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História A garota do calendário - CAMREN - Capitulo 10


Escrita por: momentoscamren

Capítulo 10 - Capitulo 10


Fanfic / Fanfiction A garota do calendário - CAMREN - Capitulo 10


A lembrança do que ela havia feito comigo esta manhã fez meu rosto esquentar. A maneira como ela me pegou contra a parede do chuveiro... Senhor, a mulher sabia foder. 

 — Ei, você está vermelha. Está se sentindo bem? — Ela parou de dançar e eu me afastei de seu olhar intenso antes de inclinar a cabeça em seu peito.

 Seus batimentos cardíacos me levaram de volta a um estado contemplativo. Balancei os quadris, mostrando a ela que eu não tinha parado de dançar. Queria sentir seus braços ao meu redor. Ela me fazia sentir como se eu fosse a única mulher no mundo que podia prender sua atenção. 

— Estou bem. Está quente aqui. E você me deixa mais quente ainda. — Apoiei o queixo em seu peito e nós nos olhamos.

A atenção de Lauren se concentrou em meu rosto, seus olhos me analisando.

— Sabe, você é a mulher mais preciosa que eu já conheci, além da minha mãe e da minha irmã.

— Preciosa? — Eu ri.

— É. Em outras palavras... — ela se inclinou e deslizou a bochecha ao longo da minha, até alcançar minha orelha. — ... você é importante para mim.

Eu a abracei bem apertado. Queria que ela soubesse como era importante para mim também, mas não conseguia encontrar as palavras. Elas ficaram presas em minha garganta enquanto eu agarrava suas costas, as unhas arranhando através do vestido. Ela se afastou, saindo do meu aperto.

— Ei, ei. Não precisamos seguir nessa direção, Camz, mas você precisa saber. — Balancei a cabeça, sem querer ouvi-la confessar qualquer sentimento que eu não poderia retribuir, Lauren segurou meu rosto em suas mãos quentes. — Camila, escute... — Respirei fundo e esperei que ela dissesse o que precisava. — Só porque não vamos estar juntas, como um casal, quando você for embora, não significa que não podemos manter contato.

Continuar sendo amigas. — Eu podia dizer, pelo tom da sua voz, que ela  estava sendo sincera.

A sensação de alívio girou no ar ao meu redor, fazendo um enorme sorriso surgir em meu rosto.

— Sério?

Ela assentiu.

— Sério, linda — prometeu. — Agora, vamos pegar uma bebida e aproveitar o resto da noite. Eles vão anunciar os papéis do elenco de Código de honra, embora a maioria de nós já saiba. É parte da diversão. — Ela piscou e eu concordei.

Assim que chegamos ao bar, topei com Ally  Underwood.

— Camila, que bom te ver! Eu estava te procurando — ela disse apressadamente, me puxando para o lado. 

Os olhos de Lauren encontraram os meus, a preocupação evidente em seu olhar. Balancei a cabeça com um gesto de “não se preocupe”.

— O que houve, Ally?

Ela se inclinou para a frente num tom conspiratório, depois olhou ao redor para se certificar de que ninguém ouviria o que estava prestes a me contar.

— Eu estou atrasada — disse, mordendo o lábio em seguida.

— Sinto muito — respondi, sem saber do que ela estava falando.

Ela conteve um suspiro resignado, então se inclinou novamente e sussurrou:

— Não, eu estou atrasada. O meu fluxo.

Nesse momento, a ficha caiu. Ah, caramba! Ela estava atrasada! Quando nos encontramos para almoçar, uma semana após o jantar em que nos conhecemos, ela me agradeceu muito por ter mudado sua vida. Aparentemente, quando foi para casa e contou ao marido, Troy, que queria ter um bebê, ele se animou. Ela disse que ele já queria começar a tentar na noite de núpcias, mas eles tinham se casado tão rápido que ele achou que ela preferia esperar. Agora, pelo que ela havia contado, eles estavam feito coelhos, procurando fazer um bebê.

Segurei as mãos dela com firmeza e a puxei para perto.

— Quantos dias? Vocês mal começaram a tentar.

— Eu sei! — Sua voz se elevou e alguns homens de terno olharam em nossa direção.

Puxei-a para um canto. — Estou com cinco dias de atraso, mas nunca atrasei um dia sequer.

— Puta merda! — soltei.

— Pois é!

