História Colors - Yoongi me viu nu, hyung!

Chameul suga eobseo

Ulgo inneun neo

Daesin ulgo sipeo

Hal sun eobjiman – Begin

Vendo que Jeongguk não diria nada e apenas ficaria a encarando como se não se importasse, resolveu continuar;

– Você nunca me disse que era gay...

– Quando estávamos passando por aquela fase ruim em Busan eu não queria piorar a sua situação me assumindo gay. – disse sincero enquanto caminhava em direção à sua janela fitando a rua bonita com algumas pessoas passando.

– Não iria piorar a nossa situação, ia fazer você ficar mais próximo de mim! Você acha que eu te negaria pela sua orientação sexual? Ainda mais depois que o seu pai e o seu irmão m-morreram? – perguntou Sook com a voz afetada. Ela nunca foi do tipo "mãe da família tradicional" não era apegada à pensamentos preconceituosos, no caso. Porém, também não era muito de tocar em tais assuntos, e era exatamente por isso que Jeon não esperava uma reação boa ou ruim, porque alguns pais se tornam complemente desconhecidos em situações em que o filho se assume homossexual.

Não queria ver sua mãe de antigamente mal e distante de si.

– Meu pai sabia... – suspirou para logo continuar. – Ele sabia que eu era gay...

– Por que você contou apenas para ele!? Por que nunca me contava suas coisas? Por que você me odeia Jungkook!? I-Isso é tão a sua cara. – sentiu os passos de Sook em sua direção e logo sentiu ela o virando para si fazendo-o a encarar sereno vendo os olhos da mulher jovem marejados.

– Eu não te odiava, eu tentava fazer o que o papai fazia também para te agradar, mas você estragou tudo. – Jeongguk tentou dizer ainda sentindo as mãos de sua mãe o segurando firmemente pelos braços.

– Eu não sei porque eu estou insistindo nessa merda, é óbvio que você sempre amou mais seu pai, mas o que eu não consigo entender é... é.. – Sook parecia procurar uma palavra que definisse o que sentia, mas não a achava

– É por que eu não te amei mais depois da morte dele? Por que eu não depositei todo o amor que eu sentia nele em você? A resposta é simples, mas não sei se você quer ouvi-lá. – Jeongguk sibilou calmo, já estava começando a se sentir culpado por sentir o que sentia, aquilo começava a parecer um pouco injusto para Sook.

– Diga!

– Porque você não é ele. – respondeu fechando os olhos para não observar a expressão de mágoa que com certeza sua mãe fazia.

– Eu não mereço isso Jeongguk, eu sou a única pessoa da sua família que restou, você não consegue me considerar nem um pouco importante para você!? hein!!? – agora a mulher segurava o rosto do maior fazendo-o abrir os olhos.

– EU NÃO SEI O SIGNIFICADO DE FAMÍLIA DESDE QUE ELES MORRERAM! – gritou fazendo sua voz falhar um pouco e seu semblante se tornar algo triste.

Sook se afastou um pouco o encarando assustada, ele não costumava gritar, ele sempre agia tão cautelosamente, tão secamente, de uma forma que não era preciso gritos para magoa-lá. Contudo, sua paciência parecia cada vez mais pequena, como se fosse uma linha frágil prestes a estourar.

– Eu não posso trazê-los de volta, não tenho esse poder e você também não, o que nos restou foi... Lembranças, mas isso não é como oxigênio que nós precisamos para viver...

– Onde quer chegar? – perguntou abruptamente.

– Há minutos eu vi um garoto radiante e feliz dentro de um carro, ele tinha um sorriso tão bonito e grande que eu não esperava ver há tempos, parecia uma miragem, um príncipe...

– Q-Qual é o seu problema? – O mais novo perguntou baixinho escutando as falas da mãe.

–...Me fez lembrar de quando ele era criança e tinha um sorriso bonito de coelhinho enquanto brincava com a tinta amarela que eu havia comprado para ele. – ela sorriu em meio às lágrimas tentando manter a voz firme. – Era tão pequeno e indefeso, tão engraçadinho, era o encanto entre mim e Janghyuk.

