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História College - One day for school


Escrita por: NathyHanDallas

Notas do Autor


Ooi genteeee, essa é a minha primeira fic e espero de todo o meu coraçãozinho que você gostem! ❤

Capítulo 1 - One day for school


Point Of View Clarice Carpenter

Popularidade, uma palavra forte na visão de uns e sem significado algum, na de outros. Para mim a popularidade não passa de uma fase boba da adolescência, quem vai levar isso quando se tornar um empresário ou um advogado de sucesso? Tenho certeza, que ninguém vai querer saber se você foi ou não conhecido na época de colégio.

Meu nome é Clarice Carpenter, tenho dezesseis anos e sou irmã de um dos quinze populares, Aaron Carpenter. Mas ao contrário dele, não me importo muito com esse negócio de fazer muitos amigos e beijar bastante gente, estou mais para uma sombra dele, só que numa versão mais bonita. Todo mundo me pergunta como é viver com um deus grego desse ou se os quinze vivem na minha casa, eu sempre respondo que Aaron é nojento e os quinze mal aparecem em casa. Culpa do meu irmão que não me quer perto deles.

Aqui em casa, só somos eu, Aaron e minha mãe, não me perguntem onde está meu pai, porque também não sei onde ele foi parar. Aaron foi sempre um pai/irmão para mim e apesar das brigas infantis, ele é a melhor pessoa que alguém poderia se viver… ou não.

— Aaron me devolve! — supliquei para o garoto que se trancou no quarto com meu celular, odeio quando ele faz esse tipo de criancisse.

— Não, primeiro eu vou ver com quem você anda conversando nesse celular. — ele disse abafado por causa da porta, comecei a bater minha cabeça na mesma como sinal de impaciência. — Ora vejamos, você conversa com o Luke, que gracinha!

— Se não me devolver isso agora, eu vou falar para a mãe sobre a festa de sábado! — gritei socando a porta, Aaron gargalhou alto e abriu a porta, entregando-me o celular. — Foi bom fazer o negócio com você Carpenter.

— Não, eu só te devolvi porque não queria mais ver o Luke dando em cima de você. — falou rindo e deu dois tapinhas no meu ombro. Bufei revirando os olhos e dei uma tentativa de soco  seu peitoral. — Tentativa fracassada com sucesso.

— Você é um mala! — resmunguei indo para o meu quarto e Aaron falou alguma coisa na qual eu não escutei, por bater a porta com força.

Odeio primeiro dia de aula, ainda mais naquele maldito colégio. Ano passado eu quase não suportei a ideia de Aaron repetir e cair na mesma sala que eu, já este ano, não sei se vou aguentar de novo. Mandei uma mensagem para Lary, minha melhor amiga, avisando que já estava pronta e que já já passaria na sua casa, a pé é claro, já que ao contrário de Aaron, eu não tenho carro.

Odeio o fato da minha mãe não confiar em mim o suficiente para me deixar dirigir, não sei como ela confia isso ao Aaron, que vive bêbado ou tá sempre arrumando confusão. Tenho que depender dele até para ir tomar um sorvete com um amigo ou namorado, já que a maioria dos meninos que eu já gostei ou beijei, não tem carro. Ele ainda usa isso como desculpa para não fazer suas tarefas de casa, é como “ Lava a louça para mim, se não amanhã eu não te levo no shopping para encontrar a Lary” , ridículo.

Dei uma última conferida no visual, adoro como uma calça legging me deixa com um bumbum e ainda acompanhado de um t-shirt da minha banda favorita e meu coturno preto, pareço até uma adolescente popular, mas na verdade não sou nem inteligente. Peguei minha mochila e conferi se o material todo estava lá, com tudo pronto só borrifei um pouco de perfume em meu pescoço e desci comer alguma coisa.

Encontrei Aaron já na cozinha preparando torradas, minha mãe mal fica em casa e isso come o tempo dela de fazer café da manhã para nós. Fui até a geladeira, escolhi tomar um suco de laranja sem açúcar, Aaron já havia separado duas torradas para mim na mesa, então apenas coloquei o suco e dois copos sobre a mesa. Nossas manhãs sempre são assim, bipolares, uma hora Aaron e eu estamos brigando ou brincando e na outra, calados como desconhecidos, eu também odeio isso.

— Você quer ir com o meu carro hoje? — Aaron perguntou quebrando a silêncio e eu fingi engasgar, ele perguntou isso mesmo? — Eu não estou brincando Clari.

— Aaron você está bem? Tá doente? Quanto a mamãe te pagou? Qual do seus amigos quer me ver morta? — perguntei debochada e o menino revirou os olhos rindo. — É sério, você me ofereceu o seu carro, alguma coisa deve ter acontecido.

