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História Coexist - Capitulo 29


Escrita por: CorregioKL

Notas do Autor


Consegui terminar o capitulo hoje, então, como vocês são uns lindos e merecem, vim postar ele mais cedo <3

Preparem-se, pois esse capitulo está pegando fogo! auhuhauhau'

Capítulo 29 - Capitulo 29


Voltamos para meu apartamento já era meio dia. Sentei no sofá, suspirando.

-Eu... –ela começou, parando de pé perto de mim –Preciso arrumar minha coisas.

Eu assenti devagar, vendo seus olhos verdes ficarem escuros. Ela também estava triste, assim como eu.

-Tudo bem. –respondi.

-Vou... Fazer algo pra gente comer antes, ta? –ela perguntou um pouco insegura.

Suspirei de novo, assentindo. Ela sumiu para a cozinha e eu fiquei igual um idiota sentado ali, olhando o nada. Não sei quando tempo passou, mas ela me chamou e eu a ajudei a trazer as coisas para a mesinha. Comemos em silencio, sem nem mesmo fitar um ao outro, cada um perdido nos próprios pensamentos. Ela se levantou depois de comer e eu avisei que lavava a louça. Temari concordou e foi para o quarto, começar a tirar suas coisas de meu guarda-roupa.

Depois de lavar a louça, voltei para sala e acendi um cigarro. Depois do primeiro, outro e ali eu estava até então, escutando ela arrumar suas coisas, ouvindo ela perguntar coisas vez ou outra e respondendo rapidamente, repassando toda a situação que vivemos nos quase dois meses que ela esteve ali comigo. Eu não conseguia não me sentir incomodado com sua partida. Eu já podia sentir a falta que ela iria me fazer e isso me deixava frustrado. 

Pensei em fumar um terceiro cigarro, mas já achei demais. Me virei, encostando na janela e vendo-a andar do quarto para a cozinha. Ela me lançou um olhar estranho rapidamente enquanto passava pela porta e eu suspirei de novo, chegando à conclusão que eu estava desperdiçando meu pouco tempo com ela. À noite, ela sairia e muito provavelmente voltaria tarde e eu só tinha aqueles momentos até lá para aproveitar sua companhia. Temari ainda estava aqui e eu não queria nada além de sentir seu corpo colado ao meu e sua presença junto de mim até a hora que ela precisasse mesmo ir embora.

Desencostei da parede e segui para a cozinha, Temari estava parada em frente a pia, parecia ter acabado de tomar um copo d’agua e estava colocando a copo dentro da pia. Me aproximei em silencio até estar atrás dela e a abracei.

-Desculpe meu mal humor. –murmurei em seu ouvido -Eu só... Vou sentir sua falta.

Ela suspirou, colocou suas mãos em cima das minhas em sua cintura e encostou a cabeça no meu ombro.

-Tudo bem. –respondeu –Também vou sentir a sua.

Ficamos naquela posição por um tempo, apenas sentindo um ao outro. A mão dela se enfiou pelos meus cabelos e os acariciou, desarrumando meu rabo-de-cavalo. Abaixei o rosto, encostando de leve meus lábios em seu pescoço e senti ela se arrepiar com o gesto, puxando de leve meu cabelo.

-Vou sentir falta disso também. –ela murmurou –Do seu corpo colado no meu desse jeito, da sua boca na minha pele...

Suspirei, me sentindo quente. Além de tudo que Temari representava, também ia sentir falta disso. E ter ela verbalizando que também sentiria, principalmente com aquela voz sexy, e mostrando com seu corpo se movendo mais contra o meu, me deixava mais desejoso dela, com mais vontade de tê-la ali e não deixar ela ir embora.

-O que mais você vai sentir falta? –murmurei de volta em seu ouvido, o mordiscando de leve, ela soltou um suspiro.

-Da sua voz falando dessa maneira comigo. –ela respondeu, minhas mãos em sua cintura subiram e desceram, levando a blusa que ela vestia junto. Minha boca deslizou de sua orelha até seu pescoço, afastei a gola da blusa, sugando a junção de seu pescoço com o ombro e ela gemeu: -Shikamaru!

