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História Colored Life - The Confused Day


Escrita por: Fic_MJ

Capítulo 21 - The Confused Day


Fanfic / Fanfiction Colored Life - The Confused Day

         May on

- Agora Ashton? Eu estava meia ocupada... - menti. Eu apenas mexia em algo aleatório em meu computador.

- Vamos May, por favor! - sua voz soava pelo outro lado da linha - Preciso de sua ajuda.

- Ta. Vou ver aqui.

- Mas May.

- Tchau Ashton! - falei brincando e desliguei.

- Era o Ashton? - perguntou Amber que estava deitada na minha cama mexendo em um cubo mágico.

- Era. - virei em sua direção - Por que?

- Nada não. Curiosidade.

- Ah claro. - falei irônica - Ele queria que eu fosse encontra-lo.

- Você vai?

- Estava pensando em ir...

- Ótimo. É bom que você me leva pra casa, pode ser? Minha mãe já me ligou umas trezentas milhões de vezes. 

- Uhum. - levantei e peguei a chave do carro e minha bolsa. Saímos do quarto e descemos as escadas em silêncio e eu sabia no que ela estava pensando. Ela também queria ir, mas por causa do Michael, ela botaria os pés nem na rua deles.- Você esta bem?

- Claro. Por que não estaria? - entramos no carro.

- Ah, não sei.

- May, esqueça o que aconteceu ontem. Pra mim ele morreu. Não sei nem se vou conseguir vê-lo novamente, nem os meninos, mesmo aquilo não ter sido culpa deles.

- Você já ouviu a versão dele?

- Não. E mesmo que um dia venha querer ouvir, não vai ser agora. Então, já que você provavelmente vai vê-lo, o avise que fique longe de mim, que não quero a cor dos olhos dele perto de mim.

- Então, ta bom.

Dirigi até a casa dela em silêncio, não parecia querer muita conversa.

- Obrigada por me trazer.

- Amber! Eu sei que você não quer vê-lo agora, mas acho que em algo momento você deveria ouvi-lo e uma hora vocês vão ter que conversar.

- Sabe May, se eu puder, nunca mais quero ouvir a voz dele.

E saiu do carro batendo a porta atrás dela. Eu até entendia o porquê dela estar chateada, afinal ela o viu beijando outro cara, mas ainda acho que eles deviam conversar, Michael precisava se explicar e eles resolverem esta situação.

Finalmente acordei dos meus pensamentos e dei partida no carro.

(...)

- Você veio! - falou Ashton ao abrir a porta - Cheguei a pensar que não iria vim.

Sorri e entrei na casa, mas logo ele sumiu ao eu ver toda aquela bagunça. Latinhas pela sala, duas camisas na escada e pelo amor de Deus! Aquilo era vômito na cozinha?

- O que aconteceu aqui?

- Os meninos beberam e ficaram bêbados, foi por isso que te chamei.

- Não, espera. Você me chamou pra limpar essa bagunça?

- Não! Claro que não. Chamei você pra me ajudar a limpar essa bagunça.

- Você só pode estar de brincadeira.

- Por favor May! Eu não vou conseguir arrumar tudo isso sozinho e os meninos nem conseguem levantar da cama!

- Ta Ashton, mas aquele vômito eu não limpo! 

Andei pela sala e fui para seu quarto. Deixei minha bolsa em sua cama e tirei os meus tênis e por fim prendi meus cabelos em um coque alto. Não podia negar, estava meu irritada por ele me chamar só para aquilo. Talvez eu estivesse sendo muito idiota por estar indo o ajudar, mas já estava lá mesmo, qual era o sentido?

- Peguei uns baldes e... - parou na porta e olhou para mim.

- O que foi?

- Desde quando você usa óculos? - automaticamente meus dedos pararam na armação em meu rosto. Soltei uma risada. Havia esquecido de tirar quando sai de casa.

- Faz tempo. Você falava sobre baldes...

- Ah, claro! É... Toma, acho que vai precisar. - me entregou um par de luvas de plástico amarelas - Tem umas coisas no corredor. E, ham. A gente pode começar pela cozinha...

- Ashton, por que você está tão distraído?

- Distraído? É... Não sei.

Soltei outra risada e cheguei perto dele, acho que sua respiração parou por alguns segundos, mas eu só fiz pegar o saco preto em sua mão e sair do quarto. Será que ele esperava que eu fosse beija-lo? Não, Ashton não nutria esse sentimentos por mim, ou será que não? Uma bola de dúvida explodiu em minha cabeça. Resolvi me distrair pegando todas aquelas latinhas da sala e as colocando no saco.

