História Colors - ChanBaek - Kiss me

"Eu não irei desistir de você e nem da gente. Eu irei fazer se lembrar.
- PCY"

Não irei mentir dizendo que não me senti como uma garotinha que recebe flores de um admirador secreto, por que sinceramente, foi exatamente assim que eu me sentir, tirando uma coisa. Não foi um admirador secreto, foi Park Chanyeol, de alguma forma eu me senti feliz ao ver isso, quero dizer, acho que éramos bem próximos para ele saber quais são minhas flores favoritas, ninguém sabe disso, as pessoas não deveriam nem saber que eu gosto de flores.
Coloco o buquê com aquelas lindas flores em cima da escrivaninha, e durmo sentindo aquele cheiro maravilhoso.

PARK CHANYEOL

Eu tinha combinado com Yesung que eu iria dormir na casa dele, como Baekhyun não sairia do quarto, e se saísse eu havia combinado com as empregadas e elas iriam me avisar.
No dia seguinte, acordei cedo, bem cedo mesmo, tipo, umas quatro horas da manhã e fiz o café da manhã de Baekhyun, eu sei tudo que ele gosta de comer.
Preparei uma torta de morango, um bolo de chocolate com cobertura de chocolate, fiz um suco natural de morango, e alguns Cookies, eu sei que esse é o doce favorito de Baekhyun.
Sorrio com o resultado do meu esforço, quando olho no relógio, já eram 6h00, quase na hora de chamar o Baekhyun.
Arrumo a mesa perfeitamente, e subo para chamar o mesmo.
- Baek? - digo cutucando o mesmo, que virou o corpo. - Acorda dorminhoco. - digo sorrindo.
- Estou com sono... - ele fala dormindo e fazendo um biquinho adorável em seus lábios.
- Se não acordar irei jogar todos os cookies que eu fiz fora.
- Já acordei! - ele diz se levantando rápido, e como minha cabeça estava bem próxima da dele, ele acabou batendo a cabeça na minha.
- Ai! - digo sentindo muita dor. - Você está bem pequeno? - pergunto olhando o mesmo.
- Estou sim... Você disse cookies? - ele diz sorrindo e me olhando esperançoso.
- Vai escovar os dentes que eu tenho uma surpresa para você. - digo sorrindo.
O mesmo apenas assentiu e foi para o banheiro, fico olhando para o buquê ao lado de sua cama enquanto esperava o mesmo voltar.
- Seu pai deixou eu dormir aqui. - digo sorrindo de lado. - Tenho uma surpresa pra você. - digo olhando o mesmo.
- O que? - ele diz me olhando.
- Me acompanhe... - digo sorrindo e estendendo a mão, essa que o mesmo hesitou, mas acabou pegando.
Sorrio ao sentir sua mão tão delicada. Deixo o mesmo andar, e quando descemos as escadas, eu tampei seus olhos.
Quando o mesmo chega na cozinha, tinha tudo que o mesmo gostava preparado, e no centro da mesa, havia um buquê de margaridas.
O mesmo olhou para mim e sorriu abertamente, ele sorriu tanto que pensei que seus olhos haviam sumidos e só existiam dentes. Mas tudo bem, eu adorava quando ele sorria assim
- Gostou? - pergunto olhando o mesmo, que não disse nada apenas me abraçou.
Retribuo o abraço e olho o mesmo contente.
- Então isso é um sim? - pergunto olhando o mesmo.
- Com certeza Channie. - ele sorri. - Ah. Posso te chamar assim? - ele diz tirando a cabeça do meu peito e me olhando.
- Você me chamava assim antes. - dou um beijinho em sua testa. - Vou pedir para alguma emprega chamar o seu pai, tenho certeza que ele não vai querer perder essa café da manhã maravilhoso.
- Não... É tudo meu. Você fez pra mim.
Acabo rindo do bico infantil que havia se formado em seus lábios.
- Você não vai dividir? Vai acabar ficar gordo de tanto comer.
- Mas eu sou gordo Chanyeol. - ele diz me olhando com cara de tédio.
- Não. Você é gostoso. - digo olhando o mesmo.
- Não Chanyeol. Eu sou gordo. Olha. - ele diz levantando a blusa e começa a brincar com gordurinha da sua barriga que era difícil de ser notada, depois levanta um pouco o shorts que o mesmo usava.
- Entendi. Entendi. - digo arregalando os olhos e impedindo o mesmo de ficar pelado na minha frente. - Não precisa me mostrar.
- Por que não Channie? - ele diz com um sorriso arteiro. - Você não gosta disso? - ele morde o lábio inferior lentamente e começa a subir a barra do shorts.
- O problema não é se eu não gosto, o problema é a quantidade que eu gosto.
Baek me sorri e continua levantando, por que ele estava me provocando tanto?