Minhas mãos subiram por dentro de sua blusa, levantando o sutiã e segurando os dois seios, os massageando, apertando de maneira suave. Ela gemeu, puxou meu cabelo mais uma vez, apertei os dois mamilos, massageando com o polegar e o indicador. Temari remexeu o quadril contra o meu e mordi de leve seu ombro, puxando levemente seus mamilos, fazendo-a dar um gemido mais longo. Tomei os seios de novo nas mãos, sentindo a carne macia por toda minha palma. Subi de novo os beijos por seu pescoço, sentindo ela se arrepiar e ouvindo ela gemer baixinho, meu quadril foi contra o seu e ela gemeu de novo, sentindo minha ereção contra sua bunda.

-Vou sentir falta disso também. –ela murmurou, pressionando-se contra minha ereção.

Gemi em seu ouvido e mordisquei sua orelha, minhas mãos deixaram seus seios e um braço circulou sua cintura, colando-a a mim, enquanto minha outra mão deslizou pela sua coxa coberta pelo pano da saia. Apertei, alisei, a saia subiu, toquei-a diretamente na pele, ainda mordiscando seu pescoço. Eu sabia que provavelmente deixaria ali roxo, mas eu não estava ligando para aquilo naquele momento. Eu só queria que ela continuasse a gemer meu nome daquela forma tão excitante. Apertei um pouco mais forte sua coxa e deslizei a mão para a parte interna dela, roçando em sua virilha. Temari ofegou, minha mão parou em cima de sua calcinha e a acariciou por cima do pano, meu nome escapou de novo dos lábios dela, suas pernas tremeram de leve, consegui levantar um pouco mais de sua saia, fazendo-a chegar na cintura, e enfiei a mão por dentro do pano da calcinha, fazendo-a ofegar mais fortemente com o contato de meus dedos percorrendo os grandes lábios, provocando.

-E disso, você vai sentir falta? –murmurei de forma maliciosa em seu ouvido, finalmente massageando seu clitóris.

-Sim! –ela respondeu em um gemido, prolongando a vogal da palavra e buscando o ar de forma abrupta no final, senti-me pulsar dentro da calça, ela jogou a cabeça mais para trás no meu ombro.

Temari rebolou contra minha mão, ofegante e gemendo conforme meus dedos trabalhavam, exercendo alguma pressão e massageando devagar. Ela estava afobada e eu ri em seu ouvido, sentindo ela se arrepiar. Continuei lentamente até que ela gemeu meu nome de novo, em um pedido subentendido que ela queria mais rápido, e eu a atendi. Suas pernas pareceram de repente que não a sustentariam mais e eu a segurei com mais força contra mim, meus dedos trabalhando mais rápido, seus gemidos saindo mais alto e menos espaçados até que ela estremeceu e soltou um gemido mais longo, apoiando a maior parte de seu peso contra meu corpo. Esperei sua respiração se acalmar, distribuindo beijos castos por seu pescoço. Quando ela sustentou o peso de novo nas próprias pernas, virei ela em meus braços e beijei sua boca, ávido.

Temari correspondeu meu beijo com o mesmo entusiasmo e tornei a apertei contra mim, levantando ela do chão alguns centímetros e fazendo-a sentar no balcão da pia comigo entre suas pernas, me pressionando contra ela. A mão da kunoichi habilmente desabotoou o botão da minha calça e desceu o zíper, a calça caiu um pouco e ela botou a mão por dentro da minha cueca, trazendo meu pênis pra fora e me masturbando lentamente. Gemi com a boca colada na sua, voltei meus beijos pra seu pescoço, que tinha alguns roxos se formando. Sorri malicioso com a visão, ela acelerou os movimentos em meu pênis e eu encaixei minha testa na curva do pescoço dela, gemendo.

-Quero você. –ela murmurou no meu ouvido.

Levantei a cabeça, fitando seus olhos turvos de desejo. Segurei seu rosto e trouxe ela para mim, a beijando ensandecido, ela correspondeu, pressionando a glande com a mão, interrompi o beijo em um ofego e meus olhos se prenderam nos dela um segundo antes de eu me afastar.

