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História Coffee. — JIKOOK - Reviravoltas


Escrita por: 95tears

Notas do Autor


Boa leitura! ^^

Capítulo 5 - Reviravoltas


Fanfic / Fanfiction Coffee. — JIKOOK - Reviravoltas

Jeon JungKook:

- Quer saber de uma coisa? vá se ferrar garoto!

E essas, são ás últimas palavras que ouvira do appa, após mais uma discursão. O motivo? praticamente o de sempre, ele vem e trás aqueles amigos bêbados, e eu não posso ter o descanso que mereço por estudar e trabalhar a semana toda. Usava os fins de semana, apenas para descansar, e adquirir energias para que ao decorrer da semana, eu tivesse o ânimo e a disposição, que preciso. A última semana, esgotou todas ás forças que me restavam, trabalhei e estudei feito um condenado. E ainda, teve o dia, em que aquele cliente sem noção, deu para me perseguir. Cruzes!

Sai da casa completamente irritado com toda essa situação. Não aguentava mais, ter um pai tão ingrato e uma vida, completamente desproporcional a minha idade. Tenho apenas dois amigos, e mesmo assim, não saio com eles ou participo de festas elaboradas pelos mesmos. Sempre dou a mesma desculpa, de que estou cansado demais ou ocupado demais,  o que não é exatamente uma desculpa e sim, um triste fato. Afinal, nunc fui um adolescente normal.

Não costumava sair aos fins de semana, geralmente passava o dia dormindo, sério, eu apenas levantava para comer e tomar banho. Pode ser incomum para alguns, mas para mim, é completamente normal, já que mal tenho tempo para dormir durante a semana. Toda via dessa vez, não conseguia nem se quer, ficar na varanda de casa, pois ás risadas altas e aquele cheiro de bebida, tomavam conta da casa, se continuasse lá por mais um minuto, iria surtar.

Sinceramente me pergunto, o que mais de ruim poderia acontecer na minha vida, a mesma por si só já é uma droga, aish! 

O dia estava bem ensolarado, e eu detestava dias assim, por mais que não tivesse agasalhos suficientes, eu preferia o frio, ao menos não teria que tolerar esse sol na minha cara. Porém mesmo nesse sol, eu usava meu velho moletom preto, eu sempre usava quando saia, soava até como um escudo imaginário. Andava meio sem rumo pela cidade, a mesma estava bem movimentada, detestava isso, por isso não saia em fins de semana. Multidões me sufocam, não gosto de esbarrar em pessoas e nem mesmo ter contato visual, isso é meio estranho, mas para mim, as pessoas são tão cruéis e insensíveis, que prefiro manter a maior distância possível. Tanto, que em meu trabalho, mal olho para o cliente, apenas anoto o pedido e o levo, afinal, não é necessário fazer algo a mais que isso. Pode até soar frio da minha parte, mas não me importo muito, tenho meus motivos para ser assim, a começar por um appa que nunca, foi realmente um appa. Ainda me pergunto, o que levou a omma a me largar e nunca ter ao menos, mandado uma carta para dizer que estava bem ou  perguntar se eu precisava de algo. O que eu realmente precisei ouvir em toda a minha vida, era um simples e verdadeiro "eu te amo". Mas infelizmente, nunca ouvi.

Andava pensativo e de cabeça baixa, de repente, apenas sinto algo vir de impacto com meu corpo e toda minha visão escurecer..... 

" Abro os olhos, ao sentir os irritantes raios de sol invadirem meus olhos, olho ao redor notando que estava em um quarto muito bonito e bem organizado, tinha toques femininos, presumo que era de uma mulher. Não sabia o "porquê", mas me sentia mais leve e por incrível que pareça, estava feliz. Me levanto da cama, e caminho calmamente até um grande espelho que estava na parede, em frente a cama. Minha aparência parecia melhor, era como se visse através do espelho, uma versão minha melhorada. Meu cabelo estava em tom marrom e bem arrumado, não negro e com a franja maior como antes. Não existia mais olheiras em meu rosto, na verdade, o mesmo estava mais radiante e a aparência cansada, havia sumido. Usava roupas bem bonitas e de bom tecido, meu all star era branco como nuvens, minha calça era de couro e minha blusa, branca de tecido bem fino e delicado. 

- Oh, você acordou querido! 