Eu não sou de ferro. 

Sorrio olhando o mesmo.

- Você que pediu por isso. - digo me aproximando.
O mesmo me olha com um expressão confusa.
Pego o mesmo e o coloco em cima do balcão ou sei lá o nome daquilo, coloco a mão em sua nuca, e o puxo para um beijo.
A sensação de ter seus lábios contra os meus novamente eram divinas, ah, como eu sentia falta disso.
O mesmo entrelaça seus braços em meu pescoço e me puxa para mais perto, logo peço passagem com língua, essa que rapidamente foi concedida, estávamos na cozinha, era um beijo quente e ao mesmo tempo tão doce, não importava na verdade qual tipo de beijo seria, para mim a única coisa que importava era estar beijando Byun Baekhyun.
Logo o ar veio nos faltar, mas eu não queria soltar seus lábios de jeito nenhum, sorri derrotado, e mordi seu lábio inferior, esperando o mesmo se afastar, coisa que não aconteceu, ele apenas respirou, e voltou a me beijar, e não vou mentir, estou adorando.
Desço minha mão da sua nuca, para a sua cintura e com a minha outra mão que estava vaga, aperto sua bunda, o mesmo acaba por arfar durante o beijo, que se repetia.
Era como se nossas línguas já se conhecessem. E mesmo que Baekhyun não se lembre de mim, o seu corpo se lembra.

- Bonito, que bonito. Será que estou atrapalhando o casalzinho? - escutamos a voz de Yesung, que apareceu batendo palmas.

- D-desculpe. - digo corado e me afastando de Baekhyun. - E-eu já ia te chamar para o café da manhã...
- Sei. - diz o pai de Baekhyun rindo e se sentando na mesa. - Vocês não vir comer.
- S-sim... - diz Baekhyun que estava tão vermelho quanto eu.
Ajudo o mesmo a descer, e assim que o mesmo estava no chão, ele me olhou, e começou a rir, não me aguentei e comecei a rir também, logo todos estávamos rindo, até a empregada que apareceu, começou a rir.
Logo começamos a comer, e óbvio, todos adoraram minha comida, por que fala sério, eu sou demais.
Sobrou bastante coisa, que eu sei que o Baek e nem Yesung iriam aguentar comer depois, então ofereci para as empregadas, que também adoraram.

Adoro quando as pessoas ficam felizes.
- Channie? - Baek me chama meio manhoso.
- Sim? - digo limpando a mesa e olhando o mesmo.
- Podemos conversar? - ele diz me olhando.
- Claro, posso terminar aqui rapidinho?
- Uhum, quando terminar sobe lá no meu quarto.
- Ok. Já estou terminando.
O mesmo sorri e sobe para o seu quarto.
Assim que eu terminei de limpar, subo para o mesmo, e encontro Baek deitado na cama.
- Que foi pequeno?
- A gente poderia fazer de novo? - ele me pergunta.
- O que?
Ele sorri e se levanta, ele senta no meu colo e cola seus lábios no meu.

Será que ele se lembrou?

Penso várias coisas enquanto retribuía o beijo.
Depois de algum tempo apenas ali, se beijando, o mesmo encosta sua testa na minha, me fazendo sentir sua respiração quente contra o meu rosto, me fazendo sentir arrepios.
- Baek? - o chamo esperançoso.

- Desculpa Channie... Pode parecer estranho, mas eu ainda não lembro de você. - ele diz baixinho. - M-mas de alguma forma, eu sinto que seus lábios conhecem os meus, e a forma como a gente se beija, é perfeita demais, e quando sinto você me segurar, é como se eu não precisasse de apoio, apenas de você. Mas eu não consigo me lembrar de um momento se quer ao seu lado. - algumas lágrimas escorrem na sua face. - Mas eu sinto algo quando te vejo, quando você me toca, eu me sinto especial, me sinto como se já nos conhecemos, e como se fôssemos tudo um para o outro, mesmo que eu não consiga me lembrar, saiba que eu realmente estou me esforçando. E eu quero muito me lembrar, mas eu não estou conseguindo Channie... - sinto algumas lágrimas em minha face também.
Levo minha mão até sua face e faço um carinho ali, e observo o mesmo fechar os olhos diante ao meu carinho, limpo suas lágrimas.
- Está tudo bem Baek, por que eu te amo, e eu sempre estarei te esperando, e mesmo que você não se lembre de mim, eu te farei me amar, por que eu sei que nosso amor é grande o suficiente para você me amar novamente. E eu não vou desistir de você. Não irei desistir de nós dois, e não importa como, nós somos um. - digo beijando sua testa.