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História Coffee Shop - Coffee Truck


Escrita por: Akazume

Notas do Autor


Aqui está a minha segunda fic para o projeto yato -u-
Eu tentei fazer em primeira pessoa, fazia tempo que não fazia isso, numa tentativa para q a linguagem ficasse mais leve msm ><
Bom, espero que gostem :3

Capítulo 1 - Coffee Truck


Depois de devidamente vestido com o traje que escolhi esta manhã, me olhei no espelho da parede do quarto. Decidi usar tons claros de cinza hoje e ajeitei meu cabelo com gel, o que, a meu ver, me deu uma aparência mais limpa.

Eu me arrumava para trabalhar, estava no meio da semana, então ainda era preciso continuar com a rotina. Depois de pronto, eu saí e liguei meu carro. Trabalho no centro de Seoul, assim como a maioria das pessoas, mas meu trabalho é um tanto quanto incomum comparado ao das outras pessoas.

Eu administro um Food Truck, como é popularmente chamado, que consiste basicamente num pequeno caminhão – ou uma van – que vende comida na rua. Quem nunca sentiu aquela fome enquanto andava pelos bairros comerciais gastando todo seu salário e não havia nenhum restaurante por perto? Acredito que muita gente e são essas pessoas que me sustentam.

Na verdade, eu tenho um Coffee Truck, como prefiro chamar, sou especialista em fazer todos os tipos de café a gosto dos meus clientes. Aliás, café é uma paixão minha. Desde a primeira vez que tomei, peguei gosto pela bebida e então tive o sonho de trabalhar como barista. Não tenho minha própria cafeteria – ao menos não uma fixa e tradicional, como gostaria –, mas me sinto realizado de toda forma.

Cheguei ao destino e parei na mesma vaga de sempre. Desci, abri parte da porta lateral, fazendo dela uma aba de proteção do sol e comecei a ajeitar as coisas sobre o balcão, ligar as máquinas, limpar os vidros, tudo tinha que estar pronto antes que o primeiro cliente aparecesse.

Acomodei-me dentro do meu Coffee Truck e fiquei a espera. Eu começava assim bem cedo, 6h da manhã, porque é o horário no qual as pessoas costumam ir trabalhar por aqui, e normalmente fico até o final da tarde, pois muitos tem o costume de tomar um cafezinho durante o almoço ou na volta para casa. E, modéstia a parte, meu café é o melhor daqui.

- Min Oppa! – uma garotinha veio saltitando na minha direção. Ela estava de mãos dadas com uma moça.

- Bom dia, Minseok – a moça me cumprimentou sorrindo.

Eis minha primeira cliente, a Sunhye e sua filha, Sonyu. Ela sempre aparece nesse horário, pois acorda cedo para deixar a filha na creche que tem aqui perto e depois ir para o escritório onde trabalhava. Era um doce de pessoa e seu café favorito era cappuccino, porém com bastante espuma e, além do chocolate por cima, um pequeno tablete de chocolate mergulhado.

- Bom dia, Sunhye – sorri para a moça e desviei o olhar para a menor – Bom dia, Sonyu – apertei de leve sua bochecha num gesto carinhoso que ela aceitou com um sorriso encantador. Seu sorriso era igual ao do pai.

- Bom dia! – ela era animada assim todas as manhãs, era incrível, talvez fosse a idade.

- Quer o de sempre? – perguntei a Sunhye.

- Quero sim – respondeu enquanto mexia na sua bolsa.

Virei-me para preparar seu pedido, o que não demorava muito, já que tinha prática.

- Mamãe, eu também quero um – Sonyu pediu.

- Você não pode tomar café, querida.

A garota ficou triste e fez um biquinho adorável. Sonyu era tão doce quanto a mãe.

- Aqui o seu cappuccino e para você – ofereci um dos pirulitos em formato de coração para a Sonyu – esse aqui.

Ela logo voltou a sorrir pegando o doce das minhas mãos e agradecendo.

- Muito obrigada, Minseok, até amanhã – sorriu.

- Até, Sunhye – me despedi.

Logo depois dela, apareceram dois senhores de terno, um pedindo macchiato e o outro um expresso tradicional.

- Prontinho. Obrigado – entreguei os pedidos.

