História Collision of souls - Só estou um pouco confusa

Laís

— Laís—Senti alguém me balançando— Vamos, temos que nos concentrar para o jogo—era meu irmão, ele já estava uniformizado.

— Eu Já estou indo— Me sentei na cama.

— Anda logo pra dar tempo de tomar café— Ele saiu do meu quarto.

E pela primeira vez, desde que cheguei aqui em Paris eu quase perdi a hora.

Me levantei, fui ao meu armário, Peguei um casaco branco grosso, uma calça rose, bem colada, um blusinha cacharrel  clarinha e um scarpin preto fino, deixei em cima da cama e fui pro banheiro, tomei um banho rápido, sai me vesti e fui a cozinha, onde esta Marquinhos e sua esposa.

— Vamos— Peguei uma maça— Tenho que preparar o almoço de vocês e o café antes do jogo.

Marquinhos se levantou e deu um beijo na testa de Carol.

— Beijo Cah— Joguei um beijo— Nos vemos no jogo— Saímos de casa e adentramos o carro e fomos em direção ao CT.

...

Chegamos e a hora que eu sai do carro dei de cara com Neymar, que assim que me olhou arregalou os olhos, não nos víamos há dois dias,  pois o treino deles havia mudado de horário durante dois dias, por motivos pessoais do técnico.

— Bom dia— Disse a ele.

— Bom dia— Sorri.

— Vocês não vão vir— Gritou Daniel Alves da porta do CT, para meu irmão e Neymar.

— Tchau irmãzinha— Marcos me deu um beijo na testa e saiu me deixando sozinha com Neymar.

Neymar

Eu havia acabado de chegar no CT quando Laís chegou com Marquinhos, devo ressaltar que meus olhos ficaram paralisados naquela mulher, fazia dois dias que eu não a via, e nesses dois dias as cenas quentes entre a gente não saia da minha cabeça, não só essa cenas, mas sim essa mulher, ela não saia da minha cabeça. E depois da minha conversa com Thiago, ficou claro que eu a queria e iria mover céus e terras para tê-la, por que tenho certeza que essa garota merece.

— É... É Laís— Marquinhos tinha acabado de nos deixar sozinhos e decidi que era hora de começar a por meu plano de tê-la em ação.

— Oi— Ela direcionou seu olhar pra mim, nós estávamos andando pelos corredores do CT.

— Eu estava pensando, você não quer sair comigo? — Perguntei, com os olhos grudado nos dela.

— Sair com você? — Ela mordeu o lábio inferior— Tudo bem, quando?

— Pode ser amanhã, nós podemos ir jantar, eu te mando mensagem— Pisquei pra ela, e a mesma sorriu sem graça.

— Tudo bem, agora vai, se não Unai vai tirar sua cabeça— Ela sorriu— Tchau— Sorri e sai andando pelos corredores.

Laís

Neymar pediu pra sair comigo, por fora eu estava normal, mas por dentro, aconteceu algo inexplicável, eu estava boba, depois do que aconteceu no sitio eu senti algo, mas agora esse algo estava maior incrivelmente maior, é como se aquele pedido posse um dedinho acendendo uma luz.

...

Eu estava na arquibancada com Carol, Larissa, e Belle, o jogo estava prestes a começar, os jogadores estavam se aquecendo.

— Neymar me chamou pra sair— Falei rápido, bebericando meu suco, e as meninas me olhara com cara de espanto.

— Ele o que? — Belle perguntou um pouco alto, com a mão na boca.

— Primeiro conta pra elas o que aconteceu no sitio— Carol disse arqueando as sobrancelhas.

— Tá. Eu e Neymar ficamos lá no sitio, duas vezes— Sorri sem graça.

— Tudo bem gata, você sabe onde está se metendo né? — Perguntou Larissa.

— Não, eu não sei, só sei que ele me causa uma coisa boa, eu gosto de estar perto dele— Naquele momento com certeza eu estava sorrindo feito boba.

— Tudo bem Lah, se eu não te conhecesse poderia dizer que você está apaixonada— Disse Carol— Seus olhos brilham só em falar o nome dele.

— Cah, eu estou confusa, não sei, depois do que aconteceu lá no sitio, parece que alguma coisa se acendeu em mim.

— Ih, ela está apaixonada— Disse belle, fazendo todas rirem.

— Se você estiver apaixonada por ele— Disse Carol pegando minha mão— Tome cuidado para não se machucar ta?

— Pode deixar— Sorri.

...

Estávamos todos no estacionamento.

— O que vocês acham da gente ir a uma Pizzaria— Perguntou Daniel Alves.

— Eu topo— Disse Carol levantando a mão.

— Você vai Laís? — Perguntou Neymar, pude ver os olhares de Belle, Carol e Larissa sobre mim.

— Não, vou dispensar— Sorri.

— Por quê?— Perguntou meu Irmão.

— Minha cabeça só está doendo um pouco, nada de mias, pode ir, eu pego um taxi.

