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História Colors - Capítulo 25


Escrita por: NatyBonaty

Capítulo 25 - Capítulo 25


Fanfic / Fanfiction Colors - Capítulo 25

Sai da boate me sentindo devastada. Aquilo não podia estar acontecendo. Me sentia humilhada e irritada. Vim para a cidade a fim de ficar com meu namorado, o garoto divertido e que me amava, não esse cara distante que ficava se drogando em uma mesa de boate, que mentia e me tratava mal.

Fiquei parada olhando para ver se um taxi aparecia, mas nada. Que merda! Onde estava o taxi quando se queria um? Eu só queria ir pro apartamento e dormir um pouco para esquecer a cacofonia que estava minha mente. Olhei para trás para chamar por um segurança e ele me dar um número do taxi, quando vi o amigo de Zayn se aproximando. Merda! Era o mesmo que havia me olhado e provocou Zayn quando chegamos. Voltei rapidamente o olhar pra rua, talvez ele fosse embora se eu o ignorasse.

- Quer uma carona? Te levo. – disse ele parando a meu lado.

- Não, tô bem. – respondi seca.

 - Bancando a difícil, gosto disso. – ele se aproximou e encostou o corpo no meu – Você é bem gata.

- Se afasta de mim. – dei um passo pro lado e o encarei enfezada – Juro que se me toca de novo eu meto um soco na sua cara.

Ele riu e ergueu a mão para tocar meu rosto, serrei o punho preparando o soco, mas um borrão o socou primeiro. Era Zayn que agora desferia vários socos, os dois se embolando no chão. Gritei para que parassem com aquilo e me desesperei quando vi Zayn cuspir sangue, logo se lançando contra o outro cara novamente. Por sorte seguranças surgiram e separaram a briga, um por um milagre um taxi apareceu, fiz parada fazendo um segurança enfiar Zayn ali dentro, logo entrando atrás e dando o endereço da casa dele para o motorista.

Olhei o rosto machucado de Zayn e quis tocar e o ajudar, mas estava com tanta raiva por tudo, que apenas me sentei na outra ponta do banco do carro e fiquei olhando o trajeto de volta pra casa, até demorei para perceber que chorava em silencio.

Assim que o taxi chegou, Zayn pagou e não esperei por ele, entrar no prédio e subi. O ouvi chamar por mim, estava puta demais e não queria conversar então ignorei, mas Zayn não parecia perceber isso e na porta do apartamento ele me alcançou e puxou pelo braço.

- EI! Estou te chamando desde lá de baixo, porque não para?

- Porque não quero falar com você! – puxei meu braço com força.

Ele me olhou espantado e depois pareceu irritado.

- E porque não quer? Ficou chateadinha porque bati naquele idiota que tava dando encima de você? Por um acaso estava gostando? Posso te dar o numero do telefone dele pra vocês se encontrarem. – sua voz tingindo níveis nunca vistos de raiva.

O olhei chocada.

- Não acredito que você disse isso. – senti as lágrimas que havia conseguido controla a pouco, quererem voltar – Está se ouvindo? Você tá insinuando que queria algo com ele!

- E não era? Porque esse é o único motivo para estar com raiva. – exasperou gritando – Acha que ele pode dar no coro melhor que eu?

Em um único movimento eu dei um passo e um forte tapa nele, minha mão estalando em seu rosto que virou bruscamente com o impacto. No mesmo momento eu me arrependi, pois ele fez uma careta de dor, já que bati por cima de onde ele havia levando um dos vários socos.

- Me desculpa...

- Não. Você quis fazer isso mesmo. – ele me olhou com mais raiva – Não sabe aceitar a verdade.

- Isso está errado. – derramei uma lágrima – Você já devia estar cansado de saber que eu jamais te trairia. Nenhum cara se compara a você. E nem mesmo depois de como tratou ontem a noite, ou como está me tratando agora, me faria te trair.

Ele ficou calado e olhou para o lado. Quando seus olhos voltaram para mim ele abriu a boca para dizer algo, mas a porta do apartamento se abriu e sua mãe surgiu.

- Vocês podiam ao menos discutir dentro de casa? Os vizinhos não precisam saber dos seus problemas.

- Desculpe. – falei realmente ressentida.

Entrei e fui para o quarto, me enfiei no banheiro e chorei debaixo do chuveiro. Zayn havia estragado completamente aquelas férias. Fiquei um longo tempo sobre a água, me acalmando, e depois sai enrolada em um roupão macio e quentinho. Zayn estava sentado na cama, e parecia pior que tudo.

- Marisa... – chamou suavemente.

- Não diz nada. – pedi – Preciso... só quero dormir.

- Eu...

- Zayn, por favor, vai tomar um banho e dormir um pouco.

Ele levantou, veio até mim e pegou em minhas mãos.

- Não me deixa, por favor. – ele me puxou em um abraço apertado, me mantendo junto de si – Não posso viver sem você. Fica comigo pra sempre.

Fechei os olhos com força e fui desarmada naquele momento. O abracei de volta e chorei contra seu ombro.

- Não vou te deixar. – garanti a ele e senti o alivio que preencheu seu corpo.

Ele procurou meus lábios e não os neguei. Zayn era urgente, necessitado enquanto seus lábios se moviam com meus. Enrosquei meus dedos em seus cabelos, que agora eram mais curtos nas laterais e em baixo. Suspirei quando ele me pegou pelas pernas e enrosquei-as em seu quadril. Ele nos levou para cama e me deitou consigo por cima, abriu meu roupão e beijou meu corpo, causando calores por toda parte.

Gemi quando seu boca chegou em minha intimidade e ele a provocou, lambeu e mordiscou me fazendo perder a mente. Quando estava quase a ponto de me desmanchar, ele parou e retirou a roupa me penetrando rapidamente, e gemi surpresa. Suas estocadas eram fortes e rápidas, precisei me segurar com força nele, sentindo que atingiu meu útero, uma mistura de dor e prazer.

- Zayn, está me machucando. – murmurei entre um beijo.

Ele não disse nada, apenas manteve o ritmo eu sentia pontadas conforme ele ia fundo em mim, e mesmo durante todo aquelas pontadas, eu sentia prazer. Me movia para tentar aliviar e Zayn me apertava, mordiscando meu lábio e descendo para meu pescoço. Senti ele chupar e sabia que tia um roxo na clavícula, e outro logo acima do seio quando ele fez o mesmo na região antes de provocar meus mamilos sensíveis. Em dois segundo eu estava gemendo mais alto conforme me desmanchava ele. Ao ouvir meus gemidos ele acelerou os movimentos e mordi o lábio para não gritar com sua força. Então logo ele saiu de mim e senti respingos por minha pele.

Sentei me afasto espantada. Ele havia gozado em minha barriga e peito. Olhei com nojo, nunca gostei daquilo e ele sabia. E nem parecia se importava ou notar, pois estava sentado respirando sem folego.

- Não acredito que fez isso. – murmurei.

Ele me olhou de lado e colocou o braço sobre os olhos, deitando.

- Você não vai morrer por isso Marisa. Apenas se lave e venha deitar aqui comigo.

Fiz cara de nojo. Todo o sentimento de amor que senti pouco antes se esvaiu por meus dedos. Levantei e peguei o roupão, entrei no banheiro, me lavei de novo e depois que sai fui para o quarto de hospedes. Não queria dormir com Zayn. Na verdade, pela manhã eu arrumaria minhas coisas e iria embora. Brigarmos, saber que ele estava usando drogas e ainda me tratar rude às vezes era uma coisa, mas me tratar como uma vadia de transa fácil era algo sem cabimento algum.



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