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História Coffee Love - Triângulo ou Quadrado amoroso?


Escrita por: AlwaysMandy

Notas do Autor


Eu sei que demorei bastante para fazer, por favor me perdoem.
Maaas está finalmente pronto.
Se deliciem, amados. <3

Capítulo 5 - Triângulo ou Quadrado amoroso?


Fanfic / Fanfiction Coffee Love - Triângulo ou Quadrado amoroso?

Kanda se aproximou de Allen, este tentou se afastar mas acabou esbarrando na pia e escorregando na água.

-Aiii. -Kanda ajudou ele a levantar e pegou em sua mão, colocou o dedo de Allen na boca, fazendo com que ele se arrepiasse. -O que está fazendo?

-Está sangrando.

-Que?

-Seu dedo, está cortado. -Kanda mostrou o dedo à Allen e depois chupou o sangue que começava a escorrer de novo.

-Ah...- Allen sem querer soltou um gemido.

-Não faça barulhos estranhos. Saía daqui antes que se corte ainda mais. -Kanda pegou uma vassoura e um pano e começou a juntas os cacos de vidro.

Allen se sentou na cadeira e observou Kanda, o moreno estava com o rosto vermelho e não notara antes. Depois que Kanda terminou de limpar, Allen se aproximou dele e pegou em seu rosto, ele tentou afastá-lo, mas Allen não tirou suas mãos e o moreno acabou desistindo.

-Dói?

-Um pouco.

-O que houve?

-...

-Kanda...

-Ele me bateu. -Kanda pegou as mãos do menor e as afastou, parecia que ele ia chorar, porque estava fazendo uma cara muito feia. -Nós brigamos.

-Foi porque você dormiu comigo? Eu posso dizer a ele que não houve nada. -Kanda olhou para Allen, ele parecia calmo, mas por dentro Allen estava lutando com seus sentimentos.

-Não foi por isso.

-Então pelo que foi?

-Ele estava me traindo. -Falando isso, Kanda desviou o rosto de Allen e olhou para a janela da cozinha.

-Sinto muito.

-Não precisa sentir, ele já vem fazendo isso faz muito tempo.

-Eu pensei que ele te amava...

-Ele amava...

-Então...

-Não quero mais falar sobre isso, o que eu quero é pedir para ficar um tempo aqui, até eu achar um lugar para ficar.

-A-aqui...? Mas e o apartamento que morava antes de ir embora?

-Daisya não mora mais lá, ele voltou para a cidade natal e como eu disse que não precisaria, ele vendeu.

-Ah... -Allen olhou para o chão e pensou no que a Lenalee acharia de Kanda morando com ele.

-Acho que você não me quer aqui, então vou embora.

-Não.... Você pode ficar.

 

Lavi encontrou Lenalee na porta do prédio onde morava, acenou para ela e deixou que entrasse primeiro no elevador enquanto a acompanhava.

-Lavi, Allen e eu estamos juntos!

-Que? -Depois de recuperar o fôlego olhou assustado para a amiga. -Sério?!

-Siiim. -Ela parecia bem feliz, Lavi pensou em não contar sobre Kanda, mas não podia esconder as coisas da morena.

-Lena... Eu acabei de vim da casa do Allen e ... Kanda chegou lá com uma mala, estava procurando por Allen e quando ele chegou, eles entraram e eu vim embora. -A cara da menor passou de feliz para confusa e finalmente para irritada.

-O QUE?

-Eu acho que ele foi pedir abrigo para Allen.

Ela parou o elevador, desceu pelas escadas e correu para a casa de Allen.

 

Allen preparava uma cama improvisada para Kanda, não teria problema o moreno ficar, porque quase sempre Cross não parava em casa. Depois que terminou tirou a camisa, esperou Kanda sair do banheiro para entrar, ele precisava tomar um banho e limpar os cortes.

-Allen, eu não estou achando a toalha. -Kanda saiu do banheiro pelado, fazendo Allen cair para trás e cobrir o rosto.

-O QUE ESTÁ FAZENDO???? VESTE ALGUMA COISA.

-Já vai começar a gritar? Eu quero a toalha, você trocou as coisas de lugar????

-Tá, tá, vou pegar, mas volta pro banheiro. -Ainda com os olhos fechados, Allen tateou o caminho pelo quarto e acabou escorregando na cama improvisada no chão.

-Moyashi, o que você quer fazer? -Kanda tentou agarrá-lo e acabou caindo por cima dele.

-UUUAAAAAAHHHHHH. O QUE É ISSO NA MINHA PERNA?

-CALA A BOCA, MOYASHI. ATÉ PARECE QUE NÃO SABE O QUE É.

-EH? UAAAAAAHHH. SAÍ DE CIMA DE MIM, BAKANDA.

-MAS QUE PORRA, PARA DE GRITAR E ABRE OS OLHOS.

Allen abriu os olhos e viu que Kanda estava envergonhado, ele parou de gritar, ficou hipnotizado com o rosto vermelho do moreno. Só tinha visto ele fazer essa cara quando se beijavam depois de fazer amor, mas só quando Kanda não tratava de esconder logo.

