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História Colors - Você me faz bem, hyung!


Escrita por: jimincalvins

Notas do Autor


HEY MAMA
IJEN NAEGE GIDAEDO DWAE EONJENA YEOPE
HEY MAMA

tudo bem com as senhoras e senhores????

essa semana deu tudo errado p eu postar, e eu achando q seria mais fácil p postar nas férias rsrsrs me enganei.

mas vou tentar arrumar meu horário p conseguir postar e escrever melhor.

ESSE CAPÍTULO TÁ MTO AMOR, DIABÉTICOS PASSEM LONGE PQ PQP!!!

oLHA QUE CAPA MARAVILHOSA TODA BEBEZINHA O PESSOAL.

nao acredito q a mila inventou os melhores banners d cap!!

BOA LEITURA COLORFULSSS 🎨🌟🎨

Capítulo 30 - Você me faz bem, hyung!


Fanfic / Fanfiction Colors - Você me faz bem, hyung!

 

Os zumbidos de falas ao redor se tornavam cada vez mais claro na mente de Park, o despertando do sono. Encontrou uma claridade sem igual, e a voz de Sun Hee em alguma parte do cômodo.

Se sentou rapidamente ainda de olhos fechados e quando finalmente abriu somente um deles, sentiu uma tontura momentânea. Um gemido de desaprovação saiu dos lábios do ruivo, voltando a se deitar por puro instinto.

Eu quero ver um pouquinho mais perto! Por favor! – escutou a voz de uma criança falar, com um sotaque tailandês, com certeza não era Sun Hee.

Não pode Lisa! Meu oppa vai brigar comigo se quebrar. – agora foi a vez da voz de Sun soando séria.

Ao escutar "quebrar" e "brigar" despertou de uma vez se sentando para ver o que estava acontecendo.

S-Se ele brigar com você eu brigo com ele, Sun. – Park passou as pontas dos dedos na nuca encarando o menino que falava com as bochechas rosadas. – Eu te protejo, pequena.

"Que isso, meu Deus? Que caralho esse garoto tá falando?" xingou mentalmente.

– Sun! – a chamou com a voz saindo rouca pelo sono passado. – O que está aprontando, huh?

Ao firmar o olhar naqueles três seres pequenos, pôde ver Lisa em cima de uma cadeira de frente para uma de suas pinturas. Ela já tinha vindo 3 vezes naquela casa. Já o menino aparentemente um pouco mais velho, de braços cruzados, estava sentado no tapete, todo relaxado, como quem estava em sua própria casa, e o ruivo o desconhecia. Sun Hee estava encolhida perto de Lisa, e ao ouvir a voz do irmão pareceu ficar em alerta.

– O-Oppa! – exclamou surpresa e fazendo um bico de quem já sabia que ouviria algumas broncas.

Park respirou fundo e se levantou pegando sua camisa que estava jogada em cima da cômoda, e por fim, a vestindo.

Depois de ficar com a melhor expressão de bobo do século, olhando para parede pensando na brincadeira besta de Jeon na noite passada, acabou dormindo, mesmo estando com uma roupa nada confortável. A qual havia vestido cedo para ir à uma galeria antiga de arte que ficava do outro lado de Seoul. Estava tão cansado no dia passado que ainda podia sentir um pequeno desejo de dormir.

Mas, não podia. Tinha que cuidar de Sun Hee.

– Eu estava mostrando as pinturas para Lisa e para o Haneul. – explicou-se e puxou o vestido da Lisa indicando que ela descesse da cadeira.

– Você nunca tinha me contado sobre Haneul, só da Lisa. – tentou não soar muito bravo na frente das crianças. Mas Sun Hee sabia que o irmão não gostava muito de ver alguém tocando em suas coisas.

O menino se ergueu do tapete em um pulo, e se virou para o mais velho sorrindo abertamente. Ele tinha olhos incrivelmente fofos, e diferentemente de Lisa, ele era coreano.

– É um prazer conhecer o hyung. – estendeu a mão e o ruivo apertou sorrindo levemente. – Eu sou irmão da Lisa.

