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História Colored Life - Surprise!


Escrita por: Fic_MJ

Capítulo 37 - Surprise!


Fanfic / Fanfiction Colored Life - Surprise!

        May on

Sexta-feira havia chegado. Meu pai chegava no domingo e a Paty havia ido passar o fim de semana na casa de praia de umas amigas longe da cidade. 

Todos na escola se animavam pro baile. Era gente correndo pra lá e pra cá com esse negócio de baile. Ainda por cima, a Amber havia entrado no comité de organização. 

Cheguei um pouco mais cedo do ensaio naquele dia. Disse para Meg que não precisava ir trabalhar naquele dia, lhe dei uma folga. Vesti um shortinho e um top e fui fazer algo para comer.

Estava cansada mas minha barriga pedia um macarrão ao molho branco, então fui fazer. Já com a panela no fogo e os ingredientes na mesa, a campanhia tocou. 

- Já vai! - gritei e corri para a porta. Ao abrir me deparei com um loiro sorridente e flores na mão - Luke!

- Oi May. - sorriu e entrou, me prendendo em um abraço - Desde segunda, nem nos vimos direito.

- Uhum. - assenti e olhei para as flores.

- Ah, são pra você.

- Own Luke, obrigada! São lindas. - disse pegando o buque de rosas de suas mãos e lhe dando um beijo. 

- Sobre essa colher...? - pegou a mesma da minha mão e lambeu.

- Quem mandou você lamber! - tomei a colher de sua mão e coloquei o buque na mesinha de centro - Vem, to fazendo o jantar.

- Uhh! Comida!

Soltei uma risada e fomos para cozinha. No final fizemos mais meleira na cozinha do que o jantar, porém ainda tinha algo pada comermos. Coloquei a panela na mesa e nós servimos.

- Hummm, até que ta gostoso - disse Luke.

- É, mais ou menos. Ah! Você que vai lavar os pratos.

- Ahhh! Por que?

- Porque sim. - soltei risada do seu biquinho.

Enquanto Luke limpava a nossa sujeira, eu mexia no meu celular, sentada ainda sentada na mesa.

- Sabe May, você ainda não me contou como saiu no soco com a Paty.

- Ah, ela insultou minha mãe...

- E você já pensou em quando vai falar para seu pai?

- Luke... Eu não sei. - olhei para as minhas mãos - Preciso de algo mais concreto como prova.

- May, você precisa...

- Quer saber, Luke? Podemos passar a noite sem falar disso, por favor?

Seus olhos me encararam, depois assentiu com a cabeça. Sorri fraco e saí da cozinha. Luke veio atrás e agarrou minha cintura. Seus lábios beijaram várias vezes meu pescoço, me deixando arrepiada.

- Mas e ai, Baixinha, o que quer fazer?

- Baixinha? - virei de frente para ele.

- Sim, minha baixinha. - fiz cara feia e ele me beijou. Sorri entre o beijo e o puxei para meu quarto.

Depois de meia hora tentando escolher um filme, botei em um qualquer que passava na TV. Deitei aconchegada no peito de Luke e acabei dormindo.

(...)

Meu celular tocava várias e várias vezes. Acordei assustada, dando um pulo na cama. Atendi sem olhar que era.

- Alô?

- Filha?

- Mãe? - virei de posição e olhei pra Luke que parecia acordar também.

- May! Estava dormindo, filha?

- Bom mãe, são... - olhei o relógio na bancada - 2h45m da manhã.

- Ah é né, não estou acostumada com o fuso horário.

- Sim mãe, o que foi pra você me ligar essa hora? - Luke me encarava meio sonolento.

- Ah, então, sua casa fica longe do aeroporto?

- Mais ou menos, mãe, por quê?

- Porque eu to aqui e não acho um taxi que...

- Uol, uol, como é que é? - arregalei os olhos fazendo com que Luke se alertasse - Você disse que...?

- Estou aqui no aeroporto, de Sidney, sabe? Ah, SURPRESA! Agora, você pode vim me buscar?

Abri um sorriso e levantei da cama. Eu estava tendo um mini surto.

- Ham, sim, sim! To indo agora! Não saí daí!

- E pra onde eu iria? - eu já calçava meu tênis.

- Ah, não sei! Já estou indo!

Desliguei o celular e corri para pegar um moletom dentro do guarda-roupa. Só ai me deparei com Luke, me olhando perdido.

- É... Minha mãe. Aeroporto. No carro eu te explico! Vamos! - peguei as chaves do carro e o puxei.

- Meus sapatos!

- Toma essa sandália. - peguei uma que vi bo corredor e o dei. Entramos no carro e ele foi dirigindo. O expliquei o que estava acontecendo.

Meu coração batia a mil e eu não acredita que a alguns quilômetros eu iria ver minha mãe. 

Assim que Luke estacionou, saí correndo do carro, sem me preocupar se ele vinha atrás ou não. Corri pelo lugar vazio até vê-la ao lado de uma loja. Eu não acreditava que era mesmo ela.

Corri em sua direção e a abracei. Abracei tão forte, sem querer largar mais. Quando ela percebeu o que estava acontecendo, me abraçou de volta.

- Ai que saudade que eu estava de você, minha princesa!

- Eu também estava.

Nós separamos e olhamos uma para a outra.

- Como você mudou!

- Você mudou nada. - disse e rimos. Um tosse me desconcentrou de seus olhos. Era o Luke. - Ah, mãe, - disse limpando uma lágrima - Esse é o Luke.

- O tão falado Luke! - eles apertaram as mãos.

- "tão falado"? - ele olhou pra mim.

- Minha mãe sabe de tudo, até do plano e tudo mais.

- Então ela sabe sobre nós. - disse segurando minha cintura, me fazendo corar.

- Sim, ela sabe.

- Ai que fofos! Ela ta vermelha! MINHA FILHA NAMORANDO! 

- Mãe, fala baixo! -Luke riu.

- Bom, então, acho que a senhora está cansada... - começou Luke.

- Não, senhora não, me chama de sobra! Sempre quis que me chamassem de sogra!

- Ai meu Deus. - resmunguei.

- Então, - continuou Luke - acho que devemos ir.

- Sim, sim! Vamos! - sorri e saímos andando em direção do carro - Ah, filha, será que eu poderia ficar na casa se seu pai essa noite? Apesar de não o ver a, sei lá, muitos anos...

- Pode mamãe, papai não está em casa.

- Ah, O.K.

(...)

- Então, essa é a casa! - disse.

- Nossa, bem a cara de seu pai. - sorri - Onde vou dormir?

- Primeiro quarto a direita, é o quarto de hospedés. 

- O.K. já volto! - respondeu e subiu. Novamente abri um sorriso, sem acreditar que aquilo estava acontecendo.

- Então, o que achou dela? - perguntei ao Luke.

- Ela é bem animada, e bem parecida com você, apesar da cor do cabelo. - soltei outro risinho - É tão bom te ver sorrir assim.

Passei os braços pelo seu pescoço e o beijei.

- Então, bombinhos, - disse minha mãe nós interrompendo - Só queria dar boa noite mesmo! - e soltou um beijo. Soltamos uma risada e voltamos a nós abracar.

- Apesar de tudo, eu amo ela. - disse baixinho, mais pra mim mesma do que para ele.

 

 


Notas Finais


Olá pessoal! Desculpa pela demora! Espero que gostem!!!
Desculpem qualquer erro!
Até a próxima!


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