-Camisinha. –avisei e ela assentiu.

Andei rapidamente para meu quarto, me livrando da roupa que eu vestia no processo. Quando voltei para a cozinha com o pacotinho em mãos, Temari desabotoava o sutiã. Ela jogou o sutiã no chão da cozinha e me fitou, vestindo apenas a saia, que estava embolada em sua cintura, e a calcinha azul claro. Os olhos verdes brilharam em malicia e ela mordeu o lábio inferior, provocante. Suspirei pesadamente e me adiantei até ela, meus braços circulando seu corpo e eu a trouxe para mim, esmagando meus lábios contra os dela. Nos beijamos por um longo tempo, sua mão voltou ao meu pênis, me masturbando no mesmo ritmo que sua língua batalhava com a minha. Temari pegou a camisinha da minha mão em suas costas, sem desgrudar sua boca da minha, e a colocou em mim ainda em meio aos beijos. Minhas mãos desceram da cintura para as laterais de sua calcinha, puxando para baixo. Ela se apoio na bancada e levantou o quadril, me ajudando a tira-la. Joguei a calcinha no chão, foi parar próximo de sua blusa em frente a geladeira, e a puxei pelas coxas. A próxima coisa que eu soube e que eu estava dentro dela.

-Ah, Shika! –ela gemeu em meu ouvido, laçou as pernas no meu quadril e se inclinou para trás, apoiando as mãos no balcão, subi minhas mãos de suas coxas até sua bunda e segurei firme, começando a estocar.

Os seios dela pulavam a cada movimento meu e eu mantinha os olhos abertos apenas para ver isso e a expressão de deleite no rosto de Temari. Intensifiquei os movimentos, fazendo-a gemer mais alto, jogando a cabeça o quão para trás a parede permitia, senti o interior dela se contrair e tirei uma das mãos de sua bunda para estimular seu clitóris. Os gemidos se intensificaram e ela pressionou mais as pernas ao meu redor, fechando os olhos. Continuei estocando, sentindo ela estremecer e seu interior me apertar, me segurando para não gozar também. Ela abriu os olhos e olhou-me, parei totalmente dentro dela e a beijei. Temari se agarrou a mim, ainda um pouco entorpecida. A puxei de cima da bancada, saindo de dentro dela.

-Shika, o que...? –ela perguntou ofegante enquanto eu a fazia ficar de pé –Minha pernas estão bambas.

-Não tem problema. –eu respondi e a virei de costas para mim, ela apoiou as mãos na bancada em um reflexo e eu circulei sua cintura com um braço, dando apoio para ela –Eu te seguro.

Eu não se se ela ia protestar novamente, mas ela gemeu ao em vez de qualquer coisa, pois eu estava dentro dela de novo. Minha outra mão agarrou seu seio direito, apertando sem muita delicadeza e ela pareceu gostar. O som de meu quadril batendo em sua anca encheu meus ouvidos junto de seus gemidos conforme eu aumentava a velocidade das estocadas. Temari se apoiou melhor na bancada, empinando a bunda e dando melhor acesso para mim, que gemi rouco com a penetração se tornando mais profunda. Eu sabia que eu não duraria muito mais daquele jeito, então acelerei mais os movimentos, chegando a um ritmo quase frenético, Temari não continha os sons que denunciavam seu prazer, altos e claros.

-Temari, porra! –rosnei alto, me despejando em uma estocada forte que a fez ofegar e gemer alto

Tive que me equilibrar, agradecendo meus reflexos ninjas por não irmos ao chão. Temari tinha a respiração acelerada, ainda se apoiando ao balcão, mas eu sabia segurar a maior parte de seu peso. Minha cabeça descansava em seu ombro, minha respiração tão ou mais rápida que a sua, meus sentidos entorpecidos, meu coração batendo em um ritmo desenfreado.

-O que deu em você? –Temari perguntou soando surpresa mesmo entre os ofegos.

-Não sei –respondi, me endireitando e saindo de dentro dela, ela se virou devagar, apoiando o quadril na bancada, as mãos passaram pelo cabelo desalinhado, ainda meio preso nos rabos de cavalo, afastando-o do rosto. –Eu só... Não sei, Tema. Eu só estava pensando em como vou sentir falta de você e como isso me deixa...