Ambos assentiram, deixaram o pagamento sobre o balcão e seguiram conversando sobre negócios. Os clientes mais típicos eram essas pessoas que vestiam terno, que eram importantes e se preocupavam com seus negócios, seja empresário ou funcionário. Estar estacionado naquele centro empresarial era uma boa estratégia, afinal é bem do gosto deles tomar um café logo de manhã, já que ele revigora sua alma e restaura as energias que o sono breve e agitado da noite passada não restaurou. Por isso eu estou sempre aqui para oferecer-lhes o café quente – ou gelado, se preferirem – de todo dia.

A maioria eu conhecia, poucos eram de conversar, por tanto não sabia o nome de todos, mas seus sorrisos cansados e ternos eram sempre familiares. Ah, também havia mulheres por aqui, com seus trajes sempre muito sociais e formais, como a Sunhye. Tinha vezes que eu me pegava imaginando como seria trabalhar num escritório todos os dias, porém logo percebia que era exaustivo de mais e não combinava comigo.

 

Já se passará duas horas, normalmente a clientela diminuiu um pouco nesse horário, ainda assim eu continuo parado ali, esperando que venham até mim.

Outro moço se aproximou da van, trajava um conjunto social de camisa branca e calça preta, carregava um blazer no braço e parecia jovem demais.

- Bom dia – cumprimentou sorrindo.

- Bom dia, vai querer um café? – levantei-me para atendê-lo.

- Um latte, por favor.

Dei-lhe as costas para preparar seu pedido, mas ele pareceu não se importar com isso, continuando o diálogo ao puxar assunto.

- Você está aqui todas as manhãs, certo?

- Sim.

- Achei que já tinha te visto por aqui, no entanto é a primeira vez que paro para pedir algo – ele mantinha o sorriso gentil sempre que falava. E que sorriso!

- Pois eu espero que você goste e venha até mim mais vezes – fiz propaganda servindo-lhe o café.

Nada me respondeu, apenas pegou a xícara e provou da bebida.

- É mesmo uma delícia – voltou a sorrir – Qual seu nome?

- Minseok, e o seu?

- Kim Jongin, mais pode me chamar de Kai – deixou a xícara sobre o pequeno balcão de lata. Ao que parece, esse será mais um dos meus clientes comunicativos.

Kai. O nome do moço de sorriso bonito. Anotado.

- Prazer, Kai – sorri – trabalha por aqui?

- Não exatamente, meu pai é o dono de uma dessas empresas, eu venho a pedido dele para supervisionar os funcionários. Mas não é como se eu gostasse muito de fazer isso.

- Por isso veio até aqui bater um papo?

- E tomar um delicioso café – comprovou a fala bebendo mais do latte – Coffee Truck – leu a placa acima da van – não conhecia – pareceu achar graça.

- É, achei que seria o modo mais correto de chama-lo.

- E por que vender café numa van? Achei uma ideia criativa.

- Na verdade, foi por falta de opção e dinheiro, porque meu sonho mesmo era abrir uma cafeteria.

- Oh, sério? – disse e depois bebeu do café – Acho que posso te ajudar com isso.

- Como? – meu coração até agitou-se ansioso no peito.

- Minha irmã abriu uma cafeteria não muito distante daqui, mas já está quase desistindo.

- Qual o problema? – estava curioso, claro.

- Ela não leva jeito para isso, a verdade é que ela se interessou na ideia e pediu ao meu pai para financiar, mas acho que ela enjoou – deu de ombros – Agora, eu vejo que você tem paixão pelo que faz.

- Ser barista é um sonho meu desde pequeno – sorri tímido.

- Está certo. Arrumarei um jeito de você ter sua própria cafeteria.

Meu sorriso cresceu nos lábios e provavelmente meus olhos estavam brilhando naquele momento.

- Isso é mesmo sério? – talvez eu não devesse confiar de mais.

- Prometo voltar amanhã para negociarmos isso melhor – tomou o final do café – falarei com minha irmã ainda hoje.

- Eu serei muito grato – sorri. Não podia estar mais feliz.

- Certo, até amanhã, Minseok – piscou para mim.

- Até, Kai – acenei para ele que já ia embora.

Meu rosto estava quente e o sorriso nos lábios não podia ser mais sincero. Se aquele moço falava a verdade, eu realizaria um sonho!

Passei uma tarde agradável servindo café e sorrisos a todos que paravam ali. Voltei para casa quando já estava anoitecendo, ansiando pelo dia seguinte.