– É um prazer te conhecer também. – respondeu educadamente, mas analisando-o ainda. – Quem trouxe vocês aqui? – indagou confuso. Sua mãe não estava em casa, e geralmente a mesma que ia levar Sun para ficar na casa de alguma amiga, ou que trazia tal amiga.

– A nossa mãe ligou para cá perguntando se podíamos vir brincar com a Sun, e o Hyun oppa deixou. – Lisa respondeu com um sorriso inocente. Inocente era apenas o sorriso, Park não duvidava que a menina já tinha botado fogo em alguma parte da casa, enquanto ele dormia tranquilamente.

Concordou com a cabeça e caminhou até a porta, abrindo-a e esperando que os pequenos saíssem. Passaram os irmãos correndo cheio de risadinhas, e por último Sun um pouco sem jeito.

– O oppa está bravo comigo? – perguntou a pequena com aquela voz de quem se desculpava.

– Não. – se abaixou na altura da mesma, passando a sussurrar malignamente. – Mas, se quebrarem alguma coisa ou se sujarem a cozinha da mamãe...

O pintor fez dramaticamente o sinal de decapitação em seu próprio pescoço e Sun Hee riu saindo dali correndo igualmente à Haneul e Lisa.

Fez o caminho até o banheiro silenciosamente. Tirou suas roupas assim que entrou, jogando-as no cesto de roupas sujas. Ligou a torneira do box adentrando quando percebera que a água estava morna. Pela pequena janela do banheiro pôde perceber que o dia aparentava estar razoavelmente nublado, porém dentro de casa estava um pouco frio.

Sentiu a água chocar-se no seu coro cabeludo e passando por cada parte do seu corpo serenamente. Se permitiu fechar os olhos com a sensação boa, relaxando os ombros.

Sua cabeça viajou até Jeon, e se amaldiçoou baixinho por estar pensando no mesmo assim, tão descaradamente.

Pensou que se arrependeria de ter transado com Jeon um ou dois dias depois, pois não se importava na hora, achava que aquele momento parecia especial, e que seria bom, seria o certo. 

E continuava com esse pensamento.

Internamente e cuidadosamente almejava para que aquela noite se repetisse. Era algo estranho pensar dessa forma, era algo totalmente novo para si, mas por incrível que pareça não era algo ruim.

Nessas poucas 48 horas que se passara só sabia pensar coisas como "Droga, de novo estou pensando nele". Seus pensamentos estavam pregando-no peças, fazendo ter lembranças dos lábios, do cheiro, dos braços, da pele com pele, e tudo aquilo era tão vivo em sua mente. E claro, sorria inconscientemente toda vez que esses malditos pensamentos lhe abordavam.

Terminou o banho em pouco minutos, se enxugando com agilidade. fez sua higiene rapidamente para descer e comer algo, pois já sentia seu corpo reclamar de fome.

Estava tão cansado que nem tinha jantado na noite passada, e provavelmente sua mãe preferiu o deixar dormir do que o acordar. Ela sempre fazia isso, ficava com dó e não interrompia seu sono.

Adentrou o quarto segurando a toalha na cintura com a mão direita, enquanto a esquerda segurava outra toalha menor secando os fios ruivos. Procurou por uma roupa confortável, e acabou por escolher um short preto liso e uma regata igualmente preta. 

Desceu as escadas encontrando Hyun deitado despojado sobre o sofá, enquanto assistia à um documentário de casos sobrenaturais. O mesmo comia pipoca com o olhar fixado na televisão, porém sorria sozinho, parecendo pensar em outra coisa que com certeza não era a mulher chorando no documentário dizendo algo sobre ter se assustado com um espírito.

– Esse sorriso tem nome? – o pintor perguntou involuntariamente.

– Jeongguk. – sorriu mais abertamente, os olhos quase fechando. – Ele me beijou.

Park entreabriu os lábios encarando o irmão fixamente. Sentindo seu coração acelerar fortemente. Sua cabeça ficou um branco total. Jeon tinha dito para ele que nunca...

A gargalhada debochada de Jihyun soou alta cortando a linha de pensamentos de Jimin, antes mesmo que ele pensasse em alguma forma de matar Jeon por ter mentido, e por ter feito aquilo com ele depois daquela noite.