Suspirei, sem saber como me expressa para ela, temendo ter sido muito bruto ou tê-la assustado. Eu sabia que Temari era forte e não se machucaria com facilidade, mas em um momento de intimidade era algo mais delicado e muito diferente do que, por exemplo, uma luta e as vezes eu tinha mesmo medo de machuca-la. Desviei os olhos do seu rosto.

-Shika. –ela chamou, suas mãos trouxeram meu rosto para próximo do dela e ela fez eu olha-la. –Eu não estou reclamando. –ela disse, risonha. –Eu... Foi só... Intenso e... Um pouco... –ela corou –Selvagem. Eu gostei.

Levantei as sobrancelhas pra ela.

-Oh... Bem... –cocei a nuca, sem graça.

Ela revirou os olhos.

-Vou te bater se você continuar a me tratar como se eu fosse quebrar se você usar um pouco de força comigo, Shikamaru. –ela reclamou. –Sou uma kunoichi, lembra disso?

Assenti, me sentindo um tanto idiota. Temari tinha razão, eu era super-protetor demais as vezes e isso a irritava. Minha mão segurou seu rosto e eu o acariciei de leve, ela sorriu, doce, deixando a expressão brava de lado.

Me livrei do preservativo no banheiro e pensei um pouco antes de sair de lá nu, mas dei de ombro. Eu e Temari víamos um ao outro dessa forma com frequência, não tinha o que esconder ou ter vergonha mais. Sai do banheiro e Temari estava catando as roupas pelo chão, ainda com a saia enrolada na cintura e eu achei graça daquilo.

-O que você está rindo? –ela perguntou, a blusa dela, a minha, o sutiã, a calcinha e minha cueca em seus braços.

-Você não terminou de tirar sua saia. –observei, chegando mais perto.

Ela corou de leve com a minha aproximação.

-Nem vou terminar, vou vestir ela. –ela respondeu, franzindo o cenho.

-Tsc. –resmunguei –Não vai não.

-O que...? –ela perguntou, mas não a deixei terminar: passei o braço pelos seus joelhos e a segurei no colo. –Shikamaru!

Ela enlaçou meu pescoço com os dois braços, derrubando as roupas que estavam em seus braços.

-Vamos pra cama, amor. –eu disse, risonho.

Pulei as peças de roupa pelo caminho até o quarto, entrando no mesmo, que estava com a porta aberta. Caminhei com Temari até a cama e subi com ela ainda em meus braços. Ela não era pesada e não parecia se importar de estar ali, apesar de ter os olhos levemente arregalados. Coloquei ela na cama, deitando ao seu lado, de lado, a cabeça apoiada em um braço. Ela sentou-se e eu a fitei confuso. Temari me olhou, os olhos verdes uma pequena bagunça de informações. Franzi o cenho.

-Do que você me chamou? –ela perguntou baixinho.

Meu cenho continuou franzido por um momento. Corei quando finalmente a ficha caiu e eu percebi como a tinha chamado.

-Eu... Te chamei de “amor”... –respondi um pouco receoso. –É isso que você é pra mim, você sabe... Você é meu amor.

Ela corou intensamente com a minha declaração e eu sentei, coçando a nuca. Ela sorriu, um pouco tímida. Sempre que falávamos de sentimentos era assim, meio tímido. Eu me sentia um tanto acanhado, mas ela ficava tão linda corada e sem graça, com esse sorrisinho e os olhos meio brilhantes, que eu até esquecia o acanhamento.

Deitamos abraçados na cama. Ainda era meio do dia, mas só queríamos ficar juntos pelo tempo que tínhamos e não tinha nada melhor para ser feito do que conversar abraçado, o calor da pele dela contra a minha, a respiração dela as vezes no meu pescoço, as vezes quase no meu rosto. Trocamos beijos, tiramos um cochilo, casados e aliviados do trabalho extenso que era o Exame Chuunin finalmente ter acabado. Quando acordamos, pouco tempo depois, conversamos sobre o resultado dos exames e outros assuntos sem muita importância. Quando a luz do sol sumiu pela janela e o quarto ficou escuro, Temari levantou e acendeu a luz, voltando rápido pra debaixo da coberta. Estava um pouco frio e nós ainda estávamos nus. Ela deitou, de bruços, sobre o meu peito, se apoiando nos braços e com a cabeça levantada para me olhar e eu resolvi finalmente perguntar:

-Tema... Quando a gente vai se ver de novo?

