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História Coletânea de contos Magic of Destiny - Magic of Destiny - O Príncipe e a Inventora Parte Final:


Escrita por: Yonahimesan

Notas do Autor


Aguardem ansiosos pela continuação, digo que vai valer a pena XD

Capítulo 2 - Magic of Destiny - O Príncipe e a Inventora Parte Final:


Fanfic / Fanfiction Coletânea de contos Magic of Destiny - Magic of Destiny - O Príncipe e a Inventora Parte Final:

“REN não vai! Me espere!”

— Ren! — gritou Ryo acordando.

— Oou você acordou, achei que não iria mais acordar — disse uma garota sorridente, porém que vestia roupas estranhas.

— Onde estou? Quanto tempo estou aqui? — perguntou Ryo ainda confuso. 

— Uma pergunta de cada vez platinado — suspirou a garota.

— P....Platinado? — ficou surpreso por ela colocar um apelido nele sem nem mesmo o conhecer.

— Sim! — disse ela com um grande sorriso — já que eu não sei o seu nome eu te chamei assim, hehe.

Ryo parecia intrigado com a garota a sua frente, ela não era nem um pouco educada, mas parecia uma boa pessoa.

— Eu me chamo Ryo — disse ele.

— Ah finalmente depois de mês consegui saber o seu nome, é um prazer Ryo, eu me chamo Vivi — disse ela.

— Um...um mês! — disse Ryo espantado quando soube por quanto tempo ficou ali.

— Sim, eu estava achando que você não iria acordar mais — ela suspirou antes de continuar — os moradores da vila já tinham desistido, mas graças a mim você ainda está vivo, pois utilizei métodos científicos — respondeu ela como se gabasse por isso.

— métodos científicos? — ficou curioso pois essa era a primeira vez que ouvia algo assim.

No reino magico a existência da ciência era apenas uma lenda, muitos acreditavam que era uma forma revolucionaria para a época, porém os estudos sobre ela era quase extinta.

— Sim a ciência, foi graças a ela que eu te salvei — disse a garota empolgada com a curiosidade do garoto — você precisou de uma transfusão de sangue já que estava em um estado lastimável.

— Transfusão? — disse o garoto assustado já que naquele lugar isso era algo insano.

— Não se preocupe, isso é algo que a ciência comprova como um método que pode salvar alguém...

— Então o garoto acordou — disse um velho senhor que se aproximou — Vivi você já está perturbando o jovem com baboseiras como ciência!

— Não é bobagens vovô!

— já disse para não me chamar de vovô!

— Mas o senhor já é velho, tem que se contentar com isso!

— O que você disse sua garota mal educada — disse o velho apertando as bochechas da garota.

Ryo apenas observa com uma expressão mais tranquila nos olhos.

— Ahan, ainda não me apresentei, sou o líder da vila kulumi me chamo Kami — disse o senhor se apresentando.

— A vila Kulumi? — perguntou Ryo

— Sim, já ouviu falar dela? — perguntou Kami.

— Somente histórias, dizem que é a vila da luz onde os moradores são responsáveis pelas auroras de inverno.

— Hehe vejo que você está bem informado, pelo seus cabelos platinados e pele branca como a neve você é do reino de Eudropin, a terra dos ventos, certo?

Nessa hora o rosto de Ryo se fechou em uma profunda tristeza e toda aquelas dolorosas lembranças vieram em sua mente. Então um silencio se instalou no local, Kami suspirou como se já imaginasse o que tinha ocorrido.

— Ah... bem vovô você não deve perturbar um paciente assim, agora deixe ele descansar — disse a garota tentando quebrar aquele clima, enquanto fazia o líder da vila se retirar.

— Desculpa se o que o vovô disse o fez lembrar de coisas dolorosas — disse a garota tentando de alguma forma o consolar.

— Não tem importância, afinal não há como fazer mais nada — responde Ryo colocando uma das mãos em sua cabeça enquanto parecia se sufocar em agonia.

Antes que a atmosfera do lugar se tornasse sombria Vivi decidiu fazer algo.

— Ah venha comigo, vou te mostrar a vila — respondeu ela fazendo com que Ryo se levantasse.

As casas da vila Kulumi eram completamente diferente do reino de Eudropin, sua estrutura não era triangular, mas sim lisas e solidas. Ryo ficava curioso a medida que via aquilo, afinal essa era a primeira vez que saíra do reino, talvez um pouco começava a compreender o que seu irmão havia dito. A garota o arrastou até o centro da vila onde tinha uma enorme arvore cercada por fios.