Jeongguk a encarava calado e sentindo uma vontade enorme de sair dali, não queria ouvir essas coisas, não queria acreditar naquele sorriso à sua frente, não queria estar ali. 

Mas ao mesmo tempo sentia a sinceridade nas palavras proferidas pela mais velha.

–... E quando eu vi o meu Jungkook dentro daquele carro tão feliz, eu senti uma esperança em vê-lo bem novamente, como antigamente. – completou sorrindo novamente, e começou a limpar as lágrimas em seu rosto enquanto ria fracamente, provavelmente se sentindo uma tola por ser tão chorona. – C-Como é o nome do rapaz, huh? – perguntou com os olhos curiosos e Jeongguk suspirou limpando a lágrima que havia insistido em rolar em sua pele enquadro tossia limpando a garganta.

– Jimin... Ele se chama Jimin. – a mulher sorriu animada ao escutar o filho a tratando sem tanta indiferença.

– Ele parece ser mais velho, certo? – perguntou tentado manter um assunto e o mais novo assentiu sem a encarar. – Ele tem quantos anos?

– Uns 22, eu não me lembro. – respondeu torcendo o lábio inferior nervosamente. Estava conversando com sua mãe, normalmente.

Bizarramente estranho.

– Ele faz do tipo preocupado com a idade? Desculpa, eu não quero parecer intrusa, então, não precisa responder se não-

– Faz do tipo preocupado com a idade sim, m-mas ontem eu o provei que eu não sou nenhum pirralho que ele pensava. – sentiu seu rosto ruborizar por falar aquilo, mas aos poucos sentia seu peito se esvaziando de uma dor, como se alguém finalmente o deixasse respirar um pouco, mesmo que ainda doesse, doía menos agora.

Sook ficou calada tentando entender o que ele dizia e quando finalmente entendeu arregalou um pouco os olhos tampando a boca com a mão enquanto tentava segurar o riso.

– V-Você está rindo? – perguntou com o cenho franzido.

– Não, não, é só que... – até o jeito de falar parecia com o de Jeongguk o fazendo revirar os olhos com o pensamento.

– Jimin... Jimin é especial pra mim, só isso que você tem que saber. – disse seco saindo de perto de Sook e a mesma parou de sorrir.

E lá estava o Jeongguk rancoroso de antes.

– Okay. – respondeu simplesmente respeitando o lado do filho que entrava no banheiro deixando-a sozinha no quarto. – Você quer saber porque Lian-Hwa não está mais te agredindo? – perguntou repentinamente vendo Jeon colocar a cabeça para fora do banheiro a analisando atentamente e logo assentiu sério. – Depois que Seul-Ki viu Lian te agredindo, ela percebeu que podia tirar vantagem disso, porque viu o medo no olhar de Lian por ela saber de algo tão importante, ganhando dinheiro dele à mais para não dizer nada.

– Mas ela é uma simples empregada...

– Sim, e ela é mais uma testemunha do que acontece dentro dessa casa. – Sook explicou calmamente se sentando numa poltrona preta que ficava ao lado da porta. – Ela gosta de você, e no fundo é honesta, custou a convencer de estar ao nosso lado, mas...

– Ah... – soltou após alguns segundos pensando sobre tudo aquilo, era muito informação para tão poucas 24hrs.

– Hyun, eu, Seul-Ki, você e uma foto de seus hematomas contra a palavra de Lian-Hwa. – a mulher dizia calmamente como se viesse pesquisando sobre isso há meses e Jeongguk só sabia piscar lentamente com os lábios entre abertos.

– Está falado em denunciar o seu grande amor? – o moreno perguntou irônico. – E quem tirou foto de mim...?

"Ela não teria coragem de o fazer"

– Seul-Ki, enquanto você dormia. – respondeu encarando o chão. – Eu posso ter passado à amá-lo depois de um tempo com ele, mas, eu te amo mais do que qualquer homem que possa haver na minha vida. – ela ditou convicta e o mais novo negou com a cabeça.

– Não, você está mentindo para si mesma. 

