I hate the beach
But I stand
In California with my toes in the sand
Fechei os olhos pra amenizar a dor que estava próxima. Senti meu corpo se chocar contra a grama úmida e fofa, e diria que foi sorte se ela existisse. Escutei uma voz conhecida me perguntar se eu estava bem. E eu não estava, minha perna estava doendo muito, era insuportável. Nisso o dono da voz me pegou no colo.
P.O.V. VIOLET
Surpresa era pouco pra definir como eu estava. Não quebrei perna nem nada, sem dor mesmo.
- Acho que ela não está acordada. – Falou uma voz conhecida, porém esquecida pela minha cabeça por alguns instantes. O dono da voz que havia me pego no colo e voltou a falar. – Pessoal, me ajuda, acho que ela desmaiou. – Isso era mentira, mas queria que fosse verdade. Espera, Johnson?
- Eu estou bem. – Falei e decidi abrir os olhos, estava muito claro, não vi quase nada.
- Bem mal, só se for. – Jack Gilinsky e suas piadas fora de hora. Nisso ainda soltou um suspiro. Opa, acho que não foi piada. É incrível mas parece que estou nos braços do Johnson.
- Johnson, pensei que você não tinha vindo. – Falei, agora olhando pra ele.
- Pensou errado. – disse Johnson sorrindo. Involuntariamente (será?) o acompanhei nesse sorriso. Ficamos nos olhando por um tempo (babando um no outro, praticamente, que momento apropriado!) até que ele me deixou em pé, mas não me soltou.
- Violet, meu deus, pensei que você tinha morrido! – Estela disse pra mim preocupada, com Cameron vindo atrás.
- Hey, você não pode ficar com a blusa assim- Cameron disse me encarando. Olhei para minha blusa e a mesma estava arrebentada, e uma parte do meu biquíni estava a mostra. Como isso foi acontecer?
- Como que eu to inteira se minha blusa tá estragada? – Disse e todos riram.
- Vamos, ela está bem, o Jack leva ela pra casa, chega de aventuras por hoje. – Por que o Matt queria que o Jack me levasse até minha casa? Ué, que estranho. Eu estava muito envergonhada, então enterrei o rosto no peito de Jack, e o mesmo me abraçou mais forte, e me levou até o carro ainda com a cabeça em seu peito. Tentei andar mas minha perna doía. Acho que estava torcida, Johnson viu. Ele me colocou no banco de trás, tirou seu moletom e colocou em mim. Na frente do mesmo estava escrito NEBRASKA. Jack ia sair da traseira do carro, mas o puxei.
- Jack, vem comigo aqui atrás? –
- Por que não? – Ele respondeu sorrindo, e voltou a entrar no carro. Taylor e Matt entraram na frente e ligaram o carro. Nós chegamos a uma casa ENORME, era como uma mansão.
- Bem vinda à nossa casa, babe. – Johnson me levou até seu quarto que estava com a cortina aberta, abriu uma das gavetas e tirou uma gaze de lá.
- Se doer me avisa, tá? –
- Gritar não pode? – Cuidadosamente ele pegou a gaze a enfaixou minha perna. Matt entrou no quarto, analisou minha perna e disse:
- Não está quebrada, mas você torceu feio. –
- Como você sabe? – Perguntei pra ele.
- Eu torço minha perna direto também. –
-Acho melhor você ir descansar na sua casa, embora queira que você fique aqui. – Johnson disse.
- Diminua suas cantadas querido amigo. – Matthew riu.
- Por que? Ta com ciúme? –
- Eu não diria ciúme. – Matt disse receoso, e depois saiu rindo. Johnson ficou meio enciumado demais, mas não tínhamos nada entre nós. Jack me levou até em casa e me viu desaparecer em meio à escuridão do interior da casa.
- Ah. A bonita voltou. – Maxie estudava pra faculdade.
- Cara, qual seu problema comigo? – Perguntei. - O que eu te fiz?! –
- Precisa mesmo que eu te fale? – Assenti. – Roubou meu namorado. – Revirei os olhos.
- Você nem é gay. – Ele negou com a cabeça. – Acho que isso é desculpa furada. –
- Na hora certa talvez você descubra. – Disse ele de cara fechada.
- Éramos tão próximos Maxie... por que? Por que? –
- Não... –
- Se for pra dizer que não sabe, então não diga nada. -
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