Uma voz feminina, soa delicada e feliz, atrás de mim. Me viro, arregalando os olhos ao ver a mulher há minha frente, apenas tinha a visto por fotos, vê-la pessoalmente fez meu coração acelerar ainda mais. Vestia um vestido florido, que caia muito bem nela por sinal, seu cabelo era negro e longo, sua pele branca e seu belo sorriso radiante. 

- O-omma? 

Gaguejo ainda sem acreditar, que ela estava mesmo em minha frente. A mesma sorri e caminha até mim, pegando em minha mão e olhando em meus olhos, com aquele belo par de olhos negros. 

- Claro que sou eu, querido. 

Diz com um sorriso esboçado entre os lábios, sinto uma lágrima escorrer sobre minha bochecha, nunca estive tão feliz em toda a minha vida. Naquele momento, toda a mágoa que havia dentro de mim, se transformou em pó. 

- Porquê me deixou? porquê não me levou contigo? Aigoo, não tem noção de tudo que passei!

Falo com a voz embargada, entre lágrimas de profunda tristeza ao recordar, tudo que passara. Mas... Como cheguei aqui e mudei a aparência e o humor de forma tão repentina? E como ela me encontrou? Como pôde manter a aparência jovial da única foto que tenho dela? E ás mesmas roupas? Aish, quantas perguntas!

- Porquê tudo isso?

Eis ás únicas palavras que consegui expressar, ela ainda com o sorriso radiante, passa sua mão sobre meu rosto, me fazendo fechar brevemente os olhos, para sentir melhor sua pele macia. 

- A vida é cheia dos "porquês" meu querido, afinal sem eles,não existia razão para ás respostas. Mas agora, você precisa voltar.. Espero que continue sendo forte!

A olho sem entender suas últimas palavras, sua aparência continuava serena mas, a mesma estava se afastando, quanto mais passos á frente eu dava, mais ela ficava distante. 

- Omma o que está havendo?

Antes que ela pudesse me responder, uma grande claridade invade minha visão, e a última imagem que vira, foi seu belo e acolhedor, sorriso. "

Abro os olhos lentamente, aos poucos ia me acostumando com a claridade do local. E novamente lá estava eu em um quarto, mas dessa vez, era um quarto de hospital. Olhei ao redor, ainda meio tonto e com uma forte dor de cabeça, não me lembrava do que aconteceu, apenas que andava distraído pelas ruas e sobre o estranho sonho, que acabei de ter com minha omma...

- Ai meu pai, que bom que você acordou, seria horrível viver com um morto na consciência!

Desviei a atenção para a voz que invadiu meus ouvidos. Não podia acreditar que ele estava ali, aish, o que esse garoto faz aqui? Passo a mão sobre a testa, sentindo um curativo sobre a mesma. 

- O que houve? E o que você faz aqui?

Pergunto rude, o mesmo soltou um suspiro alto e largou o copo de café, que até então estava em sua mão. Se levanta e me olha, com um pouco de culpa, já até poderia imaginar o que vinha pela frente, a minha vontade nesse momento era de matar esse cara. 

- Você apareceu do nada na minha frente, quando me deparei, já havia o atropelado. Mas você só desmaiou e feriu a testa, não quebrou nada, o médico só estava esperando você acordar. 

Olho para ele com olhar de reprovação, foi a gota d'agua para mim, esse foi o pior fim de semana da minha vida! Já não bastasse não poder descansar, porque o appa e aqueles amigos não deixaram, ainda sou atropelado por um garoto, completamente sem noção. Estava tão alterado, que minha cabeça latejava ainda mais. 

- Estou com tanta raiva e frustração, que nem mesmo, vale a pena lhe xingar, Já pode ir embora, eu me viro, não preciso de você para nada seu sem noção!

Falo sem o olhar, fecho um pouco os olhos devido a dor, que por sinal, estava forte. Escuto passos se aproximarem, abri os olhos e me deparei com o mesmo ao meu lado, com os olhos marejados. 

- Sem noção? Olha aqui garoto, eu tive um dia difícil hoje, minha mente está uma bola de neve e mesmo assim, lhe trouxe para esse hospital, pois eu poderia muito bem ter o deixado largado na rua. Aish, você é tão insensível, como consegue?

