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História Colors - Capítulo 10


Escrita por: NatyBonaty

Notas do Autor


Olha quem resolveu dar de presente pra vocês um capitulozinho!

Feliz dia das crianças meus amores. Espero que esteja curtindo a história. :*

Capítulo 10 - Capítulo 10


Fanfic / Fanfiction Colors - Capítulo 10

Dizer que eu estava nervosa para conhecer os pais do meu... Ficante? Era o mínimo que descrevia o que eu sentia. Minha mão suava enquanto Zayn me puxava com ele pelos corredores até os fundos da casa. Quando avistei a porta de correr e o jardim dos fundos, soltei minha mão da de Zayn e enxuguei na saia do vestido, olhando para ver se não manchou o tecido cor de creme.

- Ei, relaxa. Eles são legais. – garantiu ele quando paramos na porta de correr.

- Fácil falar.

Ele riu e abriu aporta, logo passando. Passei em seguida e vi um casal. A mulher, com uma roupa casual e o cabelo castanho preso com um palito de cabelo, enquanto lia uma revista de fofoca. O homem, com um cabelo escuro e grisalho, também usava uma roupa leve de casa e lia o jornal. Ele virou os olhar para Zayn e eu e sorriu.

- Achei que ainda estava no seu quarto. – disse ele e então me notou – Oh, Bom dia.

- Bom dia. – sorri sem graça.

A mãe dele tirou os olhos da revista e me olhou. Na verdade, analisou. Aproveitei para, além de ficar vermelha de vergonha, analisar rapidamente os dois. O filho havia herdado um pouco dos dois. As melhores partes, por sinal. Bem, na verdade, eu ate conseguia imaginar o Zayn ficando um pouco parecido com o pai, quando mais velho.

- Não acredito que trouxe uma garota pra dormir em casa, Zayn. – disse a mãe reprovadoramente, pousando a revista na mesa.

- Ela não dormiu aqui. Acabei de buscar ela em casa. – vi ele revirar os olhos – E o nome dela é Marisa. Marisa, esses são meus pais. Yaser e Tricia Malik

- Olá. É um prazer os conhecer. – sorri timidamente.

- Desculpe os modos, Marisa. – disse a mãe, sem sorrir, apenas com a voz educada – Achei que ele tinha quebrado as regras.

- Tudo bem. – dei um sorriso amarelo.

- É um prazer também, Marisa. – o pai dele levantou e apertou minha mão – Muito bonita você, por sinal. – ele olhou pro filho – Cansou das modelos magrelas?

- Pai, para. – ele fez uma careta e o pai riu batendo no ombro dele.

- Liga não, Marisa, sou brincalhão mesmo. Seja bem vinda e fique a vontade.

- Vai almoçar com a gente? – perguntou a mãe voltando a ler a revista.

- É...- olhei pra Zayn e ele assentiu com a cabeça – Sim, vou.

- Zayn, pede pro Tim colocar mais um prato a mesa e vai chamar seu irmão também, ele ainda não deu as caras por aqui.

- Tá.

Zayn indicou com a cabeça a porta que entramos e assenti. Dei um sorriso ainda tímido para o pai dele que me olhava analiticamente. Aquilo era estranhamente desconfortável. Entramos na casa e soltei o ar que nem imaginava segurar.

- Viu, eles ladram, mas não mordem. – brincou enquanto seguíamos pelos corredor novamente.

- Seu pai parece mais simpático que sua mãe. – comentei.

- É só porque ela não te conhece bem. Age assim com todos que trago em casa. – ele parou na sala – Você espera aqui? Vou falar com o Tim e meu irmão rapidinho.

- Claro. – sentei em um dos sofás.

Ele se aproximou e me roubou um beijo. Parei sem graça, com medo de alguém aparecer. Ele riu e saiu chamando o tal Tim. Puxei o celular e fui olhar minha rede social que não tinha ninguém de interessante. Na verdade não tinha ninguém na minha rede social, eu só seguia artistas. Não demorou muito, e Zayn descia com um garoto parecido com ele, mas parecia ter minha idade. Ele nos apresentou e soube que Aziz, seu irmão havia se formado há pouco tempo e estava na faculdade de administração. O garoto era meio tímido, mas legal.