— O que é isso? — perguntou o garoto.

— Isso é uma invenção minha — disse ela orgulhosa de si — sabe a noite a vila fica muito escura, então eu pensei como a vila Kulumi pode ser chamada de tribo da luz se permanecer nessa escuridão, foi ai que tive a ideia de iluminar essa enorme arvore que é a marca da vila — disse Vivi meio nostálgica enquanto olhava para a enorme arvore a sua frente.

Ryo observava os olhos brilhantes da garota e podia ver o quanto ela amava aquele lugar, seus olhos pareciam com os de sua mãe que sempre falava o quanto amava o reino de Eudropin, foram esses mesmo olhos brilhantes de sua mãe que fizeram com que Ryo também amasse o reino e sempre aceitasse seu destino de se tornar o rei, pois ele amou o reino tanto quanto sua mãe. Porém agora aquele sentimento apenas se tornava lembranças.

— Ah! O platinado acordou — disse uma criança que se aproximava junta de outras.

— Ei você andou espalhando esse apelido pela vila? — perguntou Ryo olhando irritado para a garota.

— Bem talvez eu tenha comentado, Hahaha — respondeu ela rindo.

— Você... — disse Ryo a encarando.

— Ei platinado! seus cabelos são mesmos brancos me deixe tocar! — respondeu uma das crianças.

— Eu também!

— Eu quero também!

As crianças começaram a segurar as roupas de Ryo, enquanto se divertiam curiosas por ser a primeira vez que viam um forasteiro na vila.

— Parem crianças! vocês iram derrubar o jovem. Que bom que você está bem, não achávamos que iria mesmo acordar — disse uma senhora se aproximando.

— Imagine, o....obrigado por cuidarem de mim — respondeu Ryo em um gesto educado.

— Ora mais que jovem educado — respondeu a senhora sorrindo.

Logo os outros moradores da vila se aproximaram curiosos e começaram a conversar com Ryo, ele era um pouco tímido mas agia educadamente como tinha sido educado no castelo.

— Ei Vivi que sortuda você é, ele é muito bonito — respondeu uma das garotas da vila.

— Mas do que você está falando! — disse Vivi ficando vermelha com o comentário da garota.

— Hehe se você não o quiser eu fico com ele — respondeu a garota segurando levemente o braço de Ryo.

O mesmo ficou constrangido e não sabia como agir naquela situação, então rapidamente Vivi segurou as mãos de Ryo o puxando dali.

— Vamos Ryo tem mais coisas que eu quero te mostrar — ela disse isso enquanto o tirava daquela multidão.

Vivi segurava a mão de Ryo enquanto o arrastava com ela, eles subiram no alto de uma colina onde tinha um enorme galpão.

— Eu irei agora te mostrar minha maior invenção, ela ainda não está pronta, mas será algo que mudará o nosso mundo! — disse ela empolgada.

Ela então puxou um manto que cobria um enorme objeto, era a primeira vez que Ryo via algo parecido, o objeto tinha a aparência de um enorme pássaro, porém era de metal.

— O que é isso? — disse ele por um momento hipnotizado com o enorme objeto.

— Incrível não é! Eu chamo de Avião, um dia ele irá voar por esse céu! — respondeu a garota enquanto encarava o enorme objeto de metal a sua frente.

— V....Voar? Isso é impossível não é? Somente as fadas e os elfos tem magia para voar — disse Ryo incrédulo.

— Então você também não acredita em mim — disse ela meio desapontada.

— Não é bem isso, é só que... — Ryo engasgava em suas próprias palavras enquanto tentava se desculpar por ter dito algo que parecia ter deixado a garota triste.

— Pois saiba que eu irei provar o contrário, irei te mostrar que minha invenção irá voar e então eu poderei viajar por essa terra magica, deve haver tantas coisas que não conhecemos ainda, eu quero conhecer tudo com esses olhos, Ryo você não acha isso incrível?

Enquanto Ryo a ouvia, o vento de repente entrou como se fosse uma rajada e a garota a sua frente parecia estar brilhando tanto quanto seus olhos podiam ver. Foram as mesmas palavras que seu irmão o tinha dito, era como se o destino estivesse brincando com ele. Seu coração acelerou e um sentimento forte crescia em seu peito.

— Vivi me deixe te ajudar! — disse ele serio enquanto olhava para a garota.

— O quê? — respondeu ela confusa com a súbita pergunta do garoto.