– Eu estou brincando! – continuou a rir exageradamente e com maldade, enquanto o mais velho soltava o ar que nem tinha percebido ter prendido. – Agora eu tenho certeza que vocês têm algo. 

Analisou Hyun por alguns segundos e depois se aproximou em passos pesados, acertando-o com um tapa na cabeça. Forte, porque ele merecia.

– OW! – exclamou surpreso acariciando onde tinha sido atingido. – Não sabia que era pra tanto. – provocou.

– Eu não gostei disso...

– EU que não gostei disso! – apontou para a própria cabeça indignado.

– O que você quer saber? – estava cansado demais para fugir do assunto, e não queria esconder aquilo de Hyun por mais tempo.

Ainda mais sabendo que ele não teria uma reação explosiva ou algo do tipo. O mesmo estava com uma áurea muito leve, leve até demais para Park Jihyun.

– Vocês estão juntos à quanto tempo? – agora ele estava sério, se sentando no sofá.

– Não estamos "juntos". – fez aspas. – Estamos nos conhecendo melhor.

– O jeito que vocês dois agem não parece ser do tipo "estamos apenas saindo e trocando uns selinhos." – comentou dando de ombros, claramente não acreditando no irmão.

Park suspirou calado. Jeongguk e ele não tinham uma definição de fato ainda, os dois estavam tendo seus momentos com cautela. Sentia que Jeon sabia que ele era receoso quanto algo mais romântico, por isso recebia o respeito do mesmo. Ah, isso era de fato muito importante para Jimin.

– Nós estamos nos gostando. – simplificou. Era isso que Hyun queria saber, certo?

Errado.

– Eu sei, mas já transaram? – óbvio que essa é a pergunta mais feita para Jimin.

"As pessoas só pensam isso hoje em dia? Alguém me leva para aquele século que as pessoas andavam apenas de mãos dadas e já eram julgadas como promíscuas, por favor."

– Sim, transamos, puta merda. – Park caminhou rapidamente até a cozinha fugindo da reação do mais novo.

Ao adentrar a cozinha pode ver pela porta com acesso à área de lazer; as crianças brincando com alguns brinquedos, as mesmas rindo de vez em quando.

"Pelo menos não estão dando trabalho." pensou.

– Essa não foi a primeira vez do Jeon. – escutou Hyun dizer, enquanto o ruivo pegava um pedaço de bolo que tinha na geladeira.

"Okay..."

– Só falta dizer que foi com você a primeira vez dele. – não daria bola para aquele assunto.

Tudo bem que ele estava curioso, mas não precisava se aprofundar naquele assunto.

– Não. – se virou colocando o prato sobre o balcão. Passou a comer, fitando aquele bolo como se o mesmo fosse mais importante do que Hyun dizia. – Ele já tinha transado com outros caras.

– Hmm. – exclamou sem encarar o irmão. Por que infernos Park iria querer saber o passado sexual de Jeon? – Sun Hee já comeu? 

Sua pergunta resultou em Hyun bufando.

– Sim, e não mude de assunto.

– Ai que merda, onde você quer chegar, Hyun? – o ruivo se estressou parando de comer.

– É que ele deve ter sido muito experiente na hora, então...

– Você quer saber se ele é bom de cama? Ah... – riu debochado.

O silêncio de Hyun foi como um grande "sim".

– Por que quer saber disso? Se você me dizer o motivo eu te digo como foi. – ao ver Park Jihyun corar quase gargalhou. Ele nunca corava.

Um ponto para Jimin.

– Porque eu gosto de sofrer. – respondeu revirando os olhos.

Park não entendeu.

– Como assim? – franziu o cenho confuso.

– Eu gosto dele, não mais como antigamente, mas ainda gosto e... Ah, sei lá. – nesse momento seu sorriso sarcástico voltou à ativa.

– Oh. – respirou fundo. – Então, você não vai saber de nada.

Levou o prato já vazio para a pia, o deixando lá. Começou a sair da cozinha tendo Hyun seu encalço.

– Está achando que vai ferir meus sentimentos se me contar? – riu sarcástico. – Jeongguk já fez isso com mais empenho que você mais vezes.

O pintor se sentou no sofá fechando os olhos logo em seguida. Quantas surpresas mais o passado de Jeongguk podia lhe oferecer?