— Ah, meu Deus!

— Eu sei! — ela gritou e começamos a pular como duas menininhas, os saltos batendo no chão de ladrilhos. Abracei-a com força. Eu não costumava ser carinhosa com outras mulheres; na maior parte do tempo, era apenas com Dinah e Sofia, mas eu sentia uma conexão com Ally. Ela era uma boa pessoa, e eu já a considerava uma amiga.

— Você vai ter que me manter atualizada quando eu for embora. — Ela assentiu.

Essa era uma das coisas que eu escondera de Lauren. Não contei a ela que tinha dito a Ally  o que eu era, mas a fiz jurar que guardaria segredo; até o momento, ela tinha cumprido com sua palavra. — Isso é incrível. O que Troy disse?

— Ele já quer contar para todo mundo que estou grávida, mesmo sem termos certeza. — Ela revirou os olhos e balançou a cabeça.

— Os homens são uns idiotas — eu disse e ela concordou. — Então, se você engravidou imediatamente, meu palpite é que está com umas duas semanas. Isso significa que um teste de farmácia pode não dar o resultado correto por mais duas semanas. A melhor aposta, se você estiver morrendo de vontade de saber, é consultar um médico e fazer um exame de sangue. Imagino que seja o teste mais seguro. 

— Foi o que eu pensei. Marquei uma consulta para sexta-feira. Então eu vou saber com certeza. A menos, é claro, que a minha menstruação venha. — O rosto dela se contorceu em uma careta.

Abracei-a e, em seguida, voltamos a caminhar para perto dos rapazes.

— Vamos pensar positivo e torcer pelo melhor, tá? — sugeri e ela concordou, feliz de novo.

Chegamos quando um pequeno grupo de pessoas estava se reunindo ao redor do palco montado no enorme salão de baile. O quarteto parou de tocar.  Lauren  segurou meu braço e me entregou uma taça de champanhe.

— Está tudo bem?

— Mais que bem.

— Algo que eu deva saber? — Uma sobrancelha se ergueu até a linha do cabelo.

Balancei a cabeça.

— Não. Aguarde as cenas dos próximos capítulos.

Ela riu e me levou até o palco quando o apresentador começou a anunciar os papéis no filme.

— Está animada? — perguntei.

— Eu já sei quem foi escalado. — sorriu.

— E daí? Agora todo mundo vai ficar sabendo e vai falar nisso por meses! Eu estou animada, e só sei a sinopse da história.

A mão de Lauren  deslizou em meu ombro, me segurando e me mantendo a seu lado enquanto víamos as pessoas subirem ao palco. Cada um agradeceu quando seu nome e personagem foram anunciados.

— Estou louca para saber quem vai ser o soldado Will, aquele que manda cartas para Allison, o amor da vida dele. Aliás, quem vai fazer a Allison? — Eu me virei para olhar para ela. Nossos olhares se encontraram.

— Ninguém — ela  respondeu.

— Hã? Mas eu achei que ela fosse o grande amor do Will. — Eu tinha certeza de que minha expressão era confusa enquanto meus olhos se estreitavam para o rosto bonito Lauren. 

Ela sorriu e gesticulou para o palco.

— Observe. 

E ergueu o queixo exatamente quando uma bela e sedutora mulher de cabelos negros se aproximou do palco. Eu conhecia aquela atriz Alexa ferrer . Ela era alta e magra, mas tinha curvas que não acabavam nunca. Todos os homens a admiravam, e as mulheres queriam ser como ela. O que a tornava ainda melhor era o fato de ser super simpática e se apresentar às mulheres mais jovens em uma perspectiva positiva.

Então, ainda aplaudindo, fiquei chocada quando o mestre de cerimônias apresentou a atriz.

Alexa ferrer para o papel principal feminino, Camila Culvers!

Meu queixo caiu.

— Não acredito! — Me virei para Lauren  

— Surpresa! — Seu sorriso era absolutamente estonteante. Algo que eu jamais esqueceria.

— Você trocou o nome da personagem principal para Camila ?

— Troquei — ela disse, sem acrescentar mais nada.

Pisquei algumas vezes, sentindo os olhos úmidos quando olhei para ela. 

— Por quê?

— Porque você é importante. 

