História Colors - ChanBaek - Happy or sad?

"Um dia eu ainda mato esse dois."

PARK CHANYEOL

Já fazia duas semanas desde a pequena intromissão de Sehun e Luhan, depois disso, parece que Baekhyun ficou meio tímido, o máximo que fazemos é nos abraçar, e mesmo assim ele recua um pouco, talvez eu o tenha assustado, ou talvez ele não goste de mim, talvez aquele beijo não havia significado nada, e talvez eu esteja imaginando tudo. Talvez ele nunca tenha sentido nada por mim, talvez eu esteja louco.
- Channie? - escuto a voz suave de Baek me chamando.
- Baek... - digo olhando o mesmo.
- Você está bem? Parece um pouco estranho... - ele faz um bico fofo.
- Estou bem sim... Como assim estranho? - pergunto olhando o mesmo.
- Estranho! - ele faz bico e pula em cima de  mim e me abraça.
- Como assim? - faço biquinho e retribuo o abraço do mesmo. - Estou muito bem pequeno, não precisa se preocupar.
- Channie, me chamando de pequeno, até parece que eu sou mais novo que você... - ele faz biquinho. - Só não irei falar nada por que eu gosto..
- Eu também gosto... - digo puxando o mesmo pela cintura.
- Channie, posso fazer outra pergunta? - ele diz me olhando e eu apenas assenti. - Por que você não me beijou nesses últimos dias? - ele faz biquinho.
- Eu achei que você não queria... - digo meio sem jeito.
Ele faz careta e eu rapidamente trato de selar nossos lábios, e naquele instante meu mundo parou, eu adorava aquela sensação, de tê-los em meus braços, eu me sentia mais confiante, me sentia mais calmo, me sentia melhor.
Esse era o efeito que Baekhyun causava em mim, era como uma droga, que antes mesmo de provar, eu já havia viciado.
Encerrei o beijo com alguns selares em seus lábios finos, e fico observando sua face corada que me olhava de volta.
- V-vou estudar..  - ele sai dos meus braços e vai pegar seus cadernos e alguns livros e os coloca na minha mesinha que ficava próximo a minha cama.
- Estuda comigo? Quero dizer... Eu provavelmente irei mal nessa prova, você poderia me ajudar? - o mesmo assentiu e eu sorrio timidamente me aproximando do mesmo.
- Claro, precisa de ajuda em alguma matéria em específico? - ele me pergunta sorrindo.
- Matemática... Odeio matemática... Sou muito ruim nessa matéria... - digo  fazendo bico.
Levanto o mesmo da cadeira e sento na cadeira e chamo o mesmo para sentar em meu colo. Ele logo sentou em meu colo todo corado.
O mesmo começa a me explicar e me ajuda em algumas contas, o mesmo explica de uma forma mais fácil, e eu começo a entender, e no final parecia que o X sempre esteve na minha cara.
- Obrigado! Agora tudo parece tão fácil... - digo sorrindo abertamente.
- Não se preocupe... Essa matéria é um pouco difícil mesmo. - ele diz sorrindo de lado e me dando um selinho. - Vamos comer algo? Estou com fome...
- Que novidade! - digo rindo fraco e o mesmo logo me dá um tapa que sinceramente ardeu, e eu sai correndo para a cozinha.
- Channie! - ele sai correndo atrás de mim e logo ele tropeça e cai com tudo da escada, batendo sua cabeça em um dos degraus e perdendo a consciência, e sua cabeça logo começa a sangrar.
Escuto o barulho e dou meia volta e vou ver o que causou esse barulho todo, vou até o mesmo, havia lágrimas em meus olhos, eu estava com medo.
Comecei a chorar e logo chamei pelo meu pai, não sabia se tinha alguém em casa, eu precisava de ajuda.
Logo o mesmo desceu com uma cara de sono, quando viu Baek em meus braços correu para pegar um casaco e as chaves do carro, até uma ambulância chegar, não saberíamos o que teria acontecido.
Chegando no hospital, fomos falar com alguma enfermeira, e o levaram rapidamente para uma sala para ver se havia algo de errado.
Me disseram somente que ele faria uma TC (tomografia de crânio) para ver se houve alguma ruptura de um aneurisma ou um traumatismo craniano, não sei direito para que serve, só sei que o medo de perder o mesmo era muito grande. Eu chorava, andava de um lado para o outro, esperando alguma resposta sobre o estado do mesmo, será que ele está bem mesmo? Será que isso irá afetar sua vida?
Eu estava com tanto medo, a unica coisa que se passava na minha mente era "ele tem que estar vivo".

Depois de algumas horas um dos médicos  veio conversar com o  meu pai que ficou como responsável pelo Baekhyun, já que o pai verdadeiro era um tremendo pedaço de merda.
Suspiro e vou até o mesmo ao lado de meu pai, ele pede para conversar a sós com o meu pai, isso acabou por me deixar ainda mais aflito.

SENHOR PARK

- Ele está bem? - pergunto preocupado.
- Sim, ele está bem, só teve uma pequena concussão, embora encontramos algo pequeno em seu cérebro, agora é muito pequeno, mas no futuro pode ser algo maior... Ele tem a opção de fazer algum tratamento. - o médico diz aflito.
- Tudo bem. Obrigado por tudo. Gostaria de saber se meu filho pode ver o garoto Byun?
-Pode sim, mas só por 20 minutos, logo ele terá que descansar...
- Obrigado... -faço uma reverencia e saio da sala. - Channie, pode ir ver o Baekkie... - digo sorrindo e o mesmo logo correu para o quarto do mesmo.
Eu achei que por hora seria melhor não comentar sobre o que o médico havia dito.

PARK CHANYEOL

Logo meu pai voltou e disse que eu poderia ver Baek, não consegui agradecer, só fui ver como meu anjo estava.
Quando o vi me assustei um pouco, sua cabeça estava enfaixada, tinha um pequeno hematoma em sua face, o mesmo aparentava estar fraco, mas seus olhos estavam abertos.
- Oi meu pequeno... - digo me aproximando do mesmo.
- O-oi... - ele disse com dificuldade.
- Não diga nada meu amor... - digo entristecido. - Me desculpe por isso,se eu não tivesse brincado daquela forma, agora você estaria bem...
Ele nada disse, e eu sorria fraco enquanto fazia carinho em seus fios que agora se encontrava num platinado desbotado.
Fiquei ali por um tempo, até que uma enfermeira vem ver o estado de Baek e diz que eeu tenho que ir embora.
- Estou indo agora meu amor... - digo dando um beijinho em sua bochecha. - Eu estarei lá fora, amanhã venho te ver novamente... - o mesmo sorri fraco e eu saio do quarto.

AUTORA

Se a vida de Baekhyun não estava sendo fácil, imagina agora que tudo isso está acontecendo, para Baekhyun foi um erro ter nascido, tudo começou dando errado desde que nasceu e o mesmo tem que carregar a morte da mãe nas costas como se fosse sua culpa ela ter morrido no parto, e agora isso lhe acontece, talvez ele não nasceu para ter sorte.