Seu rosto pálido, agora estava avermelhado e ás lágrimas escorriam por suas bochechas. Eu não conseguia sentir dó ou pena disso, quantas vezes estive assim e ninguém se importou? Ás pessoas não merecem a minha compaixão, não mesmo, afinal, quem teve compaixão de mim? 

- Se seu dia foi ruim, isso é um problema seu. E sobre me trazer, essa é a sua obrigação, afinal, foi você quem me atropelou, poderia ser preso se não prestasse socorro. Se sua preocupação, era eu estar vivo, pois vê que agora estou. Já pode ir embora!

Falo sem expressar sentimento algum, posso sim ter sido frio, mas não fui metade do que a sociedade é, do que pessoas como ele são. Estes, nunca se importam com ninguém, se preocupam apenas com dinheiro, poder, mimos e em eliminar problemas que os outros, podem causar em seu nome. 

- Eu deveria ter deixado seu corpo na rua, não tinha pessoas ao redor, não iria me encrencar e claro, não iria ter que tolerar um mal agradecido feito você. 

Ele limpou ás lágrimas, enquanto se afastava para pegar o café. O olhei com um ironia, cheguei até a dar uma risada sem humor, fazendo ele me olhar curioso. 

- Me trouxe porquê quis meu caro, eu não o obriguei. E tem outra, quando eu sair daqui, fique bem longe de mim. A minha vida já é complicada o suficiente, não preciso de mais um peso nela, me poupe disso. 

Encostei ás costas no travesseiro, espero que esse médico chegue logo. Park Jimin me olhava aparentemente triste, ainda não entendi o por quê disso, não foi para tanto também. 

Por fim pegou seu casaco, e caminhou até a saída, com o café na mão livre. Ao passar pela porta, se virou para me olhar rapidamente antes de finalmente se retirar do quarto. Estava aliviado com isso, não me sinto a vontade com desconhecidos por perto, ainda mais um que só aparece para me oportunar. Minhas pálpebras estavam ainda pesadas, devem ter me dado algum remédio que costuma dar sono. Bom, aqui era calmo e silencioso, e já que aquele garoto foi embora, eu poderia aproveitar e dormir. O appa não costuma perceber minha presença na casa mesmo, para ele tanto faz, não há ninguém para se preocupar com a minha ausência, talvez aqui seja o melhor lugar para fica por essa noite. 

Aquele sonho com a omma mexeu bastante comigo, foi uma experiência única, poder sentir a mesma tão perto, mesmo que fosse apenas um sonho. Aquelas palavras não saiam da minha cabeça; " A vida é cheia dos "porquês" meu querido, afinal sem eles, não existiria razão para ás respostas.". O que será que isso significa? Aish, não aguento mais tantas perguntas, estou prestes a explodir de tão confusa e sobrecarregada que a minha mente se encontrava.

××××× 

Após um longo e bom sono, acordei meio disperso, tendo a atenção tomada para a maçaneta da porta que girou fazendo barulho, logo após ser aberta, e um homem alto de jaleco, adentrar no quarto. Era o médico que iria me liberar, após eu têr passado a noite aqui, muito bem dormida por sinal. Claro que senti algumas dores ao decorrer da madrugada, provavelmente devido a pancada que levei daquele carro, quando aquele irresponsável me atropelou. 


— Como se sente? 


Ele pergunta, anotando algumas coisas na prancheta. Me sento sobre a cama, passando a mão sobre minha franja, na intenção de afastar aqueles fios incômodos dos meus olhos. 


— Bem.


Fui breve, ainda de cabeça baixa. Ele continuava a anotar algumas coisas, pude perceber que o mesmo estava me observando provavelmente para ver meu estado e se estava bem mesmo, para poder ser liberado. 


— Certo JungKook, já pode ir. Só aconselho que tome um analgésico, devido às dores de cabeça que irá sentir, pela pancada que levou ontem. 


Por fim disse, ao terminar às anotações na prancheta. Faço um sinal positivo com a cabeça, me levantando e pegando meu casaco encima do pequeno sofá, onde Park Jimin estava ontem, assim que eu havia acordado. Vesti o casaco, era de manhã, e o tempo estava frio, olhei ao redor para ver se não tinha deixado nada antes de ir embora. 