Puta que pariu. Eu era importante. Meu coração se encheu de felicidade ao pensar naquele momento algumas noites atrás, quando Lauren admitiu ter trocado o nome da personagem principal do seu filme por minha causa. Ela mudou até a aparência dela. Ela se chamaria Allison e deveria ser uma mulher pequena e magra, loira de olhos azuis.

Eu não tinha certeza do que pensar ou como processar essa informação.

Concordamos em não nos envolver. Apesar de que, para ser sincera, tinha que admitir que estava envolvida com Lauren. Definitivamente. Será que eu a amava? Eu achava que não.

Esse tempo todo, fiquei tão focada em não me apaixonar que a opção de abrir meu coração para ela não apareceu.

~~

O zumbido do meu telefone me tirou do ciclo infindável de “e ses” que eu vinha enfrentando a respeito de Lauren e eu nos tornarmos um casal de verdade. Na realidade, não era uma opção. Ela sabia e eu também. E isso era o bastante.

— Alô — atendi ao ver o nome de tia Millie na tela.

— Oi, boneca. Como é que a vida luxuosa está te tratando? — Sua voz estava repleta de humor, mas apenas me fez lembrar minha verdadeira posição. Eu tinha sido contratada para fazer um trabalho. E esse trabalho me proporcionou uma vida de luxo... pelo período de um mês. Não era minha, e nunca seria. Suspirei alto ao telefone.

 — Algum problema?

— Não, tudo bem. O que houve? — Peguei uma mecha de cabelo e observei as extremidades, procurando pontas duplas. Estava na hora de cortar.

— Estou ligando para falar sobre o seu próximo cliente, querida.

Eu podia ouvir o farfalhar de papéis e o barulho das unhas batendo no teclado quando ela estalou a língua.

— Você vai para Seattle! — Eu nunca estivera lá. Poderia ser divertido, pensei, enquanto ela continuava: — Esse vai ser interessante. Alec Dubois é o nome do cliente. Trinta e cinco anos, alto, e bonito. Se encaixa no perfil, mas é meio esquisito. 

Encolhendo-me, eu me virei, peguei um cobertor na cadeira e me enrolei nele.

— Ele é um pervertido?

Millie riu tão alto que tive de afastar o celular do ouvido.

— Não, minha querida! Ele é um artista. Você vai ser a musa dele. Bastou uma olhada nas suas fotos para ele dizer que precisava tê-la em sua nova série, Amor a óleo.

Eu podia ouvi-la digitando, em seguida meu celular apitou, informando que uma mensagem havia chegado.

Coloquei-a no viva-voz e li o e-mail que ela me enviou.

— Santa Mãe de Deus! — Todo o ar deixou meu peito.

— Ele é um pedaço de mau caminho. Tanto quanto a Srtª Jauregui.

— Então, hum, o que ele quer que eu faça como sua musa?

— Não tenho certeza. Sei que ele faz obras de arte incomuns. De todos os tipos. E valem centenas de milhares de dólares. No entanto, se você tirar a roupa, ele vai pagar mais. Ponto. Se fizer sexo com ele, e, por Deus, que mulher não gostaria — ela riu —ele vai pagar direto para você o adicional de vinte mil.

— Ele pode exigir que eu tire a roupa? — perguntei, de repente me sentindo suja.

Imediatamente, quebrei a cabeça tentando me lembrar do contrato que assinei.

— Não, não, não, isso não faz parte do contrato. Mas ele mencionou o assunto quando reservou você. Expliquei que custaria mais vinte e cinco por cento sobre a taxa e que isso só aconteceria se você concordasse. E, tecnicamente, ele não pode tocá-la sexualmente.

Vinte e cinco por cento eram vinte e cinco mil dólares.

— Sério? Eu vou ganhar vinte e cinco mil dólares a mais se o deixar me pintar nua?

— Não, boneca, você vai ganhar vinte mil. A Exquisite Acompanhantes de Luxo recebe vinte por cento da sua comissão. Isso significa que cinco mil vêm para nós e vinte para você.

Encolhi os ombros, sem ligar muito. Eu planejava tirar a roupa. Esse extra de vinte mil me ajudaria a chegar mais perto do objetivo final. No mínimo pagaria o financiamento estudantil da Sofia, que não havia sido quitado em seu primeiro ano na faculdade.

— Eu topo! Desde que não precise dormir com ele, concordo em posar nua.