— Me ensine sobre ciência e me deixe te ajudar a fazer esse objeto voar, então quando isso voar me deixe ir com você e conhecer essa terra mágica! — respondeu Ryo sério — Me deixe ver o mundo que meu irmão tanto sonhou — seus olhos se encheram de lagrimas ao se lembrar de seu irmão, doía toda vez que ele lembrava, mas era necessário, pela primeira vez ele havia decidido o que queria fazer, seguir o sonho que seu irmão não pode conseguir.

— Pois então esteja preparado eu não pegarei leve com você — disse a garota o olhando calorosamente.

Um sentimento estava crescendo entre o belo príncipe de cabelos platinados e a ousada inventora. Seria esse sentimento obra do destino? Ou algo que aconteceu ao acaso? Uma coisa é certa, as linhas do destino não param de ser tecidas, e as vezes elas podem ser cruéis. Assim como as estações pairam por um tempo e se vão, um ano havia se passado.

....

— Vamos Ryo estão todos esperando!! — dizia Vivi arrastando Ryo.

— Ei não me puxe já estou indo — respondeu o garoto enquanto se apressava.

Finalmente depois de um longo trabalho o objeto voador fora terminado pelos dois e todos da vila decidiram ir ver a invenção.

— Ei pirralha tem certeza que isso irá voar? Pra mim essa coisa de metal ai não irá voar mesmo.

— Ei vovô o senhor continua dizendo essas coisas! — disse Vivi brava.

— Oii platinado essa coisa não irá sair do chão, haha! — dizia as crianças a Ryo.

— Seus moleques ainda continuam me chamando assim! — respondeu Ryo agarrando os garotos pela gola.

— Ei Vivi me diga, até onde vocês foram? — perguntou Maria, uma jovem da vila.

— Mais do que você está falando?

— Não seja boba, Ryo esteve vivendo na sua casa por um ano, espera, não me diga que você não fez nada? — dizia Maria com uma cara de desapontada.

— Ei sua pervertida! — gritou Vivi ficando corada.

— Que desperdício, está morando com um bonitão desses e nem ao menos se confessou — suspirou Maria.

— Você... — disse Vivi irritada.

O local havia se tornado uma bagunça até que todos foram embora.

— Qual o problema desse pessoal vieram aqui comemorar ou caçoar de nós — dizia Ryo irritado.

— Vieram aqui e deixaram tudo bagunçado, Ah minhas ferramentas estão esparramadas! — disse Vivi horrorizada com a bagunça.

De repente os dois se entre olharam e começaram a rir de toda aquela situação, então logo sentaram exausto um do lado do outro enquanto observavam as estrelas.

— Sabe quando eu estico minhas mãos é como se algum dia pudesse encostar nas estrelas — dizia Vivi.

— Não se preocupe, logo iremos alcançar elas — disse Ryo enquanto segurava a mão da garota, fazendo com que a mesma ficasse vermelha — Vivi sabe tem algo que eu quero te falar, sobre o meu passado — dizia ele a olhando meio tímido.

— Você não precisa dizer coisas que te faram ter lembranças dolorosas Ryo — disse ela sorrindo para ele.

— Mas...

— Shii! o que importa para mim é o Ryo de agora — disse a garota colocando os dedos nos lábios de Ryo, fazendo o garoto de pele branca como a neve ficar vermelho — Ah me desculpe! — disse ela tirando sua mão rapidamente quando percebeu o que tinha feito.

— Você é como uma luz que eu achei e que me tirou de uma escuridão profunda — disse Ryo fazendo com que os dois ficassem se olhando — Vivi sabe amanhã antes de partimos, tenho algo que quero te dizer — dizia ele cobrindo seus lábios timidamente.

O sentimento que Ryo estava nutrindo pela pequena inventora era amor, ela era luz que o salvara de sua escuridão, era sua pequena esperança. Porém até mesmo esse pequeno fio solto no tecido do tempo seria facilmente consumido pela escuridão que acompanhava o destino do príncipe que perdeu seu reinado.

Nuvens cinzentas pairavam no céu no dia da partida dos dois, era como se as correntes do destino estivem resistindo a algo, um vento frio e tempestuoso soprava. Esse sentimento de temor fazia Ryo se lembrar de um sentimento a muito tempo esquecido.

— Está tudo pronto Ryo? — perguntava Vivi a ele.

— Sim, porem o vento está forte demais, não seria melhor esperarmos? — dizia Ryo olhando para o céu sombrio.

— Você tem razão, talvez seja melhor esperar — concordava com ele a garota.

