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História Colored Life - Dividing The Bed


Escrita por: Fic_MJ

Capítulo 25 - Dividing The Bed


Fanfic / Fanfiction Colored Life - Dividing The Bed

          May on

Abri meus olhos lentamente. Minha cabeça latejava por cada movimento meu, o sol incomodava e minha cama parecia menor. 

Me revirei na cama me deparando com o Luke. 

Pera ai. O LUKE?

Levantei o mais rápido que consegui. Em um movimento pra sair da cama acabei enrolando no lençol e caindo no chão. Gemi de dor mas Luke só fez mudar de lado. 

- Mas, o que...? 

Levantei e saí do quarto, desci as escadas e o Michael e o Ashton dormiam no sofá e nas poltronas. 

Arregalei os olhos. O que havia acontecido ali? O que havia acontecido ontem? Eu nem me permitia pensar o por que de eu estar apenas de calcinha e blusa. 

Corri até a cozinha, peguei o remédio para a dor de cabeça, no caso por causa da ressaca e o bebi. Subi novamente para o andar de cima. Mas... Cadê a Amber?

Corri até o quarto de hospedes e a encontrei dormindo na cama. 

- Amber. - chamava e a balançava - Amber!

- Oi May... O que foi?

- Sabe que horas são? Por que os meninos estão na sala e por que o Luke está na minha cama?!

- O Luke? - ela tentava levantar mas franziu a testa. - Ressaca?

- A primeira é a pior. Amber, a gente estar super atrasadas pra escola. 

- Por que você está de calcinha?

- Vamos Amber! - puxei sua mão para fora da cama e a levando para o corredor.

- Ai... 

- Você está com o casaco do Michael? - ela se olhou, cheirou o casaco e sorriu - É, é do Michael.

- Minha cabeça está doendo. 

- Claro que está! - levei-a até a cozinha e a dei o remédio - Esperava que acontecesse o que depois de beber tanto ontem? 

- Talvez não os meninos no sofá. 

Revirei os olhos. 

- Acorde os meninos. Vou vestir um short e acordar o Luke. 

Amber assentiu. Saì da sala e andei até o meu quarto. Respirei fundo antes de abrir a porta. Meus olhos correram logo para o short em cima da cadeira. Mas Luke já havia acordado, ele me olhava com um sorriso sapeca, com os braços atrás da cabeça. 

Peguei o short rápido e o vesti. 

- O que você tá olhando? 

- Nada... - respondeu passando os olhos pelas minhas pernas. Revirei os olhos já me irritando com toda aquela situação - Ontem você não parecia tão incomodada assim.

- Ontem foi ontem e eu estava bêbada! Não tinha controle dos meus atos. 

- Dizem que quando a pessoa está bêbada ela só faz aquilo que não teve coragem de fazer quando está sóbria. 

- O.K. Luke, não foi o que aconteceu, afinal por que eu iria querer você na minha cama? - ele sorriu malicioso. Arregalei os olhos. Não, não, eu não podia ter... - O que aconteceu ontem? Entre a gente? 

- A gente não transou se é o que você quer saber. 

Soltei todo o ar dos meus pulmões em alívio. 

- Mas você não se importou em ficar só de roupa íntima na minha frente. Nem me beijar... 

- Luke, aquele dia foi você que... 

- Eu estou falando de ontem. - senti minhas bochechas queimarem. - Bom, agora estamos quists.

- Então você que tirou minha roupa.

- Tive que te dar uma banho, seu moleton ficou molhado, pra sua sorte você usava uma blusa por baixo. Você pediu para que eu saísse para se trocar e quando me chamou de volta você usava apenas uma calcinha e sutiã. Eu que coloquei essa blusa aí.

Minha barriga já revirava até aquele momento. Corri pro banheiro e vomitei tudo que minha barriga conseguia botar pra fora. 

Depois de uns 10 segundos vomitando conseguir parar e me sentar no chão. Minha respiração estava acelerada, ofegante. 

- Você não deveria beber tanto, muito menos quando está sozinha. - disse escorado na porta. 

- Eu não estava sozinha. A Amber estava aqui. 

- Mas estava bêbada também.

- Ah O.K. Luke, na próxima vez eu lembro ta, pai?

Fiz ele revirar os olhos e eu sorri vitoriosa. Fechei os olhos e encostei minha cabeça na parede. Minha cabeça explodia.

- Você já tomou remédio? - assenti - May.

- Hum. 

- Por que você me odeia tanto? - sua voz estava mais perto. 

- Por que você me odeia?

- Eu nunca falei que te odiava. - abri os olhos. O seus azuis me encaravam de perto. Seu corpo não estava tão longe do meu e, talvez dali ele pudesse ouvir os meus batimentos cardíacos aumentando a velocidade. Afinal o que estava acontecendo comigo?

