  –Ela é minha irmã! Não vou aceitar que um idiota como esse entre aqui e diga pra mim que está comendo ela!

-Amadureça, Kankuro! –Gaara mandou. –Eles estão namorando e você achar ruim não vai mudar isso.

-Ah, vai mudar sim! –Kankuro exclamou –E quer saber? –Kankuro voltou a se virar para mim -Eu vou te quebrar sim, e agora!

Kankuro se preparou para vir para cima de mim, mas Gaara o deteve com sua areia antes que eu pudesse ativar minha sombra ou ter qualquer outra reação.

-Gaara... –ele disse entre dentes –Me solta, eu vou quebrar ele!

-Você não vai. –Gaara respondeu.

-Ela é minha irmã! Ela é sua irmã! –ele enfatizou -Como você pode aceitar isso? Você devia estar do meu lado!

-“Ela” está aqui, eu não sei se você reparou! –Temari se pronunciou por fim e minha atenção se voltou para ela. Seu olhar era duro e dava para perceber que ela estava zangada, sua voz cortante e irônica –E se ele está “comendo” ou não, isso é um problema meu e dele, não seu e dessa sua boca suja.

-Eu respeito a Temari acima de tudo. –me pronunciei, me defendendo e descontente com a forma que Kankuro falava –Diferente do que você está demonstrando fazer.

-Temari! –Kankuro exclamou, tentando se libertar da areia de Gaara –Como você... Logo você, irmã...! Ele...!

-Chaga. –Temari determinou - Shikamaru está certo. E, como eu já deixei claro, o que eu faço com meu corpo não te diz respeito.

Gaara concordou com um aceno curto de cabeça e ignorou o protesto de Kankuro que tentou se soltar de sua areia.

-Eu fico feliz por vocês dois, nee-san. –ele disse e sorriu de leve.

Temari corou e sua expressão zangada se desfez, sorrindo de volta para o irmão caçula, ignorando também os protestos de Kankuro. Gaara olhou para mim e eu o encarei de volta, sério.

-Temari é importante para mim. –eu disse.

-Eu acredito em você, Shikamaru. –Gaara respondeu. –E não há nada que eu deva dizer sobre isso além do que eu já disse. A vida de Temari é ela quem decide.

Eu acenei positivamente com a cabeça, um pouco mais confiante. Temari segurou minha mão e nós olhamos rapidamente antes de Kankuro exclamar:

-Eu ainda estou aqui! E não concordo com isso.

-Que bom que você não tem que concordar com nada. –Temari disse de maneira enfática. -Voltamos para buscar vocês para jantar, e eu espero que você, Kankuro, esteja agindo como uma pessoa civilizada até lá, porque vamos jantar na casa da mãe do Shikamaru e ela não merece ouvir qualquer coisa parecida com o que você falou dentro desse quarto hoje.

-Nos vemos a noite. –eu falei, despedindo-me brevemente de Gaara.

Saímos do quarto ainda sob protestos de Kankuro, ela me puxando levemente pela mão, fechei a porta assim que passei. Saímos do hotel e caminhamos até meu apartamento em silêncio, Temari estava impassível, mas eu sabia que ela estava incomodada. Chegamos no apartamento, entramos e eu a abracei.

-Hey. –chamei, ela afundou o rosto no meu peito –Não fique triste com isso.

-Não estou. –ela respondeu –Chateada com essa atitude infantil do Kankuro, mas não estou triste. Na verdade, estou com vontade de voltar lá e quebrar a cara dele no meio.

Eu ri, mesmo sabendo que ela estava falando sério.

-Você vai ter outras oportunidades de quebrar a cara dele. –murmurei, beijando sua testa.

-Eu só espero que ele não seja um babaca na casa da sua mãe. –ela resmungou –Juro que ele vai sair de maca de lá e nem se a Sakura estivesse aqui ela conseguiria consertar todos os ossos que vou quebrar se ele falar alguma besteira por lá.

-Estou ficando com medo de você. –brinquei, me afastando um pouco para olhar para seu rosto.

-Muito bom. –ela afirmou –É pra se assustar mesmo. Posso fazer isso com você se você resolver me tirar do sério.

Ela beijou de leve minha boca e laçou meu pescoço, apertei-a de leve contra mim. Mesmo me ameaçando, ela era linda.

-Vou me lembrar disso... –resmunguei contra seus lábios e ela me soltou devagar, rindo.

Ela foi até o sofá e sentou-se, eu fui atrás dela e deite, a cabeça em seu colo.

-O que vou pensa que vai fazer? –ela perguntou, provavelmente achando que eu ia dormir.

-Nada. –respondi –Só gosto do seu colo.

Ela sorriu, corando de leve. Soltou meu cabelo e começou a fazer-me um cafuné e eu fechei os olhos, apreciando o carinho.

-Você... –ela começou depois de alguns minutos, eu abri os olhos para fita-la –Ficou ofendido com o que Kankuro disse?

-Não. –eu respondi –Afinal, ele pode ter colocado de uma forma chula, mas não disse nenhuma mentira, disse?

Ela levantou a sobrancelha pra mim.

-Você está ficando abusado, Shikamaru.

Eu ri e ela me deu um tapa no ombro, voltando logo depois a me fazer carinho na cabeça.

-Morde depois assopra. –resmunguei.

-Se quiser posso só bater. –ela respondeu irônica.

Revirei os olhos, seus olhos encontraram os meus e nos olhamos por um momento. Ela abaixou e beijou de leve meus lábios, depois volto a se endireitar.

 


Notas Finais


Finalmente os irmãos de Suna chegaram e Konoha. Gaara fico contente pela irmã, mas o Kankuro não gostou muito disso não. O que acharam do capitulo? <3

Eu estava totalmente travada com essa capitulo, por isso não consegui postar sabado passado. Acreditem ou não, acabei o capitulo nesse exato momento e vim correndo postar!

Mudando de assunto, o que vocês acharam do fim do Naruto? O QUE FOI AQUELAS MÃOZINHAS DADAS? Gente, to surtando desde quinta HUAHUAHUAH'


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