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Duas semanas depois:
- Eu não entendo. Eles chegaram tão perto daqui e não vieram. - Marceline agora estava chorando.
- Eu lhe disse vampira, ninguém vai vir. - Maja estava sentada com as pernas em cima da mesa.
- Mas Jujuba esta trabalhando em um dispositivo. Ela vai conseguir.
- Vou te contar um segredinho. - Maja ficou a centímetros do rosto de Marceline. - Finn sabia do meu plano o tempo todo, ele sabe do dispositivo de Jujuba e quando estiver pronto ele vai destruí-lo. Cada vez mais Fionna e ela estão se aproximando, e você sabe o que vai acontecer....
- Você vai pagar muito caro por isso, Maja....
Marceline estava com ódio em seus olhos. A vampira já não comia a mais de duas semanas, estava fraca e sua esperança estava nula, mas disso Maja não poderia saber. A duas semanas ela esperava por uma distração da feiticeira, mas isso ainda não tinha acontecido. A bruxa deixa Marceline ver cada passo de Jujuba, e era verdade, ela e Fionna haviam se aproximado muito nos últimos dias, a rainha vampira, pela primeira vez, estava com medo.
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- Estou quase conseguindo Fionna. - Jujuba esteve focada nesse projeto nos últimos dias.
- O que falta? - A garota loira estava ao lado da rosada.
- Alguns ajustes apenas. Vamos fazer uma pausa para almoçar?
- Vamos sim, Princesa. - Sorriu, estava apoiada na bancada do laboratório.
Jujuba sorriu de volta. - Vamos.
Seguimos para a mesa, onde mordomo Menta já havia preparado tudo. Os cinco amigos estavam bem unidos e nunca pensaram em desistir de procurar a vampira. Fionna teve um pressentimento ruim antes de chegar a mesa e voltou ao laboratório com Jake e Jujuba, chegando lá, Finn estava com o aparelho que a princesa estivera trabalhando incansavelmente.
- FINN, LARGA ISSO. - Fionna pegou sua espada.
O garoto soltou uma risada e arremessou o dispositivo pela janela, Jake se esticou inteiro e antes que chegasse ao chão, o cão mágico conseguiu salvar o aparelho. Fionna atacou Finn que também pegou sua espada. Fionna agarrou o garoto e os dois saíram pela janela.
Fionna atacava Finn que tentava se defender sem conseguir. Com as pernas ele afastou Fionna que caiu de costas e levou um chute no estômago. Ela conseguiu levantar e a espada de Finn atingiu seu braço, provocando um corte. Jake entrou em cena depois de ter entregado o dispositivo para Jujuba. Ele parou Finn com um movimento.
- FIONNA...- Jujuba correu até Fionna que estava com o braço sangrando.
- Estou bem, Princesa. - Estava com a mão em cima do ferimento tentando conter o sangue que não parava de sair.
- Venha, vamos pra enfermaria.
Fionna tomou alguns pontos e estava dormindo. Jujuba ficou o tempo todo ao seu lado, acariciando sua mão até que pegou no sono. Acordou algum tempo depois com Fionna afagando seus cabelos.
- Oi rosada. - A loira abriu um sorriso.
- NUNCA MAIS SE ARRISCA DESSE JEITO. - Falou alto.
- Mas Jujuba eu.. - Foi interrompida.
- MAS NADA, FINN ESTÁ LOUCO VOCÊ PODERIA ESTAR MORTA AGORA. DROGA. - Jujuba se pendurou no pescoço de Fionna e enterrou seu rosto ali mesmo, algumas lágrimas teimosas insistiam em cair.
- Ei, calma. - Sentou na maca e abraçou forte a Princesa.
As duas se olharam durante alguns segundos e seus rostos foram se aproximando, seus lábios se tocaram e a mão de Fionna foi até o rosto de Jujuba, acariciando. As duas pediram passagem para que suas línguas se encontrassem. Foi um beijo calmo, leve e demorado. Quando se separaram ficaram se olhando durante um tempo, Jujuba saiu da sala e foi até o seu laboratório.
Passou duas horas trancada lá dentro e acabou o dispositivo, colocou um fio de cabelo de Marceline e colocou o aparelho para funcionar. Demorou....demorou.....mas...
- ACHEI, ELA ESTÁ AQUI...- Quando estava comemorando o sinal foi cortado.
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Marceline assistiu a Jujuba e Fionna se beijarem. As lágrimas desciam pelo seu rosto a todo momento. Maja ficou em silêncio assistindo a vampira se desesperar.
Algumas horas depois e Jujuba havia terminado o dispositivo. Ela pensou que não funcionaria.
Mas funcionou.
- MERDA NÃO PODE SER.
A bruxa desfez sei feitiço em Marceline e lançou sobre as duas um feitiço de "morte". Que não deixaria Jujuba localizá-las. A bruxa desmaiou, mas Marceline não. Era sua deixa para sair daquele lugar. Arrombou a porta e com a pouca força que ainda tinha, voou para longe.
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