Ashton passou por quase como um carro em disparada e entrou na cozinha. Continue meu trabalho colocando tudo que era considerado lixo no saco. Peguei as camisas também e as joguei no cesto de roupa suja.

(...)

Já estávamos quase terminando. Minha barriga já gritava de fome e a lua já tomava o lugar do sol. Entrei no quarto de Ashton exausta e joguei-me na cama, largando as luvas no chão. Respirei fundo. Depois de segundos olhando o branco do teto, sentei na cama e os mesmos pararam no instrumento parado no canto do quarto. Não exitei em pega-lo. Comecei dedilhar algumas notas até sair uma música. Uma das únicas musicas que eu já ouvi minha mãe tocar.

E foi assim que peguei-me pensando nela. Onde será que ela estaria naquele momento? Num avião? Num hotel? Ou nas ruas de alguma cidade onde o sol ainda brilhava ou já era o escuro da noite que tomava conta? Sentia saudade dela e foi naquele momento que percebi o quanto ela era importante. Já havia um tempo que não nos víamos e um pouco menos nos falávamos.

Lembro de uma vez, estávamos no Japão, nem fazia tanto tempo assim. Caía uma chuva forte e andávamos pelas ruas voltando para casa. Tentávamos nos encaixar embaixo daquele pequeno e único guarda-chuva, mas minha mãe nem importava de se molhar, pelo contrário, em um momento ela apenas saiu dele e começou a correr e pular embaixo da chuva. Lembro das nossas risadas e ela gritando:

- Vamos May! A chuva foi feita para se molhar!

E mais risadas. Até que eu soltei o guarda-chuva também e começamos a correr pela calçada, pulando em poças. Chegamos em casa mais molhadas do que se tivéssemos entrado embaixo de um chuveiro. 

Uma lágrima desceu pela minha bochecha e a limpei assim que vi Ashton entrar pelo quarto.

- É... É o meu violão?

- Uhum. Eu o vi ali e...

- Tudo bem, sem problemas. O que você estava tocando?

- Uma música que minha mãe costumava tocar. Na verdade é uma das únicas que ela sabe tocar. 

Ele se sentou a meu lado.

- Continua tocando.

- É... É melhor não... Eu não sei direito.

- É claro que sabe. Te vi tocar a cinco minutos atrás.

Desviei o olhar e balancei a cabeça. Comecei a dedilhar as notas da música. Alguns segundos depois, Ashton começou a seguir a batida batendo as mãos no pé na cama de madeira. Soltei uma risada enquanto um seguia o ritmo do outro. Passamos algum tempo ali. Lhe entreguei o violão e o mesmo começou tocar diversas músicas.

Percebi que Ashton não era apenas um cara legal, era meu amigo, uma pessoa com quem eu poderia contar. Talvez agora não iríamos mais sair com o Michael se estivéssemos com a Amber e eu não sabia do que pensar sobre o Calum, na verdade, nem o havia visto desde a festa do dia anterior. 

- May? 

- Ah oi! Tava só lembrando de umas coisas.

Ashton assentiu com a cabeça.

- May, você não lembra de nada sobre ontem, não é?

- Muitas coisas não, só a gente chegando. - eu também me lembrava do beijo com o Calum, mas eu não iria contar - Por que?

- Você lembra de alguma coisa do Luke?

- Por que eu lembraria? Aconteceu alguma coisa?

- Não, não! É só que o Luke... Tinha uma menina lá com ele, e... Eu acho que eu a conhecia...

- E o que isso tem haver comigo?

- Nada, eu acho. Só queria saber se você havia visto eles juntos...

Eu sabia que ele estava mentindo.

- Ash, você está estranho e o que você acabou de falar não faz nem um pouco de sentindo, mas não vi o Luke com ninguém, não que eu me lembre. 

Ele assentiu.

- É... Ashton, você tem algum remédio pra dor de cabeça? Eu... May? - Calum apareceu na porta. Dei um pequeno sorriso.

- Então, acho que já deu minha hora...

- Você já vai? - perguntou Ashton.

- Já, eu ainda preciso... Preciso passar no mercado!

Peguei meus sapatos e minha bolsa e sai do quarto, andei até a portar e depois até meu carro. Não sei o que aquele dia significou, afinal Ashton só me pediu para que eu fosse ajuda-lo a arrumar a casa mas, eu sentia que algo a mais estava acontecendo. 

Calcei os tênis e dei a partida. Só uma boa noite de sono poderia ajuda-me a pensar sobre todas as coisas que aconteceram.


Notas Finais


Esperem que gostem! Acho que ficou um pouco confuso mas, na verdade, foi um pouco por intenção. Digam o que estão achando, o que acham que vai acontecer! Estou ansiosa para saber as expectativas de vocês.


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