1. Spirit Fanfics >
  2. College XXI >
  3. Conseguimos o quê?

História College XXI - Conseguimos o quê?


Escrita por: kmandi

Notas do Autor


Oláaaaaaaaa, annyeonghaseyooooo~ ^-^

Eu vou responder os comentários!

Boa leitura!~

Capítulo 13 - Conseguimos o quê?


Fanfic / Fanfiction College XXI - Conseguimos o quê?

 

 

 

Após tentar tranquilizar Yoongi, finalizo nossa chamada, e então Tae chega. Vamos a entrada recebe-ló. É estranho, e bom, vê-ló após esses dias; Ele sorri ao me ver, e não consigo evitar fazer o mesmo. JiYong ri com a cena. 
—Vamos, entre. Temos muita a conversar. — ele diz. 

Todos nos sentamos no sofá de couro preto da sala, que é decorada em tons preto e branco, realmente moderna e bonita.
—Eu começo. — diz Tae — Em minha defesa, eu estava completamente bêbado quando beijei aquela menina na balada. Segunda coisa, eu acho que ela devia ter me dado chance de me desculpar. Terceiro, não faço ideia de como surgiu isso de 'drogas', eu nunca me envolvi nisso. 
—Na defesa dela — JiYong diz por mim — Isso tudo foi planejado, é só pensar. Olha, eu não acho mesmo que você se envolva com drogas — diz a Tae — E Mandi perceberia, afinal, vocês são casados. Moram juntos. Seria quase impossível. Mas, Mandi diz que aquele Taeyong é muito estranho, e ele e Seokjin tem uma relação confusa. 
—A única pessoa que tem chave do nosso ap, é a May. E Taeyong sendo namorado, seria fácil ele manipular. Ele tirou fotos para provar que você usa, e é visível que é em nosso ap. — digo — Mas então, os investigadores não encontraram nada?
—Nada. — diz simples — E por que Taeyong quer nos separar? E por que tirou as drogas? É tão sem sentido.— confuso. 
—Taeyong apenas está cumprindo um plano... — diz JiYong — Que acreditamos ser do Jin. 
—Jin? — ele diz surpreso — E por que ele faria isso? — ri. 
—Ele ainda me ama. — digo firme e de uma vez só. 

Os dois me encaram.
—Ele ainda me ama. — repito — Ele falava muito sobre o tempo em que namorávamos... e ainda me ama. 
—2 anos já se passaram, e agora ele resolve fazer isso? — diz indignado — Eu pensei que fôssemos amigos! 
—Só quero saber porque ele desistiu. Por que brigou com Taeyong, e por que as drogas desapareceram? — questiona Ji.
—Ele queria mesmo me colocar na prisão?! — indignado mais uma vez — Qual o problema dele?! Eu quero satisfações agora! — se levanta do sofá, um pouco alterado pela raiva.
—Não, Taehyung. — diz JiYong calmamente — As coisas não são assim. Aproveite que não está na cadeia agora, e amanhã, conversamos com Jin, e talvez Taeyong.
—É claro que eles vão negar! — respondemos no mesmo instante. 
—Apenas digam que descobriram toda a verdade, até que eles confirmem. Pode ser que eles não sejam os culpados, mas temos que investigar.
—Será que May sabe disso? — pergunto chateada. 
—Acho que não. — JiYong diz — Não acho que ela faria isso contigo, Mandi. 
—É, eu espero que não mesmo. — digo, encaro Taehyung — Enfim, precisamos agora conversar como casal.

Ele então segura minha mão. 
—Sim. 

JiYong sorri. 
—Ok, até eu shippo vocês dois. Agora que 90% já está resolvido, não temos com o que nos preocupar. 
—Na verdade... — me lembro — Yoongi está no hospital, talvez Eve tenha perdido o bebê. Não sei se devo ou não ir até lá.
—Quando ele tiver notícias, te ligará. Eu dúvido que ela tenha mesmo perdido, Yoongi que é exagerado. — JiYong ri — Sério, não se preocupe. Ele já me mandou mensagens, e eu já estarei indo dar apoio. Agora, se resolva com seu marido.
—Obrigado. — sorrio. 
—Vamos pra casa, amor? — Tae me pergunta com um sorriso, agora tranquilizado do nervoso.
—Mas é claro, mesmo que tenha sido só alguns dias, eu também estou com saudade... — digo meio envergonhada por achar bobo. 
—Podem ir. E eu já estarei indo ao hospital pra ficar com Yoongi. — diz JiYong.
—Certo. — todos concordamos. Tae segura minha mão, nos despedimos. — Tchau, tchau!
—Tchau tchau! — JiYong acena.