-O que está olhando?

-Eu tive algumas lembranças agora. -Allen sorriu para ele. -Lembranças que agora são dolorosas.

-Moyashi...

-É Allen...

Os dois riram, se encaram por um tempo até Kanda beijar Allen. O albino retribuiu o beijo, mas logo lembrou de Lenalee, virando, assim, o rosto.

-Não me diga que está com aquela garota.

-Isso não te importa.

-Então está... –Kanda se sentou ao lado de Allen, ao olhar do menor parecia triste.

-Kanda... Quando esteve aqui em casa falou que não quis me deixar porque quis. O que quis dizer com isso?

-Essa não é a hora para conversarmos sobre isso.

-Eu preciso saber. Mas você tem razão, isso pode esperar. Irei para uma entrevista de emprego de meio período, então conversaremos quando eu chegar.

 

Lenalee corria pelas ruas movimentadas sem se importar com as pessoas em que esbarrava, ela precisava chegar na casa de Allen, precisava acabar com tudo aquilo se quisesse ficar com o amigo.

Ao chegar na casa de Allen, estava suada e quase com falta e ar de tanto correr, apertou a campainha  enquanto tentava recuperar o fôlego, mas não fora Allen quem abrira a porta.

-O que você está fazendo aqui???

-Allen saiu, se é isso que quer saber. –Dizendo isso, ele deu as costas para a menina e teria fechado a porta se ela não tivesse colocado o pé.

-O que está fazendo aqui?

-Isso não te interessa.

-Me interessa sim, é a casa do meu namorado. Iria gostar se eu invadisse a casa do seu marido?

-Não. Porque eu não tenho um marido.

Lenalee abriu a boca para falar, mas a fechou novamente. Se Kanda tivesse terminado com Alma, isso significaria que Allen iria voltar para ele. Pensando nisso a garota se deixou cair no chão e colocou as mãos entre o rosto.

-Se era só isso, adeus.

-Kanda! EU TE ODEIO.

 

Allen saía feliz de dentro da cafetería, conseguira o emprego e em uma boa hora, tudo estava indo bem. Seguiu andando para casa, precisava pensar em algumas coisas, como Kanda em sua casa e Lenalee como sua namorada. Ele fora tão fraco em ter dito sim para os dois, mas ele realmente não sabia o que queria. Tudo isso o deixava louco e ele precisava esclarecer tudo,.

Devido seus pensamentos e a falta de atenção, Allen rumou para uma rua diferente e se viu perdido numa feira, entrou em desespero, mas quando viu Alma, ele se acalmou. Notou que este estava com um rapaz moreno bonito, de terno, com o cabelo preso para trás, os dois conversavam e Alma parecia irritado com o que falava. Allen tentou passar por ele sem ser visto, mas tinha sido tarde demais.

-Ora, ora, se não é nosso querido Allen Walker.- Pela voz, Alma parecia bêbado.- Está feliz com Kanda em sua casa?

-Olá, Alma. Me desculpe, mas estou com pressa.- Alma segurou em seu braço e o puxou para a mesa.

-Sente-se, vamos beber enquanto conversamos. Quero saber como é ter Kanda só para você.

-Me desculpe, Alma. Mas eu preciso muito ir.

-Por quê? Por acaso Kanda está te esperando?

-Alma, pare com isso e deixa o garoto ir.

-Não, não. Eu quero saber tudo sobre Kanda e ele, vamos Allen me conte. ME CONTE COMO É ROUBAR MEU MARIDO.

Todo o barulho da feira parou, as pessoas agora olhavam para a mesa onde os rapazes se encontravam.

-COMO É DORMIR COM KANDA? EU NUNCA TIVE ESSA CHANCE, PORQUE ELE NUNCA QUIS FAZER COMIGO.

-Pare, Alma.

-COMO É FAZER CAFÉ PARA ELE, JÁ QUE ELE NÃO GOSTA DO MEU?

-Por favor...

-COMO É TER TODO O AMOR DELE? COMO É DAR TODO O DIA PARA ELE? VAMOS! ME CONTE. ME CONTE!

Allen bateu com os punhos na mesa, as pessoas olhavam pasmas e algumas até cochichavam.

-Você saberia como é se não tivesse traído ele todo esse tempo.

Alma olhou furioso para Allen e não demorou muito para acerta-lhe um soco, fazendo o menor cair no chão estupefato. Alma se jogou em cima dele e o segurou pela gola da camisa, dando-lhe soco atrás de soco, as pessoas ao redor assistiam boquiabertas. Allen não reagia e o amante de Alma apenas gritava para ele parar, até que alguém interviu.

-Vá embora, garoto. A polícia está vindo.- Um rapaz chamou outro amigo e segurou Alma para Allen sair correndo e foi isso mesmo que ele fez, parando somente em um beco para recuperar o fôlego.

-Merda, Lenalee não vai gostar disso... Imagine o Kanda...