 

 

Meu relógio marcava o mesmo horário no qual Kai passou por aqui ontem. Eu não podia deixar de ficar nervoso, foram mais de 10 anos sonhando em ter minha própria cafeteria e apesar daquela oportunidade ainda ser incerta, havia alguma chance pelo menos.

Uma cliente se aproximou pedindo um expresso, fui prepara-lo, dando-lhe as costas por um momento, foi quando tomei um susto.

- Bom dia, Minseok – pronunciou a voz familiar.

Ao terminar o café, entreguei a moça que o pegou, pagou e saiu. Encarei Kai que mantinha aquele sorriso galanteador no rosto.

- Bom dia, Kai – sorri também.

- Você terá um tempo à tarde?

- Por quê?

- Para que você visite o café da minha irmã e aproveite para negociar com ela.

- M-mas não terá nenhum problema? Já está tudo certo? – não podia acreditar naquilo.

- Sim – sorriu – deixarei o endereço e o nome dela com você – pegou um papel e uma caneta no bolso e começou a escrever – Assim, quando você puder, você passa lá – entregou-me a anotação.

- Certo, obrigado – peguei e olhei brevemente, reconhecendo o endereço, apesar de não me lembrar de uma cafeteria por lá

- Agora, eu gostaria de um daquele maravilhoso latte.

- É pra já – sorri antes de fazer o café pedido.

Depois que lhe dei a xícara, Kai me estendeu o dinheiro a pagar, porém quando peguei vi que tinha a mais.

- Acho que está errado.

- Não, eu estou pagando o café de ontem também, já que eu me esqueci.

- Oh – realmente não me lembro de ele ter pagado. Como pude ser tão distraído? – Obrigado.

Kai continuou conversando comigo, mesmo depois de tomar seu latte por inteiro e eu não podia reclamar, adorava uma companhia, principalmente se ela tivesse um sorriso tão maravilhoso.

Mais tarde, antes do horário de almoço, decidi ir até o local indicado no papel. Minhas mãos tremiam, estava muito nervoso.

Estacionei meu Coffee Truck em frente a uma cafeteria, imaginando que fosse o lugar correto. Analisei a faixada ainda dentro do carro. Era tão bem decorada e perfeita, ser dono daquele lugar seria mesmo um sonho.

Desci e entrei no estabelecimento. Não estava cheio, aliás, tinham apenas dois casais sentados às mesas conversando, para um lugar grande como aquele, era desanimador aquilo. Logo em frente encontrei Kai, junto ao balcão, e uma moça que aparentava ser pouco mais velha que o irmão, mas apresentava características faciais similares. Eles pareciam esperar por mim.

- Olá – reverenciei assim que me aproximei deles.

- Olá. Você deve ser o Minseok, certo? – a irmã do Kai disse.

- Sim e você a Haeun, estou certo? – ela assentiu.

- Bem-vindo ao meu café – apresentou o lugar de braços abertos – Kai me disse que você tem interesse em abrir a sua própria cafeteria.

Concentrei minha atenção em Kai pela primeira vez, ele usava uma camisa azul escura e uma calça social preta, sorria como sempre e tinha um milk-shake em mãos, pela cor parecia ser de morango.

- É um sonho meu.

- Pois então vamos conversar, sente aqui.

Sentei-me junto ao balcão, assim como me foi pedido e então Haeun deu início ao diálogo que talvez fosse mudar minha vida.

Foi a minha primeira vez negociando acordos e tratando de assuntos que foram de fato novos para mim, mas que resultaram na realização do meu mais idealizado desejo. Ao final da negociação, confiei em Kai para que cuidasse das partes do acordo que envolviam uma linguagem completamente desconhecida para mim, ele havia sido tão gentil, acredito que não haverá problema algum deixá-lo cuidar de tudo. Depois que tudo estiver certo, eu deverei muito a ele.

 

 

O processo de transição foi bem mais rápido do que pensei. Encontrei Haeun no dia anterior para que ela passasse oficialmente a administração daquele café para mim e foi com uma troca de sorrisos que demos as mãos num cumprimento formal. Eu fiquei tão animado que nem pude esperar mais para inaugurar minha cafeteria. Eu ainda precisaria fazer uma boa reformar e inovar todos os produtos e máquinas que eu usava no Coffee Truck, mas por agora era suficiente.

Coloquei meu avental, arrumei tudo o que pude ao meu gosto e assim que achei que estava satisfeito, virei a plaquinha na porta, indicando que o café estava aberto. Aquele era o primeiro dia e tudo estava perfeito.

