História Collide - Talk?

“Of all the ways that loving you has changed mine. You were by my side when I needed a friend. You made me laugh, you made me dance. You told me that I would find love again, and I understand if you need time to heal and to live your life without me. I understand if I have to wait for you. And I will. I'll wait. And when you're ready for me, I will be ready for you. "

“De todas as maneiras que amar você mudou minha vida. Você estava ao meu lado quando precisei de uma amiga. Você me fez rir, me fez dançar. Você me disse que eu encontraria o amor novamente, e eu entendo se você precisa de tempo para se curar e viver sua vida sem mim. Entendo se eu tiver que esperar por você. E vou. Eu vou esperar. E quando você estiver pronta para mim, estarei pronto para você.”

— Stefan Salvatore(The Vampire Diaries)

Jennifer Morrison

— Ele não é seu. Nunca será seu Jennifer, ele sempre será meu e de Evan, completamente meu. Ele nunca vai te amar como ele me ama, nunca vai cuidar de você como ele cuida de mim, ele nunca vai casar com você ou te dar filhos porque ele já tem uma vida completa, comigo. – podia ver o sorriso cínico formando-se nos lábios de Helen, ela levantou do sofá em que estava sentada e reconheci ser a sala da casa deles, aproximou-se de mim umedecendo sua boca antes de sussurrar provocante: — Eu não vou deixar.

Minha boca não se movia pois as palavras estavam entaladas na garganta, um frio percorreu meu corpo ao perceber a ameaça que ela lançava e seus olhos confirmavam o que sua voz decidida dizia, ela não nos deixaria sermos felizes. O rosto endurecido de fúria chegava cada vez mais perto de mim e meu corpo ficava cada vez mais paralisado enquanto minha mente lutava para sair daquela situação, meus olhos marejados encontraram a grande janela em que adentrava bastante claridade naquele dia. Respirei fundo sentindo o rosto dela encostar-se a mim quando foquei minha atenção para a luz vinda da janela que de repente iluminou o cômodo todo e despertou-me do sono.

Os braços de Colin rodeavam minha cintura, passei a mão em meus olhos para conseguir enxergar as horas e percebi que já eram 9:20 de uma manhã de folga. “Você deveria aproveitar o homem incrível que dorme adoravelmente abraçado em você e seu lindo dia de folga em 3 meses dormindo por mais algumas horas” era o que meu cérebro me dizia mas na primeira tentativa de fechar os olhos uma angústia adentrava meu peito e as imagens de Helen falando sobre Colin brilhavam em minha mente então resolvi gentilmente sair daquele abraço e levantar da cama.

Entrei no banheiro e fiz minha higiene matinal sem muito barulho, deixei o banheiro e voltei ao quarto vendo Colin ainda em um sono profundo, por algum tempo fiquei somente observando-o dormir tranquilo enquanto Ava abria seus olhos ainda deitada na caminha e vinha correndo em minha direção. Tomei um banho rápido e vesti uma roupa confortável para fazer yoga porque a sensação ruim e o nervosismo daquele sonho não haviam me deixado ainda, alimentei e brinquei um pouco com minha cachorrinha que estava especialmente fofa nesse dia. Decidi pegar uma maçã para não ir até a academia sem comer nada, voltei ao quarto para pegar minha bolsa e inclinei-me sobre a cama para depositar um beijinho na bochecha dele largando um bilhete no criado-mudo: Amor, fui fazer uma aulinha de yoga e logo logo estou de volta. Não se preocupem e fique à vontade, amo você.

Parei na porta do quarto refletindo se não estava sendo muito boba ao chamá-lo de amor ou dizer que o amo, afinal, nem sabia exatamente o que estava acontecendo entre nós e percebi que hoje teria que acontecer a maldita conversa. Tirei o bilhete e escrevi um novo, apenas “Colin, fui para a yoga mas logo estou de volta. Não se preocupe e fique à vontade”, deixando-o no mesmo lugar e indo para academia.

A yoga sempre foi algo que me relaxou, tirou minha mente dos problemas para resolver e me deu uma paz interior que desejava a todo momento e naquela manhã confirmei tudo isso ao entrar agoniada e ansiosa, e sair despreocupada e animada. Eram 11:40 quando estacionei em frente a um restaurante delicioso, desci colocando meus óculos escuros e adentrei o local abordando o recepcionista.

— Olá. Eu liguei há uns vinte minutos para encomendar um almoço, pode me informar se já está pronto?

— Seja Bem-vinda, me diga seu nome que checarei senhorita.

— Morrison. Jennifer Morrison — disse abaixando um pouco a voz e percebi o leve espanto dele ao me ver, ele deveria ser funcionário novo já que todos naquele restaurante me conheciam por comer ali frequentemente. Depois de adentrar a cozinha ele voltou com uma enorme sacola cheia de comida bem embalada para levar, balbuciou um “aqui está” e paguei deixando o local em seguida.