– Não estou... Falta uma semana para nós irmos à delegacia, e eu já tenho um advogado, ele é muito bom. – Sook agora tinha as mãos juntas perto do rosto com um sorriso feliz, de quem já havia ganhado uma batalha. Jeon engoliu em seco. – Você vai ser livre, meu filho. – ela se aproximou de Jeongguk esperando alguma reação do mesmo e logo o abraçou com força, encostando sua cabeça no ombro largo do mais novo.

Jeongguk estava tão estático que era possível o comparar à parede ao seu lado. Como um filme de lembranças ele se lembrava desde o dia que foi morar com Lian-Hwa, até a primeira vez que apanhou, até quando apanhou mais do que devia ficando quase desacordado, ou quando ganhou aquele corte na bochecha. Todos pensamentos passavam tão rapidamente por sua cabeça que ele podia se sentir tonto.

Instintivamente correspondeu aquele abraço desconcertado, a apertando seus braços tanto quanto ela o abraçava.

– Eu finalmente vou fazer algo certo para nós. – Sook sussurrou com os olhos fechados.

(...)

Park tocou a campainha daquele apartamento pela milésima vez, logo bufando por não ver a porta se abrir com um Namjoon sorrindo com os olhos fechados em linhas junto de amáveis covinhas pedindo para ele entrar.

Sun Hee parecia com sono pelo modo que encostava na perna do mais velho, e também pelo biquinho involuntário de quem queria colo.

Park pegou-a aninhando a mesma de uma forma que ficasse confortável, ela estava crescendo e não se encaixava em seu colo mais tão devidamente como quando tinha seus 3 anos, ou 2.

– O oppa não está com soninho não? – perguntou manhosa deitando a cabeça no ombro do mais velho.

– Um pouco, só estou cansado pequena. – afagou as madeixas escuras de Sun e logo voltou a pressionar o botão da campainha.

– Você pintou muitas pessoas Jiminie oppa? – perguntou curiosa levantando a cabeça para o fitar melhor.

– Mais ou menos, pintei umas 6 pessoas... Por que?

– Porque eu queria ver você pintando o Jeonggukie oppa. – disse com um sorrisinho e Park riu fraco.

– Por que você quer ver?

– Porque seria engraçado ver o Jeonggukie fazendo pose pra pintura. – a de cabelos negros deitou sua cabeça novamente no ombro alheio rindo baixinho.

– Você é muito engraçadinha, huh? – fez um pouco de cócegas na menor escutando sua risada contagiante tomar conta do corredor vazio enquanto se contorcia sobre seus braços.

Escutou um som de porta se abrindo e logo endireitou-se levantado a cabeça para ver Namjoon com a mão no batente da porta encarando-o sério. Seu cabelo estava uma bagunça, suas olheiras o deixavam com uma aparência de tristeza, junto de roupas um pouco desleixadas que não combinavam nada com o Namjoon profissional de sempre.

– Eu não queria atrapalhar o que... você fazia. – o ruivo analisou o amigo com os olhos levemente arregalados. – Mas eu precisava pelo menos ter uma conversa rápida com você.

– Obrigado por vir, de verdade... – o mais velho disse com a voz rouca de quem tinha fumado, e o seu cheiro só confirmava isso. – Oi Sun. – cumprimentou sorrindo fraco para pequena que retribuiu acenando com os dedinhos para o rapaz.

– Você fumou cigarro? – Park perguntou inutilmente preocupado. – Você tinha parado...

– Sim, huh, você quer entrar? Você sabe como os vizinhos são comigo, não é? – o mais velho deu espaço para que entrassem no apartamento começando a falar de um assunto aleatório, e Park sabia que era para disfarçar a vergonha de ser pego naquele estado. Entrou no apartamento notando que ele estava com algumas almofadas jogadas no chão, e até algo quebrado perto da escada que levava aos quartos, porém tentou ignorar, dando atenção ao que o amigo dizia:

– Quando eu fazia festas aqui para Min me achar um cara legal e descolado os vizinhos passaram a me ver de outra forma, me achavam um cafetão, e esse pensamento segue até hoje nas cabeças deles. – riu um pouco parecendo se lembrar de um ano atrás. – Eu queria muito que ele fosse meu amigo, e queria que ele visse que eu podia dar festas no meu apartamento caro. – sua expressão se suavizou. – E ele me disse só uma coisa "você não precisa ser igual à mim para que eu goste de você, eu gosto de você nesse seu jeitão calado e intelectual". – Namjoon sorriu se sentando em uma poltrona e fazendo Jimin imitar seu ato no sofá e ajeitado Sun Hee em seu colo para que ela dormisse.