– O que ele fez com você? – perguntou com medo da resposta. Jeon praticamente tinha jurado que não tivera nada com Hyun. Talvez, esse era o problema.

Sabia que o mais novo mentia, mas parecia que agora ele tinha motivos para dizer a verdade. Principalmente, se fosse para lhe provocar.

– Me negou todas as vezes que eu tentava algo. – assistiu o mais novo se sentar ao seu lado. Aquela aproximação era estranha, já que os dois não ficavam tão perto há anos.

– Por que ele te negava? – o ruivo não deveria estar perguntado sobre isso. Mas, como dizia aquele ditado; se está na chuva, é pra se molhar.

– Dizer isso em voz alta deve ser um pouco triste. – encarou seus próprios dedos rindo. Nunca tinha o visto daquela forma. – Eu não faço o tipo dele? Eu não presto? Eu sou infantil demais? Eu sou um peso para as pessoas? Aish... – seu tom abaixou, e sua voz não parecia tão forte como sempre.

Jimin afagou o cabelo do mais novo com calma vendo-o se assustar um pouco, mas sem impedir aquele contato. Não gostava de ver alguém que amava daquele modo, tão para baixo, ou se sentindo insuficiente. Com todos os defeitos Hyun não deixava de ser seu irmão.

– Eu... Estamos falando do cara que eu estou saindo, isso é bem estranho. – o ruivo recebeu o olhar do irmão. – Mas, eu quero te ver bem, huh? Que se foda o Jeon nesse quesito de não te querer, com certeza deve ter alguém que te queira.

Hyun riu em meio à uma expressão meio triste.

– Você sempre ignora o que sente para ajudar algum amigo ou até mesmo eu, não é? – perguntou retoricamente com um sorriso sincero. – Você é um idiota por ser bom assim, aigo!

Park apenas riu sem saber o que falar. 

– E sim, tem alguém querendo esse babaca, mais conhecido como Hyun. – Jimin já se preparou para dizer que ele não era tão babaca assim, porém o mesmo continuou. –  É um aluno lá da The Center.

– Não me diga que é uma criança. – brincou o ruivo e o outro revirou os olhos rindo.

– Ele é da turma mais velha, e tem 25 anos. – Hyun explicou.

– 25 anos!? Ele tá maluco?

– Jeongguk fez 18 anos não faz nem 5 meses. – jogou na cara de Park. – E você tem 22. 

– Então... Você está gostando dele? – mudou de assunto descaradamente.

– Não sei, só sei que não penso mais tanto assim no Jeon. – disse sereno.

"Ótimo!"

– Nós nos beijamos algumas vezes..

"ÓTIMO!!"

– Você está com uma cara de alívio. Tadinho. – implicou o moreno. – Deve estar bem apaixonadinho.

"Que droga..."

(...)

 

Park sentia o olhar de Jeon sobre si a cada dez segundos. E isso fazia-o ficar mais nervoso ainda. 

– AISH! Está tão ruim assim!? – perguntou agoniado se virando para o moreno que o fitava fixamente.

– Não, lógico que não. – negou rindo. – Mas, porra... Você está loiro. – seu sorriso dizia o quanto ele estava encantado com aquilo.

– O Jeongguk parece uma criança olhando para um alienígena. – Yoongi comentou no banco traseiro ao lado dos dois.

– Deixa o menino admirar o namorado. – Hoseok provocou enquanto dirigia.

– É verdade. – Jeongguk concordou sério. – Eu gosto de admirar muito o Jimin. – sorriu para o ruivo roubando-o um beijo rápido.

Yoongi e Hoseok fizeram barulho após a fala de Jeon, enquanto Taehyung admirava o melhor amigo com Jeongguk do banco do passageiro. Jimin estava com uma perna sobre a de Jeongguk, enquanto uma parte de suas costas estavam encostada no peito do mesmo.

– Vocês são tão fofos. – comentou o loiro castanho. – E estão combinando ainda mais agora que o hyung resolveu ficar loiro. 

– Tae. – choramingou o pintor sentindo o moreno rir contra sua nuca.

– Você já viu como ele fica bonitinho quando cora Jeongguk? – Taehyung perguntou risonho.