Mesmo dizendo isso em voz alta, faltava sinceridade. Cara, eu estava em apuros. Nem tinha deixado Lauren e já estava babando pelo próximo cara da fila. Eu era uma puta.

— Tudo bem. Seu voo sai no dia 1º. Não vá perdê-lo. Oficialmente, seu último dia com a Jauregui é 26 de janeiro. Isso vai lhe dar algum tempo para cuidar do cabelo, fazer depilação e todas aquelas coisas que você já sabe. — Achei graça quando escutei aquilo. — Bem, acho que é isso...

— Hum, tia Millie?

— Sra. Milan, lembra? — ela advertiu.

— Desculpe. Mas você sabe que eu nunca vou te chamar assim, a menos que estejamos na frente de clientes, né? — falei a sério.

— O que foi, Camila? — Seu tom não tinha o amor de um membro da família naquele momento.

— É possível que uma acompanhante reveja um de seus clientes? Pessoalmente?

— Ah, por favor, não. Não me diga que você se apaixonou.

— Não! Não é isso. — Realmente não, eu disse a mim mesma. Não, não mesmo.

Provavelmente. — É só que nos tornamos amigas e eu gostaria de manter contato, mas sem quebrar regras.

Tia Millie suspirou alto.

— Não existem regras exatamente, mas você precisa ter cuidado, Camila.

— Então, não há regras?

— Não. Só... — ela deixou escapar um longo suspiro — ... proteja seu coração. Este negócio não é para qualquer uma, e você já teve uma jornada difícil. Aproveite esse tempo para se divertir, se soltar e experimentar tudo o que a vida tem a lhe oferecer. Provavelmente vai ser uma das poucas vezes na vida em que você terá essa chance.

Reprimi a onda crescente de emoção, parada logo abaixo da superfície da minha fachada forte.

— Me ligue quando encontrar o sr. Dubois. Vou mandar os detalhes por e-mail.

Foi a última coisa que ela disse antes de desligar. Minha tia estava certa. Eu não podia deixar Lauren me convencer de que isso era mais do que realmente era. Eu precisava ir para Seattle. E iria.

Olhei para a tela do celular. O sr. Artista Gostosão seria minha próxima experiência.


~~ 


— Camila, cheguei!

A voz de Lauren soou pela casa até a parte de fora, onde eu estava relaxando na piscina aquecida. Ela entrou no pátio usando uma roupa social e um sorriso. Meu Deus, que sexy. Sempre estava bonita, mas havia algo em vê-la arrumada que eu curtia. Talvez despi-la fosse o que eu mais gostasse.

— Chegou cedo. — Eram apenas duas e meia da tarde. Saí da piscina e me sentei na borda.

Lauren parou de avançar em minha direção e estacou bem na beirada da piscina. Seu olhar estava em mim, mas não em meus olhos. Examinou meu corpo com aquelas esmeraldas, o olhar tão quente que eu praticamente podia senti-lo passar pelos meus seios, minha barriga, minhas coxas.

Observei enquanto ela tirava as sandalias e deixava a roupa cair no deque. Ficando só de roupas íntimas. Como se estivesse dando a deixa, me inclinei, apoiada sobre as mãos. Arqueei as costas sugestivamente e empurrei os seios em direção ao céu, deixando a cabeça cair para trás. Minhas pernas se abriram um pouco para me equilibrar. O pequeno biquíni não deixava quase nada para a imaginação, e, quando levantei a cabeça para ver se meu showzinho estava funcionando, ouvi o som de um mergulho.

Lauren deslizou através da água. Era como um tubarão escuro nadando em direção a sua presa. Ela chegou à borda da piscina rapidamente. Seu corpo emergiu como se ela fosse uma espécie de deus da água. Inclinei-me para a frente e a puxei para o meio das minhas pernas. Suas mãos foram para os meus joelhos e os separaram.

— Isso foi impulsivo — eu disse contra seus lábios, ainda sem beijá-la, apenas permitindo que a água da piscina escorresse entre nossas bocas.

— Você acha? Então vai adorar isso. — Sua boca grudou na minha, a língua buscando entrada.

Lauren me beijou como se não tivesse outra chance, como se estivesse. faminta pelos meus lábios. Eu sabia que estava faminta pelos dela.

— Fiquei pensando no seu gosto a porra do dia todo — ela rosnou antes de deslizar a língua entre meus seios.