Ela desviou o olhar, um pouco triste. Pareceu pensar e suspirou por fim.

-Quando é o casamento da Ino? –ela perguntou.

-Vinte e cinco de novembro. –respondeu, me lembrando da data no convite. –Daqui um mês e...quatro dias.

-Não sei, Shika... –ela continuou–Voltar em um mês pode ser um pouco complicado.

-Eu sei. –respondi suspirando. –Você tem suas obrigações na sua vila... Mas... Um mês... Não é tão pouco tempo assim. Não sei como funciona a administração de Suna, mas você pode tentar...Bem, se organizar pra isso?

Ela pensou um pouco.

-Eu acho que consigo. –respondeu por fim –Vou ter que conversar com o Gaara, não tem jeito. Mas, pra conseguir vir pro casamento da Ino, não vou poder vir te ver antes disso.

Eu assenti.

-Eu acho que não consigo sair de Konoha também, Tema... –eu respondi, suspirando –Kakashi está querendo que eu assuma o lugar do meu pai em definitivo como seu conselheiro, isso vai fazer com que sair da vila se torne raro, e folgas então... Ainda mais de mais de seis dias.

Ela me encarou e eu encarei de volta. Então, era aquilo. Ou um mês sem se ver, ou chatear uma amiga que queria muito que Temari estivesse presente no casamento.

-É só um mês, Shika. –ela suspirou –Vai passar rápido.

-Longe de você? –resmunguei –Duvido. Que problemático!

Ela riu, corando de leve. De forma repentina, ela se levantou e sentou no meu quadril, o coberto que cobria nós dois escorrendo por seus ombros e revelando todo o corpo nu. Meus olhos se arregalaram com sua ação repentina e ela se inclinou, aproximando sua boca da minha.

-Vou deixar boas lembranças pra você, preguiçoso. –ela disse –Assim quem sabe você vai sentir menos minha falta.

Suspirei, levei minhas mãos na cintura dela e apertei.

-Vou me inspirar em você com certeza, problemática –respondi –Meus banhos vão ficar mais longos depois que você for embora.

Ela corou, mas beijou de leve meus lábios.

-Vou ser inspiração das suas punhetas. –ela resmungou –Não sei como me sinto sobre isso.

-Você já era antes, não sei o que está reclamando. –respondi e ela corou mais, me dando um tapa no peito, um tanto constrangida, mas tinha um sorrisinho nos lábios, levantei o corpo, a abraçando, ela desviou a boca da minha quando tentei beija-la e minha boca parou em seu ouvido, então sussurrei: -Só quero você Tema. Nenhuma outra mulher, nem em pensamentos. Só você.

Fiz ela me olhar e ela desviou os olhos de novo. Beijei seus lábios com calma e ela correspondeu, sua língua escorregando pela minha devagar. Ela se afastou no fim do beijo e me fez deitar de novo na cama, os olhos verdes me fitaram com um brilho terno e eu sorri, levando a mão até seu rosto e o acariciando. Ela colocou a mão em cima da minha, fechou os olhos e inclinou o rosto, apreciando o carinho. Seus olhos se abriram e minha mão desceu de volta para sua cintura. Ela se inclinou novamente para mim, dessa vez visando meu pescoço. Temari começou a distribuir beijos ali, fechei os olhos, inclinando a cabeça para trás para facilitar seu acesso, suspirei, me arrepiando. Ela sugou e lambeu devagar, descendo os beijos em direção ao meu ombro, se demorando um momento por ali. Deu uma mordida, gemi, sentindo os efeitos disso no meu corpo. Ela desceu mais, beijando meu peito, passou a língua no meu mamilo e eu gemi mais alto, sentindo-me pulsar, meu pênis roçando em sua virilha quente. Seu corpo desceu, acompanhando seus lábios pelo meu peito, até a barriga, circulou meu umbigo com a língua e parou na linha do meu baixo ventre. Continuou distribuindo beijos nessa região, enquanto sua mão pegava meu pênis um pouco mais a baixo. Gemi, sabendo onde sua boca pararia em breve, tremendo em antecipação, ela tornou a descer os beijos e parou na base. Ela subiu e desceu a mão no meu pênis uma vez, beijando a glande.