Abri a porta segurando a sacola em uma mão com meu celular e com minha bolsa de yoga enviada em meu braço, o suor escorria por meu pescoço e desejei imediatamente um banho, o apartamento estava silencioso quando fechei a porta e larguei minha bolsa no sofá enorme. Ava apareceu correndo em meus pés e a peguei no colo ao caminhar até a cozinha e colocar a sacola sobre a mesa achando estranho o fato de Colin não ter acordado ainda, beijei a cabeça de minha cachorrinha largando-a no chão e caminhando até o quarto notando que ele também não estava na cama. Sentei-me nela suspirando profundamente frustrada, ele não havia ficado no apartamento me esperando, a apreensão do sonho voltava a me agoniar quando ouvi a porta do banheiro ser fechada e por instinto olhei em sua direção vendo Colin O'Donoghue com uma toalha em sua cintura e cabelos molhados que o deixavam ainda mais sexy.

— Jen. — chegou perto de mim com aquele sorriso incrível e tomou meus lábios com um beijo lento — Bom dia.

— Boa tarde né? — olhei o relógio em meu pulso, ele procurava uma cueca na gaveta em que ele costumava deixar as roupas ao vir dormir aqui, coisa que acontecia frequentemente por sermos muito próximos e seu casamento estar em constante crise. — Eu trouxe almoço.

A toalha caiu no chão revelando aquele pênis que fazia minha calcinha ficar molhada só de imaginá-lo, colocou uma roupa que encontrou na gaveta e sacudiu seus cabelos para depois vir em minha direção e ajoelhar-se na minha frente, encaixando seus braços na volta de minhas coxas e abraçando minhas pernas.

— Eu achei seu bilhete. — deu um selinho em meu joelho — Derrubei sem querer meu relógio no lixo do seu banheiro, quando fui pegar percebi que só havia um papel ali e ele era colorido então achei estranho e o peguei. Por que escreveu outro?

— Você deixando as coisas caírem? Isso quase nunca acontece. — tentei mudar de assunto e dei risada, ele continuou sério me olhando e acariciando minha coxa com seu polegar.

— Não mude de assunto Jen, o que aconteceu? — suas imensidões azuis fitaram-me e ele me puxou mais para perto dele, desviei o olhar dos olhos deles por estar envergonhada e ele tocou meu queixo sutilmente trazendo meu rosto para a direção do seu — Confia em mim, amor.

Tive que pigarrear para disfarçar meu espanto ao ouvir aquela palavra, estávamos indo rápido demais? Não me sentia pronta para nada naquele momento e senti o pavor de talvez nunca estar, nunca estar pronta para assumir o compromisso dos meus sentimentos, nunca estar pronta para derrubar as barreiras que criei especialmente para o homem parado a minha frente, na tentativa de que não me apaixonasse perdidamente por ele.

— Não consigo pensar em nada agora, estou morrendo de fome. — me desvencilhei de seus braços deixando-o ainda ajoelhado e sai andando até a cozinha, passei a mão por meu pescoço sentindo o suor incomodo e decidi comer antes de ir tomar um banho.

Nós comemos em silêncio e ficamos desse jeito por certo tempo depois de tomar meu banho, sentados no sofá assistindo a Friends um ao lado do outro, esperando o momento certo para quebrar o gelo e quem tomou a iniciativa fui eu.

— Podemos conversar?

— Claro. — ele sentou-se virado para mim — Sobre o bilhete?

— Sobre tudo.

— Tudo bem.

— Eu joguei o bilhete fora porque não sabia se deveria te chamar de amor ou dizer que te amo, não sei onde nós estamos e o que nós somos, não sei o que você quer comigo Colin. — por um momento houve apenas o silêncio de minhas palavras, depois o polegar dele acariciou minha bochecha e seus olhos puxaram os meus na mesma direção.

— Eu quero tudo com você Jennifer. Você sempre pode me chamar de amor e dizer que me ama, vou adorar, acredite. — beijou minha bochecha e depois a ponta do meu nariz — Sei que a situação é complicada, tem os nossos fãs, tem Helen, Evan, imprensa, nossa carreira, tem um milhão de coisas acontecendo ao mesmo tempo e entendo se for demais pra você, se você não estiver pronta Jenny, posso esperar por você. — agora eram meus lábios que recebiam um selinho — Eu te amo e, se você quiser, quero uma relação com você. Mas você tem que confiar em mim, tem que estar pronta para nós dois, pra mergulhar de cabeça nessa relação porque, this time i'm all in. (desta vez, estou totalmente dentro) — ele estava citando Blaire Waldorf, era a única pessoa que tinha conhecimento da minha fascinação de adolescente com Gossip Girl, embora não fosse adolescente na época que assisti era assim que ainda me sentia.

Ele ainda lembrava dessa bobagem que o contei três anos atrás, meus pensamentos voltaram criando uma linha do tempo de coisas que aconteceram entre nós dois até o dia de hoje e tive certeza de minha decisão ao despertar de meus pensamentos para o sorriso estonteante que ele possuía sempre que ficava envergonhado e ao mesmo tempo convencido. Exatamente o mesmo sorriso que tantas vezes já havia visto, toquei seu rosto com minhas duas mãos e esbocei um sorriso antes de tomar seus lábios nos meus com certa ferocidade.

