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História Cold Blooded - Prólogo


Escrita por: xoxocobain

Notas do Autor


Sejam Bem vindos (as) !
Eu espero que gostem, favoritem e comentem e terá mais capítulos.

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction Cold Blooded - Prólogo

                                                                P.O.V Amber

Levantei da minha cama e tirei minhas cobertas ja sentindo frio, olhei no relógio e era 03:17 da manhã, minha boca tava seca e eu tinha acabado de voltar de um sonho horrível.
A porta do meu quarto ficava meia encostada pra eu poder dormir com a luz do corredor que estava apagada hoje, não sei porque. Andei pelo corredor em direção ao quarto dos meus pais e não tinha ninguém lá, depois da briga que tiveram ontem, meu pai deve ter ido dormir em um hotel, ele sempre vai.
Resolvi acender a luz do corredor e andei até a escada vendo a cena mais triste e feia que eu jà vi na minha vida.

_ahhhhhhhhhhhh - soltei um grito fino e desesperador.
........

*** 4 anos depois***

Tive um dos meus pesadelos de novo e acordei acendendo meu celular pra ver a hora, sorri ao ver a foto da tela e passei o dedo por ela desbloqueando o celular, e vendo a mil e uma mensagens do meu pai, com certeza ele vai fazer mais uma das viajens com a namorada perfeita dele e está me avisando.
Levantei da minha cama e sai de meia mesmo destrancando a porta do meu quarto, vendo o quarto da minha irmã totalmente aberto, sim, eu tenho uma irmã, com certeza ela está com algum macho por ai. Bom, meu pai viajou, minha irmã ta vagabundando por ai, oque significa? To sozinha em casa.
Voltei pro meu quarto e peguei uma das vodkas que ficava escondida dentro do meu closet, abri a garrafa e bebi ali mesmo. Sai do quarto novamente e onde estou? Encarando o lugar onde a vi pendurada. Não que eu goste de me lembrar daquele dia, ou goste de ficar me torturando, mais eu preciso saber o porque da minha mãe ter se matado assim, de uma hora pra outra. Dei mais um gole na minha bebida e acendi novamente o celular, vendo a imagem de bloqueio de novo: era uma foto do dezenho que minha mãe fez pra mim um dia antes de...de deixar agente.

Dei mais uns goles e ouvi um gemido vindo la da cozinha, será que eu to ouvindo assombração também agora? Desci as escadas correndo e acendo rápido a luz da cozinha, e não, não era uma assombração, era só a vadia da minha irmã dando pro meu namorado.

_meu Deus Amber  -  disse ela com os olhos arregalados.

_Deus?  -  perguntei encarando a cara da vadia.

_não é nada ,disso que vo...

_eu não to pensando nada piranha -  a interrompi e meu "namorado" entrou na frente dela como se fosse a defender de mim.

_Amber não precisa de fazer show ok? -  ele disse fazendo sinal com as mãos pra que eu me acalmasse. 

_show? eu to dando show? eu nem comecei a dar o meu show   -  falei pra ele e me aproximei da vadia.  _que você é uma puta, eu sei, eu só não imaginava isso cara, você é minha irmã Charlotte, você é o ser humano mais...   -  a encarei por inteira.  _você não é um ser humano.

_ela não tem culpa se você não consegue nem satisfazer um homem Amber  -  o otário disse e não pensei nem uma vez antes de tacar a garrafa na cara dele ouvindo o grito da piranha da minha irmã.

_PARA DE GRITAR VADIA  -  fui até ela e comecei a bater em seu rosto, senti meu braço sendo puxado e ouvi logo a voz severa do meu pai.

_OQUE É ISSO AQUI?   -  meu pai disse apertando meu braço.

Encarei o meu ex namorado caído no chão e reparei que estava desacordado, a garrafa bateu bem na cabeça dele, e saia sangue. Meu pai me soltou e fitou bem a minha irmã que estava com os seios de fora e tentava os tampar com as mãos, ele já devia ter reparado a falta de roupa também do meu ex e com certeza deve saber oque está acontecendo.

....

Entrei correndo pro meu quarto e cai de joelhos no chão apoiando meus cotovelos na cama, afundando minha cabeça em meus braços permitindo que minhas lágrimas saíssem. O meu pai me mandou pro quarto e ficou com os dois la em baixo, deve ter chamado a ambulância ou sei la.

