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História Colors - Escuridão


Escrita por: lycorisrose

Notas do Autor


Olá! Bem, essa é a minha primeira fic na categoria, e eu queria dizer que essa ideia veio quando comecei me aprofundar na história, algo que só aconteceu pela fase que tá chegando (4!). E eu espero que esteja boa!

Esse capítulo tá bem curto, então o considero um prólogo, dependendo de como ele repercutir (e se não eu posto do mesmo jeito).
Talvez tenha uns dez capítulos, não sei bem. Essa ideia surgiu na minha cabeça do nada enquanto eu ouvia Halsey.

Enfim, boa leitura.

Capítulo 1 - Escuridão


 

 

E tudo girava ao seu redor como um carrossel interminável. A sensação da falsa felicidade entorpecendo seus sentidos, forçando-o a sorrir prazeroso. Sentia tudo que havia ingerido em seu estômago, mas não sentia dor, era uma sensação calma, como quando se deita na cama para ficar. Moleza, distorção da realidade ao seu redor. Gritos ainda puderam ser ouvidos, mas nada podia ser feito. Fechou os olhos, embalado na onda que fez seus sentidos caírem um de cada vez.

A causa? Perseguição, pesadelos, medos, vozes.

Diversos comprimidos das mais variadas cores, principalmente as pequenas. A maioria era para dor de cabeça, a enxaqueca que sempre tinha. Mas outras se misturavam ao longo do piso. Roxas, azuis, pretas. As caixas e frascos do medicamento - uma, vazia inclusive, presa em suas mãos -, que indicavam a tarja preta fortíssima das mesmas, alertavam há muito tempo do estado que o pobre homem se submetia apenas para poder sorrir nas manhãs, para não decepcionar aqueles que ainda se importavam consigo.

Era uma dor tão grande que não conseguia aguentar apenas com suas emoções próprias.

Então abandonou tudo, finalmente hasteou a bandeira branca. Havia cumprido seu objetivo na Terra: sofrer, mas ainda dar para outras pessoas sua felicidade, por mais doloroso que fosse depois. Estava realizado, mesmo tendo sido um lixo ambulante. Ficou de pé durante algum tempo, segurando sua passagem laranja, pronto para partir.

Caiu, ignorando aqueles gritos e as batidas desesperadas que batiam com cada vez mais força dentro de si. Era tão leve, como se flutuasse nas nuvens, nos céus. Asas de liberdade prontas para partir. Era um adeus.

"Adeus... Mas que ironia, não é mesmo?" As vozes diziam, quase em unissono. "Foi tanta coisa que tivemos que passar, e agora você simplesmente desiste? Patético. Simplesmente patético."

Não iria ouvi-las. Nunca mais. Nem elas, nem mais ninguém.

 

 


Notas Finais


Bem, nos vemos no próximo capítulo!


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