– Yoongi hyung era afim de você naquela época hyung. – o pintor disse notando os olhinhos já fechados da irmã pronta para dormir.

– Sério!? C-Como assim? – perguntou assustado parecendo descobrir algo importante que passaria em algum dorama.

– Você acha que ele seria tão gentil, procurando palavras tão bonitas, só para ser seu amigo? – o ruivo riu jogando a cabeleireira para trás. – Ele é tão sacana quanto Hoseok, por isso são melhores amigos. – comentou tampando a boca para não gargalhar.

– Agora faz sentido algumas coisas...

– Que coisas!? – o ruivo perguntou curioso.

– Ahn, uma vez ele beijou meu pescoço e aí... Sun Hee já está dormindo? – interrompeu a própria fala recebendo um aceno positivo junto de uma risada maliciosa de Park. – E aí eu ri achando que fosse alguma brincadeira dele, mas depois ele levantou a minha camisa começando a passar os dedos pelas minhas costas, e até apertou minha bunda, sussurrando algo sobre achar meu corpo sexy. – passou os dedos entre os fios de cabelos verdes controlando um sorriso malicioso.

– Nossa, isso ele não me contou, só contou que você não queria nada com ele. – Park disse após morder o lábio inferior novamente controlando sua risada. – Ele estava disposto mesmo, se fosse eu já teria ficado com ele após tudo isso. – o ruivo comentou rindo nasalmente.

– Eu pensava que vocês tinham alguma coisa, você, Hoseok e Yoongi. – Namjoon deu de ombros.

– Yoongi sempre tem interesse em várias pessoas ao mesmo tempo, às vezes eu penso "Uau, ele está bem safadinho!" Mas eu acabo lembrando que esse é o jeito dele. – exclamou Park.

– Ele já deu em cima de você? – Namjoon perguntou com a voz levemente afetada.

"Não, hyung você não é o único a ser flertado por Min Yoongi." 

– Ele apenas me deu um selinho e disse que era para fortalecer a amizade. – sorriu com os olhos ficando apenas em rabiscos por quase se fecharem. – Uma vez também dormiu abraçado à mim dizendo que tinha medo do escuro, e também já me viu nu...

– EI! Pode parar eu não quero mais saber dessas confissões! – Namjoon pediu gargalhando.

– Está com ciúmes!? – gargalhou junto.

– Talvez. – deu de ombros novamente abaixando a cabeça demonstrando estar nervoso.

– Não aconteceu nada quando ele me viu nu, foi só que entrou dentro do meu quarto na hora errada. – Park riu sem graça e Namjoon o acompanhou.

O silêncio se estalou no lugar.

– Me desculpa. – Namjoon pediu fechando os olhos e o ruivo esperou o mesmo continuar para entender sobre o que ele iria falar. – Me desculpa por ter feito aquilo com você, eu passei esses dias todos pensando sobre o que eu fiz, você pode ter certeza. – voltou a encarar o amigo com um olhar arrependido.

– Eu te desculpo hyung. – Jimin disse sincero o surpreendendo.

– Você tem certeza!? Você podia se juntar com o Jin e me processar também. – riu amargo com a própria piada.

– Como está indo esse processo? Você tem muitas chances de ser preso, Namjoon hyung? – o ruivo perguntou preocupado e por um momento sentiu vontade de o abraçar, porém tinha Sun Hee dormindo em seu colo serenamente.

– Meu advogado disse que as chances de eu ser preso são altas, mas que está lutando para que isso não aconteça. – respondeu honesto fitando os próprios pés. – Imagina eu preso lendo o Demian enquanto escuto grades sendo fechadas. – riu novamente sozinho, ele tentava ver um lado bom do própria desgraça, ele sempre era assim.