Nossa conversa foi interrompido por Tim, anunciando que o almoço estava pronto. Seguimos pra sala de jantar, onde havia uma mesa pra seis pessoas, muito bem arrumada. Sentei ao lado de Zayn e um prato de frango com salada foi posto a minha frente. Agradeci e um silêncio foi nosso companheiro durante o começo da refeição.

- Ah! Porque esse silencio todo? – indagou o pai – Temos uma convidada e vamos agir como uma família distante? Não mesmo! Então, Marisa, nos conte como o nosso galante filho lhe conheceu.

Zayn balançou a cabeça e sorriu, mas não disse nada. Eu meio que esperava um help, algo como ele intervindo ou contando a historia, mas não. E percebi que os outros três na mesa me olhavam ansiosos. Limpei a garganta e tomei um pouco de agua.

- É... A gente se esbarrou numa festa de uma menina da minha escola. E... bem... Foi isso. – corei e olhei pro meu prato.

- Pera, você ainda está no ensino médio? – indagou a mãe dele.

- Sim. – olhei incerta pra ela.

- Zayn! Pelo amor de Deus meu filho! Ela é menor de idade, se os pais dela descobrem...

- Mãe, por favor.  – ele interrompeu serio – Estamos almoçando. E além do mais, Marisa não é como as outras. Já conheço a mãe dela, e ela não viu problema algum. Então, sem sermão, por favor.

Um silêncio se vez e pude ouvir a mãe dele suspirar. Comi quieta.

- Bom, de menor ou não, o importante é que sua mãe sabe. E quanto a seu pai, o que ele acha? – indagou o pai.

- Meu pai morreu quando era pequena.

- Oh! Sinto muito. – disse com real pesar.

Senti Zayn me olhar. Bom, ele nunca me perguntou sobre meu pai.

- Tudo bem. Eu nem lembro dele. – sorri minimamente e continuei comendo.

E um novo silencio se fez e logo foi preenchido. O pai de Zayn parecia querer me fazer sentir confortável, então passou a falar de coisas engraçadas, na maior parte sobre a infância de Zayn, que apenas ria e balançava a cabeça. Ele às vezes discordava e até o irmão contribuía. Passei a me soltar um pouco e perguntar coisas, rindo bastante. Mas notei que a mãe, não falava muito e seu sorriso era sempre curto, além de ela me analisar às vezes.

Ao fim, riamos e comíamos uma sobremesa de kiwi, deliciosa. Eu já me sentia bem mais a vontade e passei a falar mais, e cheguei até contar uma ou duas historias sobre minha infância. Mas não fui uma criança tão travessa como Zayn.

Assim que acabamos, Zayn me puxou com ele pra sala de cinema, e seu irmão foi junto, mesmo com o olhar de negação do irmão mais velho. Escolhemos um filme de ação, e consegui assistir até o final, mesmo com Zayn fazendo uma caricia em minha mão e braço durante todo o filme, o que me causava arrepios.

No segundo filme, ele expulsou o irmão da sala e colocou um filme que nem prestei atenção ao titulo, pois assim que começou, Zayn me puxou num beijo longo, que só foi parado quando senti a mão dele entrando por baixo do meu vestido, deslizando por minha coxa.

- Desculpe. – disse ele imediatamente, me olhando preocupado.

- Não. Tu-tudo bem. – sorri nervosa.

Não era que eu não queria. Na verdade, eu estava surpresa por querer, e muito, ir além. Mas estava nervosa. Não havia dormido com ninguém após Toddy, e fazia muito tempo isso. Pelo pouco que eu sabia, a segunda vez podia ser tão dolorida quanto à primeira. Ainda mais quando se passa muito tempo entre uma relação e outra. Imagina um ano de espera pela segunda vez. Acho que eu podia dizer que estava virgem de novo.

Me aproximei dele de novo e com a mão tremula, deslizei por seu peito e me inclinei sobre ele, lhe beijando com intensidade novamente. Comecei a passar a mão por baixo da sua camisa, já subindo ela. Eu estava tremendo de nervoso e ansiedade, e nem na minha primeira vez eu me senti dessa forma. Talvez fosse o fato de saber que ele era bem experiente, e eu não.

- Não. Para. – Zayn retirou minha mão de seu corpo ao parar o beijo.

- O que foi? – olhei incerta. Eu havia feito algo errado?