-Temari... –chamei em um gemido, ela sorriu, o rosto corado emoldurado pelo cabelo loiro que estava solto, olhou nos meus olhos e envolveu a glande com a boca lentamente –Temari!

Fechei os olhos, sem conseguir me controlar, pois tudo que eu mais queria era continuar assistindo aquela cena tão erótica, e joguei a cabeça para trás. Ela envolveu o resto do comprimento até onde cabia em sua boca, parou por um momento e voltei a olha-la, os olhos dela ainda estavam em mim. Sua língua circulou a glande dentro de sua boca e eu gemi de novo, segurando seu cabelo e puxando de leve. Ela começou a movimentar a boca para cima e para baixo, usando a língua para fazer pressão, sugando a glande. Apertei o lençol com a mão que não estava na sua cabeça, movimento o quadril de leve em sua direção, ela começou a me masturbar com a mão que só me segurava, acompanhando o ritmo de sua boca. Quando ela achou o ponto certo com a língua, grunhi, puxando seu cabelo mais forte. Ela não reclamou, não parou, movendo a língua para dar mais pressão, me masturbando mais rápido e eu comecei a sentir os sinais no meu corpo que não conseguiria me segurar muito mais. Deixei que ela me chupasse mais um pouco, e puxei seu cabelo de leve, como um aviso que ela tinha que parar. Mas ela não parou, pelo contrário, começou a chupar mais forte.

-Tema–chamei em um gemido –Para, eu vou gozar. -ela subiu os olhos para os meus, sem parar com os movimentos da boca e da mão –Temari!

Ela tirou-me da boca, sem deixar de me masturbar e disse:

-Goza. –e voltou a me chupar com vontade.

Meus olhos se arregalaram, perdi o ar por um segundo, voltando a respirar mais rápido. Estava embasbacado com seu pedido, me sentia mais excitado com isso, ela nunca tinha o feito. Continuei olhando para ela, meio zonzo, sentindo meu orgasmo se aproximar. Novamente, queria continuar olhando, mas me senti estremecer e fechei os olhos, jogando a cabeça para trás e apertando o cabelo dela. Trinquei os dentes e grunhi alto, me despejando em sua boca.

Senti ela se afastar, sua boca me deixando e abri os olhos. Ela estava corada, limpava a boca com as costas da mão. Ela desviou os olhos quando me vi a fitando e eu sentei na cama, alcançando seu braço e puxando-a para mim.

-Céus, Temari... –sussurrei, seus olhos no meus, os dela levemente arregalados.

Não disse mais nada, só a beijei. Ela correspondeu, calorosa. Senti o gosto estranho em sua boca, mas ignorei, não me incomodava. Ela veio para o meu colo de novo enquanto nos beijávamos, encostei as costas na cabeceira da cama, ela ficando um pouco mais alta que eu. Lacei sua cintura, deixei sua boca e ela se endireitou, os seios numa altura quase alinhada com meu rosto. Puxei ela para mais perto, capturando um mamilo com meus lábios, mordiscando. Temari suspirou, suas mãos na minha nuca, acariciando, brincando com meu cabelo.

Deleitei-me com os seios dela por um longo tempo, eu realmente adorava aquela parte da anatomia de Temari, e ela gostava em especial de ser acariciada ali, se contorcendo no meu colo e pressionando seu quadril contra o meu enquanto eu mordia, sugava e lambia seus mamilos e apertava os montes.

-Tema... –chamei, escutando-a gemes com meus carinhos, ela me olhou, mostrando prestar atenção no que eu falava –Vira.