— Ué, eu só quero fazer a minha parte de bom irmão e emprestar meu carro. Nash vai vir me buscar de qualquer jeito, se você quiser ou não ir com o carro. — ele disse levantando as chaves e balançando, essa é uma oferta muito tentadora, mas eu ainda não consigo acreditar que ele está me dando a oportunidade de dirigir o seu carro. Ouvimos uma buzina vindo do lado de fora de casa, provavelmente é Nash com os amigos idiotas e deuses gregos no carro. Aaron me encarou uma última vez e balançou novamente as chaves, eu queria dizer não, não, não, não!

— Tá eu aceito. — droga de mania de direção. — Mas sem contar para a mamãe.

— É claro, não quero morrer. Agora anda, se não você vai chegar atrasada.

Peguei as chaves de sua mão, avisei Lary que iria de carro e saímos de casa, enquanto Aaron trancava a porta, andei até o seu carro, que estava bem à frente do carro se Nash. Percebi que dentro do carro, além de Hayes, estava Carter e Taylor, os dois panacas que adoram me chamar de namorada, mesmo eu dizendo e repetindo que nenhum deles tem a incrível chance de ter algum relacionamento comigo, se fosse o Nash era diferente.

Me despedi de Aaron com um beijo na bochecha, entrei no carro e fiquei deslumbrada com a limpeza que ele fez, geralmente isso fede a gozo. Após o carro de Nash passar sobre meu lado, liguei o motor e dirigi em direção a casa de Lary. Mesmo não tendo muito conceito sobre as leis de trânsito, continuei seguindo sem nenhuma complicação até chegar ao meu querido destino, a casa dos Maloley.

Lary é como eu, irmã de uma dos quinze, o deus grego Nate Maloley, confesso que ele foi meu penhasco na quinta série, mas agora nem nos falamos mais, tá na verdade nunca troquei uma palavra sequer com ele a não ser “oi”. Só que diferente de mim, ela se preocupa com a bendita popularidade, vive tentando me convencer a andar com os quinze, já que Nate não é como Aaron, ele não está nem aí para Lary. Ainda não sei como somos amigas, toda vez que conversamos é a mesma coisa “Para de ser careta, todos eles querem te pegar e você fica aí, esperando um príncipe encantado” , eu odeio isso também.

Buzinei umas três vezes até ver Lary sair com um sorriso largo no rosto, e atrás dela vinha Nate, Sammy Wilkinson (outro deus grego), e Blake Gray, resumindo todos os quinze são deuses gregos, menos o Aaron porque ele é nojento. Lary entrou no carro e passou o cinto, logo dei partida no motor e seguimos para o colégio com ela tagarelando toda hora como foi passar a noite com Sammy e Blake dormindo em sua casa. Como se eu estivesse escutando alguma coisa, é claro.

— Cara, a voz do Sammy é tão… — Larry gesticulou soltando um longo suspiro, ri pelo nariz com a pequena declaração de Lary. Sempre desconfiei a queda dela por Sammy desde o primeiro ano, eles meio que já se pegaram, transam e depois, ela foi descartada como um lixo. Aaron me disse que Sammy é um dos piores para se ficar entre os quinze, mas não tão pior igual Cameron Dallas, esse aí, nem Deus para salvar. — Por que será que Aaron te emprestou o carro?

— Porque ele se ligou que não tem sido um bom irmão ultimamente. — respondi debochada e a menina riu concordando com a cabeça. — Mas então, Sammy pelo menos olhou para você?

— Você nem ouviu o que eu te falei não é? — Larry perguntou e eu neguei com a cabeça segurando o sorriso. — Tudo bem, então presta atenção. — suspirou. — Nate ontem pediu para que eu não saísse do quarto ontem, porque o Blake estaria lá e ele é doido para me pegar. Na hora, eu boiei, mas depois que desci para tomar um copo d'água, Blake começou a falar comigo e bom quase nos beijamos na cozinha de casa. Agora, adivinha quem foi o filha da mãe que atrapalhou?

— Você está brincando? — perguntei totalmente animada e ela concordou com a cabeça. — Mana, ele está com ciúmes!

— Samuel Wilkinson com ciúmes de Laryssa Maloley? Eu também já pensei nisso, mas Sam falou para o Nate que me vê como uma irmã, já que Nate é um irmão. — Lary respondeu revirando os olhos e eu fiz o mesmo.

— Ainda acho que é ciúmes. — disse e Lary deu de ombros.

