Sehun suspirou quando ele bateu os dedos contra a madeira da mesa. Ele olhou para o relógio, apenas faltava 1 hora para as aulas acabarem. Ele olhou para o lugar vazio ao lado e suspirou novamente. Pouco tempo atrás ele havia deixado Irene no telhado da escola. Ela queria ficar sozinha. Sehun não conseguia entende-la. Em um momento, ela queria bater em Kwan na final, agora, ela estava se sentindo mal por Kwan agora que ela tinha conseguido uma pontuação melhor que ele
Bae Irene, você é realmente uma menina misteriosa
Mesmo que Irene estivesse preocupada com Kwan, Sehun não poderia ajudar, mas continuava a se preocupar com ela, também. Ele se perguntou o que aconteceria se Kwan tivesse saído a procura dela, talvez se vingasse da própria irmã. Ou, o que aconteceria com seus pais? Eles ficariam furiosos por Irene ter acertado tudo, e Kwan não. Será que deveria ir atrás dela?
O professor saiu da sala por um minuto dizendo as estudantes para terminarem suas lições e, por fim, Irene finalmente voltou e sentou-se ao lado de Sehun. Ela não se deu ao trabalho sequer de olhar para Sehun, olhou para a janela. Sehun virou para ela e perguntou
Você esta se sentindo um pouco melhor? – Ele perguntou, dando-lhe um sorriso amável.
Ela não respondeu
Quando ele estava prestes a abrir a boca para falar de novo, o professor voltou para dentro da sala e começou a explicar novamente. Nesse momento, o telefone de Sehun tocou alto na sala de aula, todas as cabeças se voltaram para ele. O professor fez o seu caminho pelo corredor em direção a Sehun.
Senhor Oh Sehun – Disse ele, e estendeu a mão, pedindo o celular. Sehun suspirou desligando o celular e colocou o telefone na palma das mãos do seu professor. O professor afastou-se e jogou o celular de Sehun dentro da gaveta da mesa e voltou a olhar para a classe. Enquanto Sehun pensava quem teria mandado mensagem. Todos os seus contatos eram alunos da escola, e a única pessoa de fora era sua avó. Mas, Sehun sabia que ela não iria mandar mensagem a ele durante a aula. Sehun suspirou e olhou para o quadro.
Por fim, o sinal tocou e a aula acabou. Sehun e Irene foram os últimos a deixarem a sala.
Você vai trabalhar hoje? – Sehun perguntou
Sim – Irene parou de guardar seus livros e olhou para Sehun
Ótimo, então eu vou com você – Disse ele
Apenas vá embora – Disse Irene em um tom frio
Tudo bem. Eu te vejo mais tarde, está bem? – Ele disse e pendurou a bolsa em seu ombro e se afastou.
<3-------------------------<3-----------------------------------<3------------------------------<3----------------<3
Sehun andou ao redor da floricultora
Hmm ... talvez eu deveria comprar girassóis? Não, eu acho que ela é alérgica a eles – Pensou ele
Ele olhou em volta, olhando para todas as flores, uma por uma. Seus olhos finalmente pararam em um buquê de margaridas. Ele se lembrou de como sua avó sempre tinha plantado margaridas em seu jardim atrás de sua casa. Cada vez que floresciam, sua avó colhias e trazia-as para dentro, colocando as margaridas em vasos e espalhava os vasos por todos os cômodos da casa. Ela sempre cuidava e regava as flores como cuidava da sua saúde, mas desde que ela tinha ido para o hospital por causa de sua doença, ela nunca mais teve tempo para cuidar delas. Sehun pagou pelas flores e fez o seu caminho para fora da loja e em direção ao hospital
Sehun sorriu quando ele entrou no elevador do hospital e apertou o botão do piso onde sua avó estava hospedada. Ele encontrou médicos e enfermeiras correndo em uma sala, muito preocupados com alguém. Confuso, ele continuou a caminhar para o quarto de sua avó.
Enquanto caminhava pelo corredor, ele reconheceu a enfermeira que cuidava de sua avó. Ela olhou para cima como se estivesse chocada por ver Sehun por ali. Sehun olhou para cama vazia no quarto.
Sehun! – Ela disse
Sehun olhou para ela, então olhou novamente para a cama.
Sinto muito – Ela baixou a cabeça de vergonha
Os olhos de Sehun já estavam borrados com lágrimas selvagens. Ele jogou as flores no cesto de lixo e correu para o quarto de sua avó. Ele clamou por sua avó, mas nenhuma resposta veio aos seus ouvidos. As enfermeiras seguraram-no e empurraram-no para fora do quarto. Um sinal sonoro estridente soou, e os médicos pararam o que estavam fazendo, e deu um passo para atrás. Sehun tropeçou em uma cadeira que estava atrás dele enquanto ele olhava fixamente para o quarto
VOVÓ!
-------------------------<3-------------------------<3----------------------------<3------------------<3----------------
Sehun suspirou enquanto caminhava pelas ruas de Seul. Estava chovendo, e Sehun não se incomoda pela chuva. Ele manteve sua cabeça abaixada e ele olhou para o chão como a chuva encharcava ele. Suas lágrimas foram misturadas com as próprias gotas da chuva. Ele tinha perdido. A única mulher de sua família que realmente se preocupava com ele se foi. Ele se sentia culpado por ele não poder estar lá com sua própria avó antes que o tempo a levasse para longe dele. Ele nunca teve a chance de dar-lhe uma despedida apropriada e dizer o quanto a amava
Um guarda-chuva apareceu sobre ele, fazendo-o erguer a cabeça
Irene – Disse ele
Ele mordeu o lábio para impedir-se de choras. Ele agarrou a mão dela e puxou-a para perto dele, abraçando-a com força
Se você não tivesse me dito para ir, eu nunca teria ficado sabendo – Ele sussurrou em seu ouvido.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.