 

Lavi esperava Lenalee na porta de seu apartamento, olhou para o elevador quando a porta se abriu e revelou uma menina com o rosto vermelho, cabelo bagunçado e suada.

-Lena, como foi?

-Allen não estava.- Ela passou por Lavi para destrancar a porta.

-E?

-Kanda abriu.- Eles entraram e ela se jogou no sofá.

-Ah... Espera, Kanda estava sozinho na casa??? Tem certeza disso? Ele poderia não ter deixado você falar com Allen.

-Se fosse isso, Allen-kun teria impedido.

-Eu vou lá resolver isso.

-Deixa, Lavi.- Lenalee segurou o braço do ruivo.- Vamos beber.

 

Kanda abriu a porta para Allen e logo perguntou o que houve, ignorando o moreno, ele seguiu para a cozinha pegando água e sentando na mesa.

-Em quê você se meteu agora?

-Não foi nada.

-Se não me contar, vou arrancar à força.

-Eu caí.

-Você não é tão idiota para cair e quebrar toda a cara.

-Você não sabe...

-Moya-. –Kanda ia completar a frase quando seu celular tocou, Allen percebeu as caretas que o moreno fazia enquanto respondia monossilabicamente o telefone. –Obrigado. Então, moyashi... Você caiu.

-Quem era?

-Da polícia.

-Prenderam ele?

-Sim. –Kanda foi para a sala e começou a vestir seu casaco, Allen foi atrás dele.

-Você irá soltá-lo?

-Não.

-Então pra quê está se vestindo?

-Você faz perguntas demais. Vou te levar para dar depoimento.- Kanda estendeu o casaco do menor para ele.

-Kanda...

-Não tenho o dia todo.

-Não posso.

-Por quê?

-Ele me bateu, mas não quero que prendam ele.- Allen formou uma cara chorosa.

-Você é idiota?

-Sim, mas eu sei como ele se sente. Como é perder a pessoa que amo para outro.

Kanda fora pego de surpresa, Allen começou a chorar e tentou limapr o rosto, mas só mistou as lágrimas ao sangue. Não importava o que acontecesse ou quanto tempo pasasse, Allen nunca perdoaria ele.

-Tudo bem, tudo bem, eu já entendi.- Ele puxou o menor para mais perto e o abraçou.- Não deixarei que o prendam.

-Obrigado, Kanda.

Os dois ficaram assim por um tempo, até Allen se afastar e pegar o rosto do moreno, para lhe dar um beijo. Enquanto se beijavam, as lágrimas de Allen sujavam o rosto de Kanda num tom avermelhado, mas o moreno não se importou, ele precisava desse beijo e do carinho de que tanto sentiu falta. Ele amava a fragilidade de Allen.

Em algum momento do beijo, Allen pensou em Lenalee - “Lena, me desculpe. Mas eu não consigo deixar de amá-lo”, por esse motivo o menor começou a tirar o casaco do moreno. Eles se afastaram e Kanda o olhou.

-Tudo bem... Eu quero fazer isso.

Com o consentimento de Allen, Kanda pegou o garoto e o levou para o andar de cima, rapidamente os beijos voltaram e o moreno pôde tirar a camisa do menor para beijar cada parte de seu corpo. Allen se arrepiava com cada beijo, mas ele pedia por mais, seu corpo pedia por Kanda e este correspondia.

 

No outro lado da cidade, Lavi e Lenalee estavam num bar, a garota estava em sua terceira garrafa (sim, garrafa), seu rosto estava vermelho, mas Lavi não sabia dizer se era de raiva ou de tanto segurar as lágrimas. O ruivo queria saber, só não se atreveu a perguntar.

-Eu acho que o problema é comigo, Lavi.

-Deixa de bobagem, Lena. Muita gente quer ficar com você.

-É mesmo? Me diga uma.- Lavi encarou a garota, ela percebeu que ele havia feito uma cara estranha.

-Chega de beber, ta bem? Vem, vou te levar para casa.

-Me deixa na casa do Allen?

-Não acho uma boa ideia.

-Por favor, preciso conversar com ele.

-Não sei...

-Ele toma conta de mim, Por favor.

-Ta bem, ta bem.

Lavi chamou um táxi e levou a amiga para seu destino. Chegando lá respondeu um “nah, vou para casa”, quando ela perguntou se ele iria junto. Lenalee agradeceu mentalmente, porque queria enfrentar Allen sozinha, ela apertou a campainha algumas vezes, mas ninguém atendeu. Decidiu abrir a porta, colocando a cara para dentro e chamando Allen, não encontrou ninguém, além de dois casacos no chão. Coisa boa não viria disso, ela sabia, na ponta do pé subiu um por um os degrais e parou na frente do quarto do amigo escutando os barulhos do quarto. Talvez pela bebida, talvez pela raiva, sua adrenalina subiu bastante e ela se atreveu a abrir a porta do quarto.

-ALLEN!


Notas Finais


Achei tretroso esse capítulo. e.e


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