Bought a hundred dollar bottle of champagne like me?
Just to pour that motherfucker down the drain like me?
Jack J estava perto, olhando desacreditado pro corpo. Porém sabia que ela não estava morta. Sentia isso. E estava certo. Anna cuspiu toda água que estava dentro de seu corpo, logo abrindo os olhos.
POV ANNA
A sensação de estar não com 70%, mas quase 100% do seu corpo com água não é uma das melhores. Isso eu posso afirmar, ainda mais se for água salgada. Acho que fiquei com ânsia de vômito.
Lox tinha me ajudado a colocar minha saída de banho, e agora eu estava sentada na porta traseira do carro, com a cabeça encostada na traseira. Alguns iriam comigo pra casa, os outros continuariam ali. Comigo iriam o Matthew, Gabriela, Shawn e Lox. Gabi já estava ao meu lado, Shawn e Matthew iriam na frente. Jack, Gilinsky, Sam e Aaron iriam no outro carro. Me impressiono porque Teresa já havia ido embora. Engraçado ela não querer ir beijar o J agora. Ele entrou no banco do motorista do carro, e ficamos nos encarando. Um olhar, mil palavras.
*Me desculpa*
*Me desculpa também*
*O que vai ser agora?*
O contato visual foi atrapalhado por Sam, e quando ele saiu da frente, Jack já não olhava mais pra mim. Havia fechado a porta e provavelmente ligado o som. Fechei minha porta, os outros já estavam no carro, então partimos para casa na frente do outro carro. Dormi na metade do caminho, e só acordei quando percebi que Matthew estava me carregando no colo até o quarto oficial das garotas, na minha antiga casa.
-Já percebi que você acordou. – Disse ele. – Vou te deixar tomar banho, só não tranque a porta. –
Matthew me soltou perto da porta do banheiro, e me abraçou.
-Ahn, tem toalha no armário e roupa vou deixar a sua bolsa no quarto. – Lox chegou dizendo e desfizemos o abraço.
Entrei no banheiro, fechando a porta, e tirando minha roupa. Fui até o box e liguei o chuveiro, mas não tinha entrado ainda. Fui até o espelho e me olhei.
‘O que ela tem que eu não tenho?’ Pensei comigo mesma. Tanta injustiça... Mas isso foi justo. Os dois só se beijaram porque eu beijei o Sam. Ou não. Fechei os olhos e permaneci assim. Senti mãos na minha cintura. Elas foram até as minhas mãos. Senti algo frio se fechar entre uma delas.
Quem quer que estivesse ali me abaixou até o ‘pescoço’ da pia. Minhas mãos se aproximaram e a mesma coisa fria se fechou sobre ela. Tentei separar as mãos, mas não consegui.
- Sinto sua falta. – Abri os olhos e adivinha quem estava ali?
- Sammy? –
- Errado gatinha, pra você é Daddy. –
Ele colocou os joelhos um de cada lado do meu corpo, e subiu em cima de mim, beijando meu pescoço com aquela língua quente que eu já havia beijado tantas vezes.
- Melhor sair, ou eu vou gritar. –
Só por falar isso ele tapou minha boca.
- Anna? Tem alguém aí? – A voz de Matthew ecoou no banheiro e olhei pra Sam, arqueando uma sombrancelha.
- Xiuu, quietinha... – Sam sussurrou no meu ouvido.
- Matthew, tá tudo... ME AJUDA NÃO SEI O QUE ELE PODE FAZER. – Gritei e Sam murmurou um “merda, merda” e saiu pela janela de onde entrou. Matthew abriu a porta bem quando Samuel desaparecia na janela. Lox e Johnson estavam atrás. Lox tapou os olhos do Jack com um tapa, e o mesmo estava, hm, corado? Matthew pegou uma toalha e jogou sobre mim, logo vendo que eu estava algemada.
-Quem fez isso com você? – Perguntou, tirando um grampo do cabelo da Lox, que já tinha empurrado Jack pra longe.