Depois de uma meia hora sem previsão para o tempo mudar, Ryo estava tentando tomar coragem para dizer a garota o que ele sentia por ela, enquanto os dois estavam sentados no galpão esperando o vento forte passar.

— Sabe… — disse os dois ao mesmo tempo.

— Ah diga você — respondeu Ryo envergonhado.

— Não por favor você primeiro — disse Vivi meio tímida.

— Vivi...hum...eu — ele tentava tomar coragem para dizer a ela o que sentia — todo esse tempo que passamos juntos, foi muito precioso para mim, eu achei que estaria perdido em uma profunda escuridão, mas você me salvou — ele parou e olhou fixamente nos olhos da garota — Eu amo.... — mas antes que terminasse a frase uma grande explosão foi ouvida.

— Mas o que é isso? Veio da vila — disse Vivi, já saindo correndo em direção a vila.

Quando chegaram no local a vila estava sendo atacada por espectros, ela estava um caos e os olhos de Ryo se tornaram sombrios enquanto ele lembrava do passado, mais uma vez parecia que o passado o seguia.

— RYO! — disse Vivi agarrando a manga de sua blusa fazendo o garoto voltar a si — Temos que ajuda-los — respondeu ela assustada.

Ryo nunca pensou que precisara usar sua espada naquele lugar, como era um objeto magico, ela sempre esteve em forma de colar pendurada em seu pescoço. Era a única lembrança que tinha de seu reino, ele ganhara de seu mestre quando aprendera finalmente a usar as habilidades que somente os guerreiros de Eudropin sabiam.

— Vivi leve as crianças para as colinas! — gritou Ryo.

— Mas e você! — disse ela.

— Eu irei ficar bem, te alcanço em breve — disse tentando disfarçar um sorrido, porém não obteve sucesso.

Depois que Ryo viu que Vivi levou as crianças para as colinas, ele empunhou sua espada e começou a lutar contra os espectros, pensava ele que deveria ter feito isso antes, talvez ele teria conseguido salvar seu irmão, porém não era hora de ter arrependimentos, tudo que ele queria era proteger o lugar que o acolheu tão gentilmente.

— Vivi estou com medo — dizia uma das crianças.

— Vai ficar tudo bem — respondeu ela tremendo enquanto segurava as crianças com força.

Porém quando chegaram no topo da colina já havia uma presença sombria os esperando, era um homem assustador, ele tinha um olhar gélido em seu semblante.

— Ora, ora, parece que alguns ratos apareceram — dizia a figura assustadora com um sorriso sínico — Me diga o que é essa coisa enorme — disse ele se aproximando do objeto voador.

— Não toque nele! — gritou a garota.

— Oou então foi você quem construiu? — disse ele se aproximando deles.

— Não chegue perto deles — respondeu o líder da vila.

— Vovô! — gritou as crianças.

— Vivi entre no galpão com elas! — disse Kami.

— Que interessante! Ser recebido pelo mestre da luz pessoalmente Hahaha — disse o homem com um sorriso assustador — Ahh mas eu vou ter que apagar essa luz porque esse brilho é irritante! — respondeu ele atacando Kami que no mesmo instante o bloqueou com um objeto brilhante que pareci uma lança.

— O que um ser como você pretende atacando esse lugar! — gritou Kami pressionando as garras assustadoras que o homem empunhava.

— Esse lugar nunca me interessou, eu só estava atrás de um coelho que fugiu das minhas garras, mas parece que encontrei algo interessante aqui — disse ele olhando para o objeto voador.

— Não permitirei que toque nela! — respondeu Kami fazendo sua lança brilhar mais e arrastar o homem para trás.

— Hahaha eu sempre quis lutar com o mestre das luzes, quero ver do que é capaz! — respondeu o homem lambendo seus próprios lábios como se tivesse se divertindo.

Quando Vivi colocou os garotos no galpão podia ver o líder da vila lutando com o homem assustador.

— Vivi cadê o Mari? — disse uma das crianças.

— O que? — respondeu ela procurando desesperada pelo garoto, até avista-lo próximo onde estava o líder da vila.

— MARI! — gritou ela correndo em sua direção.

Quando ela estava no meio do caminho o homem de olhos sombrios usou uma magia que fez com que o galpão se desmoronasse e caísse em cima dos outros garotos. Quando Vivi viu aquilo uma profunda agonia tomou conta de si.

— NÃO! — disse ela correndo até onde estava os outros, porém era tarde.

Ryo ouviu a explosão que vinha da colina e sentiu um sentimento ruim, fazendo com que ele retornasse desesperadamente para lá. “Não por favor não" dizia em seus pensamentos enquanto corria.