– Sim! Olhe para mim, Jimin hyung. – pediu tentando o encarar, e o mesmo cedeu o olhando com os olhos semicerrados. – Ele fica mais bonitinho bravo, Tae. 

Park apenas soltou um riso fraco e ergueu a cabeça vendo o carro de Namjoon logo atrás com Sun Hee, Lisa e Haneul.

– Não sei por que você o chamou. – Yoongi cantarolou e olhou para o carro de atrás também. – Aquele carro está parecendo uma pré-escola.

Todos sabiam que Park havia ido no apartamento de Namjoon, todos sabiam que ele estava arrependido — mesmo que Yoongi fosse o único à não acreditar nisso. Jeongguk era o único que sabia que Namjoon estava afim de Min, já que Park resolveu não contar isso aos outros. Principalmente, para Yoongi que com certeza não iria agir da melhor forma. Ele era o que mais estava guardando rancor do amigo.

Por algum motivo Jeongguk parecia que iria levar aquilo mais à sério. E quando o contou sobre o amigo confirmou que o moreno realmente sabia levar as coisas à sério. Ele o aconselhou para não se envolver muito entre Namjoon e Min, que os dois aos poucos iam se entender. E o "novo loiro" teve que concordar.

– Pegue leve com ele, e quando for falar alguma merda para ele ponha-se no lugar do hyung. – Jimin tentou aconselhar o esverdeado que apenas revirou os olhos.

– FINALMENTE CHEGAMOS, AISH! – berrou Hoseok estacionando o carro numa vaga de frente para a entrada do parque.

O sol estava ameaçando se pôr e não tinha paisagem mais bonita do que aquela. Do carro o loiro podia ver os raios de luz refletindo em alguns brinquedos maiores.

(...)

Sun Hee corria em volta de Lisa na fila da roda-gigante, gargalhando alto, e o pintor não evitar sorrir ao vê-la tão feliz. Porém, desmanchou seu sorriso quando viu Haneul pegando-na no colo sorrindo para a mesma.

– Haneul! – chamou com a voz alta por eles estarem 3 pessoas à frente. O garoto que Park tinha descoberto ter 8 anos encarou o dono da voz raivosa. – Bota. ela. no. chão. agora. – disse sem deixar nenhum som sair de seus lábios para que as outras pessoas presentes não o escutassem.

O garoto arregalou os olhos deixando Sun no chão com delicadeza. Park sorriu para Haneul de uma forma que dizia "ainda bem que você a colocou no chão, menino esperto."

– Está com ciúmes da Sun? – Jeongguk perguntou sorrindo contra a pele do mais velho.

O loiro virou o pescoço encarando-o.

– Ela é muito nova e inocente. – balançou a cabeça indignado. – Eu consigo ver a calda demoníaca desse menino daqui. 

O moreno gargalhou olhando para Haneul que agora passava os dedinhos nos cabelos negros de Sun sorrindo.

– Eles são crianças, isso é normal acontecer. – o moreno opinou abraçando o menor pelos ombros. – Quando você era criança não fazia nada parecido? 

– Sim. – involuntariamente se recordou do episódio na piscina com um garoto da sua idade. – Minha mãe já me pegou na piscina beijando um garoto.

– Está vendo? E ainda quer julgar o pobre menino que apenas quer uns beijinhos...

– Mas eu já tinha 11 anos! – exclamou indignado. – Ei! Você está defendendo ele!? – estapeou o braço do maior algumas vezes.

– Estou sim! – riu do estresse do menor. – Você está muito estressado, huh... – sussurrou perto do ouvido do outro deixando uma mordida no lóbulo.

– Jeongguk! – olhou assustado em volta para ver se alguém da fila estava observando aquela cena. – Não faça isso. – praticamente ordenou.

– Por que não posso? – repetiu o ato só que lentamente sentindo o loiro dourado se arrepiar com aquela simples ação.

Simples ação para qualquer outra pessoa que não fosse tão sensível naquela área quanto Park era.

– Jeonggukie... – murmurou encarando o chão.

"Por que ele faz isso comigo!??"

– Olha! Yoongi e Namjoon estão conversando. – o moreno se afastou dizendo aquilo repentinamente.

Jimin suspirou procurando os dois pelo olhar.