Passei pelo médico, fazendo uma breve reverência e sai do quarto. Andei pelos corredores apressadamente, tenho repulsa de hospitais, esse lugar me trás um sentimento ruim, como se fosse uma mistura de tristeza e sofrimento. Finalmente encontrei a porta de saída, e com isso esboçei um fraco sorriso de puro alívio. De repente, uma mão segurou meu braço, me impedindo de continuar. 


— Kook? O que faz aqui? 


Me viro, vendo Yoongi me encarar meio confuso e preocupado. Soltei um suspiro aliviado, devido o breve susto que acabei de levar do mesmo. 


— Hã... Eu fui atropelado por um irresponsável, mas estou bem. 


Falo tranquilamente, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo. Ele arregala os olhos, me olhando de cima a baixo para ver se havia algo errado, e novamente, Yoongi hyung está fazendo seu trabalho, de  "appa" por mais que fosse poucos anos mais velho. 


— Aish garoto, não olha quando vai atravessar a rua não? 


Me repreende, dando um tapa na minha nuca. Revirei os olhos, resmungando pelo tapa. E ao me recordar de como estava distraído ontem... Então, a culpa não é somente de Park Jimin, estava tão nervoso que nem mesmo parei para pensar, que poderia ter olhado antes de atravessar. E mesmo assim, havia posto toda a culpa nele, sem contar o jeito extremamente rude que o tratei. 


— JungKook? 


Yoongi hyung me despertou dos devaneios, pisquei algumas vezes tentando por em ordem meus pensamentos confusos. Passei a mão sobre o rosto, me auto julgando por ter sido tão irracional com aquele garoto, por mais que eu não queira proximidade, deveria no mínimo ter dito um "obrigado", aish, acho que terei que passar por cima do meu orgulho. 


— Hã.... Hyung eu preciso ir, depois te explico melhor. 


Me viro retomando meu caminho até a porta, pude escutar o hyung dizer baixo atrás de mim um "tudo bem". Me pergunto, o que estava ele fazendo aqui, mas isso eu pergunto á ele depois. Passei pela grande porta de vidro, sentindo raios solares bem fracos, virem de encontro ao meu rosto. - Se por acaso, eu vê-lo novamente, o que espero não ser tão cedo, prometo a mim mesmo que irei pedir desculpas e dizer obrigado. Educação é uma primícia básica de todo ser humano, sempre cobro isso dos outros, e eu mesmo não tive algo que tanto cobro, a educação. Massageei às têmporas, ao sentir minha cabeça doer um pouco, melhor passar em uma farmácia, antes de ir para a casa, e me deparar com o appa do mesmo jeito de sempre, sentado sobre a poltrona vendo TV. 



Park Jimin:


{…}


Novamente aqui estava eu, nesse hospital, sentado sobre o banco duro da sala de espera, com um copo de café na mão, enquanto observava o "vai e vem" dos médicos. Pela primeira vez, acordei pela manhã sem despertador, estava tão aflito que mal dormi à noite. Taeyeon havia dormido aqui, é deplorável saber que o irmão mais novo dormiu com a omma, primeiro que eu. Esse é um fantoche mesmo, pois também não me disse nada, estava com tanta raiva desses dois por terem me escondido isso, que minha vontade era socar a cara daqueles dois, mandando a merda nossos laços sanguíneos. Ainda estava com muita raiva de todo o desaforo que levei ontem, daquele ser rude, chamado JungKook. Admito que estava errado, mas eu prestei socorro e ainda fiquei ao seu lado, até que acordasse, por mais que estivesse uma pilha com toda essa situação da Omma. Eu sou tão tolo, sempre me importo em ajudar às pessoas, mas ninguém se preocupa em me ajudar, na verdade me tratam mal, como aquele garoto fez ontem. 


Suspirei alto, inclinando a mão com o copo de café e bebendo um pouco, esses dias tenho bebido muito café, tem sido minha refeição, o que não é lá muito saudável, mas não me importava com isso nesse momento. Vejo a porta do quarto ser aberta, esboço um sorriso aliviado ao saber que finalmente iria vê-la novamente, mas dessa vez, estará apenas eu e ela. Taeyeon sai do quarto, como sempre vestido formalmente, cabelo bem arrumado e a mesma feição séria, era incrível como ele havia mudado, era bem triste para mim, vê-lo assim. 