Todos entraram em seus carros e saíram, e mais uma vez eu fiquei sozinha com Neymar.

— Está tudo bem Lah— Ele chegou perto de mim e pôs meu cabelo pra trás da orelha.

— Eu to bem. Só estou um pouco confusa— Sorri com os lábios fechados.

— Confusa com sobre seus sentimentos por mim— Ele perguntou sem rodeios, segurando minhas mãos.

— Ney, é melhor você ir— Puxei minha mão— Amanhã a gente conversa, afinal, vamos sair.

Paguei um taxi e fui pra casa. Quando eu cheguei, percebi que eu precisava falar com alguém me que entenderia, entenderia essa minha confusão, resolvi ligar para minha mãe, ela sim saberia me dar o concelho certo.

 Ela atendeu no terceiro toque.

— Oi filha.

— Oi mãe, preciso de ajuda— Me sentei na cama.

— Ajuda? Mas ajuda com o que?

— Acho que estou apaixona— Mordi meus lábios— Não sei se é possível se apaixonar por alguém, em menos de Duas semanas, mas eu estou mãe. Ele me faz sentir bem, quando ele sorri, eu viajo pra outro lugar, e quando a gente se olha, é como uma colisão de alma sabe.

— Calma minha filha. É sim possível se apaixonar por alguém em menos de duas semanas. Filha entenda uma coisa, o coração não escolhe por quem se apaixonar, nem o tempo que ele leva pra fazer isso, ele simplesmente se apaixona. Posso saber quem é o rapaz?

— É o Neymar mãe. Ele me chamou pra sair.

— Filha, só vou te dizer uma coisa. Viva sua vida intensamente Laís, sem medo, seja feliz, e se esse rapaz te faz feliz, permita-se sentir, e se ele te machucar, virão outros amores, não se preocupe. Agora eu preciso desligar, preciso dormir, são quase cinco da manhã aqui, beijos, te amo— Ela encerrou a chamada.

...

03:00 Meu celular começa a tocar, atendo sem ver quem é.

-Alô— Me sentei na cama coçando os olhos.

—Laís? —Era uma voz desconhecida.

— É ela mesma, quem está falando?

— É o Verratti, Laís desculpa te acordar esse horário, mas você foi a única que atendeu o celular.

— E como você tem meu numero? — Franzi o cenho.

— Eu não tenho seu numero, estou ligando do celular no Neymar que está bêbado aqui, chamando o seu nome, e por incrível que pareça, nem uma pessoa atendeu o celular só você. E eu queria saber se você pode vir busca-lo.

— E por que você não o leva pra casa?

— Por que eu tenho outro compromisso agora, se é que você me entende.

— Tá, eu já estou indo, me passa o endereço por mensagem.

Encerrei a chamada. Me levantei, peguei um calça qualquer, um casaco e coloquei por cima da blusa de pijama, arrumei meu cabelo, peguei me celular a chave da casa e sai.

Demorei uns vinte minutos pra chegar até a boate, adentrei a mesma e não demorei muito pra encontrar Verratti com uma moça loira alta do seu lado, e Neymar com a cabeça encostada no balcão.

— A cavalaria chegou— Verratti disse quando cheguei perto deles.

— Laís o que você está fazendo aqui— Neymar estava falando mole. Mal conseguia ficar em pé.

— Cala boca— Eu disse irritada— Me ajuda a leva-lo pro carro.

— Eu dirijo— Neymar disse pegando a chave no bolço.

— Nada disso mocinho, quem vai dirigir sou eu— Pego a chave da mão dele.

Verratti me ajuda o por no banco do carona.

— Poh, valeu Laís— Disse Verratti fechando a porta do motorista onde eu estava.

— De nada, eu só acho que Neymar deve escolher melhor suas companhias— Dei a partida e o deixei, sem esperar resposta.

Demoramos menos de dez minutos pra chegar na casa de Neymar, pois não havia transito. Estacionei o carro, sai do carro e fui até a porta do carona, Neymar estava com cara de paisagem.

— Vamos mocinho, já chegamos— Abri a posta d carona, tirei o cinto de Neymar a ajudei o mesmo a sair do carro.

Ele se pendurou em mim, e eu o ajudei a entrar e subir até seu quarto.

— Bom, você já está entregue e em segurança, eu já vou indo— Dei as costas e o deixei sentado na cama, quando estava na porta do quarto ouvi ele me chamar.

— Não Lah, fica aqui, dorme comigo por favor— Não era possível, Neymar estava chorando, era só o que me faltava.

— Tudo bem, eu fico— Voltei, deixei minha bolça na poltrona que tinha em seu quarto— Mas por favor pare de chorar. Levanta— Ele levantou, eu o ajudei a tirar sua roupa, ele ficou só de cueca, o que me fez avaliar todo seu corpo, e que corpo— Deita— ajeitei sua cama.

— Vai dormir comigo? — Ele perguntou com a voz manhosa.

— Vou— Sorri— Chega pra lá— E assim ele fez.

Me deitei a seu lado, e logo os dois pegaram no sono.