 

 

Saímos, entramos no carro. Respiramos fundo, aliviados que os problemas estejam se resolvendo, nos encaramos; Silêncio. Ele liga o carro, agora dirigindo. 
—Pela estrada a fora eu vou ou ou ou... — começo a cantar, o imitando a música que ele inventou um tempo atrás. Rimos.
—Quer ir pra casa ou sair pra comer? — pergunta. — Podemos conversar em alguma pizzaria, pastelaria, restaurante. 
—Pode ser. — concordo. 

Outro silêncio. 
—Como passou esses dias? — ele puxa assunto. 
—Bem. — respondo. — E você?
—Também. — diz. — Aquelas sensações estranhas passaram? O mau estar, enjôos? 
—Mais ou menos. — respondo. — Só estive meio estressada esses dias. Hormônios. — digo, ele ri fraco. 
—Seu período deve estar chegando. — ele comenta. — Não é? 
—Tae, eu... Eu acho que tem... — não sei falar — Esquece.
—O quê? — ele se preocupa.
—Daqui a pouco falo. — respondo e forço um sorriso. 
—Ai meu Deus, não faz isso comigo. — ele diz em pânico — Eu sou ansioso. 
—Assim que fizermos nossos pedidos, eu conto, ok? — combino.
Arasseo. — ele concorda. 

 

 

Voltamos ao silêncio, até chegarmos a pastelaria Yokoyama, em uma rua não tão agitada, já que é dia de semana ainda. A fila está curta, apenas dois na nossa frente. Escolho nossa mesa enquanto ele faz nossos pedidos. Pouco tempo e vem até mim. 
—E então? Agora vai falar? — ele pergunta se sentando, estamos frente a frente. 
—Vou. — sorrio sem mostrar os dentes. — Eu disse que iria, então vou. 
—Okay. — diz prestando atenção. 
—Eu acho que conseguimos. — digo rapidamente, ele me encara sem entender. — Ah... 
—Conseguimos o quê? — pergunta e ri. 
—Eu... tenho quase certeza que estou grávida. — conto séria, encarando os olhos dele — Eu só preciso fazer o exame. 

Um pequeno silêncio. 
—Sério? — ele sorri divertido. — Tipo, de verdade, quase certeza mesmo?! — se empolga.
—Sim... — rio nervosa, ele também ri, mas com felicidade. — E-eu tô nervosa... — olho pra baixo. 
—E por quê? Já somos casados, já temos nossa casa, carro, faculdade. Talvez iremos para Coreia, mas continuaremos tendo essas coisas. — ele diz tranquilo. 
—Mas não temos emprego... e nem ao menos 20 anos. — digo.
—Yoongi também não, nem ap próprio ele tem. — ele ressalta — Isso é incrível! — continua contente, começo a me animar também. — Fez algum teste? 
—Eu ia fazer, mas aconteceu tudo aquilo então deixei pra lá. Mas eu tenho quase certeza, eu venho me sentindo diferente tem um tempo, e... — rio sozinha — Eu... dessa vez é sério. 
—Ai meu Deus! Eu vou ligar para meus pais! — diz pegando o smartphone.
—Calma! Vamos confirmar, fazer o exame e então mandamos o resultado confirmado! — digo, então me lembro de algo — Ai! Eu fiz errado! 
—O que fez errado? — ele pergunta, agora desistindo da chamada. 
—Eu li que na sua cultura eu deveria contar primeiro à sua mãe, e depois a você, e somente com 3 meses, mas... — interrompe.
—Não tem problema, estamos no Brasil, amor. — ele ri — Não se preocupe com esse detalhe, ela vai entender. 
—Certo... — digo — Mas ainda temos que resolver aquele assunto do Jin. — lembro.
—Sim, sim. — concorda, ainda sorrindo. — Me desculpe, amor. Eu estou tão empolgado. — segura minhas mãos.
—Eu sei. — também sorrio — Mas é algo que depois confirmamos. — digo — Agora, Seokjin. 
—Certo. Jin ainda a ama.. — ele diz agora pensando — E armou com Taeyong de nos separar. E ainda me incriminar de tráfico e uso de drogas. Mmm... — pensa — Ele é um canalha mentiroso. — concluí me encarando. — Simples.
—E por que depois ele brigou com Taeyong para retirar as drogas? Teria se arrependido? — penso também.

