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História Colored Life - Why not?


Escrita por: Fic_MJ

Capítulo 6 - Why not?


Fanfic / Fanfiction Colored Life - Why not?

          May on

   Uma semana depois. 

E lá estava eu: vestindo meu short jeans, minha blusa branca com listras pretas, meus coturnos vermelhos e colocando minhas pulseiras em outra manhã de Sidney para ir para a escola. Chegando lá fui recebida por uma Amber animada. 

- Ei, May! Soube que a professora de redação vai mandar fazermos um trabalho.

- E como é a sua matéria favorita, você está extremamente ansiosa. - deduzi. Era incrível como eu e Amber havíamos virado íntimas. 

- Será em duplas. Espero que ela coloque nós duas juntas. Se colocar, já tiramos dez!

- Abaixa a bola, Ambi - era o seu apelido - Acho que a professora não colocaria a gente junta, afinal todos os professores, ou até mesmo a escola inteira, já sabe que eu e você somos melhores amigas, inseparáveis. 

Sentamos em nossas cadeiras que, como sempre, eram as últimas das últimas fileiras. Não demorou muito para que avistássemos o moreno, o unicórnio e o loiro passarem pela porta e virem nos cumprimentar. Já era rotina. 

(...)

- Vamos lá crianças. - dizia a professora de redação na última aula do dia - Vou dividi-los em duplas! - prestei atenção no que ela dizia apenas quando falou o meu nome - May! Com quem você gostaria de fazer?

- Com a Am... 

- Calum! Ótima dupla! - piscou - Senhorita Amber! Suponho que a senhorita queira fazer com a senhorita May, certo? Então a seu par será o Michael!

Começamos a ri, não só pelo jeito em que a professora dizia todos aqueles nomes e brincava com a gente, e sim pelas bochechas de Amber que pareciam duas maçãs: grandes e vermelhas e a cara de Michael que dizia um "cala a boca, seus idiotas!"

- Bom, objetivo do trabalho: - continuou a professora Rosa - cada dupla terá um tema que irei sortear e vocês devem escrever sobre ele e será para a próxima aula! - todos na sala fizeram um somo como "ah..." mas ela nem ligou. Começou, então, a chamar as duplas. Calum foi pegar nosso tema.

- Tiramos qual? - perguntei.

- Amizade. - balancei a cabeça em tom de que estava ok com isso.

- Você tirou qual, Ambi? 

- Amor. - me respondeu envergonhada me fazendo rir. Ela e Michael pareciam meio sem graças com a situação.

Antes que eu pudesse comentar algo, o sinal tocou, fazendo com que a grande maioria ali saísse da sala como uma manada de bois. Guardei as minhas coisas e esperei Amber guardar as dela. 

- Ei, May. - Calum me chamou - Que tal fazermos o trabalho hoje?

- Ah, claro. - esperei ele sugerir sua casa ou até mesmo outro lugar mas não fez, então me pronunciei - Na minha casa, às cinco da tarde? - ele assentiu com a cabeça - Ótimo, te mando o meu endereço depois.

- Ok. Nós vemos mais tarde.

Depois desse longo dia de aula, eu só pensava em chegar em casa e descansar, mas antes eu deixaria Amber em casa, já que ela não possuía uma carro e teria que ir para casa de ônibus. Ao chegar na residência, um cheiro maravilhoso saía de dentro da cozinha, com certeza Meg estava preparando algo delicioso que só ela saberia fazer tão gostoso daquele jeito.

Entrei na cozinha já esperando ver suas delícias e, por coincidência, ela tirava uma fornada de cookies do forno.

- Uau...!! Meg, já te disseram o quanto você arrasa na cozinha? - elogiei me sentando no banquinho da bancada em sua frente. Ela deu um sorriso aberto e balbuciou algo como "que nada!". Logo meu pai entrou pela cozinha tendo a mesma reação que a minha e, vamos ser sinceros, ninguém resistia a aquelas delícias - Pai, - o chamei enquanto nós deliciávamos com os cookies - Vou fazer um trabalho hoje aqui em casa, tudo bem?

- Ham... - ele olhou para a Meg que logo se retirou da conversa - Sim...? - sua expressão me fez rir.

- Quis dizer, um colega irá vim fazer um trabalho aqui comigo hoje, algum problema? 