Abri a gaveta do meu criado mudo e não achei meus calmantes por aqui, abri a segunda gaveta e só achei a minha velha lamina dentro de um plástico, a segurei nas mãos e lembrei da ultima vez que a usei, a quatro anos atrás quando perdi a minha mãe, fazia tanto tempo, eu já me curei eu não preciso mais dela, a deixei em cima da minha cama e deitei novamente em meus braços a encarando, minhas lágrimas não paravam de sair e eu só conseguia lembrar da cena do pau do meu namorado enfiado na vadia da minha irmã. Sabe qual é a pior parte? Eu o amo tanto, mais tanto, que sinto como se uma parte ta sendo rasgada dentro de mim, depois da morte da minha mãe ele foi a minha salvação, a minha felicidade, a única coisa que me mantinha viva até agora, e eu passei esses últimos anos me dedicando inteira pra ele, me dei pra ele e pensei que fosse reciproco, mais não.

Passei os dedos pela lamina a acariciando e a pegando pra mais perto de mim, a minha dor foi aumentando e era a única coisa a fazer, a única coisa que me livrava realmente disso.

O terceiro corte foi o mais fundo e eu já estava vendo tudo rodar ao meu redor, a imagem do rosto da minha mãe se misturava com o rosto do meu ex sorrindo pra mim e eu já não conseguia ver mais nada.

......

Abri os olhos e vi uma luz branca bem forte em cima de mim, fechei os olhos de pressa e levei a mão neles sentindo meu pulso queimar, conseguir abrir meus olhos todos e vi meu pai sentando na cadeira de frente pra minha cama dormindo, encarei bem o lugar e vi que era um quarto de hospital, havia uma agulha enfiada em mim e um curativo no meu pulso esquerdo, eu estou com as minhas roupas mesmo então não devo ficar aqui por muito tempo.

_Amber  - meu pai disse rápido e se levantou vindo até mim.  _filha, você ta bem?  - passou a mão em minha cabeça.

_cadê o Carter?  -  sim, a primeira coisa que veio na minha cabeça, foi onde está o idiota do meu namorado, ou ex, vai saber.

_ele ta bem, ta descansando. Quero saber como você ta se sentindo  -  disse beijando a minha mão.

_vai da uma de pai presente agora?  -  perguntei e vi o medico entrar sem bater. Jaleco branco, roupa branca, tênis branco, uma fixa nas mãos, óculos, e um sorriso lindo.

_Então senhorita Amber, como se sente?  -   disse sorrindo pra cima de mim. Nossa doutor, assim eu me derreto.

_to bem  - falei rápida me sentando.

_to vendo que não é a primeira vez que você apronta assim não é mesmo?  -  disse se referindo as demais cortes em meu braço.

_eu vou ficar aqui por quanto tempo?  -  falei o cortando.

_bom.  -  disse lendo a minha fixa.  _você só precisava acordar, perdeu sangue e ficou bem fraquinha, já pode ir se tiver tudo bem.

A agulha que estava no meu braço foi retirada e eu me levantei sentindo uma leve tontura, mais menti é  claro, disse que estava bem, não vou passar o dia todo aqui.

Meus pai e o médico saíram do quarto pra eu poder me recompor pra sair e foram me esperar na recepção. Abri devagar a porta do meu quarto e fui andando pelo corredor olhando os quartos, um por um, até que achei que eu proucurava.

Carter estava dormindo. Fechei a porta e me aproximei da cama pegando em sua mão e pensando no porque, pra que ele fez isso comigo.

_eu te amo  - disse me curvando e beijando sua testa enfaixada.

Ele não estava com aparelho nenhum, parece que eu não fiz tanto mal assim pra ele, não tanto quanto ele fez pra mim. Peguei o travesseiro da cama de acompanhante e enrolei as minhas mãos nas mangas da minha blusa escondendo minha digitais e afundei o mesmo em seu rosto o vendo abrir os olhos arregalados, Carter dentava gritar mais eu não conseguia ver sua expressão de tão embaçada minha vista estava em meio as minhas lágrimas.

Reparei que ele já tinha partido e não tinha mais nada pra fazer, tirei o travesseiro de cima dele e beijei seus lábios ainda quentes fazendo um carinho em seu rosto e me retirando em seguida.


Notas Finais


xoxocobain em todas as redes sociais.


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