Me levantei, caminhando em passos lentos até a porta do quarto. Ele me olha com um sorriso debochado esboçado entre os lábios, não estava entendendo essa reação mas dou de ombros, vai ver seus neurônios não estavam funcionando também.  


— O garoto está melhor? 


Indagou, antes que eu pudesse entrar no quarto. Viro para ele, com uma feição confusa, não entendia onde ele queria chegar. 


— Que garoto? 


Ele soltou uma risada alta, colocou às mãos nos bolsos e negou com a cabeça, ainda entre risos. 


— Ha Jimin, não se faça de desentendido meu caro, eu vi você atropelar aquele garoto ontem. JungKook certo? 


Arregalei os olhos de imediato, sentindo meu coração ficar ainda mais acelerado. Como ele viu? Como sabe o nome dele?  Céus, estão mesmo me vigiando 24 horas? Bando de doentes!


— Está me seguindo? 


O olho com os olhos semi serrados, cruzando os braços. 


— Não diria seguindo. Mas na volta para a casa, eu vi um acidente, estava dentro do carro, mas pude ver que era você, reconheço seu carro maninho. O observei colocar o garoto no carro, não pude evitar a curiosidade, então o segui até o hospital, vi você pegar a identidade dele do bolso do moletom que ele usava, e vir com a desculpa esfarrapada de que era primo dele. Depois que ele foi levado para o quarto, e você se afastou, fui na recepção e perguntei o nome dele, depois disso fui embora.  

Ele dizia tudo aquilo tão calmamente, como se fosse a coisa mais normal do mundo. Esse garoto está ficando meio desequilibrado, até mesmo se meter em um assunto que não o desrespeita, ele se mete. 


— E por quê fez isso seu desequilibrado? Não é da sua conta às coisas que faço, procure se importar com sua vidinha de fantoche e deixe a minha em paz, eu em!


Ainda me encarava debochado, sabia bem que coisa boa não vinha, após receber essa "informação". 


— Você saiu ileso de um crime, afinal, por mais que ele não tenha sequelas ou não prestou queixa, você o atropelou no fim das contas.


Revirei os olhos com tais palavras mesquinhas, fechando os punhos com tanta força que chegava a doer, não sou de cometer agressão física com ninguém, mas essa expressão cínica estava me irritando. 


— Vai me ameaçar agora? Acha que tenho medo disso? Me poupe Taeyeon! 


Me exalto, dando meia volta para retomar meu caminho até o quarto, onde realmente estava uma pessoa importante. 


— Só não duvide do que sou capaz hyung, posso ser mais perigoso do que você pensa. 


Dita sua ameaça, o mesmo começa a caminhar pelos pelos corredores calmamente. Desvio a atenção para ele, o observando caminhar, não sabia quem era esse garoto, não mais. Estava tão frio e mesquinhos, é horrível saber que alguém, tão próximo de mim na infância, no qual eu quis cuidar e proteger por toda a vida, se tornou um alguém que chega a me causar repulsa hoje em dia. Ya Taeyeon, eu de fato, te amei muito um dia...


Entrei no quarto, fechando a porta cuidadosamente atrás de mim. Ela ainda dormia, ouvi os médicos dizerem que poderia passar dias adormecida, a convulsão foi bem avançada. Ainda não sei o motivo, mas posso imaginar quem pode ter à causado, e quando isso for provado, irei fazer de tudo para minha omma morar comigo. O que mais quero nesse momento, é que ela fique bem longe daqueles dois desequilibrados.

Me aproximo da cama, e seguro em sua mão delicadamente. Estava tão pálida, parecia tão frágil, como era horrível vê-la assim. 


— Prometo que irei cuidar de você, e lhe proteger de tudo e de todos omma. 


Sussurrei já sentindo a lágrima quente escorrer por minhas bochechas. Com ela nesse estado, estava me sentindo tão sozinho e frágil, precisava tanto dela nesse momento, ouvir seus conselhos, sentir seu cafuné e comer sua tão saborosa comida. Mas o mais importante, era quando a mesma sempre me dizia: "vai ficar tudo bem", por mais que nem sempre, às coisas realmente ficassem bem. 





Notas Finais


Nos vemos em breve, prometo que o próximo será maior e claro, muito obrigado pelos favoritos e comentários, isso é bem importante para mim! ;3


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