Os dois caminhavam lado-a-lado. Namjoon parecia tentar conversar com Yoongi, enquanto o mesmo apenas ignorava tomando sorvete. Pôde ver um sorriso discreto nos lábios de Min, então, sabia que o mesmo não estava tão bravo quanto aparentava estar.

– Ele parece estar fazendo apenas charme. – o mais novo disse encarando a cena.

– Eu até consigo o ouvir dizendo "esse idiota merece isso. – Park tentou imitar a voz de Yoongi.

Sabia que Namjoon provavelmente precisava de outras coisas para focar, e com certeza Yoongi conseguia ser uma distração. Ele sempre fazia algo inesperado, costumava ser sincero, e era engraçado. Isso era tudo que Namjoon estava precisando naquele momento.

Taehyung e Hoseok se aproximaram de mãos dadas comendo algodão doce. 

– Vocês não vão comer nada? – Taehyung perguntou olhando para a fila que andava aos poucos.

– Ainda não estou com fome. – respondeu o pintor e encarou Jeon que concordou. 

– Isso daqui está muito enjoativo, aish. – Hoseok reclamou fazendo uma careta olhando para seu algodão azul. – Eu vou dá pra eles. – se referiu as crianças caminhando até as mesmas.

– No meu ninguém toca. – Taehyung fez uma voz de criança e Jimin riu roubando um pedaço só de birra. – VOCÊ NEM GOSTA TANTO DE DOCE AAH! – o castanho claro acusou e depois gargalhou.

– Eu também quero! – Jeongguk tentou pegar, porém Kim foi mais rápido se afastando com um riso esperto.

E Jeongguk apenas ficou o encarando com cara de idiota com a mão parada no ar.

– Espera aqui, eu vou pegar pra você. – Jimin tirou o braço alheio de seus ombros e lançou um olhar desafiador para Taehyung que retribuiu rindo alto.

Logo os dois corriam em volta das barracas, e até envolta de uma senhora que reclamou dizendo "vocês não são mais crianças, seus cretinos". Jeongguk gargalhou ao ver a cena, mas por um momento se sentiu enciumado. Droga, ele queria ter essa intimidade com Jimin também. 

Correr no parquinho, ver ele roubando seu algodão doce e depois o beijar. Não que Taehyung o beijasse, mas...

Mas ao ver o loiro sorridente voltar com um grande pedaço de algodão doce rosa desistiu de ficar pensando no que poderia estar acontecendo com eles e focou no que realmente acontecia.

– Só por você ter sido um egoísta vai ficar de castigo aqui na fila com Hoseok. – Park puxou Jeongguk pela mão o tirando da fila, enquanto dava o algodão para o mesmo, na boca. 

Jeongguk sorriu ladino e o outro fingiu não notar.

– Parece até que eu não dei educação pro meu próprio filho. – encarou Taehyung que ria atrás de si.

– Que castigo ótimo Jimin, eu vou na roda gigante e você não. – fingiu limpar a poeira dos ombros e o outro apenas riu.

Começou a caminhar ainda segurando a mão de Jeongguk. 

– Onde você está me levando, Park loiro Jimin? – o moreno comeu um mais pouco do algodão.

– É surpresa. – respondeu, logo em seguida comendo também. – Você ainda não me disse o que achou. – apontou para a própria cabeça risonho.

– Ficou muito bonito, parece até que está brilhando mais. – passou os dedos entre os fios aloirados do mais velho admirando. 

– Sério? – não evitou um sorriso graciosamente bonito. – Obrigado. – agradeceu abraçando o braço do outro por impulso, mas não se afastando ao perceber o que tinha feito.

– Você parece mais calmo agora que nós saímos de lá. – Jeongguk não deixou de observar, fazendo uma análise mentalmente do que estava incomodando o menor.

– Eu não gosto muito de lugares com muitas pessoas e queria ficar sozinho com você. – olhou nos olhos de Jeon ao falar fazendo-o sorrir.

– Eu estou começando a desconfiar que você vai me sequestrar mesmo, como disse naquele dia. – eles estavam atravessando o que parecia ser um corredor feito por dois grandes brinquedos do parque.

– Tem uma área de decapitação no final desse corredor. – o loiro contou tentando manter serio.