 

 

Observei as mesas ocupadas e apreciei o barulho de conversa que dominava o ambiente.

Aquele já era meu terceiro dia e minhas expectativas foram superadas. Achei que demoraria até que eu me adaptasse e conquistasse a clientela, no entanto alguns clientes antigos me descobriram por aqui e fizeram propaganda da cafeteria. Foi assim que, apesar de ainda não lotar, muitas pessoas começaram a frequentar o – agora meu – estabelecimento. Até jovens vinham tomar café ou pedir algum doce – que comecei a vender também – todas as manhãs.

- Olha, mamãe! É o Min Oppa! – a garotinha que acabou de entrar apontou para mim. Fiquei perplexo quando as vi entrar.

- Oh, e não é que é mesmo? – Sunhye também parecia surpresa em me ver.

- Como é bom te ver, Sunhye – cumprimentei quando ela se aproximou do balcão – O que faz por aqui?

- Estou procurando um bom café desde que você sumiu. Então, você abriu uma cafeteria? Que luxo! – olhou em volta.

- É, a oportunidade me pediu um café latte e eu não pude recusar – sorri e procurei Kai com os olhos, mas aparentemente ele não estava por ali. Já fazia um tempo que não o via, gostaria de poder agradecê-lo por tudo.

- Isso é ótimo – sorria alegremente – ainda lembra qual meu pedido de sempre?

- Claro, vai querer mais alguma coisa?

- Não, obrigada.

Preparei o cappuccino ao gosto da cliente, entreguei e depois que pagou, ela se despediu e saiu. Fiquei observando o lugar enquanto sorria, era perfeito, exatamente como eu sonhava há muito tempo, devo muito ao Kai por isso.

 

Faltava meia hora para eu fechar quando mais alguém entrou pela porta. Um alguém que fez meu coração disparar e um sorriso crescer em meus lábios.

Deixei o balcão e fui até ele, o moço a quem devia tanto. Kai deu um singelo sorriso como saudação e minha primeira reação foi rodear sua cintura com meus braços e encostar meu rosto contra seu peito. Aquele era um abraço de gratidão.

Senti que ele ficou surpreso com o ato repentino, mas correspondeu da mesma forma. Nossos olhares se encontraram ao findarmos o abraço e nós sorriamos.

- Pelo jeito você se adaptou rápido – comentou ao ver algumas mudanças na cafeteria e também os clientes sentados.

- Sim! E eu devo tudo a você, Kai – sorri tímido – Estou muito grato, nem sei como poderia recompensá-lo por isso.

E como resposta, recebi um semblante pensativo, o que eu estranhei.

- Hm... Que tal se você saísse comigo? – sorriu.

Fiquei perplexo. Eu entendi errado ou ele me pediu para sair?

- Você diz... um encontro? – senti o rosto esquentar só de pensar na ideia.

- Podemos chamar desse jeito – sorriu maroto – Prefere cinema ou restaurante?

Definitivamente aquilo era um convite para um encontro.

- Tendo comida está ótimo – brinquei e como esperado, Kai me acompanhou rindo.

- Esperarei seu turno acabar e então vamos jantar, tudo bem?

Assenti sorrindo. De repente eu estava ansioso por aquilo.

- Até – deu uma leve piscada antes de sair pela porta do estabelecimento e entrar no carro parado ali em frente.

Fiquei alguns minutos processando o que havia acontecido e então voltei ao meu lugar atrás do balcão para atender a pequena fila de clientes que se formou.

 

O restaurante que Kai escolheu não era novidade para mim, porque era próximo do centro comercial e eu já tinha ido comer ali antes. A comida era a melhor.

Ele estacionou o carro e nós descemos. Eu estava com fome, provavelmente eu viria comer depois que fechasse a cafeteria, mas fico feliz que Kai tenha aparecido, sua companhia era agradável.

Nós entramos e sentamos em uma das mesas, o lugar estava bem iluminado, pois já era noite, e tinham muitas pessoas comendo e conversando. O cheiro era delicioso também. Voltei meu olhar para Kai que lia o cardápio, ele usava uma camisa social preta e uma calça da mesma cor, os cabelos castanhos estavam como sempre, penteados num topete. E lá estava aquele sorriso direcionado para mim novamente.

- Já escolheu?

