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História Colors - ChanBaek - I lost you?


Escrita por: yuiwntr

Notas do Autor


OIS GENTE, DESCULPEM PELA DEMORA, ESPERO QUE GOSTEM DO CAP ^^

Capítulo 16 - I lost you?


Fanfic / Fanfiction Colors - ChanBaek - I lost you?

"- Pode deixar. - ele beija minha bochecha e eu me viro entrando dentro de casa, e o mesmo se vira atravessando a rua e entrando em sua residência."

Entro na minha casa e vejo meu pai sentado no sofá com uma roupa normal, coisa que eu não vi fazia muito tempo, me surpreendi com isso, pois sempre via meu pai de terno e gravata.
- Cheguei. - digo com um pequeno sorriso e observando o mesmo.
- Ah. - ele se vira pra mim. - Você está bem? Comeu? Dormiu bem?
Rio baixinho. - Estou bem sim, comi um pouco, e dormi bem.
- Que cara é essa? Seus olhos está inchado. - ele diz indo até mim.
- Estou bem... Eu só tive um pesadelo essa noite, e acabei ficando meio triste.
- Foi tão ruim assim?
- Ao contrário... - digo me sentando no sofá e encarando a grande tela.
- Como assim? - ele me olha confuso.
- O sonho foi bom demais para ser verdade... - abaixo a cabeça. - Foi tão bom, que eu sei que jamais vai acontecer.
Ele me abraça de repente.
- Ainda não me acostumei com todo esse carinho... - digo olhando o mesmo.
- Estou meio sentimental esses tempos. - ele diz se sentando ao meu lado no sofá.
- Estou vendo... - digo rindo baixo. - Por que está em casa? Não devia estar trabalhando? - viro o rosto para o mesmo.
- Eu tirei férias... - ele diz dando de ombros.
- Você nunca tirou férias antes... - olho o mesmo.
- Eu sei. Eu era um idiota antes. - rio do que meu pai havia dito e deito a cabeça em seu colo.
- Obrigado por estar aqui. - ele sorri e começa a fazer carinho em meus fios, eu de repente comecei a ficar cansado, quando dei por mim, eu estava na minha cama.
Encarei o teto por alguns segundos, e me levantei, mesmo sentindo um pouco de cansaço.

Os dias seguintes se passaram lentamente, parece que o tumor foi avançando, pois eu me sentia ainda mais cansado. Eu sei que faltava menos de uma semana para a cirurgia, e eu estava muito ansioso para isso, mas eu me sentia debilitado.
Chanyeol vem me visitar todos os dias, e eu simplesmente o amo por cada momento que passamos, estou com medo de deixa-lo. Eu sei que mesmo que eu fizer a cirurgia, não irei durar muito tempo. Talvez o amor conseguiria curar minha doença. Mas isso não seria possível. Eu queria muito continuar vivo para ficar com o mesmo. Queria muito poder passar noite beijando seus lábios, seus lóbulos, seu pescoço, seu abdômen, cada parte do seu corpo, queria tornar nossos corpos somente um. Mas isso parece tão distante. Queria que ele estivesse aqui comigo. Especialmente hoje, estou me sentindo meio para baixo. Eu não sei. Talvez seja os sonhos que não param, ou talvez os pesadelos. Qual seria pior, os sonhos lindos  qur eu sei que jamais será verdade, ou os pesadelos que envolvia a realidade? Eu não sabia dizer.
Peguei meu celular e mandei algumas mensagens para Chanyeol, que não foram respondidas e nem visualizadas, me deixando aflito. Suspiro e vou até o banheiro, eu me sentia um pouco cansado, me sentia fraco. Eu não conseguia dar um passo sem sentir uma dor terrível. Ignorei a dor terrível em meu corpo, e fui escovar os dentes, ainda doía e era difícil ignorar.
Assim que terminei, tomei meus remédios. Ainda faltava uma semana para a cirurgia. Uma semana. Meu corpo está ficando cada dia menos parecido com o meu corpo.

Por um momento tudo ficou estranho.

A dor havia sumido, e eu era somente eu.


Era eu, e minha tristeza abitual.
Me levantei e fui para a cozinha, para a minha surpresa meu pai estava lá, ele nunca estava na hora do café da manhã.
- Bom dia filho. - ele diz sorrindo e me servindo.
- Bom dia... - acabei por franzir a testa. - Você não vai trabalhar? Vai chegar atrasado...
- Já te falei que estou de férias... - ele me olha confuso.
Penso, penso, e penso mais nisso e não me lembro.
- Então tudo bem. - digo tomando meu café da manhã.
Assim que termino olho para o mesmo e digo:
- Bom. Obrigado pela refeição... Mas eu irei sair, depois eu volto. 
Me levanto e vou em direção ao meu quarto e encontro um garoto sentado na minha cama, ele tinha grandes orelhas e olhos,ele também era grande, e suas mãos era grandes, ele todo era grande, mesmo que seu rosto fosse como de uma criança.

Encaro o mesmo confuso e raivoso.
- Quem é você?
- Seu namorado, daaer. - ele diz me olhando como se não fosse nada.
Encaro o mesmo incrédulo.
- Namorado? Desde quando? Nunca te vi na minha.
Ele me olha como se já esperasse por isso. Então ele aponta para o criado mundo, naquele lugar havia uma carta e uma foto nossa se beijando. Estranho. Parecíamos tão íntimo.
Me sento ao seu lado e leio a tal carta.

"Querido Baekhyun,
Quem está te escrevendo, é ninguém mais do que você mesmo. Você tem uma doença no cérebro, e logo você vai começar a esquecer das pessoas, ou vai começar a confundir o presente com o passado. Caso você se esqueça do amor da sua vida, saiba que ele é muito mais de orelhas, olhos, e mãos grandes, ele é a segunda pessoa que mais te ama nesse mundo - a primeira é nosso pai - ele é doce e realmente te ama, ele não vai te deixar sozinho nunca, ele sempre irá te salvar da escuridão. Assim como ele te ama, eu o amo. Então se lembre. Se não se lembrar, faça um esforço, ele não irá sair do seu lado por isso, eu sei que não.

                  Com amor, BB."


Algumas lágrimas variam sobre minha face, e então eu me lembrei. Me lembrei que a pessoa ao meu lado é realmente a segunda pessoa que eu mais amo, ficando um pouco atrás do meu pai, bem pouquinho mesmo.
- Está tudo bem pequeno... - ele diz ao me abraçar.
- D-desculpe... - digo entre o choro.
- Tudo vai ficar bem. Eu prometo.
Ele sorri e me puxa para deitar na cama junto com o mesmo, de repente a dor voltou, e um gemido de dor sai pela minha boca quando o mesmo me abraça forte.
- O que houve? - ele me olha confuso.
- Meu corpo está doendo... Muito. - digo ficando meio cansado. - Estou com tanto sono...
Abraço seu corpo, e deito minha cabeça em seu peito. Sentindo aquela sensação confortável de que estaremos juntos por toda a eternidade, ou talvez até a morta nos separe...


Notas Finais




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