Automaticamente ele deu um risinho malicioso de lado, olhando para Meg e, por fim, os dois começaram a rir.

- Trabalho, hum? - ele ria e eu não pude conter meu sorriso, mas era um sorriso envergonhado. No que eles estavam pensando? Meg se aproximou novamente para ouvir a conversa com mais atenção - Como é o nome dele?

- Calum. 

- Quantos anos? - agora Meg que havia perguntado. Eu olhava incrédula para eles dois e ao mesmo tempo prendia meu riso.

- Não sei... Talvez seja mais velho que eu.

- Hum... - disseram os dois juntos em perfeita sincronia.

- No que vocês estão pensando, hein?

- Nada não. - respondeu meu pai com o sorriso sapeca no rosto. Se levantou, dando fracos tapinhas no meu ombro e saiu da cozinha.

- Farei um bolo! - disse Meg toda alegre. Apenas revirei os olhos e sorri pra aquela situação toda.

Minutos depois, subi para o quarto e sem querer acabei adormecendo enquanto assistia o terceiro filme de Harry Potter - já havia o assistido umas quatro ou cinco vezes - mas acabei acordando com a campainha que não parava de tocar. Esperei alguns minutos, afinal alguém da casa deveria ir atender, mas não. Xinguei mentalmente todas as pessoas existentes naquela casa por me fazerem levantar. 

- Já vai! - gritei descendo as escadas - JÁ VAI!!!! - e se instalou um silêncio até eu abri a porta - Calum?

- Oi May. - disse o garoto com um sorriso no rosto que logo se transformou em uma grande interrogação - Cheguei em uma hora ruim?

- Não! Claro que não! Entra! - falei tentando esboçar o sorriso mais simpático e menos sonolento que eu conseguia, além de passar a mão algumas vezes no cabelo em uma tentativa falha de deixá-lo arrumado. Calum olhava aquela sala assim como eu devo ter olhado quando eu cheguei. Até que era uma situação engraçada - É que eu fui assistir um filme e acabei dormindo. Que horas são? 

- Uma hora depois da que combinamos. - respondeu com um risinho.

- Meu Deus! Eu dormi muito. - ele riu - Como conseguiu meu endereço?

- Você me mandou por mensagem, lembra?

- Na verdade não, aliás, sim. O sono me deixa meio lerda. - riu mais - Senta ai! Eu vou pegar as minhas coisas. Já volto!

Assim fiz. Antes de voltar para a sala, dei uma passadinha no banheiro para me deixar mais apresentável e cheirosa, afinal, não era todo dia que vinha um menino na minha casa.

- Tem alguma ideia? - perguntei a ele enquanto descia as escadas. Me sentei no chão, sobre o tapete macio, a frente da mesinha de centro. 

- Tenho algumas, poucas. 

- Deixa eu ver. - pedi e ele me entregou o seu caderno. Li o texto. Era um dos melhores textos que eu já havia lido - Cal, está perfeito. Mas, tem um problema. Está muito meloso. 

- Ham? - pegou o caderno de minhas mãos - Esse não é o trabalho. Esse é. - me entregou novamente. Li. 

- Nossa! Você escreve muito bem. Mas, voltando ao outro texto... Você escreveu para alguém?

- Não! É só uma música besta. - riu sem graça - Não é importante.

- Claro que é! É música! E música é sempre importante! Ainda mais quando ela é escrita para alguém específico... 

- Cala a boca, May! - mirou uma almofada em mim. Eu ria tanto que nem vi uma silhueta se aproximando. 

- May?

- Ah, oi Meg! - a mesma tentava entender a situação. 

- Olá! - sorriu simpática - Trouxe uma coisinha para vocês comerem! - disse colocando a bandeja com o bolo e os cookies - Fiz esse bolo de chocolate que a May ama! Espero que você goste também. - Calum sorriu e agradeceu enquanto suas bochechas coraram. Ao sair, Meg deu uma piscadela para mim fazendo com que eu soltasse uma risada não tão baixa.

- O que foi, risonha? - perguntou Calum.

- A Meg desconfia de nós.- ele abriu um sorriso.

- E por que não? - falou rindo. 

 

 


Notas Finais


Obrigada pela leitura!
O que vocês acham que vai acontecer? Com quem vocês acham que ela vai ficar? Estou aceitando nome de shippes!😘😘
Até o próximo capítulo. :)


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