Ela pareceu confusa por um momento, mas então entendeu. Se levantou e voltou a sentar no meu colo, dessa vez de costas. Meu queixo pousou em seu ombro, uma de minhas mãos voltou ao seu seio e a outra desceu por sua barriga, chegando até o seu baixo ventre e fazendo círculos ali.

-Shikamaru... –ela choramingou, querendo mais contato.

-Me beija. –eu pedi e ela virou o rosto para o meu, fazendo nossos lábios se encontrarem.

Minha mão enfim desceu para sua intimidade, passando por seu clitóris e indo até a entrada molhada e voltando. Temari ofegou, sua mão foi pro meu cabelo e apertou enquanto eu massageava lentamente em movimentos circulares. Ela não deixou de me beijar, mas os beijos eram interrompidos vez ou outra por seus gemidos. Apertei seu seio com mais força na minha mão, aumentando a velocidade dos movimentos dos meus dedos. Ela desistiu de me beijar e deixou a cabeça cai para trás, estremecendo, chamando meu nome e apertando com força meu cabelo. Sua respiração acelerou e ela gemeu mais longo e mais alto, estremecendo mais forte e relaxando depois de alguns segundos.

-Shika... –ela murmurou, beijei seu pescoço.

Temari virou-se um pouco, ficando meio de lado. Olhou meus olhos por um momento e me beijou. Trocamos alguns beijos dessa forma, a mão dela correndo meu pescoço, peito e barriga. Ela levantou ao final de um último beijo e pegou a camisinha na gaveta da escrivaninha, depois de constatar que eu já estava pronto pra outra. Ela voltou para o meu colo, colocou o preservativo em mim e me beijou enquanto me guiava para sua entrada.

-Olha pra mim. –ela mandou, separando nossos lábios. Eu atendi seu pedido e ela desceu, se preenchendo comigo com os olhos colados no dela. Nós gememos juntos até ela parar, eu totalmente dentro dela, e começou a se movimentar devagar, se apoiando em minhas pernas.

Temari aumentou a velocidade dos movimentos de maneira gradativa, até estar cavalgando desenfreadamente em cima de mim. Eu não interferi, apenas com as mãos apoiadas em sua cintura e a cabeça encostada na cabeceira, gemendo com ela, sentindo com ela. Ela tinha os olhos fechados, o cenho franzido e mordia o lábio inferior e isso me deixava com mais tesão. Apertei sua cintura, ela diminuiu levemente a velocidade, abrindo os olhos e me olhando, me beijou.

-Eu te amo. –ela disse contra meus lábios.

-Eu também te amo. –respondi num murmúrio, segurando sus cintura mais forte, assumindo o controle das estocadas e fazendo ela gemer mais alto.

Me derramei segundos depois de sentir ela desfalecer nos meus braços. Ela deitou a cabeça no meu ombro, a respiração ofegante como a minha, beijou meu pescoço de leve. Meu coração começava a bater mais devagar quando ela levantou o rosto e nossas testas se apoiaram uma na outra. Nos olhamos por um tempo, perdidos um nos olhos do outro, sentindo todas aquelas sensações, todo o carinho e amor que tínhamos um pelo outro.


Notas Finais


Eeeeeentão! Acho que vocês gostaram dessa overdose de hentai, né não? hauhauhauha' Eu avisei que o capitulo estava quente, não era brincadeira.

Adorei escrever esse capitulo. Fazer o relacionamento deles se desenvolver até esse ponto, onde eles se sentem totalmente a vontade um com o outro, me deixa muito feliz. Esse foi o maior capitulo que eu escrevi prao Coexist até aqui e provavelmente vai ficar sedo o maior mesmo.

Só gostaria dizer que o retorno de vocês é muito importante, mesmo eu demorando uma vida pra responder os comentarios. E, como vocês devem desconfiar, Coexist está chegando ao fim. Minha estimativa são no maximo mais três capitulo (podendo ter menos dependendo de como o proximo se desenvolver) e eu já estou deixando avisado para vocês prepararem o coraçãozinho para a despedida ç.ç

Beijos e deixem comentarios! Quero saber o que acharam desse capitulo!


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