— VOCÊ! — gritou Kami furioso partindo para cima do homem a sua frente.

Porém esse lançou um poder magico na direção do garoto que estava parado assustado ali perto, Kami se distraiu por um momento, tempo o suficiente para que o homem acertasse suas garras em seu peito. Kami caiu no mesmo instante e a magia que o homem havia lançado acertou a garota que correu desesperadamente para salvar o garotinho, mas foi em vão pois a magia acertou os dois.

Quando Ryo chegou ao local já era tarde, tudo que ele viu eram aqueles que ele mais tentou proteger caído em sua frente.

“DOR”

— Não, NÃO! — disse ele correndo até onde a garota estava caída.

“DESESPERO”

— Ai estava você coelhinho — disse o homem com um olhar frio.

— Vivi! Vivi! Por favor não me deixe! — disse ele com a voz tremula a segurando.

A garota ainda estava respirando enquanto tentava dizer algo.

— Vi...VA...Ryo — dizia ela com lagrimas nos olhos.

— Não! Você foi aquela que me salvou, sem você...sem você eu não quero mais... — disse ele em planto enquanto agarrava a garota em seus braços.

— Por favor, você é o único que pode voar com ele, não deixe o tempo que passamos juntos aqui ser em vão — tentava Vivi reunir forças para dizer — Ryo eu te amo — disse ela suas últimas palavras antes de sua vida chegar ao fim.

“SOFRIMENTO”

— NÃO!!! — gritava Ryo enquanto a abraçava fortemente.

— Não se preocupe em breve você se encontrará com ela — disse o homem se aproximando de Ryo.

“ODIO”

Ryo então agora com um olhar sem vida se levanta atacando o homem a sua frente. Pela primeira vez ele usou perfeitamente a habilidade com a espada que tinha aprendido, porém o vento que sua espada produzia era gélido e sombrio. Sua habilidade era tão poderosa que ele conseguiu lançar o homem longe. Antes de continuar ele se lembrou do que a garota havia pedido a ele e mesmo não desejando ele montou no objeto voador fazendo com que ele voasse pelos céus.

Por que o destino havia sido tão cruel com o príncipe que outrora vinha de um reino que era abençoado pela sorte, será que o destino veio cobrar toda a sorte com que outra vez havia dado ao reino. O mesmo agora lutava contra as linhas cruéis que o destino havia reservado, para assim algum dia poder criar uma brecha no destino, se tornando assim um destino magico, um destino que quebrasse essas barreiras cruéis que haviam cercado o príncipe destronado.   


Notas Finais


PRELÚDIO:
— Estão todos mortos meu senhor — disse um dos espectros ao homem que aparentava ser o líder deles.
— Parece que o coelhinho fugiu novamente — disse ele irritado — porém não vai ser para sempre, pode fugir coelhinho mas logo eu irei encontra-lo — dizia ele enquanto pegava sua espada e cortava seu pulso.
— Meu senhor isso é ...
— Fique quieto. Por hora eu encontrei um novo brinquedo para jogar — falou o homem dando seu sangue para a garota caída em sua frente.
— Isso queima — dizia a garota despertando de seu sono profundo — você, o que você fez! — respondeu ela ainda confusa.
— Te tornei parte de mim agora, uma vampira Hahaha — dizia ele com um olhar sádico.
A garota tentou desesperadamente pegar o pequeno punhal que ele tinha e se matar, mas foi parado pelo mesmo.
— Você tem certeza que quer fazer isso? Olhe para o lugar que tanto amava, todos estão mortos — isso fez com que a garota sentisse uma enorme tristeza — Mas tem uma forma de traze-los de volta.
— Como! — disse ela desesperada.
— Ajude no meu plano, você é uma inventora certo? criou aquela coisa que vou pelos céus sem precisar de magia — disse ele olhando profundamente em seus olhos como se soubesse o desejo da garota de salvar aqueles que ela amava.
— O que você quer? — respondeu ela com um olhar frio para o homem a sua frente.
— Gosto do seu olhar, me chamo Zen sou um vampiro sangue puro, eu garanto que tem um jeito de trazer todos de volta a vida se me ajudar a conseguir o que quero — disse ele com um sorriso hipnotizador e misterioso.
A pequena inventora então sem muita escolha, segurou a mão do vampiro selando seu novo destino a partir de agora.
— Ryo esteja bem — sussurrou ela para si mesmo enquanto encarava a assustadora figura a sua frente.
“PRÓXIMO CONTO: AMIGOS DE INFÂNCIA”


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