– Pelo menos estaria lendo seu livro favorito pela 6º vez. – Park completou revirando os olhos, odiava quando o amigo fazia isso tentando não demonstrar estar mal. – É sério, vai dar tudo certo, está me ouvindo? Eu não nasci para ter amigo presidiário. – brincou com um sorriso confortador para o mais velho que correspondeu.

Ele tinha algumas lágrimas nos cantos dos olhos, mas disfarçava a todo custo.

– V-Você é muito princesa para isso acontecer, certo? – deu continuidade à brincadeira besta sorrindo largamente.

– Sim, sou muito princesa para ter um amigo nesse estado. – fingiu jogar os cabelos e Namjoon gargalhou. – E ah, se você tem uma pequena esperança de pelo menos dar uns pegas no Yoongi, minha dica é; tente, mas se protegendo dos xingamentos que você vai receber dele.

Namjoon arregalou os olhos e Park riu da expressão do mesmo. Não tinha como negar, ele amava Namjoon, ele era seu amigo, e apesar de tudo, ele continuava sendo alguém de bom coração, não merecia ficar isolado do mundo por ter cometido alguns erros, afinal todos erram e Jimin era apenas mais uma pessoa que cometia erros assim como qualquer outra.

Ninguém é o suficiente para julgar Namjoon, já que ninguém é perfeito para tal ato.

O mais velho limpou a garganta se sentindo envergonhado.

– E você e o Jeongguk? – perguntou mudando de assunto.

Apenas o nome dele fazia o coração de Park bater descompassado. Que estranho.

– Como estamos indo? – perguntou baixinho como se fosse um segredo até para si e o outro assentiu. – Eu... Bom, eu tive minha primeira vez com ele ontem, e até umas horas atrás eu ainda estava com ele lá na Art Town. – o pintor disse bem rápido gesticulando com as mãos ao falar.

– Uau! Eu achei que você não ia ceder à ele nunca. – comentou com um sorriso no rosto. – Você gostou? Se machucou? – perguntou fazendo-o arregalar os olhos ficando avermelhado.

– Eu... gostei, mas como você sabe que eu fui...? – deixou no ar as palavras enquanto se sentia cada vez mais constrangido.

– Passivo? – completou vendo-o assentir. – Está estampado no seu rosto que você é passivo Jimin...

– Aish! Não te perdoo mais. – brincou tampando os olhos com uma mão enquanto ria.

– Você acha que está conseguindo nutrir algum sentimento por ele? Ou é algo físico? – perguntou cauteloso fazendo Park cessar a risada.

– Eu não sei, ele me contou algumas coisas que fizeram eu me sentir culpado por não o dar a devida atenção que ele merecia, já que sempre ele está bem preocupado comigo e me tratando bem, e eu confesso que eu comecei a sentir vontade de tomar iniciativa de alguns beijos porque eu... porque eu sentia falta dele, mesmo ele estando em casa quase todo dia. – desabafou para Namjoon vendo-o sorrir feliz.

– Agora entendi esse brilho no seu olhar, babe! Você realmente está gostando dele Jimin! – exclamou.

– Aigo! Eu não sei como dizer isso em voz alta.

– É orgulhoso demais para dizer isso?

– Sim.

– Não tem problema, uma hora você vai assumir isso para você mesmo, vai assumir seus próprios sentimentos, e quando assumir para si mesmo... Tsc, vai dizer que está apaixonado por ele e dizer que os momentos que vocês têm juntos são os melhores. – Namjoon dizia como se soubesse veemente como o sentimento funcionava, e ele parecia realmente saber.

A paixão é tão confusa, e Park assumia não saber lidar com a mesma, nem sabia se a sentia, ou se a nutria há tempos. Ela parecia ser uma doença silenciosa que se instalava dentro de alguém e que aos poucos a pessoa ia a percebendo.

Tudo bem, a paixão também podia enlouquecer certo ruivo pintor, certo? Porque ele se sentia assim.

Enlouquecendo por Jeongguk.