Uma funcionária vem até nós. Usando boné, cabelo curto amarrado, um uniforme de avental vermelho, tênis e uma calça preta. Na mesma faixa etária que nós. Deixa nossos pastéis e sucos. 
—Qualquer pedido a mais, me chamem. — diz sorridente, logo deixando nossa mesa. 
—Ele deve ter se arrependido, não é? — pergunto e logo levo minha boca ao canudo do suco natural de laranja. — Senão, não faz sentido. 
—Pode ser. — ele diz e também começa pelo suco, com o mesmo sabor que o meu. — Só continuo surpreso com tudo isso. Antes, JiYong. E era colegial. Agora, Jin, quando já somos adultos. Meu Deus. — ri por fim. 
—Precisamos conversar com ele. — digo — Mas isso só será possível amanhã, pessoalmente. O importante é que já está tudo no devido lugar. E que talvez, muito provavelmente, seremos papais. — sorrimos. 

Agora já nem sinto a minha mágoa sobre Jin. Essa é uma felicidade que ele não pode estragar.
—Sim. — Tae sorri.

Ouço meu celular tocando, é Yoongi. 
—E aí? — pergunto. — Como estão?
—Estamos, os três, bem. — diz tranquilo, e posso sentir que sorriu. — Foi só um susto...
—Não só um susto, mas um recadinho pra você ser mais paciente com ela. — digo advertendo, ele suspira. — Também tenho uma notícia. — sorrio.
—E qual é? 
—Também estamos esperando um bebê. — conto — Na verdade, eu ainda não confirmei, mas tenho quase certeza. Estou com todos sintomas, e meu instinto maternal diz que sim. — sorrio novamente. 
—Que legal! — diz contente — Agora teremos com quem contar mesmo. — ri fraco — JiYong está comigo, ele contou porque você não... E então, estão bem?
—Sim... Eu só preciso conversar com o Jin sobre tudo isso. Eu ainda estou sem acreditar que ele tentou fazer isso comigo... — conto magoada — Mas, pelo menos não deixou que Tae fosse preso. 
—Pois é... — ele diz — Ah, já estamos indo embora. Iremos pra casa. Nem sei que consiguirei ir a universidade amanhã...
—Você ficou mesmo assustado.
—Sim. — afirma, suspira mais uma vez — Mas você tem razão, Mandi. Foi um aviso. Eu preciso parar de ser imaturo... Eu quero tanto ser um bom p... — interrompo.
—Todos queremos, basta dar o melhor de si. Escuta, Yoongi. Independentemente de qualquer coisa, a sua filha vai te amar e todos temos certeza que você será um ótimo pai, ok? 
—Obrigado. — diz, respira fundo — Então, vou pegar o carro. Nos vemos amanhã, certo?
—Certo. Tchau, tchau. — me despeço.
—Tchau, tchau. 

Encerramos a ligação. 
—Yoongi? — pede confirmação.
—Sim. Ele pensou que Eve havia perdido o bebê. Mas estão bem. 
—Uau. — ele sorri — Nossos bebês serão amigos. — ri. 
—Sim. — rio e concordo. 

 

 

Continuamos conversando e comendo, até o clima frio nos deixar sonolentos; Ao chegarmos em nosso apartamento, apenas tomamos banho juntos para matar um pouco a saudade, e então caímos na cama, debaixo dos edredons e no escuro, deitados abraçados, aquecendo um ao outro. 
     

Sentia tanta falta disso. 

 

 


 


Notas Finais


Desculpem demorar tanto T.T fjdifji acontece. Acho que amanhã tem capítulo também.

O que acharam? Comentem!~

Thx por acompanhar, não desistam de mim! ^-^
Fighting!~


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...