- Não precisa fazer isso só porque eu quero, tá bom? – ele deu um beijo em minha testa – Posso esperar até se sentir preparada pra isso.

Franzi a testa.

- Meu tempo? Mas não sou mais virgem. – o lembrei.

Dessa vez ele franziu a testa.

- Achei que tinha falado aquilo só pra me manter longe.

- Você preferia que eu fosse virgem? – senti um bolor de gosto ruim na boca do estomago.

- Não! Quer dizer... Não importa. O que me faz gostar de você não tem nada haver com sexo. Só achei que você ainda fosse, mesmo que tivesse dito que não era mais, porque está claramente nervosa com isso. Sua mão tá tremendo.

Corei. Achei que ele não teria percebido.

- Estou nervosa não por ser minha primeira vez, mas por que... – mordi o lábio e olhei pra baixo – Só fiz uma vez e não foi muito bom, então não sei o que esperar. E faz um longo tempo também.

Meu rosto estava um pimentão. Já podia se abrir um buraco no chão para eu entrar. Não me importaria. Ainda mais quando ouvi ele ri baixinho, então senti seu toque em meu queixo e ele puxou meu rosto pro seu dando um beijo leve nos meus lábios.

- Confesso que gostaria de ter sido seu primeiro, já que foi ruim a experiência, mas posso compensar isso. – ele sorriu malicio e fiquei quente imediatamente – Mas não aqui. Nem agora.  Infelizmente não posso te levar pro meu quarto, ou minha mãe me castraria.

Ri um pouco e lhe dei um selinho.

- Não tem pressa.

Ele concordou e me puxou para um beijo longo, que logo esquentou. Deslizei novamente minha mão por dentro da sua blusa e a dela foi para dentro da minha saia. Suspirei entre seus lábios quando ele apertou minha bunda e me puxou pra seu colo, fazendo nossos lábios separaram.

- Ai que droga. – murmurou ele quando sentei em seu colo – Talvez tenho um pouco de pressa sim. – ri contra seus lábios – Me diz que sua mãe não está em casa essa hora.

- Não sei. Talvez só mais tarde.  – mordisquei seu lábio.

Caramba, de onde tinha vindo esse fogo? Eu estava começando a entrar em combustão. Ou talvez sua mão em minha bunda e sua ereção contra a calça jeans fosse a causa daquilo. Ouvimos a porta e pulei para a cadeira do lado, olhamos pra trás e o pai dele apareceu na porta.

- Está tudo bem aqui?

- Tá – respondeu Zayn após limpar a garganta, mas a voz estava rouca.

- O que estão vendo?

Olhamos pra tela. Eu não fazia ideia do nome daquele filme, só vi que era de carros.

- Velozes e Furiosos.

- Posso assistir com vocês? – ele já foi entrando e seguindo pra cadeira com ao meu lado.

- Claro. – Zayn respondeu resignado.

Bom, se o plano o pai dele era impedir qualquer envolvimento sexual entre o filho e eu, deu muito certo. Mas não consegui prestar atenção no filme.

Depois que o filme acabou, saímos e fomos lanchar um bolo com chá e conversei um pouco com sua mãe. A mulher pareceu mais receptiva quando estava apenas ela e eu na varanda, enquanto pai e filhos brincavam de arremessar uma bola de baseball um para o outro.

Acho que no fim das contas, a mãe dele gostou de mim. Pois quando minha mãe mandou uma mensagem querendo saber que horas eu chegaria, pois ela teria que sair, levantei e disse a Zayn que tinha voltar, e surpreendentemente sua mãe sorrio docemente para mim ao me acompanhar até a porta com o marido.

- Tô impressionado com você arrancando um sorriso da minha mãe logo no primeiro dia aqui, mas estou preocupado com sua mãe. Aconteceu algo? – perguntou enquanto saímos da garagem com o carro.

- Ela precisa sair. O deputado precisa comparecer a uma festa e ela tem que estar junto. Quer que eu esteja em casa quando sair. – segurei um sorriso, tentando manter aquilo o mais natural possível.

Ficou um silencio curto e pude sentir ele absorvendo e entendendo o recado. Então, assim que saímos da sua rua, ele pisou mais no acelerador.

- É melhor não a deixarmos esperando. – disse com malicia na voz e eu ri.


Notas Finais


Próximo capítulo as coisas pegam fogo...


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