Passou os dedos nos provocativos triângulos do meu biquíni e empurrou o tecido para o lado, expondo meus mamilos, que prontamente endureceram com a mudança de temperatura.

— Eu sonho com estas belezinhas — ela disse, tocando a ponta com a língua antes de colocar um deles dentro da boca. Soltei um gritinho conforme minhas mãos subiam até sua cabeça para segurá-la contra mim.

Ela continuou a sugar até me fazer apertar seu corpo no meu, tentando encontrar algum atrito. Quando ela me deixou à beira do orgasmo apenas brincando com meus seios — algo que ela adorava fazer — me empurrou para trás. Deitei no concreto gelado, o frio atingindo meus ossos. Seus dedos habilidosos encontraram os lacinhos na lateral da calcinha e os puxaram. Ah, cacete. Ela ia fazer aquilo ali mesmo, à luz do dia.

— Lauren — adverti, mas sem muita força.

Eu estava longe demais, em uma névoa de desejo, para impor muita resistência. Se a sra. Croft viesse até ali, apenas seguiria seu caminho. Ela era pura classe. Eu, nem tanto. Lauren mordiscou a parte interna das minhas coxas enquanto tirava minhas pernas da água, apoiando meus pés na beirada da piscina, deixando-as dobradas num ângulo de quarenta e cinco graus. Então, com as mãos sobre meus joelhos, escancarou minhas pernas como se fossem as asas de um pássaro se preparando para voar. E eu voei, no segundo em que sua língua tocou o feixe de nervos sensíveis. Minhas mãos foram diretamente até sua cabeça para mantê-la no lugar. Ela pegou as duas, colocou-as no chão e as empurrou para debaixo da minha bunda.

— Sente-se sobre elas, sem me tocar.

Repreendeu. Ah, então era assim que as coisas seriam... Ela queria controle total. Caramba, isso significava que ela me levaria além do limite e me faria gozar várias vezes. Ela já tinha feito isso antes, me dando tantos orgasmos que quase desmaiei montada em seu pau. Foi a experiência mais sensual da minha vida. Até agora.

Com a ponta dos dedos, ela me abriu e usou a língua para me tirar de órbita. Depois do primeiro orgasmo, ela se abaixou mais, segurando minhas pernas abertas e gemendo contra minha carne molhada. Suas palavras seguintes foram uma espécie de cântico erótico.

— Devorando você. Provando você. Chupando você. Mais. Mais...

Ela rosnou baixinho.

— Cacete, Camila, eu poderia fazer isso o dia inteiro. — Ela trincou os dentes antes de sugar meu clitóris com força. Cheguei ao segundo orgasmo. Tremi por completo até que Lauren segurou minha cintura, levantou meu corpo mole e me puxou de volta para a água.

O choque sacudiu meu sistema. Meus nervos estavam pegando fogo, enquanto os arrepios do orgasmo começavam a se dissipar. Antes que eu pudesse me afastar, ela colocou minhas pernas ao redor de sua cintura e minhas costas contra a borda da piscina.

— Vou te comer de um jeito que você não vai esquecer, linda. Vou fazer você me sentir mesmo depois que já tiver ido embora.

Ela me penetrou com força. O cântico começou novamente. Acho que ela nem sabia o que estava falando. Mas eu sabia, e guardei cada palavra, deixando que as frases ficassem gravadas em minha memória para que eu pudesse voltar a esse momento sempre que precisasse de Lauren... sempre que sentisse saudades dela.

— Eu estive aqui. — Impulso. — Juntas. — Impulso. — fodendo. — Impulso. — Adorando isso. — Impulso. — Lembre-se de mim. — Impulso. — Lembre-se de mim..

Ela disse de novo, mais alto, me penetrando fundo e atingindo aquele ponto em meu corpo que me deixou prestes a ter o mais forte e longo clímax da minha vida. Gritei. Meu corpo não era mais meu. Minha voz não era mais minha. Gozei com sua boca na minha, sua língua me acariciando dentro e fora. Ainda estávamos unidas quando ela me levou, encharcada, para seu quarto e me deitou na cama.

Abriu minhas pernas e penetrou a fenda inchada e sensível mais uma vez. Conectadas. Então, ela não me comeu. Fez amor comigo lentamente, de um jeito dolorosamente doce.




Notas Finais


Conversem comigo, vcs estão gostando??


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