O clima rapidamente esquentava entre nós, nossas bocas estavam grudadas em um meio quente e sentia sua língua explorando a minha, minha mão passeava pelos cabelos morenos. Ele estava sentado no sofá e me inclinava sobre ele depositando certo peso naquele corpo musculoso por onde passava minhas mãos, o calor entre minhas pernas cresciam conforme seus beijos em meu pescoço desciam até o grande decote de meu vestidinho florido.

Meu vestido tinha seus botões todos na parte da frente e não demorou para que ele desabotoasse um por um torturando-me aos poucos, quando estava em casa gostava de ficar sem sutiã por ser mais confortável e agradeci mentalmente por esse costume ao sentir os lábios tocarem meu mamilo rígido, passando sua língua em movimentos circulares para depois chupá-lo demoradamente.

As sensações deliciosas que nossos corpos em sincronia me proporcionavam faziam pequenos gemidos soltarem-se de meus lábios, deixei que meu vestido caísse no chão junto com a camiseta dele e me direcionei ao volume em sua calça passando minha mão por ele sensualmente.

— Ah.. — tirei sua calça e sua cueca, levantei do sofá ainda vestida com minha calcinha para apreciar Colin completamente nu e excitado, seus olhos me seguiram até o banheiro onde peguei uma camisinha e voltei ajoelhando-me a sua frente.

Agarrei seu membro ereto com minha mão livre e passei-a por toda extensão dele, o rosto dele se contorcia em uma careta de prazer ao me sentir masturbando seu pênis, coloquei a proteção para direcionar minha boca a ele lambendo sua cabecinha e produzindo mais gemidos do moreno que não demorou para gemer alto, me fazendo parar os movimentos e ficar de pé a sua frente. Suas mãos grossas me puxaram pela bunda para mais perto, lambi meus lábios de maneira sexy enquanto ele abaixava minha calcinha até retirá-la completamente.

Voltei a beijar seus lábios ainda de pé, afundando minha mão em seus cabelos, sua mão apertava minha bunda ao mesmo tempo em que a outra tocava minha vagina sentindo-a completamente molhadinha. Pude ver o sorriso entre o beijo ao perceber o efeito que causava em mim, empurrei seu corpo para sentar-se encostado na parte de trás do sofá e sentei-me em seu colo ficando com minha intimidade há centímetros da sua.

Olhei nos olhos azuis intensos dele, notando todo desejo que pairava entre nós dois, notando como seus lábios se retorciam demonstrando a necessidade de me ter em seus braços e direcionei-o para a entrada de minha gruda escorregando-o para dentro de mim em um grunhido prazeroso. O encaixe perfeito dos nossos corpos acontecia naquele momento, rebolava sob seu colo devagar e aumentava a velocidade aos poucos, beijando seu pescoço e por vezes seus lábios.

O toque do celular de Colin ecoou pelo ambiente e o aparelho vibrou ao nosso lado com a tela virada pra baixo, impedindo que víssemos quem ligava, fitei-o esperando alguma resposta e ele somente colocou sua mão em minha nuca e me puxou para um beijo quente. Continuava movimentando-me de maneira gostosa em seu colo mas o celular não parou de tocar, depois de mais três chamadas irritei-me e entreguei o celular para ele atender.

— Alô? — o moreno nem sequer havia olhado no visor para ver quem havia ligado, diminuí a velocidade dos movimentos, rebolando demoradamente com ele dentro de mim e selando meus lábios com o ombro dele — Ginnifer. — soltei uma risadinha que foi repreendida por ele, mordi seu ombro rebolando mais fundo e fazendo-o soltar um gemido reprimido — Não. Posso. Falar. Agora.

Não consegui me controlar e ri alto, ele olhou-me cerrando os olhos para demonstrar que não devia ter feito isso, lambi seu pescoço afundando-me ainda mais em seu colo e delirando tamanho prazer que senti, tanto prazer que não percebi o grito que deixei escapar.

— Colin! VOCÊ ESTÁ....? — a voz fina de Ginnifer foi ouvida por mim antes dele desligar o celular e jogá-lo no sofá abraçando meu corpo com suas mãos, beijando a curvatura de meu ombro e aprofundando as estocadas dentro de mim.

Segurei em seus ombros pois a tesão estava estourando dentro de mim e precisava de mais contato, apoiei-me com as mãos em seus ombros e cavalguei cada vez mais forte, mais rápido, mais prazeroso até que nossos gemidos abafados se tornaram gritos de prazer intenso. Alcançamos o ápice praticamente juntos, contraindo nossas intimidades e derramando-nos um no outro, continuei na mesma posição tentando recuperar a respiração e deitando minha cabeça em seu ombro nu, juntando nossos corações acelerados.

— Isso é um sim? — disse ainda ofegante.

— All in. — dei um beijinho em seu pescoço fechando os olhos e acomodando-me em seus braços fortes.