- Você nunca foi com a minha cara, pensei que não gostasse de mim.

- Olha May, no começo eu confesso que...

- May?! - era a voz da Amber que invadiu o quarto - Seu pai. 

- Meu pai? - levantei - O que tem ele?

- Acho que ele estacionou o carro.

- Ai meu Deus. - saí do banheiro. Ashton e Michael estavam atrás da Amber. - Fiquem aqui. Tranquem a porta e pelo amor de Deus não façam barulho.

Dito isso, saí do quarto e desci as escadas. Comecei catar o resto de embalagem de salgadinho e joguei no lixo. Os meninos pareciam ter arrumado a sala antes de se jogarem no sofá, pois as garrafas e as latinhas não estavam mais ali.

Peguei uma caneca o mais rápido possível coloquei café dentro e fingi estar tomando no exato momento em que ele abriu a porta. Entrou e foi direto pra cozinha.

- May? O que esta fazendo aqui? Não devia estar na escola?

- Oi pai. Não acordei muito bem e eu me atrasei... Acabei resolvendo ficar.

- Ah sim. Esqueci de te avisar que a Meg não vem hoje.

- Ah, tudo bem.

- Só vim pegar... - ele abriu a geladeira. Merda. Ele vai sentir falta das cervejas - Cadê as cervejas que estavam aqui?

- Que cervejas?

- As que eu comprei.

- Você bebeu elas aquele dia com a Cármen, não?   

- Mas eu lembro que deixei umas aqui escondidas...

- Você deve ter ficado tão bêbado que nem lembra que bebeu todas. - dei uma pausa - Enfim, depois você pergunta a Meg.

- Sim, sim... Vou sair. Você fica bem?

- Fico sim. - ele saiu falando baixo sobre falar com a Meg depois - Ah não, pai! Esqueci completamente! Eu fui tirar o pote de bolo e acabei deixando cair duas ou três garrafas, desculpa.

- Não filha, tudo bem. Bom, dúvida resolvida. Já vou. - me deu um beijo na testa e quando já abria a porta um zunido veio do andar de cima. - O que foi isso? 

- Acho que foi um gato no telhado. Durante a noite toda ele fez esse barulho.

- Gato no telhado?

- Sim, sim. Lá no Japão em nossa casa tinha muito, é só...

- Eu vejo isso depois. Tchau!

Passou pela porta e a fechou. Graças a Deus ele estava com pressa. Esperei ter certeza que o carro ja havia saído e soltei todo o ar dos meus pulmões.

Andei até meu quarto e bati na porta avisando que era eu.

- Ele ja foi embora. - avisei - Essa foi por pouco.

(...)

Os meninos foram embora, ficando só eu e a Amber. Almoçamos em um restaurante perto da minha casa e depois a deixei na dela.

Dirigi até a companhia de dança. Seria meu primeiro dia de ensaio. Ao chegar, encontrei a Katy na recepção e pisquei pra ela.

- Sala 105 - avisou. A olhei confusa - Sim, eu já to sabendo.

- Ah. Obrigada. - sorri e andei até a sala.

Era uma sala enorme, rodeada de espelhos e barras. Ao fundo algumas, poucas arquibancadas. Logo a professora andou até mim animada.

- Olá querida! - disse - Você é a May, certo?

- Sim. - respondi e sorri.

- Bom, já devem ter lhe avisado que não vai ser fácil. Temos apenas dois meses para você aprender coreografias que as outras meninas tiveram cinco. Mas vamos direto ao ponto. Você irá protagonizar sete das dez apresentações.

- Sete?

- Irei ensina-la todas elas. Irei com calma e paciência mas vamos precisar de ensaios extras e que você esteja sempre disposta. Posso contar com você?

- Claro.

Estava empolgada com toda a apresentação e em tudo que eles me disseram que eu era capaz. Depois de muito ensaiar saí da companhia a noite e fui para casa.

Ao chegar em casa encontrei meu pai descendo as escadas.

- Olá Pai.

- Oi May.

- Vai sair?

- Sim. Vou sair com a Cármen. Você fica bem? - assenti.

- Você vai dormir em casa?

- Acho que não. 

Concordei com a cabeça, ele passou por mim, depositou um beijo em minha testa como fez mais cedo e saiu, me deixando sozinha.

Subi para meu quarto. Tomei um banho e quando acabei liguei pra pessoa que eu mais sentia falta.

- Alô?

- Mãe?

 

 


Notas Finais


Oi pessoal! Espero que tenham gostado! Me contem se estão gostando e o que acham que vai acontecer.
Desculpem qualquer erro!
Até a próxima!


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