Jeongguk ficou o encarando por longos segundos realmente acreditado naquilo. Podia ser uma área de decapitação antiga, certo?

– Meu Deus, Gukk! – Jimin gargalhou ainda o guiando. – Okay, aqui é a área de decapitação.

O loiro deu passagem para Jeon sair do corredor estreito quando já tinha finalmente chegado aonde queria. O lugar estava vazio, parecia estar fora dos limites do parque, porém havia um rio passando naquela área, refletindo os raios de luz do pôr do sol.

– Um lugar bonito para morrer, eu gostei. – exclamou o mais novo descendo algumas pedras que haviam ali.

Ajudou Jimin descer também já que o mesmo parecia meio receoso em descer da maior pedra.

– Você já trouxe outra pessoa aqui? – Jeon perguntou tentando não mostrar muito interesse ou curiosidade.

– Não, essa é a minha primeira vez aqui. – acompanhou Jeongguk até a beirada de uma pedra que ficava mais perto daquele rio, sentando-se no chão ao lado dele. 

– Então, como sabia daqui? – franziu o cenho confuso, mas puxou o loiro para mais perto.

– Eu vi pela estrada... Dali! – apontou no horizonte por onde eles tinham passado. 

Deixou sua cabeça tombar no peito do mais novo observando o pouco movimento do rio por conta do vento.

– Olha... Ainda bem que eu fui o primeiro. – murmurou se referindo à Park não ter levado outra pessoa ali.

– Não seja inseguro, Gukk. – pediu o menor deslizando os dedos calmamente pela camisa branca que o moreno usava.

– Você me acha inseguro? 

– Pelo o que eu percebi, se eu não estiver errado... – se ajeitou melhor descansando a cabeça sobre as pernas de Jeongguk, podendo agora o encarar melhor. – Você tenta não aparentar ser inseguro perto de mim.

– Aigo... Você é tão observador quanto eu. – fez uma falsa reclamação, rindo logo depois. – Você parece gostar de pessoas fortes, seguras de si, e é o que eu tento... Ser.

– Você deveria ser o que você é de fato. – sibilou calmo e Jeon fez um leve carinho no maxilar do loiro. – Se você for tentar mudar algo em você mesmo que seja para a sua melhora, e não para me agradar. 

– Acho que você não entendeu. – Jeongguk aproximou seu rosto perigosamente do mais velho, roçando divinamente ambos lábios ao falar. – Eu apenas estou melhorando por sua causa. – assistiu o pintor fechar os olhos. – Não é pra te agradar, é porque você me faz bem, hyung.

Park parecia pronto para rebater ou dizer qualquer coisa, entretanto Jeongguk foi mais rápido segurando a nuca do mesmo e finalmente pressionando os lábios com vontade. O pintor não demorou a ceder passagem à língua do moreno, e aos poucos o beijo se aprofundava divinamente.

O loiro imitou o ato de Jeon, segurando sua nuca igualmente, e fez uma leve carícia naquele local macio, sentindo alguns fios negros de cabelo fazerem cócegas entre seus dedos. Estava completamente envolvido naquele beijo lento e ao mesmo tempo intenso.

"Ah, sério, Jeon Jeongguk.... O que você está fazendo comigo?"


Notas Finais


JIMIN FINALMENTQ LOIRO EM COLORS...

haneul chegou p trazer raiva ao senhor park jimin sim KKKKKKKKKKKKKKKKKLL

lisa meu amô!!

Hyun trollando park jimin rissosososo

SERA QUE VCS CONHECEM ESSE ALUNO DO HYUN?????? hmm fica no ar

seria esse o parque de diversões ou o parque do amor???

sugamon eu apoio!!!!!!

JEONGGUK O MAIOR APAIXONADO Q O MUNDO JA PRESENCIOU!!!1!

mto obgda pelos comentários do capítulo anterior <33333 COMENTEM DIZENDO O Q ESTAO ACHANDO SZSZ

Leia off-line também no Wattpad: http://my.w.tt/UiNb/WeZDsRmeSx
Twitter: @fanficolors
Meu Twitter: @JIMINCALVINS
Interajam comigo lá, pq é aquele ditado, adoro vcs <3


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