-Não vi. – Mentira? Óbvio. Mas a amizade deles com o Sam era boa demais pra estragar por causa de uma garota. Matthew já havia soltado.
-Lox, você pode ficar aqui enquanto eu tomo banho? – Perguntei e ela assentiu. Após eu ter acabado o banho, fomos até o quarto das garotas e Lox me deixou para dormir.
POV ESTELA
O povo já tinha ido embora há algum tempo, e eu ainda não tinha deixado o Cameron beber, precisava de alguém maior de idade pra conseguir levar a gente de volta pra casa. Eu e ele estávamos namorando e Taylor apareceu dizendo pra pegarmos leve.
-Vou conversar com o Nate pra não drogar ninguém, esse cheiro de
maconha tá muito forte. – Falei, indo até Nate.
-Relaxa gatinha, vem fuma um baseado, se quiser tem cigarro eletrônico. – Disse ele dando um gole na bebida. Eu era viciada em cigarro eletrônico, sentei ao seu lado e liguei, ele era “mais leve” e Nate sabia que eu adorava cigarro assim.
-Nate a gente vai ser preso assim. –
Rimos juntos.
-O que você tá fazendo Maloley? – Cameron chegou de cara fechada.
-Calma é só um cigarro Cam! – Falei. Eu era viciada e talz mas era só um cigarro.
-Primeiro é um depois vai pra quatro e de repente você tá viciada de novo! – Falou passando as mãos no cabelo.
-Para de ser babaca Cameron, deixa ela ser livre! – Disse e abriu os braços como se pra simbolizar liberdade. Um dos braços ele passou por meus ombros e sorri.
-Cala a boca Maloley. – Cameron parecia triste e decepcionado e dei o cigarro pro Nate.
-Vem calar. - Nate respondeu.
-BRIGA BRIGA BRIGA – o pessoal se aglomerou formando uma rodinha.
-Cameron Alexander Dallas não faz isso. – Falei. Nate deu um tapinha em seu próprio rosto, provocando Cameron. Aceitando ser provocado, Cam deu um soco em Nate, que caiu pra trás soltando seu braço de mim. Levantei e me afastei.
-BRIGA BRIGA BRIGA – Continuaram.
-Calem a boca caralho! – Gritei desesperada. Nate se levantou e deu uma voadora em Cam, e o mesmo caiu com tudo no chão. Só que ele não levantou, e eu comecei a me desesperar mais ainda.
-Cam acorda por favor! – Me ajoelhei ao seu lado e comecei a chacoalhar ele.
-O que deu? – Taylor gritou.
-CAMERON VOCÊ NÃO SE ATREVA A ME DEIXAR AQUI! - Gritei e Taylor se ajoelhou ao lado dele. Eu já chorava.
-O nariz dele tá sangrando, mas o coração tá batendo. – Taylor disse verificando a pulsação.
-Nunca vou te deixar Estela. – Cam abriu os olhos e me puxou pra perto, um abraço pra ser mais precisa. Pra melhorar a situação a viatura de um policial parou em frente ao local em que estávamos.
-Que porra vocês estão fazendo aqui? – Nós paralisamos.
-Desculpa, já estamos de saída. – Carter gritou em resposta.
-Nem chama o velho pra fumar um baseado né filho?- Que? Filho? Baseado? Oi?
-Mal aew pai. – Nate gritou em resposta, muito, muito bêbado.
-Tem alguma bebida aí sobrando? – O pai de Nate gritou de volta.
-Tem. – Nate tirou uma garrafa de vodca da caixa térmica e levou até seu pai.
-Valeu filhão, da próxima convida. Cuidado com essa fogueira aí porque pode não ser eu da próxima. –
-Vai pra onde agora pai? - Nate apoiou os braços no carro. Seu pai bateu neles o fazendo tirar.
-Pra farra. Hasta la vista, baby. – E assim o carro partiu, deixando todos os presentes de boca aberta.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.