Ao chegar no colégio, estacionei bem ao lado da entrada, todos observaram bem o carro na esperança que fosse Aaron e seus amigos, mas quando Lary e eu descemos, muitas meninas olharam com nojo e raiva, se eu não estivesse acostumada com a situação. Fomos até a secretária buscar os horários, para a minha tristeza, a fila estava enorme e quase virava o corredor, então Lary apertou o passo já conseguindo uma vaga naquela enorme centopéia de pessoas.

Me encaixei ao seu lado antes que alguém reclamasse, os olhares foram atraídos a porta do lugar, os quinze haviam chegado. Coloquei a mão na testa em sinal de desespero, pois o único lugar vago era atrás de nós, Lary revirou os olhos bufando e cruzou os braços. Comecei a orar todo tipo de oração, rezar todo o tipo de reza e fiz uma macumba mental para que Aaron fosse o primeiro a pegar fila. Missão falha. Cameron Dallas estava atrás de mim.

— Quer mudar de lugar? — Lary perguntou sussurrando e eu assenti. — Mas eu não quero.

— Vagabunda. — falei apenas mexendo os lábios, sem sair voz alguma.

Não é que Cameron não sei um deus grego, na verdade ele é desenhado por milhões de anos, pois sua beleza é invejável, mas as histórias que Aaron já me contou sobre ele, me deixam um pouco desconfortável quando estou perto dele. Comecei a ouvir “ Cameron Dallas está atrás dela e ela fica desse jeito?” , “ela é mesmo careta” e “como um homem desse consegue ficar perto dela?”, olhei para frente me deparando com as cinco ( eu uso numero pra tudo mesmo), as cinco garotas mais populares do colégio, lideradas por nada mais e nada menos que Lana, a minha inimiga de infância. Digo isto porque eu batia nela quando pequena.

Comecei a bufar baixinho por conta da demora, não aguentava mais ouvir as cinco na minha frente falando merda e os quinze atrás de mim, rindo descaradamente. Senti um ar quente no meu pescoço, ah não Dallas, não faça isso. Dei um passo pequeno para frente para manter distância, algo impossível, já que Cameron fez questão de se aproximar ainda mais de mim.

— Se você continuar enchendo o saco, eu vou ser obrigada a te dar um soco,  tem como você ficar quieto?  — disse me virando estressada, Cameron colocou a mão no peito fingindo estar assustado e eu revirei os olhos.

— Geralmente elas pedem por outra coisa. — ele falou com um sorriso malicioso no rosto, tentei me controlar, mas foi algo inevitável. Fechei o punho, dando um soco bem no nariz de Cameron que gemeu baixinho de dor enquanto os amigos riam e Aaron me fuzilava com o olhar. — Você é doida garota?

— Sou, sou muita doida pra ter que aguentar um idiota igual a você me perturbando! — retruquei vendo a sala vazia, entrei na mesma passando todas as informações do aluno ( coisa bem como aqui no colégio) e peguei meus horários e o número do meu armário. Lary já me esperava do lado de fora com os horários na mão, passei pelos meninos de cara fechada.

— Devo dizer, estou impressionada! Quem diria, uma garota resistir ao Cameron Dallas. — Lary disse rindo e fiz o mesmo; ela fala isso porque não foi capaz de dizer não para o Cameron em uma festa, tendo que transar com ele mesmo não querendo, tá eu sei que ela queria muito aquele corpo, quem não quer? Cameron apesar de ser um tremendo idiota, é um presente enviado do céu.

— Ele tem que aprender a parar de pensar que todas estão aos seus pés. — falei vitoriosa e Lary bateu palmas, começamos a gargalhar alto atraindo atenção de todos nos corredores. — Qual a sua primeira aula?

— Literatura e você?

— Também.

Seguimos em direção a primeira aula, a professora nunca foi tão chata e agora, sua aula dá mais sono que ouvir minha mãe falar que me ama. Debrucei meus braços sobre a mesa e apoiei minha cabeça neles, fazendo o que faço de melhor, dormir.

[...]

Fui acordada com o barulho do sinal, levantei a cabeça devagar avistando Lary guardando suas coisas e as minhas. Melhor amiga.  Levantei-me ainda tonta por conta do sono, Lary me entregou a bolsa e saímos em direção a segunda aula, que eu não faço ideia do que seja. Fui andando e apoiando meu corpo nos armários, como Laryssa já estava acostumada com essas minhas crises de sono da literatura, foi me acompanhando até darmos de cara com uma cena extremamente nojenta.

Cameron Dallas engolindo, digo, beijando Lana Marting.


Notas Finais


Cara, posso dar spoiller? O próximo capítulo está miotoooo engraçado e se esse render, prometo que postarei logo! Então comentem, favoritem, passem pra zamiga e é nois!


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