- Hm, não – desviei o olhar e busquei pegar o cardápio rapidamente. Não devia ser tão distraído assim.

Fizemos nosso pedido e durante o jantar tivemos uma conversa agradável, assim eu pude conhecer mais sobre Kai. Após comermos, Kai sugeriu que pedíssemos café de sobremesa como uma comemoração ao meu sucesso com a cafeteria. Eu ri de sua ideia e aceitei, afinal não podia recusar uma xícara de café. O garçom logo trouxe um expresso para cada um.

- Preciso te confessar algo – disse ele com um meio sorriso.

- O que? – tomei um gole do meu café sem desconectar meus olhos dos dele.

- Eu detestava café – desviou o olhar para a própria xícara enquanto mexia com a colher – Na verdade, só tomei uma vez, quando mais novo, e achava que tinha gosto de veneno – deu um breve riso.

- Mesmo? – era um fato bastante curioso para mim.

- Mesmo – voltou a me encarar – Mas depois que tomei o seu café, comecei a achar até agradável o sabor – sorriu e tomou do seu café.

- Oh, quer dizer que o influenciei dessa maneira? Sinto-me satisfeito – copiei seu gesto – Café é minha maior paixão.

- E eu? – concentrou toda sua atenção em mim.

- Você o que? – fiz-me de desentendido.

- Já conquistei meu lugar entre as suas paixões?

Confesso que ter aquele olhar intenso fixado em mim e ter que lidar com aquele sorriso de lado dele era demais para meu coração que disparou no mesmo instante. No entanto, mantive o semblante indiferente.

- Ainda não sei, quem sabe depois do café e do futebol você consiga um lugar – provoquei.

Kai apenas sorriu e provou mais de seu café. No fundo, acho que ele tem conhecimento dos meus sentimentos, enganar os outros nunca foi meu forte mesmo.

Conversamos mais um pouco deixando o tempo ir sem que percebêssemos. Finalizado o jantar, eu paguei a conta – depois de uma longa discussão para decidir quem pagaria – já que Kai me daria uma carona até em casa, esse foi o acordo.

Saímos do restaurante e entramos no carro de Kai. Aquela noite estava sendo muito boa, Kai era um cara muito legal e charmoso também. Depois de conduzi-lo até onde eu morava, o carro estacionou e Kai fez questão de me acompanhar até a porta.

- Quer entrar? – sugeri mais por educação.

- Não, você precisa descansar – sorriu e passou a mão no cabelo – mas quero algo antes de ir embora.

E com essa sentença, Kai se aproximou de mim segurando meu rosto e tocando meus lábios com os seus. Segurei sua nuca aprofundando o beijo, afinal estava ansioso por aquilo há muito tempo. Assim que os nossos lábios se descolaram, dois sorrisos surgiram.

- Seus lábios são macios como eu imaginei – comentei e Kai riu.

- E os seus tem gosto de café, como eu imaginei – deu-me um breve selinho – De repente esse sabor se tornou meu novo vício.

Envolvi seus ombros com meus braços e ele rodeou meu corpo com os seus, trocamos mais um beijo seguido de vários outros naquela noite.

Eu não podia estar mais feliz, tinha realizado meu sonho de barista e agora isso. Quando digo que café é a melhor coisa do mundo, não minto.

 

 

 

Baby, baby, você é um macchiato de caramelo

Seu aroma ainda está doce em meus lábios


Notas Finais


Num oferecimento de: minha Ne-chan viciada em café :3 kkkkkkkk ♡
Lembrando que: https://38.media.tumblr.com/bd40f2291ce4072afd5c676d2a6e2000/tumblr_nlmd2qu5t41sxkftdo2_540.gif -u- esse é meu bias ♡ ~apesar de q ambos sao meus bias, mas sou do time do Kai em relação a café kkkkk~
E assim como não gosto, também não entendo nada de café e para quem é leigo como eu aqui vai uma explicação básica de como é cada um dos cafés que mencionei na fic (de acordo com algumas pesquisar minhas):
Latte- café, leite quente e espuma de leite
Macchiato- café com pouca espuma de leite
Cappuccino- mesma coisa q o latte, porém com mais leite e um adicional de chocolate por cima, e também pode vir com um tabletinho de chocolate também, como é no caso do café da Sunhye
Expresso- o café puro
Acho que é isso >u< ~é... a arte do café é complicada ><~
Bom, espero q tenham gostado e até ^^/

Kissu >3<


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